Ficha - Ayra McNiall

Descrição física: Ayra dispõe de uma face angelicalmente moldada, com traços suaves e delicados; os olhos, de um azul marcante, envolvente como o anil do céu, são redondos e grandes, orbes extremanente fixadoras. Os cabelos são de um tom azul, mais puxado para o roxo, adornados com ondulações que bordam-lhe o conjunto do rosto. As bochechas são salientes e coradas naturalmente. A menina não dispõe de uma altura significante para a sua idade, e seu corpo é magro e esguio, o que lhe permite entrar em lugares não convencionais a muitas pessoas. Está sempre com um gorro em formato de Pokémon, principalmente os que têm orelhinhas, e suas roupas normais são compostas por calça jeans surradas, uma blusa cor de rosa por sobre de uma camisa de mangas compridas na cor azul. Carrega nas costas uma mochila branca e preta.


Personalidade: Ayra é uma menina doce e gentil. A má índole passa distante dela. Sempre educada, nunca negou ajuda a ninguém. Busca, sempre, ver o melhor em cada um, mesmo que as chances sejam ínfimas. Contudo, não é ingênua: sabe se cuidar muito bem sozinha, apesar do instinto superprotetor dos pais. É determinada e corajosa, o que a faz correr atrás de seus objetivos com todas aa forças. Além disso, é divertida e descontraída, uma pessoa que não deixa a timidez levar a melhor. Seus medos se resumem na falha pessoal: não conseguir completar o que deseja ou o que impõe a si mesma é o que a assombra. Outro medo, e o mais irracional, é o de perder a liberdade, seja da forma que for.


Biografia: Ayra nasceu numa manhã bela de primavera, que ainda trazia o frio do inverno. No celeiro da pequena fazenda de seus pais, nas proximidades de Pewter, Ayra foi concebida na família McNiall como uma joia preciosa. Alef e Missandei eram seus pais, que já tinham um filho mais velho, Max. Era um lugar calmo, longe da correria da cidade grande. O movimento era escasso, apenas quando alguns aventureiros apareciam. A família tirava seu sustento do rebanho de Miltanks que criavam, e vendiam leite e derivados para as cidades próximas.

Max, dez anos mais velho de Ayra, era o alvo da admiração incondicional da menina. Ao contrário dos pais, não escolhera cuidar da fazenda, e sim embarcar nas aventuranças de treinadores Pokémon — algo que seduzia muito a menina. Ayra o viu sair inúmeras vezes em jornadas e retornar com insignias e vitorioso de diversas batalhas. Os pokémons do irmão era o que mais a encantava. Contudo, havia aquele especial. Padfoot era como chamava o Growlithe que Max capturara. O Pokémon apaixonou-se, entretanto, pela menina. Max passou a deixá-lo com a irmã desde então.

Contudo, a tragédia acometeu a família. Ayra tinha dez anos quando a notícia do falecimento de seu irmão chegou à fazenda. Afogado em um córrego, próximo de Cerulean. O luto foi inevitável, e por meses a própria Ayra ficou sem nem mesmo pôr o pé para fora de casa.

Seu sonho de tornar-se uma treinadora foi abatido.

Porém, o carinho dado pelo Growlithe que Max havia deixado com ela foi o suficiente para que suas forças se renovassem. Ao olhar para Padfoot, ela via-se vitoriosa, como uma grande treinadora. Estava pronta. Sairiam juntos, somente os dois.

Mas a superproteção dos pais não permitiu. Temiam perder a filha caçula também. Chegaram a prendê-la em casa. Mas as portas não a seguraram. Ayra e Padfoot fugiram, e por duas semanas vagaram pelas florestas ao redor. Só retornaram quando não tinham escolhas, após um ataque sério de Beedrills.

O evento, todavia, abriu os olhos dos pais da menina. Após muito preparo, eles deixaram, finalmente, que ela vivesse sua própria vida. E que o destino trouxesse o que reservava para ela.