[RPG OFF] Contos de uma treinadora...

Key Itens:
- Pokédex
- Town Map
- 1 Celular
- 1 Secador a bateria
- 1 Escova
- 1 Saco de Dormir
- 2 Frascos vazios
- 1 Panela
- 1 Jogo de Talheres
- 1 Corda-varal
- 1 Roupa de banho
- 1 Roupa extra
- 1 Roupa extra 2
- 1 Roupa para usar no calor
- 1 Roupa para usar no frio
- 1 Roupa para ocasiões especiais
- 1 Caixa de Sabão em Pó (50%)


Itens: :
- Pokéball x5
- Greatball x1
- Water Stone x1

Itens Medicinais:
- Potion x3
- Awakening x1
- Super Potion x1
- Paralyz Heal x1
- Revive x2
- Antidote x1

Berries:
-

TMs:
- TM70 - Flash

Contatos:

Números escreveu:By - Mono Treinador Bug

Dinheiro: PK$ 50

O edifício era grande, gigante, para ser mais exato. Era quase todo que composto de placas de metal e tinha a segurança mais séria que poderia se imaginar. Era uma fortaleza enorme. Ninguém saia ou entrava, se não fosse ela, afinal, ela tinha seus meios. Os cientistas corriam de um lado para o outro. Joy Maximus sabia que tinha algo errado. Com seus 1,80 metros, cabelos escuros, chãos largos e seu típico uniforme laranja, o chefe maior dos Rangers de Kanto e caminhava ao lado de seu Ninjask, que sobrevoava bem perto o suficiente para ouvir o zumbido de suas asas.

A sombra do ranger parecia viva também. Ela se mexia de forma desengonçada na medida em que o homem caminhava para a ala principal daquele prédio em uma ilhota perto de Cinnabar. Sua missão? Certificar que Mewtwo estaria sob controle. Ele não achava isso certo, mas também acreditava que um Pokémon tão complexo como aquele poderia ser um perigo para a humanidade se ele resolvesse sair destruindo tudo (de novo).

- Qual o relatório, Dr. Takes?

A voz grossa e bem insistente do ranger chamava a atenção do cientista-chefe daquele departamento. O homem de jaleco branco, tablete na mão, mostrava em sua face o peso da idade. Tinha mais do que seus 50 anos bem vividos, repletos de uma vasta experiência.

- Sr., a atividade psíquica de Mewtwo voltou a aumentar níveis grandes o bastantes de causar interferência em toda atividade paranormal do... – dr. Takes parava, receoso.
- Do continente? – completava Maximus, tentando entender qual era o receio do homem.
- Do mundo, sr.

A cara de surpresa de Maximus era inevitável. Mewtwo era poderoso, ele sabia. Há 2 semanas ele sozinho deu uma surra nos rockets e em 3 bestas foguetes, mas mesmo assim, sozinho, estava exausto. Maximus e uma equipe foram escalados para evitar que Mewtwo caísse em mãos erradas. Com sucesso, os rangers trouxeram o Pokémon para aquela base de pesquisa, equipada para deter um lendário humanoide como Mewtwo. Maximus se encostava no aparelho de metal e vidro. Dentro, Mewtwo estava encolhido e hibernando. Não precisava doutorado ou PHD para saber que o aumento da atividade psíquica de um Pokémon como aquele significava que ele iria acordar e se acordasse nervoso, Maximus e ninguém ali poderia detê-lo de novo. Pelo menos não até Red chegar...

- Quanto tempo? – perguntava o homem.
- Sr.... Talvez agora... Não estou entendendo. A nossa máquina deveria deixa-lo confortável por um  bom tempo. – o cientista começava a mexer no tablete. Alguns equipamentos começavam a apitar, como se mostrasse que estava fora de sincronia com o Pokémon. Ao lado, um Drowzee com vários fios conectados em sua cabeça dançava ao redor do tronco de vidro que guardava Mewtwo. A ideia era intensificar os poderes hipnóticos dele para deixar o lendário quieto e sonolento. Mas algo dava errado.

- Dr. Qual a probabilidade de ser sabotagem? – perguntava o ranger.
- Sr., essa máquina foi feita pelas mentes mais brilhantes do mundo em serviço do governo....  Sabotagem é a única explicação.

Não precisava pensar muito. Maximus acreditava na sabotagem. Ele apenas assentia com a cabeça e a sombra que parecia destoante com o reflexo da luz ganhava vida. O ar ao redor ficava mais frio e a sombra do homem sai correndo pelas paredes, em uma velocidade surpreendente. Iria atrás. Maximus saia correndo, sendo acompanhado por Ninjask. Não que o seu Pokémon não fosse tão rápido, mas ele queria acompanhar seu líder.

Correndo pelos corredores daquela plataforma, todos iam para a central de energia e rede do prédio. Quem entrasse ali teria acesso não apenas ao quadro de energia, mas também a todos os dados que tinham ali armazenados. Qualquer um pensaria que era impossível passar por ali. Mas Maximus sabia que tinha uma pessoa que desafiaria todos as leis daquele lugar para conseguir invadir aquele lugar sem deixar nada de rastros. Uma pessoa que era tão ardilosa ao ponto de sair do radar dos rangers de modo tão eficaz quanto o líder desconhecido dos Rockets.

Kabum!!!

Os alarmes de todo o prédio disparavam. A energia caia em todos os setores, sendo substituída pelo reator. Uma luz mais fraca. Tudo estava operando em potência menor. O prédio demandava muita energia. A explosão vinha de onde Maximus mais suspeitava. Os cientistas poderiam ser inteligentes. Maximus era estrategista. Apressava os passos e pedia para Ninjask ir à frente. O inseto-ninja praticamente sumia de tamanha velocidade que tinha. Ao chegar na sala, a porta estava aberta. Maximus ultrapassava com tamanha facilidade aquela porta, atento, para que ninguém o pegasse de surpresa. Os sons de batalha eram ouvidos. Um Mega Garchomp mandava Ninjask e Gengar para longe. Ambos ainda estavam bem.

No extremo da sala, uma abertura na parede guiava para fora do prédio. A luz invadia aquela sala que era precária em energia. Uma mulher de sobretudo e um cachecol branco sorria para Maximus. Ele não conseguia ver quem era, de novo. Nenhuma câmera no local. O ranger não acreditava que ela iria sumir de novo sem que ele soubesse quem ela era. Ao lado dela, um Alakazam. Com a abertura na parede, a rede anti-teleport era frágil. Um alakazam daquele nível acharia uma brecha fácil.

- Gengar, Ninjask. Não deixem ela fugir.

Mega Garchomp se colocava na frente e abria as suas lâminas. Uma tempestade de areia poderosa surgia em campo e impedia Ninjask e Gengar de ver o que se seguiria a parti dali. A mulher sumia com Alakazam e Garchomp, fazendo a Sandstorm cair e fazer o ranger correr até a abertura na parede. Talvez, no fundo do seu ser, ele buscava a esperança de que ela estivesse na mata daquela pequena ilha. Ledo engano. A mulher sumia mais uma vez. E Maximus poderia jurar ter visto um pen drive em suas mãos, com dados do instituto de pesquisa avançada ranger. Os olhos do ranger se viam na falha de saber quem ela era.

- Miss Dakota...

A sua fala abria uma promessa de que ele iria busca-la. Um dia iria saber quem ela era. No entanto, ela sabia que a mulher mais misteriosa do mundo Pokémon tinha um serviço garantido pago pelos Rockets.

Kabum!

Uma segunda explosão. Gengar saltava e voava sobre ordens de Maximus. Ninjask, mais rápido tomava a frente. Joy era levado sem dificuldades pelo inseto, que deixava o líder Ranger no telhado daquela grande construção. Maximus sabia o que vinham em frente: Mewtwo livre. A queda da energia deixava a plataforma vulnerável. Mewtwo saia abrindo passagem até chegar fora do prédio. Gengar foi o primeiro a recebe-lo, mas no ar o Pokémon brilhava e mudava de forma, para uma forma muito mais rápida. Gengar era arremessado para longe. Ninjask em seguida. Mewtwo disparava em um voo poderoso contra os céus até um portal de luz verde abrir e o Pokémon lendário sumir dentro dele. Maximus nunca tinha visto de perto, apenas relatórios daqueles portais que surgiram há um ano em Kanto. Os treinadores apelidaram de portais que levavam para a Happiness Forest. Mas, ele ainda não teve a oportunidade de conhecer....

- Dorgas.... Sem Mewtwo e com dados comprometidos. Aquela mulher sabe o que faz...



Pokémons... tão cheio de inspiração.. as criaturas incríveis que são abundantes no nosso planeta... Em números verdadeiramente grandes, até mesmo para começar a contar, centenas... milhares.. grande número que nem se quer estamos seguros. As pessoas e os pokémons, competindo entre eles em batalhas Pokémons, esperando algum dia serem Pokémon Master e então Champions.

Essa é uma história de uma treinadora comum.

Sophie Peverel Kurama. Uma jovem treinadora. Natural de Johto, agora em Kanto. Sempre sonhou ser uma Pokémon Master e no futuro uma Champion. Adora batalhas e boas risadas. Escolheu como primeiro parceiro um Charmander guloso e que adora uma boa briga. No meio do caminho tinha capturado um Pidgey que a ajudou a capturar o seu Caterpie. Agora, no meio de Viridian Forest, rumo a Pewter, palco de seu primeiro desafio, a menina estava perdida há 2 dias na floresta, até que encontrou um treinador que usava rede para capturar Pokémon. By, era o nome dele. Era um menino de pelo menos 14 anos, que estava passando por ali com seu Kakuna e resolveu desafiar a menina em troca de informações para sair dali. Mas ele estava tão perdido quanto ela. A batalha seguia firme, até que Caterpie resolveu evoluir.

- Wow. Uma evolução no meio da batalha? É muita sorte.

O menino não acreditava quando o Caterpie resolveu mudar de forma e com isso a habilidade Shed Skin curava o Pokémon casulo do veneno de Kakuna.

- Isso não é justo. Kakuna, use mais uma vez Poison Ting.

Kakuna se preparava para um novo ataque, enquanto Metapod se posicionava em campo, esperando novas ordens de sua treinadora.

off: não importa o RPG que tô jogando, eu sempre me perco XD

---

Ir explorara a Viridian forest, pegar os caminhos mais longos para tentar encontrar quantos pokemon eu conseguisse... essa ideia tinha parecido tão boa dois dias atrás. Agora no meio daquela floresta tudo o que queríamos era encontrar o caminho para Pewter, ou até mesmo de volta para a cidade de Viridian, qualquer um dos dois estaria melhor que passar mais uma noite naquela floresta e era isso que tinha me colocado naquela batalha complicada.

Kakuna era uma pokemon muito resistente que tinha conseguido envenenar a minha Caterpie, o que só complicava mais nossa situação naquela batalha. Mas mostrando que não desistiria tão facilmente, Caterpie começou a soltar um monte de teias em cima de si mesma, ao mesmo tempo que começou a brilhar intensamente, evoluindo no meio da batalha! Sua nova habilidade a curou e aumentava muito nossas chances naquela batalha.

- Agora sim Cater.... quer dizer, Metapod! Agora essa batalha é nossa. Use o Tackle e se precisar ataque de novo, dessa vez com Bug Bite. - Ordenei, não conseguindo conter a animação com a possibilidade de finalmente podermos ir para Pewter. Tomar um banho e fazer uma boa refeição no centro pokemon tinham se tornado minhas novas prioridades assim que visse os prédios da famosa cidade cinzenta.

Off: Faz parte das florestas do jogo XD

Com a evolução de Caterpie, renovava no coração de Sophie a esperança de que Pewter estaria mais perto. O agora recém evoluído Metapod estava pronto para a batalha, curado e livre de qualquer dano indireto que Kakuna poderia dá. By não ficou contente. Esperava a vitória depois de tanto trabalho que teve para derrotar a antiga Caterpie.

Movimentando-se e direcionando o seu novo alvo, Metapod se disparava ao encontro do Pokémon inimigo. Em forma de casulo, seus movimentos eram bem limitados. Kakuka recebia o dano sem muito que fazer. A forma casulo de ambos impedia movimentos mais complexos, e aproveitavam pouco naquele campo repleto de árvores. Kakuna recebia o golpe tentando se equilibrar (ledo engano). O casulo caia de costas e era como se visse um Squirtle deitado para trás de seu casco, tentando levantar. Metapod reagia com um Big Bite, causando mais danos, que levava ao oponente ficar fora de combate. Era vitória de Sophie e sua Metapod.

- Não vale isso! – dizia By, contrariado pelo fato de perder o seu Pokémon em batalha. Assim, ele recolhia a espécime e cruzava os braços. Mesmo tendo seus 14 anos, parecia não ter nem 10 anos e inchava as bochechas em protesto pela derrota. No entanto, mesmo Sophie vencendo, ambos continuavam perdidos. Nem o mapa da menina era claro o suficiente para dizer por onde ir..

off; XD
off¹: e você ainda insistindo em "Sophie" em vez de "Sophia".....

---

Com as forças renovadas por causa da evolução, Metapod estava pronta para continuar a batalha, mas agora tinha um novo problema, que atrapalharia um pouco ela e já incomodava um pouco o kakuna: a limitação de movimento. Isso poderia tornar a batalha bem entediante, mas por sorte Kakuna já estava bem cansado e depois de perder o equilíbrio, parecendo demais um squirtle tentando levantar depois de cair de costas, minha pequena metapod não teve problema nenhum para acabar com aquela batalha.

- Issoooooooo! Metapod, você foi perfeita! Nós conseguimos!!!! - Falei, pegando Metapod nos braços para comemorarmos juntas. Por um momento não dei a minima para o mal humor ou a infantilidade do garoto, apenas ergui a Metapod para cima e depois a abracei, não sabendo se estava mais feliz com a vitória ou com a evolução dela. Depois me virei para o mal perdedor.

- Claro que vale, nós ganhamos de maneira honesta, sem usar itens e sem trapaças. Agora pode ir falando pra que lado fica Pewter, que depois nós podemos até fazer uma revanche se você quiser, mas antes pode ir cumprindo com sua parte no combinado. - Falei, parando na frente dele, ainda com Metapod em meus braços.

Off: Sophie é mais bonito u.u-q

A garota se alegrava com a vitória e com a evolução. A treinadora segurava o Pokémon casulo em seus braços e embora ele não tivesse uma face bem nítida, era possível sentir a felicidade de Metapod de vencer a batalha e, principalmente, evoluir. Mas By não era um bom perdedor. Ele estava de braços cruzados após chamar Kakuna de volta para Pokébola e parecia revoltado com tal derrota. O pedido de Sophia era claro: se o mapa não ajudava, um menino que adorava insetos, e, pela lógica, a floresta, seria uma boa escolha.

- Você quer ir para Pewter, né? – um sorriso meio que malicioso surgia na face do jovem treinador. Ele parecia esquecer de que tinha perdido e agora estava apontando para uma trilha entre as árvores, que até o devido momento, Sophia não tinha reparado. – Ali! – dizia o menino com convicção. – Siga direto pela trilha e encontrar a saída da floresta e verá os primeiros prédios cinzas de Pewter. – ele dizia com um sorriso estranho na cara. Embora Sophia achasse aquilo bem esquisito, não mudava o fato que estava mais perto da sua primeira insígnia do que há 4 dias quando recebeu o seu Charmander do Prof. Oak.

off; sei XD

---

Aquele garoto, o tal de By, era muito chato e um mal perdedor, mas eu não sairia dali até conseguir a informação, que tinha sido o motivo para ter aceitado batalhar com ele. O garoto ainda estava irritado por ter perdido, mas assim que me escutou, algo mudou em sua expressão e eu não gostei muito disso. Como combinado ele indicou a direção, mas achei estranho essa mudança repentina de humor. Trocando um olhar rápido com minha Metapod, decidi tentar uma coisa.

- Ótimo, muito obrigada. E já que seu pokemon esta machucado, porque vocês não vem com a gente? Assim chegamos logo na cidade e até podemos ter uma revanche se você quiser. - Perguntei tentando prestar atenção na reação dele, para tentar ter qualquer pista do motivo dele ter ficado tão feliz em me indicar aquele caminho.

Prestando atenção na mudança repentina da forma de agir de By, Sophia fazia uma nova proposta. O treinador logo arregalou os olhos. Sophia reparava bem. O treinador, em um sorriso sem graça, engolia em seco e estendia a mão, em sinal de pare. Ele se sentia estranho com tal proposta e até gaguejava um pouco.


- P-pokémon? Eu to bem ... E-eu vou ficar bem!!! Fica tranquila, adoro a floresta e quero ficar aqui mais um pouco. – dizia, ganhando segurança cada vez mais em sua fala. – A floresta é tão agradável, ne? E também, eu to aqui nem um dia direito, você está bem acabada. Precisa de um bom banho, pode ir! – dizia sorrindo, com dentes abertos.