Meu "estudo" do livro, se é assim que posso chamar isso, fora inesperadamente curto. Ao abrir o objeto e me deparar com sua primeira página tudo que eu vi foi uma gravura de algum homem cujas vestimentas eram de um tempo completamente diferente, usava uma capa, roupas um tanto... antigas, um chapéu e o que parecia ser um cajado cujo uso era o de uma arma, próximo à imagem haviam algumas gotas de sangue, indicando que algo ocorreu antes de eu tocar nesse livro, quer que tenha sido com o próprio escritor ou um terceiro.
Fitei a ilustração do desconhecido por alguns segundos, sem conseguir entender bem se havia algo de importância naquela página e decidi virá-la, encontrando algo ainda menos animador: Palavras em japonês. Apesar de não ser minha língua nativa por algum motivo eu era capaz de entendê-la e logo pude perceber que se tratava do nome de alguém, "Sir. Aron Book"... peraí, Sir era um prefixo concedido a cavaleiros e book é livro em inglês... Talvez isso esclareça quem foi o homem na imagem da primeira página e provável dono, criador ou personagem do livro, mas isso não importa agora, esse detalhe era de pouca importância até eu ler o resto do conteúdo. Virei a página mais uma vez e... um botão vermelho? Mas o que diabos um botão vermelho fazia ali? Esse lugar é tão estranho que eu sou forçado a me perguntar se não estou delirando... gah, que seja! Pressionei o botão com minha mão na mais pura falta de controle de minha nada sutil curiosidade, esse ato fora um erro grave.
De um armário, que sabe-se lá de onde saiu, saía uma espécie de esqueleto que empunhava uma espada, em seguida as portas se trancavam, indicando que o botão poderia ser uma armadilha... ou o esqueleto um mecanismo de defesa. Mas não importava, antes que eu pudesse reagir e me defender aquela monstruosidade partiu em minha direção e desferiu um forte golpe em minha barriga, me forçando a dar passos para trás antes de eu agachar e levar as mãos à barriga, tentando resistir àquela terrível dor. O que seguia-se era uma série de insultos e insanidades.
Ergui meu rosto para olhar o ser enquanto tomava meu tempo para recapitular tudo o que ele dizia... sim, era verdade. Eu realmente sou fraco e por isso incapaz de proteger aqueles que eu gosto ou de ao menos evitar ferí-los, é assim que eu sempre fui e continuei a ser, mesmo até hoje, mas... Esse sujeito me irrita. Dizer que sou eu e que eu me matei, é muita ousadia! Sugerir que eu me mate por sua própria influência... nada disso faz sentido, por que diabos eu influenciaria a mim mesmo para me matar? Caso eu o fizesse seria por outro motivo, mas não por que um esqueleto babaca quer me convencer a fazer isso... Olho para os lados, notando a presença de uma faca e um lampião em um e de um chapéu idêntico ao do tal Aron fora desse templo, não encontrava nada interessante além desses três objetos, teria de agir com eles.
Retornei minha atenção para as palavras que haviam sido proferidas por meu inimigo e sorri, ele queria que eu me matasse, não é? Ele também sou ou era eu, não é? Então eu sei bem o que fazer... e eu mesmo o faria.
- Está bem, como você tanto deseja eu me matarei, afinal é essa a decisão que eu mesmo tomei, não é? A de morrer. - Declarei, sorrindo enquanto me levantava e lentamente caminhava até aquela faca no chão, peguei-a em minha mão e voltei meu olhar para meu oponente, aproximei-me dele e fiquei logo à sua frente. - Que eu mesmo fique como testemunha de meu suicídio, desse paradoxo.
Após o que falei eu agi rápido, já sabia exatamente como agir quando com uma das mãos segurei o braço do esqueleto que segurava a espada e, com a outra, finquei a faca em sua testa com toda a minha força, também tentando descer com a faca de forma a completamente quebrar o crânio e acabar com esse esqueleto. Após isso? Não sei. Segui o rumo lógico de ações após interpretar tudo o que me foi dito aqui, espero ter sido esperto... caso contrário tudo que poderia fazer é defender-me ou esperar até que meu último suspiro de vida ocorresse.
Fitei a ilustração do desconhecido por alguns segundos, sem conseguir entender bem se havia algo de importância naquela página e decidi virá-la, encontrando algo ainda menos animador: Palavras em japonês. Apesar de não ser minha língua nativa por algum motivo eu era capaz de entendê-la e logo pude perceber que se tratava do nome de alguém, "Sir. Aron Book"... peraí, Sir era um prefixo concedido a cavaleiros e book é livro em inglês... Talvez isso esclareça quem foi o homem na imagem da primeira página e provável dono, criador ou personagem do livro, mas isso não importa agora, esse detalhe era de pouca importância até eu ler o resto do conteúdo. Virei a página mais uma vez e... um botão vermelho? Mas o que diabos um botão vermelho fazia ali? Esse lugar é tão estranho que eu sou forçado a me perguntar se não estou delirando... gah, que seja! Pressionei o botão com minha mão na mais pura falta de controle de minha nada sutil curiosidade, esse ato fora um erro grave.
De um armário, que sabe-se lá de onde saiu, saía uma espécie de esqueleto que empunhava uma espada, em seguida as portas se trancavam, indicando que o botão poderia ser uma armadilha... ou o esqueleto um mecanismo de defesa. Mas não importava, antes que eu pudesse reagir e me defender aquela monstruosidade partiu em minha direção e desferiu um forte golpe em minha barriga, me forçando a dar passos para trás antes de eu agachar e levar as mãos à barriga, tentando resistir àquela terrível dor. O que seguia-se era uma série de insultos e insanidades.
Ergui meu rosto para olhar o ser enquanto tomava meu tempo para recapitular tudo o que ele dizia... sim, era verdade. Eu realmente sou fraco e por isso incapaz de proteger aqueles que eu gosto ou de ao menos evitar ferí-los, é assim que eu sempre fui e continuei a ser, mesmo até hoje, mas... Esse sujeito me irrita. Dizer que sou eu e que eu me matei, é muita ousadia! Sugerir que eu me mate por sua própria influência... nada disso faz sentido, por que diabos eu influenciaria a mim mesmo para me matar? Caso eu o fizesse seria por outro motivo, mas não por que um esqueleto babaca quer me convencer a fazer isso... Olho para os lados, notando a presença de uma faca e um lampião em um e de um chapéu idêntico ao do tal Aron fora desse templo, não encontrava nada interessante além desses três objetos, teria de agir com eles.
Retornei minha atenção para as palavras que haviam sido proferidas por meu inimigo e sorri, ele queria que eu me matasse, não é? Ele também sou ou era eu, não é? Então eu sei bem o que fazer... e eu mesmo o faria.
- Está bem, como você tanto deseja eu me matarei, afinal é essa a decisão que eu mesmo tomei, não é? A de morrer. - Declarei, sorrindo enquanto me levantava e lentamente caminhava até aquela faca no chão, peguei-a em minha mão e voltei meu olhar para meu oponente, aproximei-me dele e fiquei logo à sua frente. - Que eu mesmo fique como testemunha de meu suicídio, desse paradoxo.
Após o que falei eu agi rápido, já sabia exatamente como agir quando com uma das mãos segurei o braço do esqueleto que segurava a espada e, com a outra, finquei a faca em sua testa com toda a minha força, também tentando descer com a faca de forma a completamente quebrar o crânio e acabar com esse esqueleto. Após isso? Não sei. Segui o rumo lógico de ações após interpretar tudo o que me foi dito aqui, espero ter sido esperto... caso contrário tudo que poderia fazer é defender-me ou esperar até que meu último suspiro de vida ocorresse.