[NPC] Einar Komova

por **Xavante** Qua Abr 18 2018, 02:47

Einar Komova

Cidade Natal: Aztlán
Carreira: Treinador
Idade: 24 anos
Altura: 1,87 cm
Peso: 84 kg
Não liberado para a Staff!

Descrição Física

Um homem alto, a pele branca muito bronzeada, nada pálida, carregada de uma tonalidade puxada para o pardo, e com um cabelo loiro escuro. Em conjunto com a altura, seu corpo é bastante robusto, fruto de anos de diversas práticas físicas e lutas.

Personalidade

Carismático, solícito e falador, embora também um pouco tímido. Exceto por seus dias realmente ruins, é raro descobrir nas reações da face de Einar algum esgar de despeito ou indiferença. Tende sempre a se interessar por tudo que acontece ao seu redor, e por isso tem não só um ouvido muito atento, mas também um excelente domínio para manejar os conhecimentos que circulam em torno de si. Não é exatamente uma pessoa agitada, mas não se estagna diante dos desafios que precisa enfrentar. Quando é para ajudar alguém que ama, Einar se agiganta.

Biografia

Não fosse a presença constante de sua irmã mais nova, Einar não sabe onde sua vida teria parado. Embora fossem filhos de mães distintas, eles sempre tiveram uma excelente relação mesmo nos momentos mais turvos de sua vida, apoiando um ao outro na ausência de suas respectivas mães, e suportando a presença de um pai nada amistoso. Diferente da irmã, Einar fora fruto de um relacionamento extraconjugal com uma prostituta de Aztlán, por quem seu pai havia alimentado uma paixão fervente, mas passageira, durante a juventude. Os dois sequer nutriam relações quando a mulher descobriu sua gravidez e a contou ao homem, e ainda foi generosa: não tinha a menor intenção ou mesmo interesse em ter o bebê, não era uma responsabilidade que convinha ao seu tipo de vida, mas estava disposta a gestá-lo durante os nove meses caso o homem o quisesse. Um filho com uma prostituta, no entanto, também não fazia parte de seus planos; ele não permitiria que um erro de juventude sujasse a reputação da carreira que estava a construir. Rejeitado pelos dois lados, o aborto foi efetivamente tentado, mas em vão: os medicamentos conhecidos não foram capazes de destruir o feto e, sem saída, a mulher pariu um filho indesejado. Inicialmente, ela cogitou enviá-lo a um orfanato, mas a situação não deixava de ser um disparate diante da fortuna que o pai dele possuía. Com sangue nos olhos, ela se deslocou com o pequeno bastardo à casa do homem que a tinha engravidado. Ela jogou com tudo que tinha, de ameaças a difamação, mas o que fez o homem vacilar foi o sentimento de reconhecimento que o tomou ao ver o bebê: a cabeleira loira e desgrenhada do recém-nascido era prova cabal de que o filho era dele. À época, o homem já estava casado com outra mulher, e concordou em pegar o menino para si a fim de evitar escândalos desnecessários. Tinha apenas uma condição: a prostituta precisava sumir definitivamente de sua vida, sem nunca intervir minimamente na criação do filho.

Tudo isso só foi descoberto por Einar muito tardiamente em sua vida, quando ele já estava no meio da puberdade, e só serviu para agravar mais profundamente a relação sufocante que o pai havia desenvolvido com o filho. Antes mesmo desse problema ser trazido à tona, os conflitos entre eles já eram enormes, por uma série de motivos, a iniciar pelo rumo das pulsões sexuais do garoto; desde que percebeu nitidamente seus desejos tendendo à homoafetividade, não fez questão de fazer segredo a ninguém. Foi na envergadura desse problema que seu pai se boicotou: num acesso de fúria, em meio a uma de suas milhares discussões, o homem confessou que aquele "desvio" sexual só poderia ser fruto de um ventre corrupto. Foi aí que tudo veio à flor da pele; a mulher que ele até então tinha por sua mãe - falecida há não mais que um ano - era uma farça. Nesse período, inconformado, Einar usou e abusou do que pôde para se refugiar e provocar ainda mais repulsa no ceio da família: traficou drogas ilícitas, praticou pequenos furtos, pichou lugares proibidos, etc.; todas as pequenas contravenções acessíveis passaram por suas mãos. Tinha por volta de dezenove anos quando deixou essa vida definitivamente para trás, logo depois de sair vivo de um encontro brutal com a força policial de Slateport. Ao retornar para casa, mergulhado em culpa, vergonha e humilhação, ele caiu em depressão profunda, permanecendo trancado por dias à espera de qualquer iluminação. Não conseguiu se reaproximar do pai, que apenas lhe lançava olhares de repulsa; em contrapartida, teve na irmã mais nova sua salvação: ela o acolhera no pior momento, fez companhia, e se abriu para ouvir o que jovem tinha engasgado em si. Foi desse modo que, com o tempo, ele pôde se reerguer, enfrentar seus problemas e projetar um outro percurso de vida para si, dali em diante: o de Treinador Pokémon. Caso irreparável. Seu pai também não apoiava essa carreira, tornando impossível uma reconciliação plena. Finalmente, percebeu, não havia outro caminho a não ser o dos conflitos familiares para Einar.

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