[Evento] Sky drop!

Off escreveu:
Reino escolhido: Pedra
Pokémon: Archen, Rhyhorn e Shuckle
Tipo de peça: Ataque ao reino voador
Fantasia: Caring Princess

Chegando em Sootopolis, o assunto em pauta era sobre as diversas peças que estavam sendo apresentadas e que qualquer pessoa interessada poderia participar. Até aí não havia despertado minha curiosidade, nunca havia atuado na vida, então pensei em focar em meu treinamento, foi nessa hora que encontrei um panfleto sobre o Teatro, as peças continham batalhas, com isso, me dirigi direto ao local indicado com interesse de me candidatar

No local, fui instruído em como prosseguir, depois de ter dado todas as informações necessárias, antes que tudo tivesse início, eu equipava um Hard Stone em meu Rhyhorn, para dar sorte, eu pensei, e também trocava a Oran Berry de Tyler por meu Leftovers. Com a ajuda da equipe do teatro, fiz minha fantasia, algo simples, em cores claras. Com meus três  pokémon fora de suas pokébolas, aguardava o sinal da equipe para dar inicio a peça.

Peguei o Script e comecei a ler, dei uma ensaiada rápida, me aqueci me preparei poder entrar em ação. Mesmo possuindo o roteiro em mãos, grande parte das falas viria da minha capacidade de improvisação, isso me preocupava um pouco, porém me esforçaria ao máximo.

Com os preparativos quase prontos, me reuni com meus pokemon para explicar o que iriamos fazer naquele momento e por fim fui trocar de roupa para aguardar o inicio da peça.

O camarim estava movimentado como sempre, várias atrizes passavam para lá e para cá, além de vários homens altos e musculosos, provavelmente interpretariam os soldados, também passavam pelos corredores com seus figurinos em mãos, algo parecido com armaduras medievais.
Passaram-se alguns minutos até que foi visto que a assistente de direção passou por estes corredores avisando sobre o tempo para o início da peça:

- Vamos pessoal, só temos 15 minutos para começarmos o show, apressem-se!

Ela parecia nervosa e inquieta, era comum ver pessoas com tal cargo desta maneira.
Robin por sua vez parecia pronta para o início da peça, junto de seus Pokémon ela estava conversando com eles, parecia prepara-los para a atuação.
Com a maquiagem e figurinos finalizados ela estava preparada para começar sua performance. Um bater na porta pode ser ouvido, seguido de uma voz rígida e firme, se tratava da diretora da peça que aparecia ali para reunir todos os participantes em uma roda de boa sorte momentos antes do show.
Ao andar pelos corredores que ficavam na parte de trás do teatro era possível ver todo o elenco indo de encontro a uma sala que ficava alguns metros atrás da grande cortina que tampava todo o palco principal, e através dela era capaz de ouvir barulhos de conversa e passos, o teatro estava lotado, como o esperado. Enquanto isso algumas pessoas passavam cumprimentando a atriz, elogiando seu figurino e maquiagem, e o maquiador que estava ao seu lado esbanjava seu sorriso mostrando o quão orgulhoso de seu trabalho estava.
Com o elenco completo eles puderam dizer uns aos outros palavras de sorte e incentivo, todos estavam felizes e bastante animados para o evento, talvez principalmente a Robin.
Mais alguns minutos se passaram e uma música de tema provavelmente mitológico começou a tocar, em seguida foi subitamente parada e outra música havia começado. Alguns atores cochichavam entre si sobre um dos assistentes terem errado o tema de abertura doo espetáculo, seguido de algumas risadas contidas.
Antes da grande cortina se abrir muitos atores saíram de trás dela e foram para perto das entradas laterais, e lá ficaram esperando suas deixas para a entrada de seus personagens, entre eles estava a princesa, que permaneceu esperando seu momento de atuar. Ao seu lado uma mão tocou em seu ombro seguida de algumas palavras de conforto e orientações:

- Não esquente a cabeça. Quando ver aquela luz lá do outro lado acender. – Dizia ela apontando para uma pequena placa preta. – É sua hora de entrar.

Após tirar a mão do ombro da jovem seguiu em direção a outros que estavam ali também dando orientações.
Após isso era possível ver que a peça já havia começado, a grande cortina se abriu, com todos os atores daquele ato em suas devidas posições e começaram a interpretar seus personagens. A troca de cenário era constante e isso de certo modo tirava alguns sorrisos da plateia, os dois estagiários que estavam aptos a esta tarefa se atrapalhavam toda hora com a mesma.
Poucas cenas se passaram até a luz finalmente acender, era o sinal de que a personagem precisava entrar em cena, mas antes uma voz se destacou entre os intérpretes do palco:

- Minha princesa, o que faremos, nosso rei não está entre e nós não temos um rumo a tomar! – Com um tom dramático a voz tinha um certo teor cômico, o que gerou também algumas risadas bem baixas da plateia. – Me diga o que fazer!

O personagem do soldado estava um pouco mais à direita do centro do palco, de joelhos esperando uma resposta da princesa que ainda entraria em cena.
Com o roteiro praticamente decorado e uma possível ideia do que falar, Robin estava prestes a começar a atuar. O que ela faria no momento?

A luz acendia dando a minha deixa. O soldado falava para mim, pedindo um caminho para seguir, entrei na personagem, parei no local indicado e comecei a falar.

- Meu querido soldado, sabes que a única coisa que posso querer nesse momento é vingança - Dizia todas as palavras na forma mais doce e gentil que podia, dando enfase na parte da vingança com um sorriso no rosto

Eu fazia sinal para que o soldado se levantasse, precisava olhar em seus olhos para designar a próxima missão.

- Não há necessidade de se ajoelhar Nostra, além de ser meu mais fiel servo, também és meu mais precioso amigo. Por isso preciso que junte os seus melhores guerreiros para fazermos uma missão de infiltração ao Reino Aeria.

Antes de Nostradamus partir para fazer o que ordenei, ressaltei.

- Tenha certeza de trazer apenas os melhores, não temos margens para erro nessa missão.

Enquanto Nostra saía do recinto, eu começava a divagar, falando sozinha.

- Ó papai, como isso fora acontecer? COMO!? Teobaldo e Remo, estão inconsoláveis, sendo que Remo é o próximo sucessor a coroa. Não se preocupe papai, vingarei seu nome, em nome de Arceus acabarei com o Reino de Aeria.

∆ LYL - FG

Naquele momento, eu ainda era uma princesa, vestida para ser uma, um vestido claro, cravejado em pedras brilhantes bordadas a mão, caminhava ao aguardo do retorno de Nostra, que logo chegava junto de um grupo de soldados que prontamente se ajoelhavam perante a mim.

- Obrigada por ter agido de forma tão rápida, nosso objetivo é simples, vingar a morte de meu pai, para isso precisaremos agir com cautela, sem margem para falhas, precisamos ser perfeitos. - Continuava com a fala mansa e um sorriso - Vamos esperar anoitecer e quando todos estiverem dormindo partiremos com os Aerodactyl do reino para as proximidades de Aeria e depois partiremos a pé. Até a hora de partir, preparem as provisões para nossa jornada.

Após dar as instruções concentrei meu olhar para o publico, tentando transmitir toda a personagem.

- Meus fiéis guerreiros, papai era um homem bom, vocês sabem disso, mais do que ninguém. E eu não conseguirei dormir tranquilamente até conseguir minha vingança.

∆ LYL - FG

Off escreveu:Rosi, meu fóssil é um archen, não um aerodactyl ahuauh <3
BTW, archens não voam, pq tem as asas atrofiadas, bjs

Aerodactyl eram pokémons raros, o que já despertava a curiosidade da plateia.

- Estão todos prontos? - Perguntava aos cavaleiros.

Caminhei em direção a plateia continuando com a cena.

- Enquanto meu pai cuidava do reino e meus irmãos lutavam pelos campos a fora, eu era mantida dentro do reino, ensinada a ser uma dama, porém secretamente eu treinava, incontáveis noites treinando meus preciosos parceiros. De dia eu era uma perfeita dama, mas de noite a mais voraz guerreira.

Com essa frase, arrancava o vestido de princesa, revelando minha armadura leve e com um leve sorriso falava para Nostra e os outros.

- Para o reino de Aeria.

Assim subíamos nos Aerodactyl que se preparavam para alçar voo sobre a platéia.

∆ LYL - FG