Pokémon Mythology RPG
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Divergência inesperada.

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descriptionDivergência inesperada. - Página 2 EmptyRe: Divergência inesperada.

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Meu "estudo" do livro, se é assim que posso chamar isso, fora inesperadamente curto. Ao abrir o objeto e me deparar com sua primeira página tudo que eu vi foi uma gravura de algum homem cujas vestimentas eram de um tempo completamente diferente, usava uma capa, roupas um tanto... antigas, um chapéu e o que parecia ser um cajado cujo uso era o de uma arma, próximo à imagem haviam algumas gotas de sangue, indicando que algo ocorreu antes de eu tocar nesse livro, quer que tenha sido com o próprio escritor ou um terceiro.

Fitei a ilustração do desconhecido por alguns segundos, sem conseguir entender bem se havia algo de importância naquela página e decidi virá-la, encontrando algo ainda menos animador: Palavras em japonês. Apesar de não ser minha língua nativa por algum motivo eu era capaz de entendê-la e logo pude perceber que se tratava do nome de alguém, "Sir. Aron Book"...  peraí, Sir era um prefixo concedido a cavaleiros e book é livro em inglês... Talvez isso esclareça quem foi o homem na imagem da primeira página e provável dono, criador ou personagem do livro, mas isso não importa agora, esse detalhe era de pouca importância até eu ler o resto do conteúdo. Virei a página mais uma vez e... um botão vermelho? Mas o que diabos um botão vermelho fazia ali? Esse lugar é tão estranho que eu sou forçado a me perguntar se não estou delirando... gah, que seja! Pressionei o botão com minha mão na mais pura falta de controle de minha nada sutil curiosidade, esse ato fora um erro grave.

De um armário, que sabe-se lá de onde saiu, saía uma espécie de esqueleto que empunhava uma espada, em seguida as portas se trancavam, indicando que o botão poderia ser uma armadilha... ou o esqueleto um mecanismo de defesa. Mas não importava, antes que eu pudesse reagir e me defender aquela monstruosidade partiu em minha direção e desferiu um forte golpe em minha barriga, me forçando a dar passos para trás antes de eu agachar e levar as mãos à barriga, tentando resistir àquela terrível dor. O que seguia-se era uma série de insultos e insanidades.

Ergui meu rosto para olhar o ser enquanto tomava meu tempo para recapitular tudo o que ele dizia... sim, era verdade. Eu realmente sou fraco e por isso incapaz de proteger aqueles que eu gosto ou de ao menos evitar ferí-los, é assim que eu sempre fui e continuei a ser, mesmo até hoje, mas... Esse sujeito me irrita. Dizer que sou eu e que eu me matei, é muita ousadia! Sugerir que eu me mate por sua própria influência... nada disso faz sentido, por que diabos eu influenciaria a mim mesmo para me matar? Caso eu o fizesse seria por outro motivo, mas não por que um esqueleto babaca quer me convencer a fazer isso... Olho para os lados, notando a presença de uma faca e um lampião em um e de um chapéu idêntico ao do tal Aron fora desse templo, não encontrava nada interessante além desses três objetos, teria de agir com eles.

Retornei minha atenção para as palavras que haviam sido proferidas por meu inimigo e sorri, ele queria que eu me matasse, não é? Ele também sou ou era eu, não é? Então eu sei bem o que fazer... e eu mesmo o faria.


- Está bem, como você tanto deseja eu me matarei, afinal é essa a decisão que eu mesmo tomei, não é? A de morrer. - Declarei, sorrindo enquanto me levantava e lentamente caminhava até aquela faca no chão, peguei-a em minha mão e voltei meu olhar para meu oponente, aproximei-me dele e fiquei logo à sua frente. - Que eu mesmo fique como testemunha de meu suicídio, desse paradoxo.

Após o que falei eu agi rápido, já sabia exatamente como agir quando com uma das mãos segurei o braço do esqueleto que segurava a espada e, com a outra, finquei a faca em sua testa com toda a minha força, também tentando descer com a faca de forma a completamente quebrar o crânio e acabar com esse esqueleto. Após isso? Não sei. Segui o rumo lógico de ações após interpretar tudo o que me foi dito aqui, espero ter sido esperto... caso contrário tudo que poderia fazer é defender-me ou esperar até que meu último suspiro de vida ocorresse.

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O jovem era novamente tentado a fazer algo irremediável, agora seguia para a morte, carregando uma faca lentamente via-se afogando num mar de dor e de angústia, a perda era, de toda forma, imensurável.

Gotas fatais travavam no meio da garganta do treinador, gotas de dor e sofrimento, sabia que não teria coragem de fazê-lo, mas era preciso, deveria ferrar com aquilo, o fim estava perto para algum dos dois, Gabriel ou o esqueleto, a cada segundo que se passava ficava cada vez mais certo quem, no fim do dia abraçaria a Morte como uma bela amiga e não como uma algoz infame.

Trêmulo e estonteante foi, com a lâmina afiada atacar o esqueleto murmurante, tal qual ele. Mas não o fez, não tivera chance qualquer de concluir o que o havia começado.

- Do pó veio e ao pó voltará.

Foi tudo que ele ouviu antes dos ossos estilhaçassem e um vento repentino sumisse com eles para a eternidade. Gabriel sentia em seus ossos – intactos até então - que algo muito mais estranho acontecia dentro daquelas quatro paredes.

Agora o treinador sentia como se, literalmente, o peso do mundo estivesse sobre ele, o céu caia lentamente, achatando tudo que ousasse interromper sua premissa avassaladora. Pedaços do teto da simplória cabana caiam aos montes sobre o jovem, que podia apenas rezar para que tudo findasse.

A força destrutiva do céu cessara, uma protuberância abrangia a cabana, como se todo o peso que fizera o céu desmoronar agora residisse lá, esperando apenas um pequeno chacoalhar para desfazer-se. Apreensivo Gabriel podia apenas observar aquilo ponto a ponto, ferrando-o.

E, por fim, rasgou-se. Da fenda enorme, cobras, formigas-gigantes e escorpiões saíram, retorcendo, mas, para a alegria surpreendente do moço saíram do espaço também Skorupi e Trapinch. Ao olhar para o rasgo, agora com as suas Poké Balls em mãos e ignorando o fato de estar no maior ninho de cobra capaz de existir, o treinador podia ver apenas matéria morta, em toda a extensão do antigo céu.

Anestesiado pelos dois Pokémon encontrados, ainda ignorava o fato das cobras e formigas, mas ao desviar seu olhar da massa morta que substituíra as estrelas e afins pôde notar que, ao canto, acanhado havia uma figura encoberta de negro, sem luz.

Após alguns minutos de cara a cara a figura perde o medo e fala:
- Aqui, nessa cabana estão mais três Pokémons seus, encontre-os e venha até mim, seu derradeiro desafio, venha de bom grado enfrentar... A Morte!

O que o loiro faria não mais interessava, de qualquer forma, hoje veria a morte.


OFF: Comparando meus posts com os do Nerk e os do Fly vocês são Eikes e eu um mendigo Ç.Ç

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A coisa que imediatamente concluí foi que o meu simples plano não deu certo. O motivo não era algo fatal a mim, o esqueleto simplesmente se quebrara em pedaços e se mutava de forma a permitir que o ar levasse-o consigo em forma de pó, não existia como impedir isso em minha situação. Então ao invés de preocupar-me com aquilo decidi olhar para meus arredores com mais cuidado... mas apenas descobri que teria mais problemas. Em meus ossos eu começava a sentir algo estranho, difícil de descrever e ainda mais problemático para se achar a causa... por vezes admito que me sentia como Atlas se sentiria ao segurar o globo terrestre.

Ah, mas de fato tinha algo caindo no planeta... o céu desmoronava, literalmente. Nem ao menos tive tempo de reagir quando começou a acontecer, a "queda livre" sofrida pelo céu era lenta, mas tamanha fora sua consequência em meu psicológico que eu mal sentia meu corpo ou conseguia movê-lo, apenas ficava estático ali enquanto o espaço chegava próximo de mim, destroçando tudo o que existisse por seu caminho. É, o mundo já não era estranho o suficiente e agora eu tinha pedaços de uma cabana caindo sobre minhas costas sem ser capaz de me defender, apenas era possível gemer de dor e torcer para que aquilo parasse o quanto... eu ainda tinha de fazer algo importante naquele lugar, comecei a reunir forças suficientes para erguer o rosto e assim o fiz, fitando o que havia acima de mim com atenção.

Até que pareceu mágica quando o céu cessou sua queda quase no exato momento em que tornei meu olhar para sua escuridão infinita, ao invés de ver-me ser morto pelo espaço senti que uma presença surgia no lugar e não era algo bom, era pesada, sombria, assustadora, o que mais posso dizer sobre isso? Meu corpo tremia e sentia calafrios por culpa daquilo, havia algo realmente perigoso e sobrenatural ali, algo muito mais sério do que aquele "Demonchu" que eu vi antes, a brincadeira do destino acabara, agora era meu teste de vida.

Mas minhas surpresas não deixariam de surgir tão facilmente, o céu subitamente rasgava-se e dali saíam uma variedade enorme de cobras, escorpiões e outras pestes terríveis, era apavorante... meus olhos ficavam arregalados enquanto um exército parecia descer à terra com o objetivo de conquistar ou destruir tudo o que encontrasse, mas em meio à confusão existiam raios de esperança. Apesar de estar em situação tão desesperadora meus olhos conseguiram notar a presença de mais dois de meus pokémons: Skorupi e... Trapinch! Um dos meus pokémons mais fortes estava ali, isso era tão bom que momentaneamente todas as preocupações esvaíam-se de minha mente, dando lugar à pouca sanidade que me restava, fui de encontro à dupla de pokémons e os envolvi em meus braços.

- Bem vindos de volta... - Falei, antes de retorná-los para as capsulas que por hora garantiriam suas seguranças. Em seguida voltei minha atenção ao "céu" acima de meu corpo, eu mal era capaz de traduzir aquela visão à palavras, mas se tivesse de escolher uma para resumir o que via creio que seria "morte", pois era isso o que estava acima de mim, um mar infinito de morte e sofrimento... Ainda assim existia a sensação de alívio que havia me sido dada em conjunto à meus pokémons, isso permitia-me desviar o olhar daquela "coisa" por uns segundos, mas ao fazê-lo eu não me deparava com algo agradável, muito pelo contrário... meus orbes castanhos encontravam uma figura negra, completamente desprovida de luz, estava silenciosa. Não falei algo que pudesse irritá-la - posso estar perdendo alguns parafusos mas não sou estúpido - e apenas aguardei por um gesto, este viria após alguns minutos, onde o ser desconhecido passava a falar algumas palavras nada... amigáveis, todas direcionadas à mim. Por que será que não estou surpreso? Às vezes parece que minha cabeça vale uma fortuna... pois bem, acho que entendo o que acontece por aqui, ou ao menos entendo o que eu quero entender, que é o fato de que essa coisa provavelmente me trouxe aqui e fez aquilo com Raichu. É meu destino acabar com essa monstruosidade... ou morrer tentando. Meus olhos fitavam-no com um ódio intenso enquanto eu punha-me de pé, não podia perdê-lo de vista apenas para ser esfaqueado por trás, mas logo decidi procurar pelos meus outros pokémons, caso esse ser estivesse correto minhas chances aumentariam demasiadamente quando eu possuísse Ayako em mãos... Ah, Raichu, como você seria útil em tal momento...

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Logo o rapaz começou a seguir o que a Morte pedira, vasculhara cada canto do local, e, misteriosamente, os seres muitas vezes hostis que jaziam ao chão da cabana nada faziam com ele, como o veneno maior residia dentro dele, entre o peito, num aperto.

Aquela figura negra tirava sarro da apreensão do jovem, que tentava ao mesmo tempo procurar esferas bicolores e não tirar atenção do ser maligno que agora o observava.
- Ferre-se! Não sabe nem olhar no lugar mais óbvio, seu inútil!

Aquilo ecoou pelo local, em sete notas diferentes, ao mesmo tempo, estonteante e avassalador. Para então, da fenda no céu, cair mais três esferas, dos outros Pokémon do treinador, fazendo-o sentir aliviado em parte, porém nervoso em outra, já que a Morte parou de brincar com seus joguinhos fúteis iniciais e resolveu adiantar o processo, sabia o que a Morte queria: Carnificina.

- Vamos lá! Pensei que você seria meu aprendiz, que poderia ensinar-te coisas gloriosas, mas você não passa de mais um fracote, MORRA!

Após a Morte proferir tais palavras e seus ecos mimetizarem uma névoa podia ser vista materializando-se a frente de Gabriel, mas antes da revelação total a Morte tomou-se a dianteira e tampou a visão de seu nêmesis.

- Não está na hora, primeiro me mostre seu monstro, em seguida verá o meu!

O jovem poderia fazer muitas coisas, então, o que fez?



OFF: Seduzente heh

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Os insultos eram claramente irritantes e eu mal era capaz de conter-me, nunca fui o tipo de pessoa que conseguisse demonstrar paciência numa situação desse tipo, mas o que acontecia aqui era anormal. Para minha surpresa algo caía do "buraco" que estava no céu, eram três esferas que vinham de encontro às minhas mãos, consegui segurar todas elas e... seis pokémons. Libero um sorriso aliviado ao perceber isso, acho que... Raichu está seguro, ao menos há uma chance de meu amigo estar seguro, mas só há um meio de descobrir... Fitei aquele ser que me desafiara, sendo ele o provável responsável por todo esse mundo distorcido e louco onde acabei por entrar, sua derrota era minha maior esperança de sair daqui.

- Aprendiz? Nâo preciso ser seu aprendiz... eu ganharei poder por mim mesmo, pois não há alguém que possa ser meu mestre nesse ou em outro mundo - Respondi, levantando a voz contra o ser desconhecido. Talvez meu ato fosse a mais pura tolice, mas eu não era capaz de manter o controle em tal situação.

Como numa demonstração de seu poder meu inimigo parecia fazer surgir uma espessa névoa após suas palavras afiadas, não recuei, mas demonstrei estar nervoso assim que ele deixou claro que eu deveria mostrar meu pokémon antes de qualquer movimento... lá se vai minha vantagem de surpresa, mas acho que ter a chance de me defender contra uma criatura sobrenatural já é bom o suficiente.


- Pokémon... muito bem, Raichu, Ayako, apareçam! - Simultaneamente ergui duas esferas, uma em cada mão, e permiti que as criaturas ali repousando saíssem. Da esfera que segurava na mão esquerda saía a bela gramínea, cujo corpo ficava entre mim e a névoa, a Roselia não entendia o que ocorria, mas já preparava-se para o pior, pokémons provavelmente são mais vulneráveis à presença que predomina no local. Finalmente da outra capsula era liberado um segundo pokémon, o roedor de coloração anormal estava presente no local, são e sem ferimentos, estava em tão boas condições quanto ao sair de Cinnabar...

Enchi-me de alívio. Raichu estava vivo, o tal "Demonchu" realmente não passava de um blefe terrível, meu mais forte pokémon não havia sido morto... e eu não deixaria que ele fosse. Lutaria ao seu lado contra aquele ser usando da confiança trazida pela amizade que detenho com ele e os outros pokémons... É a nossa vez de brilhar, da equipe inteira brilhar! Fitei os olhos de meu pokémon, ele provavelmente não entendia o que havia acontecido - ou talvez entendesse, visto que estava sempre fora de sua pokebola -, mas...


- Senti sua falta, Raichu... - Falei, num tom mais calmo que o usado para responder ao ser sobrenatural que escondia-se por trás da névoa. Não abracei meu pokémon, não tinha motivos para comemorar - ainda - pois tudo podia acontecer, era necessário me conter e manter o foco na batalha que começaria em breve. Guardei minhas pokebolas. - Começarei usando apenas minha Roselia...

Com isso minha pokémon já estava em campo e pronta para o combate, eu sabia bem o que iria usar para tentar abrir uma boa vantagem independentemente do que aquele cara tivesse... espero que funcione. Fito a névoa com hesitação, iria fazer uma bela de uma aposta agora, mas quem sabe dê certo?

- Ayako, quero que independente do que apareça você use a combinação de Leech Seed e Stun Spore... chamaremos isso de Sementes da discórdia, coloque os esporos paralisantes no interior das sementes e então as lance, vamos abrir uma boa vantagem de início! Em seguida não aguarde, use seu Energy Ball com todas as forças... mas caso as sementes errem ao invés de atacar apenas lance um Leech Seed normal. - Ordenei, estava indo para o tudo ou nada... nunca tinha usado ou treinado tal combinação antes e Ayako poderia muito bem falhar em seu uso, espero ter sorte de principiante...

descriptionDivergência inesperada. - Página 2 EmptyRe: Divergência inesperada.

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Enquanto o jovem liberava sua dupla de Pokémon a Morte riu, tão alto quanto as estrelas no céu, fazendo com que um gélido ar tomasse conta do local e da mente do seu oponente.

O suspense ainda jazia no clima pesado, Gabriel, Ayako e Raichu estavam ansiosos para descobrir que monstro poderia ser o algoz da equipe naquele lugar, mas a Morte sabia como brincar com as pessoas. O tempo tenso cessou apenas quando o treinador, ignorando o monstro, ainda não revelado e forçando a Morte a descobri-lo, finalmente o rapaz fazia algo que sem dúvidas não se arrependeria.

A Morte revelou o seu Pokémon, era em poucas palavras uma máquina mortífera, possuía tenebrosos chifres e uma espécie de armadura, alternando em partes de aço e outras de pura rocha, com um estranho elmo na cabeça, rugiu, congelando a alma dos três oponentes.

Divergência inesperada. - Página 2 228px-306Aggron

Então, a Morte também fez suas ordens, curtas, rígidas, inflexíveis.

- Vamos lá Jack Stripador, use Ice Beam seguido de Iron Head.

Sem hesitar todos começaram a fazer seus movimentos, a pequena florídea desferiu logo suas sementes mais desenvolvidas que portavam o maldito pó da paralisia, enquanto o gigante apenas rugia, intimidando todos no local. Quando o monstro finalmente resolveu atacar, abriu a boca, um raio azul e gélido saia dela, congelando as sementes, que ainda não haviam chegado no seu destino e, fez Roselia agradecer, já que o resto do dano, metade, ficou com ela e Ayako sabia que não suportaria a carga total do poder. (Sementes da Discórdia / Ice Beam)

A fêmea estava atordoada com tamanho poder, perdia o fôlego, mas talvez possa ter sido apenas do grande dano tomado, que ferrara com sua vitalidade, mas ainda assim queria continuar batalhando, detestaria desapontar seu adorado treinador.

Novamente a rodada de bate-rebate começara, a Pokémon de Gabriel enviara então suas sementes comuns, sem nada de mais, enquanto o destemido Aggron rugia e corria com sua pontiaguda cabeça de aço, pronto para derrotar sem dúvidas quaisquer a flor, mas graças a corria do movimento físico o monstro entregou-se ao Leech Seed, ainda atacando Roselia e tirando grande dano. No fim, as sementes surtiam efeito esperado e recuperavam alguma pouca porcentagem do HP da Pokémon de Gabriel. (Leech Seed / Iron Head)


Hora da Batalha
Campo: Uma cabana de porte médio, antes com feras venenosas no chão, revelado ser ilusão da Morte. Algumas mobílias estragadas como um sofá e uma cama de solteiro estavam aos cantos, o meio, do tamanho de um estádio de lutas da Liga Pokémon jazia totalmente sem empecilhos.

Divergência inesperada. - Página 2 315
Vs.
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Roselia ♀
Trait: Natural Cure
Lv. 16
10%
Status: Normal
Aggron ♂
Trait: Rock Head
Lv. 26
94%
Status: Sobre o efeito do Leech Seed

descriptionDivergência inesperada. - Página 2 EmptyRe: Divergência inesperada.

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Nada bom, realmente nada bom! Assim que ele surgiu eu pude reconhecer com clareza o pokémon adversário, aquilo era literalmente uma monstruosidade mortífera... um Aggron. Conheço esse pokémon muito bem, bem o suficiente para saber que subestimá-lo seria uma grande estupidez. De fato, o medo me levava a sentir calafrios - o que aconteceria caso eu não pudesse vencê-lo? Um pokémon de tão alto nível não é algo de se brincar, por isso ainda que eu possa aproveitar suas fraquezas fatais não irei tratar essa batalha como algo fácil de se vencer... minha vida depende disso.

É, se eu já estava aterrorizado Ayako estava absolutamente tensa. Seu primeiro ataque era neutralizado por um movimento de gelo que, de quebra, a atingia e apenas seu segundo ataque acertava o monstro, mesmo que isso não fosse o suficiente para impedir o próximo ataque de Aggron. Ao término da sequência Ayako não era a mesma que há apenas uns segundos atrás, ela estava cansada, ferida e acima de tudo assustada, nunca enfrentara adversário com tamanha força e era evidente que ela cairia, tais fatos a abalavam emocionalmente ao ponto de deixá-la com uma tonalidade pálida em seu corpo... a pokémon estava assustada mas com medo de me decepcionar, para ela continuar na batalha e perder era a pior coisa a acontecer.

Deixei que um suspiro fraco escapasse de minha boca enquanto momentaneamente cerrei as pálpebras dos olhos, tinha de cuidar da minha preciosa pokémon e fazer seu esforço valer a pena... não deixaria Ayako em campo, ela é muito frágil para enfrentar esse adversário por uma grande quantidade de tempo. Peguei a pokebola de Ayako e fitei a pokémon, recebendo sua atenção quando ela percebera o que ocorria. Ao mesmo tempo Raichu dava alguns passos para frente, nervoso e desejando lutar contra o pokémon blindado.


- Ayako, bom trabalho... E me desculpe, mas não posso te deixar aí para continuar a enfrentar esse monstro... descanse bem, você já fez um bom trabalho, é o suficiente. - Falei enquanto falsificava um sorriso, ficando evidente que eu também estava abalado, e retornava a gramínea para sua respectiva pokebola. Não tinha ideia se minhas palavras foram suficientes para confortá-la, mas o faria vencendo essa coisa monstruosa... Guardei a capsula de minha flor e logo tirei outra, esticando meu braço e pressionando seu botão, mais à frente saía um pequeno e baixo pokémon, sua cabeça era de tamanho desproporcional ao corpo e eram bem visíveis as fortes e afiadas presas em sua boca quando quer que ele a abrisse, a coloração dominante de todo o seu corpo era a alaranjada, esse pokémon era meu Trapinch, contra a força bruta de Aggron eu usaria a força bruta da formiga... ainda que ambos não fossem exatamente comparáveis em seus estados atuais, mas tenho que prosseguir com o que possuo e confio em Trapinch.

Meu intuito principal com escolher aquele pokémon ao invés de simplesmente permitir Raichu atacar, no entanto, não era apenas causar um bom dano com ataques do tipo terrestre: Trapinch também era capaz de reduzir a precisão de Aggron com um de seus movimentos e caso o fizesse os meus outros pokémons - e principalmente Raichu -  teriam boa chance de esquivarem-se do Iron Head ou do Ice Beam, como também de outros movimentos que necessitassem de uma boa visão ou capacidade de direcioná-los na direção correta.

Com essa estratégia em mente alternei minha atenção para Raichu, o roedor estava levemente irritado com minha escolha, acreditava que seria o próximo, mas eu não podia arriscar colocar meu pokémon mais forte para enfrentar um adversário daquele nível sem antes amplificar suas mais visíveis vantagens - tais como a velocidade. Pus meu braço à frente do pokémon elétrico, como um sinal para que ele se contesse, ao menos por enquanto a balha pertencia à Trapinch.


- Raichu, contenha-se. - Ordenei, voltando a focar-me no campo de batalha... não haviam muitas coisas que pudesse fazer, não haviam muitos obstáculos em campo e a principal característica de Trapinch que eu podia usar era sua velocidade na escavação... mas fazê-lo seria estúpido. Primeiro, Aggron mal se machucaria caso Trapinch usasse a tática de morder o oponente após surgir por baixo da terra, segundo, caso ele soubesse Earthquake eu estaria literalmente ferrado. Meu nervosismo era evidente, mas eu tinha de dar as ordens ao pokémon terrestre... seriam simples e diretas, apenas precisava acertar os movimentos.

- Trapinch, é a sua vez de batalhar, então quero que vá à frente e use seu Mud-Slap em Aggron, acerte-o bem no rosto! Não quero que pare, continue a lançar lama e terra com outro Mud-Slap, acabe com a visão dele! - Ordenei, acho que ao menos caso um dos ataque falhe o campo terá uma boa quantidade de lama... Posso usar isso para minha vantagem depois.

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Aquela segunda troca fora a segunda vez que Gabriel fizera algo que a Morte não conseguia prever, confundiu-a, arriscaria palpitar que este sim fora o movimento da vitória, só que não.

- Vamos lá Jack, chute a formiguinha para força-la a ir alto, em seguida cabeceia com Iron Head, finalize então com um poderoso Ice Beam!
Resmungara a Morte para seu monstro que possuía o nome de outro, mas o calmo treinador apenas pediu que seu Pokémon realizasse os comandos, o que fez, sem hesitar.

Logo o formigão começava a correr em volta de Aggron, esperando o momento perfeito para transformá-lo numa preia graciosa de um movimento lamacento que carregava em seu inconveniente cabeção. Tolo seria quem acreditasse que Aggron daria a cara a tapas de graça sem tentar revidar, o gigante de aço estava irritadiço e invejoso com os movimentos ágeis daquele bichinho, então, após a lama tocar e aderir-se a sua face e ignorando o que a Morte ordenara o maldito titã oferece ao chão uma forte pisada - que causou pouco dano a Trapinch e Raichu – acabou abalando tudo que estava no local, criando rachaduras na cabana, que começou a ruir, junto ao chão, novamente afundavam. (Mud-Slap / Earthquake)

Agora estavam em uma caverna fria, de teto alto, muito espaçosa, as paredes pareciam degraus para o topo da caverna, repleto de perfeitas estalactites que se assemelhavam a chifres de unicórnios, mesmo assim o topo do local daria espaço para dois Aggrons, um em cima do outro ficassem lá sem tocar nas pontas dos chifres. Das paredes-escadas haviam furos por onde água percorria, e, à beira do campo havia uma falta de nível simétrica, que fazia com que a água desse voltas e voltas, incontáveis antes de subir e afogar todos no local. Nenhuma saída era vista, a luz que vinha era apenas da abertura superior feita pelo Pokémon de aço. O eco era perfeito, o som, ao ser exclamado repetia-se dez vezes mais antes de aquietar-se. O cerco estava se fechando.

Por fim, após a queda, as sementes e vinhas envoltas aos chifres de Aggron surtiam efeito, enviando um pouco de vida à formiga, necessitada.



Hora da Batalha
Campo: Uma caverna fria, de teto alto, muito espaçosa, as paredes pareciam degraus para o topo da caverna, repleto de perfeitas estalactites que se assemelhavam a chifres de unicórnios, mesmo assim o topo do local daria espaço para dois Aggrons, um em cima do outro ficassem lá sem tocar nas pontas dos chifres. Das paredes-escadas haviam furos por onde água percorria, e, à beira do campo havia uma falta de nível simétrica, que fazia com que a água desse voltas e voltas, incontáveis antes de subir e afogar todos no local. Nenhuma saída era vista, a luz que vinha era apenas da abertura superior feita pelo Pokémon de aço. O eco era perfeito, o som, ao ser exclamado repetia-se dez vezes mais antes de aquietar-se.

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Vs.
Divergência inesperada. - Página 2 306
Trapinch ♂
Trait: Arena Trap
Lv. 18
66%
Status: Normal
Aggron ♂
Trait: Rock Head
Lv. 26
78%
Status: Sobre o efeito do Leech Seed
-1 Accuracy

descriptionDivergência inesperada. - Página 2 EmptyRe: Divergência inesperada.

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Quando Trapinch acertou Aggron o pokémon parecia furioso ao ponto em que praticamente ignorou o que lhe fora ordenado e ao invés disso pisou no chão com um Earthquake. A força do tremor não era normal, ao mesmo tempo em que apesar de me derrubar não destroçava minhas pernas o movimento provava ser capaz de destruir o chão onde estávamos, fazendo o lugar todo cair no interior do que parecia ser uma caverna. Raichu e Trapinch haviam, sem dúvida alguma, sofrido dano e minhas pernas doíam, mas poderia ter sido muito pior a julgar pelo estrago causado no lugar...

Mas se tinha algo positivo quanto a esse evento era o fato de que já ssabia três dos movimentos da criatura, Ice Beam, Iron Head e Earthquake, além de provar que essa tal "morte" não era tão poderosa como se mostrava, uma vez que o pokémon conseguira escapar do controle do ser estranho, caso Trapinch conseguisse continuar a enfurecê-lo acredito que ele iria agir baseado apenas em seu instinto, em sua raiva. Me ergui e assegurei de que os pokémons estavam bem e próximos, meus oponentes ainda estavam lá e creio que planejavam prosseguir... Analisei meus arredores, notando características do local tal como as estalactites e a água presente que aumentava em quantidade, após a análise optei por erguer a voz, direcionando-a ao meu oponente.

- Oh, parece que você não tem um controle muito bom dessa criatura aí... - Provoquei, zombando de meu inimigo, a voz era seguida por um eco que provavelmente não era agradável ao ser estranho.  Após o zombamento fitei Trapinch que, como sempre, estava indiferente apesar de tudo que ocorria na batalha. - Trapinch, use um Sand-Attack para se ocultar e confundir Aggron, a visão dele está prejudicada, então aproveite disso para não ser atingido e lançar outro Mud-Slap em seu rosto!

Após minhas ordens tornei minha atenção para Raichu, que estava um pouco ferido após o ataque potente causado por Aggron, me aproximei do roedor e agachei-me, pegando uma Potion de minha mochila e borrifando seu líquido nas suas feridas... Raichu iria ser meu próximo pokémon, é ele quem é o mais forte da equipe e é ele quem é capaz de derrotar aquele pokémon, a presença de água aqui apenas ajudou para isso... mas a água pode ser usada para nossa vantagem, não é? Talvez eu devesse usar algum pokémon capaz de manipulá-la... ou talvez isso não seja necessário, uma vez que ela pode ser manipulada por um pokémon que estivesse, por exemplo, em meus braços.

descriptionDivergência inesperada. - Página 2 EmptyRe: Divergência inesperada.

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Off: OI Nerk, espero que goste de minha narração



Graças a escuridão daquele local e do fato da figura afastar a iluminação Gabriel não fazia idéia do localização exata da figura escura, mas ela certamente havia caído junto com o jovem e os pokemons, pois quando falou, sua voz foi ouvida por toda a caverna, graças ao eco.

-Insolente! Como ousa falar assim com a morte! E você, criatura idiota, não ouse mais me desobedecer! Mas o que ocorreu me deu uma idéia, mas que não se repita, sabe muito bem o que acontece com aqueles que me desobedecem. Use o Iron Head duas vezes, sem distrações dessa vez!

A raiva que a figura sentia se tornava quase que palpável com cada palavra proferida por ela, mas Aggron, agora já recuperado da queda, Ruge em uma fúria descontrolada, seus olhos brilham em vermelho, nesse momento, Trapinch se aproveita do descuido do gigante e lança sobre ele o ataque para o qual se preparara pouco antes de cair naquela caverna, cuspindo uma grande quantidade de areia bem nos olhos do adversário, mas aquilo também fez a fúria do gigante atingir níveis críticos, pisoteando o cão da caverna descontroladamente (Earthquake 2x).

O forte tremor que Aggron causou fez com que várias estalactites se soltassem do teto acertando a quase todos. Trapinch ao ver aquilo corre se afastando do gigante, mas é pego pelas estalactites que se desprendem do teto, nesse instante, Raichu, que recebia o medicamento de seu treinador, o empurra para que não sejam acertado por uma das estalactites que se soltou, o olhando para o lado, vê que o mais afetado pelo breve desmoronamento foi o pokemon descontrolado, que bufava de dor e raiva. O Pokemon de Gabriel vê a oportunidade perfeita de usar seu mud slap, e com um brilho, se recupera um pouco, graças ao Leech seed


Hora da Batalha
Campo: Uma caverna fria, de teto alto, muito espaçosa, as paredes pareciam degraus para o topo da caverna, com pouquíssimas estalactites restantes as que restaram estão rachadas, prestes a cair.  

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Vs.
Divergência inesperada. - Página 2 306

Trapinch (M)
Trait: Arena Trap
Hold Item: none
Lv. 19
20%
Status: Normal

Aggron (M)
Trait: Rock Head
Hold Item: none
Lv. 26
50%
Status: Acc -3
leech seed


Última edição por Rayssa.bolt em Sex Out 18 2013, 02:02, editado 1 vez(es)

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Divergência inesperada. - Página 2 VSWdYgV

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