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Tails, assumirei sua rota, dando continuidade e, consequentemente, sendo narrador. Peço paciência, pois ainda sou novo em narrações. Aliás, gostaria de adicionar uma personalidade ao seu Squirtle? Isso ajudaria em algumas situações. Espero que possamos fazer uma ótima rota
O casco foi arremessado pelo seu treinador e, por sorte do destino, o pokémon aterrissou na "borda" da armadilha, por alguns centímetros teria caído de volta. Quando percebeu que estava novamente em um terreno plano, o Squirtle tirou sua cabeça para fora de seu esconderijo, olhando ao redor procurando por alguma coisa - que nem ele mesmo sabia o que era. Não havia recebido nenhum comando complementar de seu treinador, apenas deveria procurar por ajuda, mas como faria isso? Ele começava a ficar um tanto quanto confuso, pois não conseguia ver uma saída para esse "enigma".
Era um pokémon criado em laboratório, jamais viveu em ambiente selvagem, o que o deixou um pouco temeroso; as possibilidades de se perder, afinal, eram grandes e ele não saberia como sobreviver lá fora sozinho - ou conseguiria.
Enquanto isso, o garoto ainda aguardava no buraco, apreensivo em relação ao desfecho daquela embaraçosa situação. Existe, contudo, a Lei de Murf, que basicamente diz que nada está tão ruim a ponto de não piorar - e a Lei era para todos, logo algumas vozes podia ser escutadas e foi aumentando, como se as pessoas aproximassem-se pouco a pouco; uma conversa podia ser escutada. -
Vamos ver o que conseguimos, Mike. O coração do menino acelerou, sua respiração estava ofegante e suas mãos suavam, afinal, provavelmente aqueles eram os autores da armadilha - e ele era a presa. -
Olha ali, parece que temos um presentinho... O barulho de passos na grama e de alguns gravetos quebrando denunciavam os bandidos próximos.
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Olhe, a armadilha foi acionada, mas porque esse não foi junto? Será que temos mais? A hora da verdade estava cada vez mais próxima e Timmy precisava pensar em algo o quanto antes. -
Peter, parece que este aqui está bem assustado, não? alguns segundos de silêncio, estavam falando de Leo, o pokémon do menino. -
Será que ele tem algum valor no mercado? Eram contrabandistas e venderiam Squirtle, nosso pequeno treinador estava certo disso. -
Pare de ser idiota! É apenas um ratata, isso não vale nada. Agora me ajude aqui com a armadilha, parece que pegamos algo.Duas sombras escureceram o buraco, mas antes de qualquer reação, um dos bandidos foi atirado para baixo, caindo na própria armadilha - o feitiço virou-se contra o feiticeiro - e o outro parecia surpreso demais para qualquer atitude, agora estava de costas para a entrada do círculo no chão e encarava uma outra coisa.
A atual situação não deixou de ser tão ruim quanto a anterior, agora Timmy dividia uma área mínima com um bandido que agora fungava de raiva. O que poderia fazer o garoto?
Nem o bandido, nem o menino sabiam, mas quem havia jogado o homem pelo buraco era Leo. O pokémon escondeu-se assim que escutou os passos e um infortunado Ratata aproximou-se para tentar roubar algumas frutinhas utilizadas pelos contrabandistas, caindo nas mãos deles, mas abrindo uma brecha para Squirtle entrar em ação. A tartaruga aproximou-se por trás de um dos bandidos - Peter, o que caiu - e investiu contra ele, utilizando uma cabeçada e aproveitando o peso de seu corpo. Agora, precisava livrar-se do segundo homem e ainda sim arrumar uma solução para tirar seu treinador da armadilha.