De pernas pro ar!
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De pernas pro ar!
Haviam passado nove dias, desde que Kazuo estivera presente na final do torneio em Johto. Seus olhos ardiam e as pernas reclamavam da caminhada exaustiva que tivera de Cerulean até Pallet. O barco cujo garoto usara para retornar a seu continente, havia atracado a sete dias atrás, e sem parar para descansar, o garoto marchara para Pallet movido apenas pela expectativa e sua ambição em se tornar uma lenda.
Finalmente ele estava perante a pequena cidade de Pallet, e seus olhos moviam-se de uma extremidade a outra, enquanto sua mão direita acariciava seu queixo sob a espessa barba que ali crescia. Ele sorria, pois em seu peito uma onda de nostalgia explodia como mil canhões, mas seus olhos estavam distantes... fitando um lugar em particular, a casa onde vivera por toda a sua vida. Permitiu-se apenas as boas lembranças, e sempre que uma lembrança ruim aparecia, ele pensava mais alto “Não vamos fazer isso... esse é o nosso último momento aqui!”
Após alguns minutos, Kazuo ajeitou a pequena mochila em suas costas e respirando fundo, começou a caminhar, se distanciando da cidade, deixando apenas as mudas palavras que esboçaram em seus lábios para trás: “-Adeus, pai. Adeus mãe. Adeus para sempre!” E começou a ir em direção ao laboratório de Oak, onde ali, ele esperava pegar seu Pokémon inicial e começar a sua “Jornada para a Glória.”
-Ual! –Exclamou admirado o garoto quando se deparou com a grande construção. Era uma mansão de três andares, uma pequena cerca cercava todo o lote e em seu interior podia-se ver algumas espécies de pokémons correndo ou voando. Também podia ser visto algumas pessoas trajando jalecos branquíssimos e anotando coisas em pequenas pranchetas, que estavam postas em seus braços como bebês. –Isso é o laboratório? Parece mais o paraíso! –Disse ia em direção a porta da frente e tocava a campainha.
Alguns minutos se passaram e Kazuo permaneceu ali, agora sentado e ansioso. Suas pernas doíam por causa da longa jornada e sua cabeça havia começado a latejar. “Preciso dormir.” Pensou, e como se tivesse implorado, seu corpo começou a ficar leve e seus olhos pesaram. Mantê-los abertos precisava de muito energia e Kazuo não as tinha mais para travar tal batalha e, quando deu por si, já estava nos braços do Morfeu.
“Tudo estava escuro e uma vós sussurrava ao longe. “–Venha a mim, meu garoto!” Kazuo se levantou e começou a caminhar em direção a voz e a cada passo as mesmas palavras eram ditas, em tons mais alto e menos convidativa, mas mesmo assim Kazuo continuava a andar. De repente uma luz explodiu ao longe e um buraco se abriu sobre os pés do garoto, fazendo-o mergulhar aos berros.”
-Pelas barbas do mega-alakazam! –disse uma vos estupefata. –Nunca vi alguém pular tão alto do sofá assim na vida! –Gargalhadas surgiram por todo lugar.
Kazuo estava no chão, de pernas para o alto e um sorriso envergonhado no rosto. Rapidamente entendeu o que acontecera: Caíra no sono e alguém o havia levado para um sofá no interior do laboratório, mas infelizmente o pesadelo deu finais trágicos à sua imagem. Uma mão foi estendida em sua direção, vinda de um homem alto e de aparência bondosa. Ele trajava um jaleco branco por cima de uma camisa azul claro e uma calça branca. Após segurar a mão do homem, Kazuo foi ajudado a se pôr em pé, com tapinhas de consolo nas costas ouviu o homem comprovar a sua tese:
-Te vimos dormir lá na porta e tomamos a liberdade de trazê-lo para dentro. Conheço um viajante de longa data quando vejo um. Você dormiu por dois dias inteiros e confesso que fiquei preocupado, mas nossos médicos disseram que era normal, parece que você estava bastante ansioso para vir aqui não é mesmo?
-Você não imagina o quanto. –Respondeu Kazuo dando um leve sorriso.
-Posso ter uma ideia. –O homem fizera um pequena pausa e com um sorriso largo continuou. –Mas aí que a história fica interessante. Agorinha a pouco, você começou a se mexer compulsivamente e achamos que estava tendo um colapso, mas aí percebemos que era só um pesadelo, quando íamos te acordar, você deu um berro e ... deu um berro e... –Seus olhos já lagrimejavam com a força que ele fazia para não rir. –E deu um pulo pro alto caindo de pernas pro ar! –E, junto a umas 10 pessoas vestidas exatamente igual, caíram na gargalhada. Kazuo ficou em silêncio, mas se permitiu sorrir, ele sabia que se estivesse no lugar deles estaria fazendo o mesmo, e quando a crise de riso sessou, decidiu falar algo rapidamente para que não voltassem ao assunto anterior.
-Bem, e onde está Oak? Vim pegar meu primeiro Pokémon.
O homem enxugou as lágrimas no jaleco e disse sorrindo. –Me desculpe rapaz, mas foi realmente uma cena engraçada. Mas deixe isso para lá. –Andou por cerca de um metro e pegou uma maleta prata que estava posta em uma mesa no centro do hall. –Oak está viajando, e quando ele está fora eu assumo o laboratório. Meu nome é Varjil Stone e estes: -Disse enquanto abria a maleta e a punha na frente de Kazuo, lhe mostrando três pokébolas. –São os três iniciais que damos em Kanto. Charmander, o dá direita, tipo fogo. Bulbassaur é o do meio, tipo grama e Squirtle, tipo água. Já sabe qual quer?
Kazuo já havia se decidido na viagem e com um sorriso largo disse veementemente. –Eu quero o Charmander.
-Bem, o garotão aqui ficará feliz em ir com você! –Disse Varjil, enquanto pegava a respectiva pokébola e passava a Kazuo. –Cuide bem dele... como se cama mesmo?
-Kazuo, Kazuo Akamia.
-Cuide bem dele Kazuo Akamia. Um Pokémon pode ajudá-lo, mas um amigo pode lhe proporcionar bens muito maiores!
Nos minutos que se seguiram, Varjil explicou como cuidava de um Charmander, e lhe entregou um mapa, uma vara de pescar bem ruinzinha e umas pokébolas. Depois trouxe um aparelho chamado Pokedéx e explicou suas fantásticas funcionalidades. Quando o dia estava quase no fim, Kazuo partia do laboratório e rumava em direção a rota um. Onde sua jornada se iniciaria.
Finalmente ele estava perante a pequena cidade de Pallet, e seus olhos moviam-se de uma extremidade a outra, enquanto sua mão direita acariciava seu queixo sob a espessa barba que ali crescia. Ele sorria, pois em seu peito uma onda de nostalgia explodia como mil canhões, mas seus olhos estavam distantes... fitando um lugar em particular, a casa onde vivera por toda a sua vida. Permitiu-se apenas as boas lembranças, e sempre que uma lembrança ruim aparecia, ele pensava mais alto “Não vamos fazer isso... esse é o nosso último momento aqui!”
Após alguns minutos, Kazuo ajeitou a pequena mochila em suas costas e respirando fundo, começou a caminhar, se distanciando da cidade, deixando apenas as mudas palavras que esboçaram em seus lábios para trás: “-Adeus, pai. Adeus mãe. Adeus para sempre!” E começou a ir em direção ao laboratório de Oak, onde ali, ele esperava pegar seu Pokémon inicial e começar a sua “Jornada para a Glória.”
-Ual! –Exclamou admirado o garoto quando se deparou com a grande construção. Era uma mansão de três andares, uma pequena cerca cercava todo o lote e em seu interior podia-se ver algumas espécies de pokémons correndo ou voando. Também podia ser visto algumas pessoas trajando jalecos branquíssimos e anotando coisas em pequenas pranchetas, que estavam postas em seus braços como bebês. –Isso é o laboratório? Parece mais o paraíso! –Disse ia em direção a porta da frente e tocava a campainha.
Alguns minutos se passaram e Kazuo permaneceu ali, agora sentado e ansioso. Suas pernas doíam por causa da longa jornada e sua cabeça havia começado a latejar. “Preciso dormir.” Pensou, e como se tivesse implorado, seu corpo começou a ficar leve e seus olhos pesaram. Mantê-los abertos precisava de muito energia e Kazuo não as tinha mais para travar tal batalha e, quando deu por si, já estava nos braços do Morfeu.
“Tudo estava escuro e uma vós sussurrava ao longe. “–Venha a mim, meu garoto!” Kazuo se levantou e começou a caminhar em direção a voz e a cada passo as mesmas palavras eram ditas, em tons mais alto e menos convidativa, mas mesmo assim Kazuo continuava a andar. De repente uma luz explodiu ao longe e um buraco se abriu sobre os pés do garoto, fazendo-o mergulhar aos berros.”
-Pelas barbas do mega-alakazam! –disse uma vos estupefata. –Nunca vi alguém pular tão alto do sofá assim na vida! –Gargalhadas surgiram por todo lugar.
Kazuo estava no chão, de pernas para o alto e um sorriso envergonhado no rosto. Rapidamente entendeu o que acontecera: Caíra no sono e alguém o havia levado para um sofá no interior do laboratório, mas infelizmente o pesadelo deu finais trágicos à sua imagem. Uma mão foi estendida em sua direção, vinda de um homem alto e de aparência bondosa. Ele trajava um jaleco branco por cima de uma camisa azul claro e uma calça branca. Após segurar a mão do homem, Kazuo foi ajudado a se pôr em pé, com tapinhas de consolo nas costas ouviu o homem comprovar a sua tese:
-Te vimos dormir lá na porta e tomamos a liberdade de trazê-lo para dentro. Conheço um viajante de longa data quando vejo um. Você dormiu por dois dias inteiros e confesso que fiquei preocupado, mas nossos médicos disseram que era normal, parece que você estava bastante ansioso para vir aqui não é mesmo?
-Você não imagina o quanto. –Respondeu Kazuo dando um leve sorriso.
-Posso ter uma ideia. –O homem fizera um pequena pausa e com um sorriso largo continuou. –Mas aí que a história fica interessante. Agorinha a pouco, você começou a se mexer compulsivamente e achamos que estava tendo um colapso, mas aí percebemos que era só um pesadelo, quando íamos te acordar, você deu um berro e ... deu um berro e... –Seus olhos já lagrimejavam com a força que ele fazia para não rir. –E deu um pulo pro alto caindo de pernas pro ar! –E, junto a umas 10 pessoas vestidas exatamente igual, caíram na gargalhada. Kazuo ficou em silêncio, mas se permitiu sorrir, ele sabia que se estivesse no lugar deles estaria fazendo o mesmo, e quando a crise de riso sessou, decidiu falar algo rapidamente para que não voltassem ao assunto anterior.
-Bem, e onde está Oak? Vim pegar meu primeiro Pokémon.
O homem enxugou as lágrimas no jaleco e disse sorrindo. –Me desculpe rapaz, mas foi realmente uma cena engraçada. Mas deixe isso para lá. –Andou por cerca de um metro e pegou uma maleta prata que estava posta em uma mesa no centro do hall. –Oak está viajando, e quando ele está fora eu assumo o laboratório. Meu nome é Varjil Stone e estes: -Disse enquanto abria a maleta e a punha na frente de Kazuo, lhe mostrando três pokébolas. –São os três iniciais que damos em Kanto. Charmander, o dá direita, tipo fogo. Bulbassaur é o do meio, tipo grama e Squirtle, tipo água. Já sabe qual quer?
Kazuo já havia se decidido na viagem e com um sorriso largo disse veementemente. –Eu quero o Charmander.
-Bem, o garotão aqui ficará feliz em ir com você! –Disse Varjil, enquanto pegava a respectiva pokébola e passava a Kazuo. –Cuide bem dele... como se cama mesmo?
-Kazuo, Kazuo Akamia.
-Cuide bem dele Kazuo Akamia. Um Pokémon pode ajudá-lo, mas um amigo pode lhe proporcionar bens muito maiores!
Nos minutos que se seguiram, Varjil explicou como cuidava de um Charmander, e lhe entregou um mapa, uma vara de pescar bem ruinzinha e umas pokébolas. Depois trouxe um aparelho chamado Pokedéx e explicou suas fantásticas funcionalidades. Quando o dia estava quase no fim, Kazuo partia do laboratório e rumava em direção a rota um. Onde sua jornada se iniciaria.
- KoujiroTreinador
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Re: De pernas pro ar!
Não acredito que não tinha visto seu tópico antes. Enfim, inicial entregue.
- NerkonAce Trainer II
- Alertas :
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