C0 - Mad Lab.
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C0 - Mad Lab.
– Então isso é um laboratório? – Perguntou o garoto enquanto olhava o ambiente com as sobrancelhas franzidas.
O local era um quarto extremamente bagunçado. Roupas e livros jogados para todos os lados, assim como Pokébolas. Pelas paredes haviam vários pôsteres de bandas de rock, tais como AC DC, Metallica, Black Sabath. Tatsuo nunca havia ouvido falar delas. Em sua casa só se escutava música country, típico ritmo para o bom e velho caipira. Espalhadas pelo quarto haviam várias estantes, contendo várias Pokébolas, algumas quebradas. Havia uma estante dedicada apenas para uma espécie de celular vermelho. Muita poeira por todos os lugares.
– É... Tá mais pra um laboratório provisório. Custa caro abrir um laboratório de última geração, sabia? – Respondia um garoto gordo e louro, tentando ajeitar uma pilha de livros numa cadeira enquanto procurava algo. – Se você quiser pode ir de trás do professor da cidade, cara. Eu não vou ficar magoado nem nada, só achei que talvez você quisesse receber seu companheiro de aventuras do seu antigo companheiro de aventuras.
Tatsuo sorriu.
– É, cara. Relaxa. – Ele logo se encostava na parede, olhando o lugar. – Da próxima vez que eu voltar aqui eu quero ver este lugar com tecnologia de última geração, falou? Sei lá, dá um jeito de trabalhar. Quero ver o meu amigo de bem com a vida, não escutando essas músicas aí e procurando CD's no meio da poeira.
O garoto se virava para falar, mas acabava escorregando em algo, batendo na pilha de livros e as derrabando por cima de si mesmo. Ele olhava envergonhado para Tatsuo, que tentava se conter de rir.
– Vai rindo, vai. – Ele se ajeitava, deixando os livros de lado. – Já achei o que queria. Você disse querer um Pokémon que fosse lhe acompanhar tanto em terra como por água, certo? Então vou lhe apresentar o Mudslap! – Ele apertava o botão da Pokébola, que formava um Pokémon pequeno e quadrúpede, se materializando de um laser vermelho – Ah, já ia me esquecendo. Você tem que pegar aquele celular ultra tecnológico pra saber mais detalhes sobre ele. Poderia pegar lá? Tem alguns milhares de livros na minha frente.
O rapaz logo começava a caminhar rumo a estante, tentando desviar dos móveis e objetos caídos em seu redor. Era inevitável tropeçar em um ou outro, mas até que ele havia conseguido chegar em seu destino sem fazer estragos. Assim que chegou, pegou um dos aparelhos eletrônicos, apontando para o Pokémon, que corria de um lado para o outro no meio das bugigangas. Imediatamente inúmeras informações começaram a surgir, fazendo Tatsuo olhar com certo tom debochante para Malcolm.
– Ô "professor", o nome do bichinho é Mudkip, não Mudslap. Mudslap é um golpe que ele aprende.
Malcolm parecia frustado.
– Mudslap, Mudslip, tanto faz. Não ridiculariza meu trabalho que eu ralo duro, hein? – Ele então caminha até Tatsuo, o dando um abraço de despedida. Os dois eram como irmãos. – Vê se mantêm contato, certo? Há uns equipamentos nesses hospitais de Pokémon que permite fazer comunicação com vídeo e tudo mais, tipo aquele programinha que te mostrei no meu notebook. Se aprender a usar, dá um toque pra mim. Vou ficar na espera.
Tatsuo retribuía o abraço, ajeitando a mochila nas costas.
– Obrigado, cara. Vou sentir saudades. - Por mais afeminado que parecesse, uma lágrima escorria de seu ombro. Aquela era o "até logo" mais doloroso que Tatsuo já havia sentido.
– Até logo – ou talvez um possível adeus.
O local era um quarto extremamente bagunçado. Roupas e livros jogados para todos os lados, assim como Pokébolas. Pelas paredes haviam vários pôsteres de bandas de rock, tais como AC DC, Metallica, Black Sabath. Tatsuo nunca havia ouvido falar delas. Em sua casa só se escutava música country, típico ritmo para o bom e velho caipira. Espalhadas pelo quarto haviam várias estantes, contendo várias Pokébolas, algumas quebradas. Havia uma estante dedicada apenas para uma espécie de celular vermelho. Muita poeira por todos os lugares.
– É... Tá mais pra um laboratório provisório. Custa caro abrir um laboratório de última geração, sabia? – Respondia um garoto gordo e louro, tentando ajeitar uma pilha de livros numa cadeira enquanto procurava algo. – Se você quiser pode ir de trás do professor da cidade, cara. Eu não vou ficar magoado nem nada, só achei que talvez você quisesse receber seu companheiro de aventuras do seu antigo companheiro de aventuras.
Tatsuo sorriu.
– É, cara. Relaxa. – Ele logo se encostava na parede, olhando o lugar. – Da próxima vez que eu voltar aqui eu quero ver este lugar com tecnologia de última geração, falou? Sei lá, dá um jeito de trabalhar. Quero ver o meu amigo de bem com a vida, não escutando essas músicas aí e procurando CD's no meio da poeira.
O garoto se virava para falar, mas acabava escorregando em algo, batendo na pilha de livros e as derrabando por cima de si mesmo. Ele olhava envergonhado para Tatsuo, que tentava se conter de rir.
– Vai rindo, vai. – Ele se ajeitava, deixando os livros de lado. – Já achei o que queria. Você disse querer um Pokémon que fosse lhe acompanhar tanto em terra como por água, certo? Então vou lhe apresentar o Mudslap! – Ele apertava o botão da Pokébola, que formava um Pokémon pequeno e quadrúpede, se materializando de um laser vermelho – Ah, já ia me esquecendo. Você tem que pegar aquele celular ultra tecnológico pra saber mais detalhes sobre ele. Poderia pegar lá? Tem alguns milhares de livros na minha frente.
O rapaz logo começava a caminhar rumo a estante, tentando desviar dos móveis e objetos caídos em seu redor. Era inevitável tropeçar em um ou outro, mas até que ele havia conseguido chegar em seu destino sem fazer estragos. Assim que chegou, pegou um dos aparelhos eletrônicos, apontando para o Pokémon, que corria de um lado para o outro no meio das bugigangas. Imediatamente inúmeras informações começaram a surgir, fazendo Tatsuo olhar com certo tom debochante para Malcolm.
– Ô "professor", o nome do bichinho é Mudkip, não Mudslap. Mudslap é um golpe que ele aprende.
Malcolm parecia frustado.
– Mudslap, Mudslip, tanto faz. Não ridiculariza meu trabalho que eu ralo duro, hein? – Ele então caminha até Tatsuo, o dando um abraço de despedida. Os dois eram como irmãos. – Vê se mantêm contato, certo? Há uns equipamentos nesses hospitais de Pokémon que permite fazer comunicação com vídeo e tudo mais, tipo aquele programinha que te mostrei no meu notebook. Se aprender a usar, dá um toque pra mim. Vou ficar na espera.
Tatsuo retribuía o abraço, ajeitando a mochila nas costas.
– Obrigado, cara. Vou sentir saudades. - Por mais afeminado que parecesse, uma lágrima escorria de seu ombro. Aquela era o "até logo" mais doloroso que Tatsuo já havia sentido.
– Até logo – ou talvez um possível adeus.
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