Ficha - Amber Wright
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Ficha - Amber Wright
Nome do Personagem
Amber Wright
Amber Wright
Idade
18 Anos
18 Anos
Nascimento
30/11/94 - Goldenrod City
30/11/94 - Goldenrod City
Carreira
Treinadora
Treinadora
Altura
1,63 metros
1,63 metros
Peso
60 quilos
60 quilos
Sonho
Trabalhar como policial com a ajuda de seus pokémons depois de provar seu valor e força para si mesma como treinadora.Descrição física
Possui um corpo normal, não sendo muito magra ou muito definida, apenas tem uma boa distribuição por se exercitar um pouco,no caso, caminhar bastante, mas nada que realmente faça uma grande diferença. Seus cabelos ruivos, um pouco alaranjados por serem mais claros que a tonalidade normal, chegam até a metade de suas costas e, geralmente, Amber os usar presos em um rabo de cavalo. Seus olhos são verde escuro e a pele é bem clara, o que ajudou indiretamente no habito de usar uma boina, além de bonés para proteger seu rosto do sol, uma vez que odeia as queimaduras causadas por ele devido a sensibilidade de sua pele clara. Por mais que goste de usar vestidos, sua vestimenta padrão, sempre tem por baixo deles um short ou uma calça leg para lhe facilitar os movimentos e não a impedir de correr ou pular quando preciso, junto a isso, também prefere usar tênis e botas para caminhada. Por mais que venha a trocar de roupa, nunca se separa de se cachecol, mesmo em dias de calor, quando pode vir a usa-lo na cintura. Leva seus acessórios e mantimentos em uma mochila laranja claro.Biografia
Filha de dois médicos, sendo sua mãe, Melissa Wright, voltada para a área de pesquisa e tratamento de doenças humanas com ajuda de pokémons, Amber cresceu aprendendo a importância do relacionamento entre os dois, coisa que sempre a fascinou, já que mesmo sem falarem a mesma língua, pokémons e humanos podem se entender e criar laços fortes entre si. Por ter pais ocupados com seus respectivas carreiras, foi colocada ainda criança em uma escola de preparação para treinadores, não levando a sério seus estudos no começo. Vendo como todos os seus amigos tinham mais tempo com os pais do que ela, Amber cabulou as aulas diversas vezes para brincar com os garotos ao redor da cidade, em uma tentativa infantil de conseguir chamar a atenção de seus pais para si. Quanto mais seus pais não correspondiam as suas expectativas, mais rebelde Amber passou a ser em sua infância, deixando a responsabilidade de seus atos no colégio a cargo de seu irmão mais velho, Nicholas Wright, e criando na jovem de 8 anos a duvida com relação a verdadeira importância dos laços familiares. Filhos de mães diferentes e com uma boa diferença de idade, os irmãos não tinham um bom relacionamento até então, sendo afastados e não procurando muito um sobre o outro. Amber sempre voltada para suas pequenas aventuras com seus amigos e Nicholas aos estudos para se tornar um policial. O relacionamento deles vem a mudar quando Amber é seqüestrada por bandidos, que desejavam as pesquisas de seus pais, e é salva por seu irmão mais velho recém-nomeado detetive pokémon. Nicholas passa a ser a figura de maior estima e objetivo de Amber. Devido a sua rebeldia, falta de atenção em sala de aula e sua já natural lentidão no aprendizado da maioria das coisas, a jovem passa a ter dificuldades nos estudos e repete três anos no colégio, o que a atrasa em relação aos demais alunos para iniciar sua jornada. Em seus objetivos iniciais, Amber não via necessidade de ser uma treinadora, mas a idéia some de sua cabeça após ver como Nicholas e seus pokémons trabalharam lado a lado para lhe proteger. Determinada a ser uma pessoa melhor e inspirada por seu irmão, Amber resolve partir em sua própria jornada, julgando só poder ser uma policial como seu irmão mais velho depois que tivesse suas próprias aventuras, onde viria a descobrir o real significado de ficar mais forte ao lado de seus futuros amigos e pokémons.- Spoiler:
[a revolta]
Caminhavam lado a lado pelas ruas menos movimentadas da cidade. O final da tarde deixava Goldenrod em tons alaranjados que combinavam tanto com o cabelo da pequena quanto com os olhos dourados do mais alto. Eles não diziam uma única palavra, mas sabiam que quando o fizessem, seria para não deixar nenhuma para depois. Vez ou outra lançavam olharem irritados a figura ao seu lado, mas não conversavam. Não queriam conversar.
A professora de Amber havia chamado seus responsáveis no colégio mais uma vez.
“A entrega da pesquisa precisa ser feita ainda essa semana” - disse o pai.
“Os pacientes estão em um estado critico para a pesquisa” - declarou a mãe.
E com essas respostas, no ponto de ver do ruivo mais velho, fajutas, ali estava ele após ouvir mais um dos já costumeiros sermões da pobre senhora que cuidava da sala de aula de sua irmã. Na verdade, era quase estranho dizer que ela pertencia a um lugar que parecia não querer freqüentar, sempre dando um jeito de fugir das aulas, não importava o quanto os inspetores se esforçassem para impedir aquilo. Dinheiro jogado fora, era o que ele pensava, mas sua família parecia cega o bastante para não se importar com isso. O jovem de 18 anos enfiou as mãos nos bolsos da calça com força, respirando fundo e de forma irritada enquanto, pela milésima vez lançava um olhar de canto de olho para sua irmã mais nova.
“E então? Você não tem absolutamente nada para me dizer?”
“Não.”
Não sabia o que o irritava mais, ter que interromper seus estudos ou suportar o olhar enfezado de uma menina de apenas oito anos. Suspirou irritado e parou de andar, vendo a menor dar mais alguns passos antes de fazer o mesmo e lhe encarar com aqueles olhos verdes irritantes, donos de uma fofura que não combinava nada com ela ao seu ver. Seria tão mais simples se Amber colaborasse e fosse uma boa menina... Mas assim não seria a chata de sua irmã.
“Essa é a quinta vez que sou chamado no seu colégio dentro de dois meses e você não tem NADA para me falar? Que tal começarmos a refletir mais sobre suas atitudes, mocinha?”
“Eu não fiz nada de errado!”
“Você tem matado tanta aula que vai ser um milagre se passar de ano, Amber!”
“E o que você tem com isso?” - Ela perguntou irritada - “Não é como se você fosse meu pai para me dar bronca!!”
“Sinto muito se não sou nosso pai ou a sua mãe, mas isso não me impede de falar pra uma garotinha atrevida como você quando ela está errando!”
“Você é como eles, você nem se importa, Nicholas!”
“Pense duas vezes antes de falar garota, eu sou seu irmão mais velho! Mereço respeito.”
“Nós nem temos o sangue igual! Você acha que sabe tudo só por ser mais esperto, mas você não sabe de nada! Não sabe como é ruim não ligarem pra você por ser criança ou mais lerda que os outros!”
Amber era nova demais para entender, mas ali, naquele fim de tarde alaranjado.
E antes que ouvisse mais qualquer coisa do irmão mais velho, ela saiu correndo, lágrimas banhando seu pequeno e jovem rosto que simplesmente não entendia o motivo de nunca ter os pais mais preocupados com o que ela fazia ou deixava de fazer do que com o trabalho deles.
[o seqüestro]
“Até quando eles vão nos fazer esperar?” - era o que o um dos homens com o rosto coberto por um gorro preto perguntava com impaciência, agitando de forma nervosa a arma que estava em suas mãos.
“Ninguém vai vir. Se fosse para vir, já teriam vindo.” - era o que a pequena menina de cabelos ruivos tinha vontade de responder, mas ela simplesmente não podia. Estava literalmente de mãos e pés atados, com um pano lhe cobrindo fortemente a boca, chegando ao ponto de machucar para que ela não falasse nada.
Qualquer outra criança em sua situação estaria chorando desesperada. Na verdade, ela estava sim desesperada e desejava mais que tudo ser salva, era obvio, mas com as condições impostas por seus captores, duvidava muito que isso fosse acontecer e, mesmo que viesse a acontecer, não seria salva por quem desejava ser. Seus pais haviam passado a vida inteira buscando aqueles medicamentos para deixarem cair nas mãos de pessoas que usariam para meios errados. Era uma criança, mas até mesmo alguém de sua idade sabia quando algo estava claro como o dia a sua frente. Seus olhos podiam ter ficado marejados muitas vezes durante aqueles cinco dias em que estava presa naquele lugar, mas poucas eram as vezes em que deixava as lágrimas cair. Amber não era forte, longe disso, ela era apenas alguém que sabia da verdade.
Como contar com pais que nunca haviam ido lhe buscar depois das aulas? Seria pedir muito quando comparada a pesquisas de uma vida inteira. E Nicholas? Não poderia contar com alguém para quem nunca fora mais do que um grande trabalho e estorvo na vida.
“E o que vamos fazer com a garota?” - o segundo dos três homens perguntou para o primeiro.
“Não podemos nos desfazer dela. Mesmo sem os novos antídotos, ainda pode vir a valer alguma outra recompensa da policia...” - voltou a falar o primeiro, caminhando até a pequena e erguendo seu rosto pelo queixo, de modo a fitar com seus olhos frios os verde escuro da garota - “Para alguma coisa você vai ter que me server, ouviu bem?”
O modo como ele falava penetrava na alma de Amber e tudo o que ela gostaria de ter naquele momento era algum tipo de alivio, de dizer que realmente poderia ser de alguma valia desde que isso lhe salvasse a vida, mas não conseguia pensar em nada que fosse capaz de fazer para se salvar. Uma criança era apenas uma criança no final, que precisava de proteção, mas onde estava a sua?
“Ei, você ouviu algo?”
Os olhos verdes fitaram além do homem a sua frente, o qual estava visivelmente preocupado com os sons vindo do outro lado da porta. Coisas pareciam se quebrar e explodir, como se o mundo estivesse acabando do lado de fora. Largou Amber de forma brusca no chão e quando a menina abriu os olhos novamente, depois de absorver a dor da impacto, viu as chamas vermelhas que pareciam a própria raiva encarnada, ferozes e prontas para acabar com qualquer inimigo que se colocasse a sua frente. Pokémons foram liberados de suas pokebolas e em meio a luta que se deu inicio, tudo o que aquela menina de 8 anos conseguiu fazer foi se encolher contra a parede, com medo do que o destino lhe reservava. Seu corpo tremia, os gritos ecoavam, xingamentos e juras de uma vingança que ela esperava nunca se realizar.
Ela fechou os olhos e finalmente chorou, se questionando o que havia feito de tão ruim para merecer visão tão horrenda. Seus soluços ainda eram abafados pelo pano em sua boca. Ouviu um rosnado e sua visão seguinte foi de seu primeiro captor jogado, com uma pata grande a prende-lo fortemente contra o chão. Era um Arcanaine, mas não um qualquer, pois o conhecia muito bem, durante quase uma vida inteira, se parasse para pensar bem sobre o assunto.
“Roubo de banco, roubo e trafico ilegal de pokémons... E o seqüestro planejado de uma menor de idade. Minha irmã.” - Era ele. Não um qualquer, mas ele, mesmo sem ver muito bem, Amber sabia do fundo do seu coração quem era, assim como podia sentir a figura de aproximar de si em meio as chamas, a voz tão forte quanto um trovão preenchendo todo o local - “Em nome da policia de Goldenrod, eu declaro sua prisão, John Arcker.”
Quando ele a pegou nos braços, tirando as amarras de sua boca e e limpando seu rosto das lágrimas, Amber soube que se não fosse por aquele homem, ela estaria jogada a própria sorte, da mesma forma que notou como seu pensamento infantil havia feito um julgamento errado no meio do desespero. Seus pais mais uma vez não estavam ali para lhe buscar, mas ele sim, como em todas as ouras vezes, durante todos aqueles anos em que pensara estar sozinha. Por mais que tivessem brigado e ela jogado palavras ruins para ele, ainda sim seu irmão fora em seu socorro quando mais ninguém pareceu pensar nela, como ele sempre fazia. Mesmo irritado e chateado, o ruivo dava um jeito de ter tempo para ela, para cuidar de suas malcriações e tentar ensinar o que os pais nunca fizeram esforço para lhe mostrar. Passou seus curtos 12 anos pensando que se não existisse, ele jamais daria por sua falta, quem sabe até viesse a agradecer por ela não incomodar mais, mas ele lhe abraçava com tanta ternura. Podia quase jurar que ele não era a única a tremer ali. Vinham de mães diferentes, em uma família que mesmo o sangue parecia não importar para mante-los unidos de algum modo.
“Desculpe, Amber. Eu vim o mais rápido que consegui.”
“N-Nicholas...”
“Shiu... Está tudo bem. Nós dois vamos para casa agora.”
“Eu tive medo, Nick. Eu tive muito medo.”
“Eu também...”
Agora ela sabia que, realmente, nunca estivera sozinha e nem nunca fora a única a sofrer. Se ela tinha passado por momentos ruins com os pais, assim tinha passado Nicholas e por piores que fossem os momentos entre eles compartilhados, eram tudo o que tinham para chamar de família. Não poderiam se abandonar jamais.
[o cachecol]
“Se você fizer essa cara de choro, nunca vai conseguir um namorado.” - um pequeno sorriso brincava enquanto ele colocava a mochila nas costas e trazia a mala de rodinhas para perto de seu corpo após levantar da cadeira. O anuncio do avião que deveria pegar havia acabado de ser feito.
“Eu não quero um namorado...” - ela respondeu baixo, como quem não da a mínima para o que o outro fala.
Na verdade estava de certo modo triste. Aprendera a admirar Nicholas com todas as forças e agora, no momento em que estavam se dando melhor, ela havia recebido uma nova missão em seu trabalho como detetive que o obrigava a ir para longe e Amber nem ao menos sabia para onde ele estava indo, uma vez que seria mais segura ela não saber seu paradeiro.
“Não é como se você fosse conseguir um, de qualquer modo”
A jovem deu um leve tapa no braço do irmão. Tinham agora 16 e 26 anos, mas ainda se sentiam duas crianças com menos de 10 anos brincando como nunca antes tiveram a chance de brincar.
“Promete para mim que vai se cuidar, Amber?” - Nicholas perguntou de modo preocupado, recebendo o sorriso maroto da irmã como resposta. Ficaria preocupado com ela, mas em seu intimo sabia que ela não era mais a mesma rebelde sem causa de antes e que o ouvia agora. Isso o deixava mais calmo, mas nem por isso menos preocupado - “Você ainda tem a ideia absurda de me seguir na policia?”
“Claro que sim, Nick! Quando você menos esperar, vai ter que seguir as minhas ordens quando eu for sua chefe! Assim que eu me tornar uma boa treinadora, não vai ter quem me segure.” - Ela riu mais um pouco e então o aviso do avião soou em seu ouvido mais uma vez, fazendo a expressão antes risonha ficar triste.
“Não pense que vai ser fácil. Você vai encontrar desafios na sua vida e momentos em que pode até pensar em desistir...” - Aquele era um dia frio, mas mesmo assim ele tirou o cachecol que usava para envolve-lo no pescoço da irmã mais nova, protegendo-a do frio para em seguida depositar um pequeno beijo na testa da garota - “Mas você é forte, eu sei que vai conseguir. Você é minha irmã, Amber, não existe ninguém nesse mundo mais capaz para mim do que você. Faça amigos e tenha sempre seus pokémons ao seu lado e nada vai te impedir mesmo.”
A jovem abraçou o irmão com força, enterrando seu rosto do peitoral largo do mesmo, que retribuía de forma já saudosa o abraço. Tanto havia se passado na vida deles em tão pouco tempo que não haviam palavras o bastante para dizer como sentiriam falta um do outro.
“Eu juro, Nick... Um dia eu vou ser uma treinadora muito boa e, quando esse dia chegar... Vamos nos ver mais uma vez.”
Personalidade
Amber é uma jovem que gosta de se divertir e ter aventuras, tendo uma grande vontade de sempre fazer coisas novas e atingir novos limites. Não é a pessoa mais brilhante do mundo e muitas vezes tem dificuldade para assimilar determinados assuntos ou memorizar diversos tópicos, mas nem por isso lhe falta vontade de aprender ou dedicação para superar os desafios impostos ou por ela mesma ou pela vida. É o tipo de garota que quando coloca algo em mente, vai até o fim com a idéia, por mais que isso acabe levando tempo, Amber não se importa, desde que faça bem feito aquilo que quer. Em momentos de grande pressão, ela pode vir a travar um pouco caso não tenha noção de com o que está lidando, mas gosta de sempre pensar que uma solução é possível e, caso faça algo errado, sempre vai procurar ter a humildade de pedir desculpas ou procurar o melhor meio para concertar seus erros. É leal com aqueles que considera próximos e tem um senso de justiça muito claro, tendendo a ser muito protetora com seus pokémons e amigos, sempre pensando que nunca é preciso ter realmente o mesmo sangue para se construir uma família, pensamento que herdou de seu irmão mais velho, a quem muito admira.Região de início
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