1'st Chapter - Pia & Lysander - Singing in The Love House.

O jovem e ainda iniciante treinador, Lysander, ainda estava em Pallet Town; cá os residentes são gente simples, na grande maioria pescadores. A estrada era feita de terra batida que seguia até a simples e bela rota 1, trecho considerado curto que costuma levar muitos dos novos treinadores até Viridian City, e assim como qualquer um é oque Lysander iria fazer. Após sair do Delivery, onde havia pego Karrablast e Ponyta, o jovem disparou-se a caminhar em direção ao norte, exatamente onde começava a rota 1. Estava tudo muito silencioso, de modo que para aliviar um pouco a sensação de solidão retirou uma das pokéballs de sua mochila, de modo aleatório e a jogou para o céu com o intuito de liberar o pokémon residente dentro da esfera, uma vez que ainda não o conhecia.

A pokéball rodopiou ao ar, liberando de seu centro um forte lampejo avermelhado, assim que o raio escarlate tocou a superfície do chão, rapidamente tomou forma de um pequeno inseto de coloração azulada com um chifre em sua cabeça... Era Karrablast. O pokémon após ser liberado pela primeira vez por Lysander, girou seu corpo em único eixo, assim observando tudo aquilo que estava no limite de sua visão, assim ligeiramente identificando o rapaz de roupas negras e estilo estranho que não muito demorou para liberar algumas frases enquanto abaixava seu corpo e permanecia com sua face inexpressiva:

- Olá... Bem... Sou Lysander, e serei seu treinador.

Após tal frase ele abaixou sua mão ao solo, não demorou muito para a delicada e amorosa Semira corresse saltando em sua mão, percorrendo se braço e por fim parando no ombro. Após tais fatos ocorrerem,  uma canção vinda do norte começou a surgir... A voz era doce como a de uma sereia, isso é, se existissem sereias. Lysander que também era musico encantou-se pela música e com um olhar para seu inseto pôs-se a correr. Chegando na entrada para a rota 1 deparou-se com uma jovem de cabelo rosado que terminava sua canção e em seguida começava a brincar com seu Mantyke que flutuava por sua cabeça. Chegando perto da mesma liberou algumas palavras:

- O-Olá... Você tem uma bela voz.

- Obrigado, Tuna. E você tem um belo peixe ao seu lado. - Respondeu a garota de belos fios rosados e vestes peculiar enquanto pegava Karrablast com seus braços e o aproximava de sua face.

- Na verdade... É um inseto. Mas... Está indo para a rota 1? Se sim... Quer companhia?

- Um inseto? - Disse com tom de surpresa, sua pele ganhava uma tonalidade esverdeada como de nojo, devolvendo-o ao ombro de Ly com uma careta enquanto desviava seu olhar para a entrada da rota 1. - Companhia? Quem? Esse inseto? Não tem algum outro peixe?

- Não... Me refiro a mim. - Respondeu um pouco desanimado

- Perfeito, vamos então, Tuna! - realizou um breve pulinho após dizer tal palavra

Finalizou a garota com um sorriso estampado em sua face, pegando o braço de Lysander e saiu correndo em direção a rota 1, correndo e pulando enquanto repetia algumas frases:

[OFF] Sem problema! :)Queria “trabalhar/usar” mais a Pia mas não sei direito... Tem alguma dica pra mim?
P.S.: Qual era o narrador que estava narrando vc antes na outra rota? Esqueci de pegar aquele... layout? Sei lá, mas aquilo que deixava o post meio... centralizado... Não sei como explicar

Lysander estava próximo à entrada da Rota 1 que estranhamente estava silenciosa, em seu ombro estava seu pokémon recém conseguido, Karrablast. Haviam acabado de se conhecer, mas já mostravam que seria um longa amizade entre pokémon e treinador. Ouviu então ao longe uma belíssima voz, e encantado com a mesma, começou a correr na direção a ela, e acabou por se deparar uma jovem junto a uma Mantyke. Tiveram uma breve conversa, que terminou com Lysander adentrando a Rota 1 junto com a garota que demonstrava estar muito feliz.
Seguiram por um pequeno percurso, quando notaram que havia uma ramificação na estrada de terra, levando para dentro da mata, onde se conseguia notar uma luz estranha, chamando a atenção do casal. Então, o céu, que a pouco tempo estava nublado, começou a escurecer aos poucos, indicando uma possível tempestade. Ostrea substituiu o sorriso por uma expressão de raiva, demonstrando o seu desgosto por tempestades e chuvas.
E agora, que decisão tomariam com uma tempestade a ponto de começar?

 

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O casal de treinadores assim que adentraram a casa do amor depararam-se com um cômodo bem amplo, tendo ao seu centro um campo de batalhas, vários bancos para um bom número de espectadores e logo adiante uma poltrona em forma de coração... Novamente tudo soava muito estranho aos olhos de Lysander, principalmente quando a voz falsa começou a ecoar pelo lugar. Pia e Ly continuavam em pé enquanto ouviam o homem terminar sua fala indicando as mesas logo adiante. Com esse convite Pia largou o pulso de Lysander e pôs-se a correr pelo local, saltando sobre uma das cadeiras enquanto batia suas mãos na mesa, esperando que Ly simplesmente sentasse-se com ela.

Lysander continuava desaprovando aquele local, seus olhos pareciam radares, prestando atenção em todos os movimentos, seus passos eram lentos e curtos, caminhava tão lentamente que demorara alguns instantes para que se sentasse diante de Ostrea, dizendo para a mesma em voz baixa enquanto tentava tampar seus lábios com suas mãos para que não o ouvissem:

- Não estou gostando disso... Uma casa do "Amor" - Cantarolava a palavra amor sarcasticamente, como se não acreditasse nisso - Com um campo de batalha dentro?

- Você é um bobo! O homem, que por acaso, tem um péssimo gosto para se vestir, apenas quer ser gentil! - Respondeu Pia não entendendo por que estavam a cochichar mas também cochichava.

- Este cara... Disse que estava esperando a muito tempo por um casal... É estranho!

- Não é nada, deixe de ser paranoico!

- Eu sou o louco agora? Você diz que a chuva pode me queimar e eu sou o louco? - Terminou sua cara com uma careta para Pia.

- Eu só quis te ajudar! - Disparou Pia com uma careta.

- Humpfh... Tudo bem, mas só vamos ficar aqui até a chuva parar. - Ly agora estava mais calmo, até começara a apreciar o cômodo, mas aquilo era muito "fresco" em sua opinião.

Eis que Pia girou seu corpo na cadeira, agora estava direcionada ao homem de cabelo cor de rosa em um tom claro, dizendo ao mesmo com um tom de voz alto o suficiente para que sua doce voz chegasse até o outro lado, onde o homem estaria:

- Senhor! Oque é uma casa do Amor? - Terminava sua frase cantarolando a palavra "Amor", certamente Ostrea possuía uma bela voz.

Off: Você gosta?! Kkkkkkkkk Eu só li os dois primeiros por enquanto. ^^ Estou esperando sábado que vem para pegar mais um emprestado com a garota que estuda comigo.

Off2: Ela não é tão boa. '-' Eu acho muito viajada. Kkkkkkk PS: Seu post acima bugou. Kkkkkk E se for ser uma batalha, futuramente, coloca uns lvls altinhos, para dar uma boa upada. ^^

Off3: O da Pia é sprite do Rune Factory 3, inspirada numa garota de lá... E o Ly é o sprite do Cam do Harvest Moon Tale of two towns... Dei uma modificada nele para ficar mais parecido com o Ly. Kkkkkkkk

Off4: ... Essa imagem... Reconheci imediatamente! É do Habbo! Joguei por lá em RPGs de Harry Potter. ^^

Lysander não confiava naquela casa e no estranho homem que era dono dela, prestava atenção em tudo, desacelerando seus passos para não deixar nada passar. Quando finalmente se sentou junto com Pia, mostrou suas desconfianças para ela, mas a menina acreditava que o homem, com péssimo gosto para se vestir, só estava sendo gentil. Após a conversar, Ly ficou mais calmo, apesar de ainda achar aquela decoração fresca demais, enquanto Ostrea se dirigia ao homem perguntando-lhe:
- Senhor! Oque é uma casa do Amor?
- Oh! Que bom que perguntou! – ele se aproximou mais um pouco da mesa, ficando a apenas alguns poucos metros, bem no centro do campo de batalha. – Bom, para responder essa pergunta vou ter que começar bem do início:
“Quando eu era mais jovem, sempre fui um ótimo conselheiro sobre relações e sempre ajudava meus amigos a conseguirem conquistar a garota especial, mas eu mesmo nunca conseguia. Ficava sempre... como vocês dizem? Ah, lembrei! Na friendzone! Então depois de um tempo em que eu me via perdido sem ninguém... Eu percebi, talvez eu não... talvez eu nunca fosse encontrar um amor...”
Ouve uma pausa, pois o homem perdera seu sorriso, olhando para os próprios pés enquanto lembrava daquele triste pensamento. Pia olhou para ele com pena e até Lysander via-se obrigado a admitir que aquilo era algo um pouco triste. Então, o “conselheiro” ergueu a cabeça, deu um sorrisinho e continuou a história:
“Então, decidi que iria ajudar as pessoas a conquistarem e a encontrarem o seu amor. Construí essa casa e aguardo sempre alguém entrar aqui e eu tento ajuda-la.... Mas na maior parte das vezes eu encontro somente uma pessoa, raramente me aparece um casal, e veja bem, isso torna as coisas muito mais difíceis.... Bem isso me lembra.... Agora, vocês devem se apresentar! Mas eu quero que você, garoto apresente ela a mim, e você, menina apresente ele a mim, okey?”

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Seguindo o exemplo da garota, que fora dar outro nome mas mantendo as características que notaram na personalidade do(a) companheiro(a), Lysander falou sobre ela e logo após terminar e Pia voltar a se sentar, o jovem olhou-os com muita atenção, lendo nas entrelinhas o relacionamento deles. Concluiu, depois de alguns minutos desconfortáveis para Ly, por conta do olhar do “conselheiro”, que eles realmente não se conheciam direito, e que o motivo de Pia ficar vermelha não fora por sentir algo pelo garoto. Por fim, aumentou o sorriso e disse:
- Sinceramente, que nome vocês tem! Sem querer ofender é claro, eu por exemplo, já tive um amigo que se chamava Bel-d-Run, dá pra acreditar? E depois que se casou ficou com um sobrenome pior do que tinha, nem me lembro mais de tão difícil que era pronunciar. Bem... E pelo visto você canta muito bem não é Singer? Deu para notar um pouco tenho de admitir... Bom o meu nome é Eros, que em latim significa Cupido. – ele riu – Nunca soube disso até construir essa casa, e até hoje me surpreendo: pelo visto minha mãe sabia que eu seria um “cupido” desde que nasci. E tenho de admitir meu nome não é tão "normal" assim... 
- Bom, conversem mais um pouco, se conheçam melhor, enquanto isso vou arrumar uma coisa... – então se virou e seguiu em direção a um painel que estava na parede, abriu-o e começou a mexer com os fios e botões de lá.

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