Foi tudo... Tão rápido. Todas as sensações que corriam como choques em seu corpo. Dor, agonia, enjoo, tormento... A tão clara fragilidade que era possuída por humanos inundou a percepção da jovem adolescente de cabelos enrubescidos ao que todo o seu mundo rodava, mantendo uma tontura indesejada para o consciente da garota. Até mesmo o mais brusco movimento de seus músculos passava praticamente despercebido pela jovem. Ela apenas sentia a dor e os pensamentos que fulminavam sua razão, até pouco tempo antes de sentir-se emergir em um véu úmido e límpido... Antes da negrura dominar totalmente sua alma infeliz, carregando-a nos braços para um mundo distante dali.
Abriu os olhos.
- G-Gabriel?! – A jovem saltou para trás, encarando em descrença a figura ali à frente. Não, impossível! Lembrava o loiro, mas... Como poderia ser? O rapaz era de sua idade – praticamente – e não estava louca o suficiente para voltar do nada à infância como se tudo que passara fosse um sonho!
Ela balançou rapidamente a cabeça, mas agora estava muda, tentando encaixar peças impossíveis de se ligar em um quebra cabeça inexistente. Provavelmente outra criança, a primeira a encontrar naquela cidade abandonada e... Ainda estava na cidade? Apenas para conferir, olhou ao redor, antes de focar-se novamente do pequeno loirinho que ali jazia. Só esperava não estar confundindo a cabeça da criança... Suspirou.
- D-Desculpe... Sou Natalie. – Sorriu, meio sem graça, apenas fitando as orbes castanho-avermelhadas do jovenzinho – Etto, desculpe, mas... Que lugar é esse?
E quando poderia sair dali?
~x~
A escuridão estava sendo sua contínua visitante nestes últimos dias, mas obtê-la em junção ao eco de uma pergunta inocente era novidade. Era incrivelmente familiar tal timbre e ao mesmo tempo... Infantil. Ela ainda não tinha certeza se jazia viva ou morta, mas isso era o que menos importava no momento. De todo modo, estava ali, não? Apenas desejava descobrir o local onde estava e...Abriu os olhos.
- G-Gabriel?! – A jovem saltou para trás, encarando em descrença a figura ali à frente. Não, impossível! Lembrava o loiro, mas... Como poderia ser? O rapaz era de sua idade – praticamente – e não estava louca o suficiente para voltar do nada à infância como se tudo que passara fosse um sonho!
Ela balançou rapidamente a cabeça, mas agora estava muda, tentando encaixar peças impossíveis de se ligar em um quebra cabeça inexistente. Provavelmente outra criança, a primeira a encontrar naquela cidade abandonada e... Ainda estava na cidade? Apenas para conferir, olhou ao redor, antes de focar-se novamente do pequeno loirinho que ali jazia. Só esperava não estar confundindo a cabeça da criança... Suspirou.
- D-Desculpe... Sou Natalie. – Sorriu, meio sem graça, apenas fitando as orbes castanho-avermelhadas do jovenzinho – Etto, desculpe, mas... Que lugar é esse?
E quando poderia sair dali?