Mistland Resort
on rainy afternoons


 


A História


Mistland Resort é uma história de colaboração entre os membros Dara (Luna) e Micro. É uma história simples, onde vários treinadores poderosos se reúnem num novo continente para disputar a posição de Elite dos mais poderosos do mundo.Não é nada muito pesado e denso: a história é mais leve, descontraída, inocente. Sem terror psicológico, sem análise combinatória dos elementos da personalidade, sem pornografia.
Apenas Pokémon.


A Região



Uma Ilha descoberta há pouco tempo, seu paradeiro era entre Sinnoh e Unova, e seu tamanho era grande demais para ser considerada uma ilha, logo recebendo um título de uma Região. Essa ilha sempre fora escondida por um nevoeiro inacabável que nenhum marinheiro tinha coragem de explorar, mal sabia eles que dentro dela havia uma ilha com biomas incríveis e mal explorada. Existiam moradores nela, existiam cidades, existia eletrônicos. O fato de ela ser escondida não justificava ela ser desatualizada, lá também tinham suas modernidades. Um de seus melhores pontos turísticos é uma cidade super divertida e criada dentro de um parque de diversão, lá também se situava o Ginásio da Roda gigante, onde a líder espera há anos um desafiante a altura de resolver seu enigma e conseguir derrota-la. A liga da cidade é muito escassa não possuindo uma Elite dos Quatro e muito menos um campeão, mas existiam sim os oitos ginásios e seus níveis não eram baixos, todos ali presentes possuem capacidades de formar uma Elite dos Quatro, ou naquele caso a Elite dos Oitos. Por esse motivo o governo da Ilha lançou o evento mundial de formar à tão esperada Elite da Região, convidando todos os treinadores de todas as Regiões para viajarem para lá e testarem suas habilidades e se os cinco primeiros que conseguirem passar de todos os ginásios, eles teriam uma grande surpresa.



Os Capítulos



00 - Prólogo
01 - Aventuras de Ouro (Primeira parte)
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Prólogo - Chegada a Mistland






Mistland Resort AtCn5wu  O Navio se aproximava cada vez mais da névoa, como se estivesse o engolindo. Quando se deram conta o transporte já havia sido consumido por ela, e agora já estavam viajando dentro da mesma. Já conseguiam avistar uma luz nebulosa, que se revelou como o Farol do Porto da Ilha de Mistland Resort.

Os treinadores embarcados corriam para frente do Navio, enquanto alguns se dirigiam para as janelas do mesmo. Todos estavam ansiosos para descobrir o que estava reservado para eles naquela Ilha. “FOOON” O Navio alertou sua chegada ao Porto, fazendo com que os funcionários da Ilha se preparassem para o desembarque de todos os jovens presentes.



O Porto era uma pequena cidade costeira da Região: não havia muitas casas, apenas docas e bares para os marinheiros se divertirem e passarem o tempo. Como toda cidade, é obrigatório possuir um Centro Pokémon. Os novos visitantes da Ilha deveriam passar pelo mesmo para se registrarem e iniciar sua jornada em Mistland. A Fila era enorme: Nalin já não aguentava esperar, parecia que ela não andava.

Nalin trajava roupas casuais e agradáveis para viajar, mantinha seus lindos e longos cabelos escarlates soltos ao vento que balançavam a todo instante devido à deliciosa brisa costeira do Porto. Ele se sentia incomodado com um babaca atrás dele na fila, que sussurrava em seus ouvidos coisas indevidas e o tentava xavecar, o confundindo com uma garota devida a sua aparência. O Coordenador suspirava e tentava ignorar o encosto atrás de si, mas Nalin não conseguia mais se conter.  Colérico com a situação, ele virou-se e estapeou a cara do maldito treinador que estava irritando-o.

- Eu sou um Príncipe! – O Ruivo, já enfurecido com a gota d’água atingida. – Eu não pertenço à plebe do seu povo! – Nalin usufruía de argumentos arrogantes.

- V-você é u-um menino? – Levantou-se do chão titubeando e confuso.

- Sim, e muito bonito por sinal! – Ele era convencido e seu ego ia às alturas. – Agora se ponha em seu lugar. – Nalin virou-se e retomou seu lugar na fila, batendo seus longos cabelos na cara do indivíduo.

De fato a beleza do Coo-treinador (Coordenador-Treinador) enganava todos, e virava motivos para gargalhadas do mesmo quando se lembrava dos vários vexames que já passou por isso. Mas não o incomodava, ele gostava do seu diferencial e isso acrescentava em sua personalidade. “Próximo” Nalin não se dera conta de que aquele seu espetáculo havia durado um tempinho e não se deu conta de que já era sua vez de completar o registro e entrar na tão esperada Ilha.

- Senhorita, carteirinha de treinador e a Pokebola com seu Pokemon, por favor. – A atendente parecia que não tinha visto o “barraco” de alguns instantes e voltara a pisar no calo de Nalin.

- Pshh, eu sou um garoto. – Ele olhou para os lado, se aproximou da bela funcionária e sussurrou para a mesma. – Aqui estão, ah e o nome dela é Ruby. – Foram entregue os tais pertences pedidos.

Quando dissera o nome Ruby, se referia á sua majestosa Milotic, que talvez fosse à única criatura que Nalin aceitava que fosse mais bonito que ele.

É amiga de Nalin desde que fora presenteada ao seu treinador em seu aniversário de dez anos, desde então são inseparáveis. Ruby e Nalin são muito próximos um do outro, eles viajam junto há muito tempo. Ela tem uma beleza exuberante que chama a atenção nos concursos. Possui também golpes chamativos e lindos. Mas ser linda não significa que Ruby seja fraca: a Milotic pode ser uma oponente formidável nas batalhas dos concursos e nas de ginásio. Gentil e madura, age às vezes como a mãe de Nalin e de Pokemons menores. Sempre alerta e super protetora, faria de tudo para manter seu treinador seguro.

Os pertences foram postos em uma bandeja e entregados á outra jovem moça, que passou o cartão em uma máquina que registou Nalin e Ruby na Ilha e também adicionou a foto do mesmo em um painel em cima da bancada de atendimentos. Nesse painel estavam fotos dos rostos de todos os treinadores registrados naquele momento, e ao lado do rosto de Nalin estava uma pessoa conhecida do mesmo, um vizinho para se exato.

- Mas esse não é meu ex-vizinho Jake? – Nalin repetiu em voz baixa. – Será que ele ainda está por aqui? – Com uma dúvida gerada em sua mente, o garoto perguntou a atendente. – Voce viu esse garoto? – Apontara seu dedo para foto de Jake.

- Ele foi um dos primeiros a se registar, eu pude o ver saindo e entrando na Golden Forest. – Ela respondeu de bom grado, acompanhada de um sorriso. – Ah e aqui estão suas coisas, adicionei um mapa e algumas Pokebolas. Boa sorte!

- Obrigado, eu irei segui-lo. – Dizia enquanto guardava seu cartão em seu bolso junto do mapa, e prendia a Greatball de Ruby no suporte em seu cinto.

Dirigiu-se para o lado de fora do estabelecimento e se deparou com uma mata dourada em sua frente, seguida mais atrás por árvores que possuíam a mesma coloração. Literalmente era a “Floresta Dourada”, o primeiro obstáculo dos aventureiros. Nalin pôs suas mãos na cintura, respirou o ar fresco da Região e recitou:

- Vamos nessa!




Capítulo 1 (Primeira parte) - Aventuras de ouro


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No momento eu estava desbravando as matas da vasta Floresta Dourada. Que fazia jus ao seu nome. A incrível Flora amarelada e dourada atraía Pokemons elétricos e amarelados ao local.

Eu já havia esbarrado com um grupo de Mareeps, notei alguns Weedles tentando escalar uma árvore enorme, e nada, nada do que eu tinha visto em relações as espécies encheram meus olhos ou me dera uma louca vontade de perder meu tempo tentando captura-los. Perguntava-me, como um local bonito como esse não teria criaturas decentes?



O silêncio dominara o local, até minha mente se calara. Eu só buscava caminhar até o fim da floresta e procurar algo novo, algo interessante para ocupar meu tempo. E foi ai que o silêncio foi quebrado. Não tinha olhos atrás da cabeça e não pude ver o rasante que tomei, quando me dei conta, meus cabelos já estavam bagunçados e despenteados. A velocidade “daquilo” era impressionante, finalmente. Eu ajoelhei. Finalmente algo me chamara atenção...


Mas eu não era o único que gostaria de saber o que fora aquilo. Atrás daquele vulto amarelo estavam alguns treinadores furiosos, que foram cavalheiros e me ajudaram a levantar. Óbvio que não sabiam que eu era um garoto, mas naquele momento eu não queria dar mais um motivo para decepcioná-los. Eu dei uma suave piscadela e tentei agradecer em uma voz suave:

- Obrigado senhores. Minha voz tinha sido suave demais da conta. Até eu me assustei e pensei: “Fui eu mesmo quem agradeceu?” enfim, eu só queria dar a volta neles e ir atrás daquele misterioso bichinho.

Tentei rebolar e agir naturalmente ao sair de perto deles, mas isso chamava mais ainda a atenção deles, que fitavam minha cintura de remexendo. Homens ... Após escapar da vista deles, eu tomei a rota que o Pokemon deve ter percorrido, só que pela lateral para não esbarrar com mais treinadores. Eu já estava esquecendo que meu objetivo ao entrar na floresta era procurar Jake. Mas aquilo já estava se tornando em uma caça ao tesouro, e eu queria aquele tesouro!

❑❑❑❑

Cada passo que dava pela floresta eu percebia o quanto ela era bonita, me enviava energias positivas. E não era por que as árvores de lá por alguma razão emitiam e estavam carregadas de eletricidade. Eu caminhava avoado, não prestava mais atenção no que ocorria a minha volta. Poderia passar um Raikou por mim que eu não iria perceber. E que azar seria... Eu queria ver um raikou ´Bu-bu`...

Perdido em meus pensamentos, eu não pude nem enxergar o que estava em minha frente, até que... ´Bããm`

Fora o barulho que fizera ao colidir de cara com algo ou alguém. Aquilo me acordou a pancada fora forte. E era melhor a tal pessoa ter ótimas explicações. Quando recuperei a consciência eu vi oque tinha me atingido. Sentada nas folhas velhas que caíram no Outono estava uma garota. Ela procurava seus óculos nos meio das folhas para poder enxergar em quem ela tinha esbarrado.

- Me desculpa. – Ela sentava em seus joelhos, juntava suas palmas e fazia reverências com sua face corada vergonha.

- Eu realmente não te vi ai. – Eu deixei essa passar, eu também não tinha visto ela. – É que eu estou atrás de uma pessoa, álias, você não viu algum garoto com cabelos morenos, óculos e um Eevee acinzentado?

Até a definição dos óculos eu não sabia quem era, mas a chave do enigma fora o Eevee “acinzentado”. A única pessoa que eu sabia que tinha um era Jake, e por alguma razão essa garota estava atrás dele e eu também. Só que eu fiz umas alterações no trajeto para procurar aquele torpedo amarelado que me derrubara no chão da floresta.

- Eu vi esse garoto, shi shi shi. – Uma voz juvenil cortou a gente seguida de uma risadinha. Cortou, porém chamou atenção com a informação de que vira o jovem.

Eu procurei ao redor pela voz... E nada, de repente ela parecia ter se calado. Era o que eu pensava, até ver as folhas da árvore chacoalhar. Saindo das mesmas, estava uma criança, que aparentava treze anos e tinha cabelos curtos e negros enfeitados como uma papoula presa nos mesmos. Ela se sentava em um galho e balançava suas pernas enquanto esboçava um sorriso de ponta a ponta.

- Pode nos dizer onde ele foi? – Perguntei em tom suave não deixando de perceber que a garota estava descalça e que também não possuí um dente bem no meio da sua boca. Dentes de leite... que saudades de por eles em baixo do meu travesseiro.

- Sim, eu o vi sim... – E continuava o balançar de pernas, e voltara o silêncio. Que pausa era essa que ela precisava para nos dizer apenas em que direção Jake foi.

- Ele estava com um problemão, parecia que ele tinha irritado os Punks. shi shi shi. – Ela insistia nessa risadinha, sorte a dela que eu estava com minha paciência em dia. – E além do mais... ele tinha algo envolto em seus braços, não pude ver o que era.

Aquilo já tinha nos ajudados, mas ela falava dos Punks como se a gente fosse da Ilha, como se conhecêssemos eles. E pelo nome eu não gostaria de conhecer mesmo.

- Eu estava procurando algo, um Pokemon... até que ouvi os arbustos balançarem, como se estivessem dançando em uma rave. shi shi shi. – Como eu estava odiando essa maldita risada . – Eu me escondi em cima da árvore e aqueles brutamontes espantaram o meu futuro Emolga!

Emolga... Emolga... Eu conhecia algum tal de “Emolga”, esse nome nunca me passou pela cabeça, até agora. Talvez fosse ele o foguete mirabolante. Ou talvez fosse apenas uma lorota de criança. A criança saltava do galho e aterrissava suavemente nas folhas, levantando a maioria delas.

O vestido que ela trajava era muito grande para a mesma. Ele ultrapassava seus joelhos, mas era lindo. Seu acabamento era em babados picoados uma enorme faixa amarela costurada naquele tecido macio branco. Em cima ele tinha um estilo tomara que caia bem folgadinho com um laço que fora costurado seguindo as linhas dos seios e seu nó era bem no centro, enquanto na cintura tinha uma faixa amarela costurada para realçar a cintura de quem usasse. Ela ficava bem naquele vestido de verão. Seus cabelos eram espetados e nas pontas e bem divididos, enquanto sua franja esquerda era tão longa que ia até o final de suas pontas que beiravam seu ombro. E é claro, com brincos de penas cafonas nas orelhas.

- Eu me chamo Eiry, eu viajo pela Região de Mistland á dois meses. – Estava explicado o porquê de ela saber sobre os Punks, 80% dos treinadores na Região nesse instante haviam chegado á algumas horas, inclusive eu.

- Eu sou Minah. Nalin. – Me apresentei junto da garota com que esbarrei. Eu pude perceber nas expressões faciais das duas, elas estavam surpresas ao verem um nome masculino dado á uma “garota”. Mas eu quis esclarecer, para não deixa-las confusas.

- Sim, eu sou menino. – Aquilo fora um tapa na cara de ambas. Min mantinha sua face de surpresa. Mas a de Eiry passara rápido e ela desfrutava de um comentário sádico:

- Eu já vi mulher de bigode, mas ainda não tinha visto um garoto tão “linda”. shi shi shi. – Confirmado. Eu odeio essa risada, e pude perceber a pura malícia e sadismo nas palavras de uma garota com apenas TREZE anos!

Minah logo se recuperava do breve choque. Sim, eu tinha aparência feminina, eu nasci com um rosto angelical e aos oito anos eu já me admirava no espelho. E conforme fui crescendo, eu nunca ousei cortar meus cabelos que eu puxei da minha Mãe. Que também tinha cabelos escarlates. Eu era vaidoso e narcisista, e ainda sou. Eu amo minha aparência, mesmo ela sendo feminina.

- Eiry. Fale-me mais desse Emolga. – Eu procurava me informar sobre a tal espécie, gostaria de me certificar.

- Ele é da Região de Unova, toma a aparência de um esquilo voador e é muito fofinho. – “Muito” e “Fofinho” já tinham me ganhado, eu queria aquele tal de Emolga e queria agora.

No instante em que eu pensava nessas palavras o arbusto dourado em nossa lateral chacoalhava, e o que parecia estar dentro dele não mostrava as caras. Mas não demorou muito para o borrão amarelo com listras pretas. Ou preto com listras amarelas? Sair dos arbustos, eu conhecia a linha evolutiva daquela espécie nativa de Johto. Iniciava como uma fofa ovelhinha, que ao mudar de forma ia perdendo suas lãs e adquirindo cores fortes até chegar a um amarelo intenso. Em sua última forma já tinha a postura ereta e era bípede, era coberto por listras pretas e tinha um longo rabo que crescia conforme evoluía. Sem dúvidas aquele que saiu do mato era um Ampharos.

- Len! – Eiry parecia conhecer aquele Ampharos, ela pulou em cima do mesmo e o agarrou. Que garotinha louca...

O Ampharos apelidado de Len derrubou as berries que carregava envoltas em seus braços, o abraço de saudades da menina tinha sido intenso. Será que eles não se veem a um longo tempo? Depois daquele caloroso abraço eu tive certeza de que era dela aquele “amarelão”.

❑❑❑❑
POV – Jake

Jake via a luz no fim do “túnel” só naquela situação e a luz no fim da floresta. Dava pra ver já os arredores da costa da Ilha. O jovem correra tanto que ao chegar aos campos esverdeados ele caiu ajoelhado, ensopado de suor. Ele tirou sua bolsa de seu ombro, já que a mesma estava com peso e o incomodava, fazendo com que Leo saísse e aproveitasse o ar livre.

Ele soltou a figura oval que rolou para sua lateral e revelou ser uma espécie de ovo. Jake estava zerado, que chegou a cair de cara da grama e aquilo fora muito relaxante para o mesmo. Porém o seu tempo já havia acabado, ele escutava novamente os arbustos se remexerem, as folhas e galhos pisados. Oh não, ainda estavam atrás dele. Jake pegou sua bolsa e seu ovo Pokemon, enquanto Eevee pegava impulso e saltava para dentro da bolsa.

Para o azar de ambos, Jake havia corrido para a direção errada. O caminho que percorrera o levou para a costa, onde se encontrava no final dos campos uma Caverna assustadora, e ela era a única opção onde o garoto poderia se esconder naquele momento.

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POV – Nalin

Voltamos à floresta, ainda estávamos em Trio. Eu, Minah e Eiry. Conversávamos sobre nossas vidas em nossas Regiões. Descobri que Eiry era de Sinnoh, da cidade de Sunnyshore e fora para Mistland atrás de seu amado irmão.

Já a de óculos, com cabelos negros e um coque no topo de seu cabelo para não deixar os mesmos que eram longos escorrerem em suas costas. Ela usava um suéter marrom, com um colarinho, e um short curto esportivo preto. E que curto ele era. . Ela ajeitava seus óculos cor de rosas e revelava que vinha de Johto.
Minah era uma espécie de babysitter Pokemon, ela cuidava de espécies bebes e gostava do que fazia, além de ser boa também. O motivo de sua viagem estava prestes a ser contado, mas foram interrompidos pelo chacoalhar das folhas secas de Outono. Era ele! O esquilo voltara para o local atrás das Berries que havia roubado dos treinadores furiosos que tinham esbarrado comigo há um tempo.

Eiry fitou Emolga, seus olhos cor de mel, realçado pela luz brilharam. Estava na cara que ela queria captura-lo. E eu também, naquele instante eu nutri uma rivalidade com a menina e levantei primeiro que ela. O que deu a perceber que eu também o queria, e Eiry percebeu, levantando também.

- Minah, segure-o. – Disse ela, olhando de banda para mim.  Sugerindo que a babá segurasse o esquilo, para resolver suas diferenças comigo.

Eu olhei praqueles olhos miúdos e lindos, aquela carinha de anjo que esconde uma diabinha por dentro. E recitei:

- Podemos resolver isso, com uma batalha. – Dessa vez eu estava tirando proveito. Seria fácil derrotar a pirralha, mesmo com ela me lançando olhares determinados, parecendo não temer nada.

- Min, faça! – Apelidei minha colega e logo ordenei para que ela fizesse algo para prender o Esquilo que logo seria disputado. Minah rapidamente sacou uma pokebola e chamou seu companheiro.

Contemplamos uma fofa criatura ser liberada da cápsula da jovem, sua forma era oval, exceto sua cabeça que era espetada. Sua barriga lembrava a casca de um ovo quebrada, com algumas figuras triangulares azuis e vermelhas.

- Togepi, faça-o dormir com o Sing. – Vi ela comandar o seu “bebe”.

Togepi cantou uma doce melodia para emolga. Eu e o resto tampamos nossos ouvidos para não cairmos no sono, como o esquilo elétrico caiu depois da doce melodia. O som daquele pequeno corpinho peludo caindo nas folhas foi como o som do gongo para iniciar minha batalha.

Continua

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Curiosidades: Eu me inspirei nesse capítulo no modo de escrita da Silyn, eu adorava sua escrita e sua fanfic.

A pronuncia do nome da Minah é coreana, não é Mináh e sim Min-Ah (vide seu apelido Min)