O sol já estava se pondo, deixando o céu com um aspecto alaranjado, enquanto, de frente ao Centro Pokémon, Vincent encarava a esfera bicolor do mais novo membro do seu time. As lembranças sobre o dia naquela realidade sombria que fora levado estavam cada vez mais confusas... Sabia que não fora um sonho, pois Bulbasaur estava ali, mas como esteve em dois lugares ao mesmo tempo? Teria sua alma sido separada do seu corpo como aqueles filmes que narram experiências de quase morte?
Em cima da calçada de pedra, o monotreinador resolve fazer o que estava evitando desde que pegou aquela esfera: liberar o monstrinho do seu interior. Ao pressionar o botão do meio, um raio vermelho projetou-se de dentro da capsula, gerando a silhueta no chão de um ser quadrupede com o bulbo nas costas. Vincent acompanhou a cena como se estivesse em um filme em câmera lenta, com os olhos fixos no raio vermelho ganhando a forma de um Bulbasaur.
É mesmo real! Tudo aquilo realmente aconteceu! Concluiu. Talvez tenha realmente estado naquele lugar e o tempo todo que passou lá não representou mais que alguns segundos nesse mundo de cá. Acreditou que essa era a teoria mais aceitável.
O Pokémon de grama encarou Vincent com um olhar nada amigável, dando as costas para ele logo em seguida. Ele sabia o que aquilo significava: não era mais uma criatura selvagem, está novamente refém de um humano.
– Olá, Bulbasaur. – Vincent agachou, ficando na altura do Pokémon de costas. Depois sacou sua pokédex do bolso. – Deixe-me ver o que você sabe fazer. – Apontando para o Pokémon de grama, surpreendeu-se quando o aparelho indicou os movimentos que seu novo parceiro conhecia. – Uau, você sabe tudo isso mesmo?
Sem nenhuma receptividade do Pokémon, Vincent guardou o aparelho no bolso e tocou timidamente o seu Bulbo. Nesse instante, como um Houndoom raivoso, Bulbasaur se virou e acertou com seu chicote de vinha o rosto do treinador, fazendo-o cair no chão.
– Ai! – Exclamou Vincent, levando a mão até onde foi atacado.
Como prometera mais cedo, Victoria retornava ao centro pokémon após dar um rolê na cidade, chegando a tempo de ver aquela cena.
– Que diabinho mal-educado! – Disse, estendendo a mão para Vincent, que a agarrou e se levantou do chão. – Onde você o encontrou?
Bulbasaur grunhiu, virando o rosto para mulher de cabelos escuros, sentando-se no chão e fechando os olhos, como se estivesse meditando.
– Ah... – Vincent sacudiu um pouco a sujeira da calça, ficou preocupado com o ovo que estava guardado em sua mochila, mas como caiu sentado, nada aconteceu com ele. Não quis repercutir o assunto do Limbo. O melhor a se fazer seria guardar tudo aquilo com ele. – Por ai... Pouco antes de ir para mansão.
– Você ta estranho desde que acordou... – Confessou Victoria, encarando o monotreinador com o cenho franzido. – Sei lá. Enfim, talvez essa lindinha aqui ajude você a quebrar o gelo. –Pegou uma de suas pokéball na bolsa e lançou para cima, liberando uma pequena criaturinha azulada com folha na cabeça. Graciosa, a Oddish emitiu alguns ruídos enquanto dava pequenos saltos. – Há criaturinha mais formosa que essa? – Derreteu-se. – Eles são do mesmo tipo também, certo? Talvez se entendam.
Vincent deu de ombros. Talvez ela tivesse razão.
A pequena Oddish caminhou até Bulbasaur e, com a folha em sua cabeça, tocou em seu rosto. Este a encarou primeiro com curiosidade, depois com raiva. Projetou seus chicotes novamente e acertou no chão perto da Pokémon de Victoria, fazendo-a saltar assustada.
– Ei!
Em pânico, a Oddish de Victoria pôs-se a correr pela calçada em direção ao norte. Não demorou muito e Victoria corresse em sua direção. Envergonhado, Vincent procurou a esfera do seu parceiro rebelde.
– Retorne, Bulbasaur.
Após recolhê-lo, só restava correr na direção das outras duas para se desculpar. Pelo visto, o novo membro do seu time não seria nada fácil.
Em cima da calçada de pedra, o monotreinador resolve fazer o que estava evitando desde que pegou aquela esfera: liberar o monstrinho do seu interior. Ao pressionar o botão do meio, um raio vermelho projetou-se de dentro da capsula, gerando a silhueta no chão de um ser quadrupede com o bulbo nas costas. Vincent acompanhou a cena como se estivesse em um filme em câmera lenta, com os olhos fixos no raio vermelho ganhando a forma de um Bulbasaur.
É mesmo real! Tudo aquilo realmente aconteceu! Concluiu. Talvez tenha realmente estado naquele lugar e o tempo todo que passou lá não representou mais que alguns segundos nesse mundo de cá. Acreditou que essa era a teoria mais aceitável.
O Pokémon de grama encarou Vincent com um olhar nada amigável, dando as costas para ele logo em seguida. Ele sabia o que aquilo significava: não era mais uma criatura selvagem, está novamente refém de um humano.
– Olá, Bulbasaur. – Vincent agachou, ficando na altura do Pokémon de costas. Depois sacou sua pokédex do bolso. – Deixe-me ver o que você sabe fazer. – Apontando para o Pokémon de grama, surpreendeu-se quando o aparelho indicou os movimentos que seu novo parceiro conhecia. – Uau, você sabe tudo isso mesmo?
Sem nenhuma receptividade do Pokémon, Vincent guardou o aparelho no bolso e tocou timidamente o seu Bulbo. Nesse instante, como um Houndoom raivoso, Bulbasaur se virou e acertou com seu chicote de vinha o rosto do treinador, fazendo-o cair no chão.
– Ai! – Exclamou Vincent, levando a mão até onde foi atacado.
Como prometera mais cedo, Victoria retornava ao centro pokémon após dar um rolê na cidade, chegando a tempo de ver aquela cena.
– Que diabinho mal-educado! – Disse, estendendo a mão para Vincent, que a agarrou e se levantou do chão. – Onde você o encontrou?
Bulbasaur grunhiu, virando o rosto para mulher de cabelos escuros, sentando-se no chão e fechando os olhos, como se estivesse meditando.
– Ah... – Vincent sacudiu um pouco a sujeira da calça, ficou preocupado com o ovo que estava guardado em sua mochila, mas como caiu sentado, nada aconteceu com ele. Não quis repercutir o assunto do Limbo. O melhor a se fazer seria guardar tudo aquilo com ele. – Por ai... Pouco antes de ir para mansão.
– Você ta estranho desde que acordou... – Confessou Victoria, encarando o monotreinador com o cenho franzido. – Sei lá. Enfim, talvez essa lindinha aqui ajude você a quebrar o gelo. –Pegou uma de suas pokéball na bolsa e lançou para cima, liberando uma pequena criaturinha azulada com folha na cabeça. Graciosa, a Oddish emitiu alguns ruídos enquanto dava pequenos saltos. – Há criaturinha mais formosa que essa? – Derreteu-se. – Eles são do mesmo tipo também, certo? Talvez se entendam.
Vincent deu de ombros. Talvez ela tivesse razão.
A pequena Oddish caminhou até Bulbasaur e, com a folha em sua cabeça, tocou em seu rosto. Este a encarou primeiro com curiosidade, depois com raiva. Projetou seus chicotes novamente e acertou no chão perto da Pokémon de Victoria, fazendo-a saltar assustada.
– Ei!
Em pânico, a Oddish de Victoria pôs-se a correr pela calçada em direção ao norte. Não demorou muito e Victoria corresse em sua direção. Envergonhado, Vincent procurou a esfera do seu parceiro rebelde.
– Retorne, Bulbasaur.
Após recolhê-lo, só restava correr na direção das outras duas para se desculpar. Pelo visto, o novo membro do seu time não seria nada fácil.
”OFF” :
Dados do Bulbasaur:
Bulbasaur
Altura/Peso: 0.9cm/7.1kg
Personalidade: Um Pokémon que já confiou em um humano uma vez, mas acabou sendo abandonado, indo, misteriosamente, parar nas profundezas do Limbo. Desde então, não confia mais em nenhum humano e rejeita até mesmo os pokémons que se “submetem” a isso de boa vontade. Antissocial, esse Bulbasaur é acostumado com a solidão que lhe fora tão presente no Limbo, tendo o hábito de se isolar sempre que pode. Pode ser agressivo na maior parte das vezes, seja quem for que estiver em sua frente. Não apanha calado, mas, em batalha, é ele quem dita suas próprias regras. Se puder fazer algo para atrapalhar aquele que ousou captura-lo, fará. Houve um tempo em que foi um Pokémon gentil e protetor, esse lado pode acabar aparecendo de forma inusitada.
Poderia consertar o tamanho do Tentacool tbm? Creio que devo ter errado na hora de digitar e pedido pro narrador, o certo é 1.1m ao invés de 2.1m. e.e