Ascendendo o espirito de uma vida
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Ascendendo o espirito de uma vida
Olá galera, vim aqui postar uma fic que ainda estou desenvolvendo. Ela não é sobre Pokémon, mas espero que gostem!
O sol brilhava forte no meio do céu, mas nem isso era o suficiente para romper o frio vento do norte que castigava a cidade e todos que por ali passavam. Mas mesmo aquele frio do vento gelado não era suficiente para incomodar algumas dezenas de elfos que se encontravam ali no que horas antes era uma cidade cheia de elfos com suas culturas e costumes, agora era um campo de guerra dominado por seus inimigos. Brandindo suas armas com violência, os poucos guerreiros élficos iam tombando seus inimigos manchando de vermelho com o sangue que se espalhava pela neve.
Gritos de fúria, de dor e de morte ecoavam por toda parte misturando-se ao som de aço chocando-se contra aço. Aquela cidade que era costumeiramente alegre e viva agora havia se tornado palco de um espetáculo de horrores, um campo de batalha cruel e sangrento. Um verdadeiro festim diabólico onde a morte se fartava com a vida dos derrotados. Para todos os lados que se olhava tudo o que se via era a morte, pilhas e mais pilhas de corpos mutilados espalhavam-se pela paisagem enquanto que o sangue deles ao escorrer, formava um tenebroso rio que atravessava todo o campo de batalha.
Em meio aos mortos, alguns guerreiros que foram infelizes o suficiente para ter o azar de não terem uma morte rápida, rastejavam pelo chão a procura de um braço ou perna amputados, na vã esperança de que ao encontrá-los pudessem se curar e voltar ao normal. Outros ainda mantinham-se quietos no lugar enquanto usavam suas mãos para impedir que suas entranhas saíssem por enormes cortes em seus corpos, mas tudo não passava de um esforço inútil e eles sabiam disso, pois em poucos minutos estariam mortos pelo frio e pela perda de sangue.
Mas nem mesmo o drama dos últimos segundos de vida daqueles que estavam mortalmente feridos, nem mesmo o silêncio dos mortos, eram capazes de cessar o combate que se desenrolava entre aqueles que ainda podiam de pé ficar. No começo eles eram centenas, agora não passavam de dezenas. A redução nos números havia começado pela madrugada e desde então continuava a se desenrolar até o meio dia.
Dois exércitos, ou o que restou deles, disputavam ferrenhamente a vitória, tamanha era a violência e agressividade entre os rivais que até mesmo o motivo daquela batalha havia sido esquecido. Nenhum guerreiro ali se preocupava mais com as razões que os levaram até aquele vale, no começo talvez, mas agora que a exaustão dominava seus corpos e o frio roubava-lhes o precioso calor, a única motivação que se tinha em mente era a de sair vivo. Tamanho eram o caos e o desespero que existia ali, que nem mesmo era mais possível a ninguém reconhecer quem era quem, pois todos os guerreiros estavam banhados em sangue, sangue que se havia espirrado em seus corpos à medida que eles derrubavam seus inimigos.
No meio de toda aquela carnificina existia uma criança da raça dos elfos que caminhava entre os destroços do que restou de sua cidade natal. Seu corpo estava molhado de sangue, seus cabelos eram louros, longos e molhados pelo sangue, ele tinha a pele branca e os olhos esverdeados.
Seu nome era Jorlos, seu olhar mostrava uma mistura de pavor e raiva, ele olhava para os lados em busca de seus pais, irmãos e amigos, mas era impossível reconhecer algum rosto amigo diante de tamanha carnificina. A criança élfica não sabia para onde ir ou buscar refúgio, parecia que somente a morte o aguardava naquele campo de guerra que o fazia se ver em um vale de lágrimas...
1 - O vale das lágrimas
O sol brilhava forte no meio do céu, mas nem isso era o suficiente para romper o frio vento do norte que castigava a cidade e todos que por ali passavam. Mas mesmo aquele frio do vento gelado não era suficiente para incomodar algumas dezenas de elfos que se encontravam ali no que horas antes era uma cidade cheia de elfos com suas culturas e costumes, agora era um campo de guerra dominado por seus inimigos. Brandindo suas armas com violência, os poucos guerreiros élficos iam tombando seus inimigos manchando de vermelho com o sangue que se espalhava pela neve.
Gritos de fúria, de dor e de morte ecoavam por toda parte misturando-se ao som de aço chocando-se contra aço. Aquela cidade que era costumeiramente alegre e viva agora havia se tornado palco de um espetáculo de horrores, um campo de batalha cruel e sangrento. Um verdadeiro festim diabólico onde a morte se fartava com a vida dos derrotados. Para todos os lados que se olhava tudo o que se via era a morte, pilhas e mais pilhas de corpos mutilados espalhavam-se pela paisagem enquanto que o sangue deles ao escorrer, formava um tenebroso rio que atravessava todo o campo de batalha.
Em meio aos mortos, alguns guerreiros que foram infelizes o suficiente para ter o azar de não terem uma morte rápida, rastejavam pelo chão a procura de um braço ou perna amputados, na vã esperança de que ao encontrá-los pudessem se curar e voltar ao normal. Outros ainda mantinham-se quietos no lugar enquanto usavam suas mãos para impedir que suas entranhas saíssem por enormes cortes em seus corpos, mas tudo não passava de um esforço inútil e eles sabiam disso, pois em poucos minutos estariam mortos pelo frio e pela perda de sangue.
Mas nem mesmo o drama dos últimos segundos de vida daqueles que estavam mortalmente feridos, nem mesmo o silêncio dos mortos, eram capazes de cessar o combate que se desenrolava entre aqueles que ainda podiam de pé ficar. No começo eles eram centenas, agora não passavam de dezenas. A redução nos números havia começado pela madrugada e desde então continuava a se desenrolar até o meio dia.
Dois exércitos, ou o que restou deles, disputavam ferrenhamente a vitória, tamanha era a violência e agressividade entre os rivais que até mesmo o motivo daquela batalha havia sido esquecido. Nenhum guerreiro ali se preocupava mais com as razões que os levaram até aquele vale, no começo talvez, mas agora que a exaustão dominava seus corpos e o frio roubava-lhes o precioso calor, a única motivação que se tinha em mente era a de sair vivo. Tamanho eram o caos e o desespero que existia ali, que nem mesmo era mais possível a ninguém reconhecer quem era quem, pois todos os guerreiros estavam banhados em sangue, sangue que se havia espirrado em seus corpos à medida que eles derrubavam seus inimigos.
No meio de toda aquela carnificina existia uma criança da raça dos elfos que caminhava entre os destroços do que restou de sua cidade natal. Seu corpo estava molhado de sangue, seus cabelos eram louros, longos e molhados pelo sangue, ele tinha a pele branca e os olhos esverdeados.
Seu nome era Jorlos, seu olhar mostrava uma mistura de pavor e raiva, ele olhava para os lados em busca de seus pais, irmãos e amigos, mas era impossível reconhecer algum rosto amigo diante de tamanha carnificina. A criança élfica não sabia para onde ir ou buscar refúgio, parecia que somente a morte o aguardava naquele campo de guerra que o fazia se ver em um vale de lágrimas...
Continua...
- CarllosTreinador
- Alertas :
Re: Ascendendo o espirito de uma vida
Hum... Coitado do garoto...Vou acompanhar a fic.
- Vero VentoTreinador - Criador
- Alertas :
Re: Ascendendo o espirito de uma vida
Saindo o segundo pedaço da fic. Vero_Vento, obrigado por comentar! ^^
No meio de toda aquela carnificina o pequenino Jorlos via um guerreiro que lutava furiosamente do alto de uma pequena elevação de neve, sua enorme espada bastarda balançava furiosamente indo e vindo em todas as direções, fatiando e destruindo todos aqueles que ousavam se aproximar. Jorlos deu um sorriso, pois reconheceu a reluzente armadura prateada e o escudo com a marca do leão que o guerreiro portava. Ele devia estar ali por pouco tempo fazendo uma enorme diferença na batalha, criando com seus ataques um caminho de corpos mutilados.
Agora aquela carnificina ia chegando ao fim conforme os números de ambos os lados decresciam cada vez mais, o guerreiro por sua vez continuava a brandir sua enorme espada com uma maestria incomum para uma arma tão grande, tamanha era a sua habilidade que ele muitas vezes naquele combate se viu cercado por até sete inimigos e mesmo assim saiu ileso. Ele não era somente forte e habilidoso, mas veloz com sua arma, mesmo sua espada sendo muito grande e pesada ele conseguia movê-la muito mais rápido que o normal deixando os inimigos pasmos por verem uma arma de porte tão grande balançar com tamanha velocidade.
Mesmo sendo forte e habilidoso, assim como qualquer outro homem ali ele também era vítima do cansaço e do impiedoso frio que tomava conta do local, a cada hora que se passava sua arma ia ficando mais pesada, seus movimentos iam se tornando mais lentos, ele já não lutava com tanta maestria quanto lhe era de costume e talvez naquela situação não séria mais capaz de derrotar cindo ou seis inimigos de uma só vez como fizera várias vezes no decorrer daquele combate. Mas sua vontade de se aproximar da criança élfica era enorme e o fazia ignorar o cansaço do corpo, a adrenalina corria pelo seu sangue enquanto o medo e o desespero o faziam se esforçar ao máximo.
Finalmente aquele combate ia chegando seu ao fim, os inimigos que outrora não cessavam de vir estavam diminuindo e agora o guerreiro da reluzente armadura prateada se via cercado por apenas dois guerreiros orcs. Um deles usava um escudo médio, trajava meia armadura de couro, certamente de algum oponente morto em outra batalha e tinha como arma um imenso machado de duas mãos, o outro inimigo encontrava-se mais distante as costas do guerreiro, este tinha como arma uma estrela da manhã e trajava uma leve armadura de aço com um elmo de caveira.
Os dois homens iam se aproximando do guerreiro com cuidado, que por sua vez se mantinha em guarda tentando manter os dois inimigos no foco de sua visão, mas esse esforço era em vão, os adversários astuciosamente se posicionavam de tal modo que era impossível visualizar os dois ao mesmo tempo. Sem muita escolha o guerreiro decidiu por focar-se no sujeito que se aproximava perigosamente com seu machado, ele sabia que sua meia armadura barata de couro não seria capaz de absorver o dano causado de sua arma, se fosse atingido ali naquele frio ele morreria ou pelo ferimento ou pela hipotermia causada pela perda de sangue.
Agora o guerreiro de machado passava por cima da pilha de corpos que se acumulavam ao redor da elevação onde o guerreiro estava, seus olhos furiosos o encaravam o revelando um desejo insano de matar. O guerreiro devolvia o olhar da mesma forma enquanto erguia sua espada bastarda mantendo-se em guarda. Gostas de suor que eram produto de seu nervosismo formavam-se em sua testa e escorriam por sua face imunda de sangue, suas mãos que também estavam sujas com sangue seguravam firmemente sua espada. Apesar da determinação que o ele tinha em chegar perto da criança a exaustão lhe cobrava seu preço, sua visão estava ficando turva e enevoada, suas pernas doíam e pediam por descanso, como se isso já não bastasse ele também estava ferido com pequenos cortes em várias partes do corpo.
Felizmente para ele seus dois últimos inimigos não estavam em uma situação muito melhor que ele, também estavam feridos, fartos e á mercê do frio. Mas nenhum deles demonstrava qualquer sinal de desistência, desta forma os momentos finais daquela luta iam se aproximando até que a criança élfica com o nome de Jorlos tomou uma atitude.
_Tio!_
Gritou o menino, que fez o guerreiro despertar sua insanidade, ignorando todos os motivos de cansaço e atacou seu oponente da frente com sua espada o cortando em dois e fazendo o guerreiro prateado cair no chão, seu inimigo que estava atrás por sua vez não cessou o avanço mas foi interceptado pela lâmina da bastarda espada que estava voltada contra o inimigo, que se vendo sozinho largou suas armas e correu em direção oposta.
2 - O leão de armadura prateada
No meio de toda aquela carnificina o pequenino Jorlos via um guerreiro que lutava furiosamente do alto de uma pequena elevação de neve, sua enorme espada bastarda balançava furiosamente indo e vindo em todas as direções, fatiando e destruindo todos aqueles que ousavam se aproximar. Jorlos deu um sorriso, pois reconheceu a reluzente armadura prateada e o escudo com a marca do leão que o guerreiro portava. Ele devia estar ali por pouco tempo fazendo uma enorme diferença na batalha, criando com seus ataques um caminho de corpos mutilados.
Agora aquela carnificina ia chegando ao fim conforme os números de ambos os lados decresciam cada vez mais, o guerreiro por sua vez continuava a brandir sua enorme espada com uma maestria incomum para uma arma tão grande, tamanha era a sua habilidade que ele muitas vezes naquele combate se viu cercado por até sete inimigos e mesmo assim saiu ileso. Ele não era somente forte e habilidoso, mas veloz com sua arma, mesmo sua espada sendo muito grande e pesada ele conseguia movê-la muito mais rápido que o normal deixando os inimigos pasmos por verem uma arma de porte tão grande balançar com tamanha velocidade.
Mesmo sendo forte e habilidoso, assim como qualquer outro homem ali ele também era vítima do cansaço e do impiedoso frio que tomava conta do local, a cada hora que se passava sua arma ia ficando mais pesada, seus movimentos iam se tornando mais lentos, ele já não lutava com tanta maestria quanto lhe era de costume e talvez naquela situação não séria mais capaz de derrotar cindo ou seis inimigos de uma só vez como fizera várias vezes no decorrer daquele combate. Mas sua vontade de se aproximar da criança élfica era enorme e o fazia ignorar o cansaço do corpo, a adrenalina corria pelo seu sangue enquanto o medo e o desespero o faziam se esforçar ao máximo.
Finalmente aquele combate ia chegando seu ao fim, os inimigos que outrora não cessavam de vir estavam diminuindo e agora o guerreiro da reluzente armadura prateada se via cercado por apenas dois guerreiros orcs. Um deles usava um escudo médio, trajava meia armadura de couro, certamente de algum oponente morto em outra batalha e tinha como arma um imenso machado de duas mãos, o outro inimigo encontrava-se mais distante as costas do guerreiro, este tinha como arma uma estrela da manhã e trajava uma leve armadura de aço com um elmo de caveira.
Os dois homens iam se aproximando do guerreiro com cuidado, que por sua vez se mantinha em guarda tentando manter os dois inimigos no foco de sua visão, mas esse esforço era em vão, os adversários astuciosamente se posicionavam de tal modo que era impossível visualizar os dois ao mesmo tempo. Sem muita escolha o guerreiro decidiu por focar-se no sujeito que se aproximava perigosamente com seu machado, ele sabia que sua meia armadura barata de couro não seria capaz de absorver o dano causado de sua arma, se fosse atingido ali naquele frio ele morreria ou pelo ferimento ou pela hipotermia causada pela perda de sangue.
Agora o guerreiro de machado passava por cima da pilha de corpos que se acumulavam ao redor da elevação onde o guerreiro estava, seus olhos furiosos o encaravam o revelando um desejo insano de matar. O guerreiro devolvia o olhar da mesma forma enquanto erguia sua espada bastarda mantendo-se em guarda. Gostas de suor que eram produto de seu nervosismo formavam-se em sua testa e escorriam por sua face imunda de sangue, suas mãos que também estavam sujas com sangue seguravam firmemente sua espada. Apesar da determinação que o ele tinha em chegar perto da criança a exaustão lhe cobrava seu preço, sua visão estava ficando turva e enevoada, suas pernas doíam e pediam por descanso, como se isso já não bastasse ele também estava ferido com pequenos cortes em várias partes do corpo.
Felizmente para ele seus dois últimos inimigos não estavam em uma situação muito melhor que ele, também estavam feridos, fartos e á mercê do frio. Mas nenhum deles demonstrava qualquer sinal de desistência, desta forma os momentos finais daquela luta iam se aproximando até que a criança élfica com o nome de Jorlos tomou uma atitude.
_Tio!_
Gritou o menino, que fez o guerreiro despertar sua insanidade, ignorando todos os motivos de cansaço e atacou seu oponente da frente com sua espada o cortando em dois e fazendo o guerreiro prateado cair no chão, seu inimigo que estava atrás por sua vez não cessou o avanço mas foi interceptado pela lâmina da bastarda espada que estava voltada contra o inimigo, que se vendo sozinho largou suas armas e correu em direção oposta.
Continua...
- CarllosTreinador
- Alertas :
Re: Ascendendo o espirito de uma vida
Bem galera, como ainda estou desenvolvendo a terceira parte da fic, hoje irei postar sobre os 2 personagens que apareceram até agora!
Jorlos
- Spoiler:
- Raça: Elfo
Classe: Nenhuma ainda (¬_¬)
Idade: 10 anos
Personalidade: Jorlos é uma criança brincalhona que gosta de ajudar seus amigos, sempre foi dependente dos adultos ao seu redor. Como toda criança ainda não possui uma personalidade formada e tem muito que aprender.
Aparência: Dono de uma estatura normal para sua idade, pele clara e sem marcas, possui olhos grandes e esverdeados, cabelos longos na altura de seus ombros, lisos e louros. Possui um olhar feliz, dono de um aspecto limpo e bem arrumado.
Histórico: Pouco se pode falar desse pequeno elfo. Jorlos nasceu e foi criado em uma pequena cidade conhecida pelo nome de Efléa, ela ficava distante dos reinos de outras raças como: o reino dos anões, halfligs e humanos. Jorlos sempre foi dependente de seus pais para tudo, mas também uma criança amável e carinhosa. Seu pai se chamava Elander e era um agricultor, sua mãe uma artesã, uma família simples e como todos os elfos eram amantes da natureza.
Infelizmente para a cidade de Efléa, em uma noite ela foi atacada pelo exercito de um povo bárbaro e guerreiro que misturavam muitas raças avançavam conquistando territórios e novas terras entre alguns reinos, os elfos imaginavam que estariam seguros com seu exercito élfico, eles estavam errados e a maioria dos habitantes de Efléa, foram mortos. Pequenos grupos de guerreiros de outros reinos como, “a ordem do leão prateado” vieram ajudar, mas já era tarde demais poucos elfos foram salvos.
Na verdade a historia de Jorlos ainda esta para começar, ele ainda tem muito que aprender e conhecer nesse árduo mundo incrédulo e egoísta!
Damian
- Spoiler:
- Raça: Meio elfo
Classe: Cavaleiro da ordem do leão prateado
Idade: 36 anos
Personalidade: Como todo cavaleiro da ordem do leão prateado, Damian é leal e sincero. É um guerreiro forte e que sempre procura ajudar todos que lhes ajudaram um dia, um valoroso amigo.
Aparência: Alto e um pouco musculoso, pele não muito clara, possui olhos amendoados e levemente puxados como o de um oriental, cabelos longos de cor entre o ruivo e o louro, costuma usar uma trança em seu cabelo e possui uma barba para esconder sua real natureza élfica.
Histórico: Fruto da união proibida de um humano e uma elfa durante uma guerra, Damian teve uma infância perturbadora e problemática. Seu pai era um cavaleiro do protetorado do leão, hoje essa ordem é conhecida como “A ordem do leão prateado”. Damian se sentia como um estranho entre os elfos, devido a sua natureza meio humana sempre foi o alvo de brincadeiras de mau gosto e chacotas entre as outras crianças élficas, seu único amigo era Elander, uma criança élfica que era seu primo e de mesma idade. Com o passar dos anos sua mãe morreu devido uma doença e seu pai decidiu voltar para o reino dos humanos. Damian viajou com seu pai para o novo reino, seu pai lhe ensinou a como ser leal e fiel, lhe educou para ser um cavaleiro e lhe ensinou a manter seu cabelo sempre na altura dos ombros, para esconder suas orelhas meio pontiagudas de elfo.
Com o passar dos anos Damian voltou para sua cidade natal, mas não como uma criança que era mal vista pelas outras e sim como uns dos cavaleiros e protetores da cidade, Damian pode se reencontrar com seu amigo Elander que teve um filho um menino com o nome de Jorlos que foi apadrinhado pelo próprio Damian. Alguns anos mais a frente essa cidade foi atacada pelo exercito de um povo bárbaro e guerreiro que misturavam muitas raças e Damian voltou para proteger aquele povo, mas era tarde e somente achou seu afilhado vivo no meio de tanta carnificina.
Última edição por Carllos em Sáb Nov 17 2012, 13:55, editado 1 vez(es)
- CarllosTreinador
- Alertas :
Re: Ascendendo o espirito de uma vida
Hum... Gostei dela, vou acompanhar. Ah, e sua narrativa é muito boa, parabéns! Só se lembre de desativar a assinatura. xP
Re: Ascendendo o espirito de uma vida
Saindo o terceiro pedaço da fic. Sim, eu sei ta mais do que atrasado!
Apos o inimigo ter fugido, deixando o cavaleiro de armadura prateada e o pequeno menino elfo para trás. A criança foi ao encontro de seu tio, ambos se abraçaram e o cavaleiro falou.
_Jorlos eu sinto muito! Me desculpe mas não temos tempo para lágrimas agora, iremos partir assim que encontrarmos os corpos de seus pais e lhe darmos um enterro digno. Pela manhã iremos para o reino onde eu fui criado, lá você será educado e treinado!_
Assim ambos seguiram para o que outrora, Jorlos poderia chamar de lar... Porém em um reino não muito distante e quase falido, um rei preocupado com uma possível invasão em seu reino, arrancava os poucos cabelos que lhe restavam na cabeça e gritava.
_Bobo! Aonde está você, servo imprestável?_
O bobo aproximou-se sem ser ouvido, rodopiando como as borboletas dos bosques, dando saltos e piruetas, e parou de frente ao rei, fazendo uma debochada reverência e falando.
_Cá estou meu senhor. O que desejas de seu pobre servo? Que espante mais uma vez os diabretes que lhe atormentam o sono com suas traquinagens?_
_Deixe de bobagem! Mais respeito diante do seu rei!_
Respondeu o rei, agoniado e roendo as unhas das mãos. Sua pele estava vermelha como um tomate e suas veias estavam para explodirem diante de tanto nervosismo, até que o rei falou.
_Bobo a família real vai para a ilha de Mohllar pela manhã. Durante todo esses anos você foi o único em quem sempre pude confiar, então bobo, você foi a pessoa que escolhi para me representar no reino de Fiora. Sim bobo, é você quem vai se sentar em meu trono diante de minha ausência!_
O bobo pareceu não entender bem as palavras de seu rei, fez uma cara de mais bobo ainda e respondeu.
_Mas meu rei, como pode um bobo administrar tal reino? Um bobo só sabe contar piadas e administrar a felicidade de seu rei..._
O bobo foi interrompido pela dura voz do rei, que estremecia toda a sala ao soar com as palavras.
_Agora vá bobo, vá!_
O bobo ao ouvir tais palavras abaixou a cabeça, deu as costas para o rei e saiu da sala do trono de uma maneira bem diferente de como costumava sair.
O céu escurecia, pássaros que outrora ocupava os galhos de muitas árvores davam lugar aos morcegos e corvos que começavam aparecer. E um bobo em seu quarto chorava, lágrimas saiam de seus olhos fazendo sua maquiagem de bobo borrar.
Naquela noite um bobo deixava de ser um simples bobo e se tornava o representante do rei de Mohllar. Um bobo na frente de um reino, um reino praticamente falido e previsivelmente será atacado por uma horda de um exercito inimigo.
3 - Lágrimas de um bobo
Apos o inimigo ter fugido, deixando o cavaleiro de armadura prateada e o pequeno menino elfo para trás. A criança foi ao encontro de seu tio, ambos se abraçaram e o cavaleiro falou.
_Jorlos eu sinto muito! Me desculpe mas não temos tempo para lágrimas agora, iremos partir assim que encontrarmos os corpos de seus pais e lhe darmos um enterro digno. Pela manhã iremos para o reino onde eu fui criado, lá você será educado e treinado!_
Assim ambos seguiram para o que outrora, Jorlos poderia chamar de lar... Porém em um reino não muito distante e quase falido, um rei preocupado com uma possível invasão em seu reino, arrancava os poucos cabelos que lhe restavam na cabeça e gritava.
_Bobo! Aonde está você, servo imprestável?_
O bobo aproximou-se sem ser ouvido, rodopiando como as borboletas dos bosques, dando saltos e piruetas, e parou de frente ao rei, fazendo uma debochada reverência e falando.
_Cá estou meu senhor. O que desejas de seu pobre servo? Que espante mais uma vez os diabretes que lhe atormentam o sono com suas traquinagens?_
_Deixe de bobagem! Mais respeito diante do seu rei!_
Respondeu o rei, agoniado e roendo as unhas das mãos. Sua pele estava vermelha como um tomate e suas veias estavam para explodirem diante de tanto nervosismo, até que o rei falou.
_Bobo a família real vai para a ilha de Mohllar pela manhã. Durante todo esses anos você foi o único em quem sempre pude confiar, então bobo, você foi a pessoa que escolhi para me representar no reino de Fiora. Sim bobo, é você quem vai se sentar em meu trono diante de minha ausência!_
O bobo pareceu não entender bem as palavras de seu rei, fez uma cara de mais bobo ainda e respondeu.
_Mas meu rei, como pode um bobo administrar tal reino? Um bobo só sabe contar piadas e administrar a felicidade de seu rei..._
O bobo foi interrompido pela dura voz do rei, que estremecia toda a sala ao soar com as palavras.
_Agora vá bobo, vá!_
O bobo ao ouvir tais palavras abaixou a cabeça, deu as costas para o rei e saiu da sala do trono de uma maneira bem diferente de como costumava sair.
O céu escurecia, pássaros que outrora ocupava os galhos de muitas árvores davam lugar aos morcegos e corvos que começavam aparecer. E um bobo em seu quarto chorava, lágrimas saiam de seus olhos fazendo sua maquiagem de bobo borrar.
Naquela noite um bobo deixava de ser um simples bobo e se tornava o representante do rei de Mohllar. Um bobo na frente de um reino, um reino praticamente falido e previsivelmente será atacado por uma horda de um exercito inimigo.
Continua...
- CarllosTreinador
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