Re: Rota 35 - S.O.S. O dever me chama!

por **thito** Qua Dez 03 2014, 09:06

A imagem era horrível, mas ao menos não estávamos lá também. Sinto pelos Pokémon que emergiram nas pedras e concreto. Eles não tinham culpa. Druddigon foi ótimo, mas evitava ter contatos além do necessário com Sara. Deixei ele quieto por enquanto.

- Me desculpe por aquilo, Sara. - evitei encara-la nos olhos.

Peguei minha Pokégear e fui procurar sinal, caso encontrasse mandaria uma mensagem para a guarda de Goldenrod com uma foto em anexo de onde o velhote poderia estar abaixo dos escombros. Voltando para perto do pessoal perguntei se minha parceira estava bem. Eu me importava com sua segurança. Ao que parecia, Ninetales estava descansando em sua. Uma boa notícia.

- Certo, podemos continuar a procurar vítimas e Pokémons aprisionados sem sermos importunados. Você consegue continuar? Druddigon pode cuidar de nós por enquanto. - fiz uma pausa e tentei analisa-la antes de continuar - Ali para os fundos deve ter mais coisa, te juro que se for preciso nós vamos embora, mas quando topei em te ajudar tinha esperança de encontrar alguém vivo e não quero ir embora com essa incerteza.

Aguardei sua resposta. Era difícil falar. Estava com sede e cansado. Meu corpo pedia por descanso, mas não podíamos parar. Ledian e Fera precisavam de cuidados assim como Tepig, mas eles gostariam que eu terminasse a missão. Se eu encontrar apenas uma alma viva a missão terá valido a pena.

Off: Ç~Ç não me conte! Estou no Ep. 12 ainda...
Tipo, Ledian nunca vai ser forte, mas ela é meu xodó! Vou treinar a velocidade dela com Druddigon ou Pidove. Tive umas ideias assistindo ontem haha
Página 7 LOL E tipo, adoro suas dicas sobre o que fazer a seguir <3 q

por **Artie** Qua Dez 03 2014, 17:09

off:

O clima após o desmoronamento era de tristeza. Matthew e Sara estavam bem, apesar do fato de estarem exaustos, cheios de poeira e mortos de fome e sede. A jovem ficou em claro estado de choque após o ocorrido e somente a voz do garoto a trouxe de volta para a realidade.

- Não precisa se desculpar. Você não fez por mal.

Assim como Matthew, ela evitava trocar olhares. Logo o treinador pegou seu Pokégear e para sua surpresa, o aparelho estava com sinal novamente. Sem perder tempo ele tirou várias fotos e as enviou para delegacia, recebendo uma mensagem poucos segundos depois avisando que oficiais compareceriam ao local para realizar uma perícia.

- Acho melhor ficarmos por perto enquanto a polícia não chega. Mas seria mesmo uma boa ideia procurar por sobreviventes.

O dragão logo tomou a liderança e começou a caminhar em direção a parte não derrubada do casarão. A poeira do desmoronamento ainda estava no ar e por alguns instantes o trio parava para tossir e expelir aqueles montes de areia e concreto de seus pulmões. Não demorou muito para que eles ficassem diante de uma porta intacta, que ficava ao lado de uma escadaria pela metade. Será que eles já teriam passado por ali? Talvez aquela escaria fosse aquela que haviam descido momentos antes da batalha.

por **thito** Qua Dez 03 2014, 17:47

Sara estava certa. Ir longe demais poderia ser ruim. Foi ótimo poder contar com ajuda depois de tanto tempo, entretanto eu ainda sentia que não tinha terminado e com minha parceira concordando, começamos a caminhar afim de explorar o local ainda intacto com Drudd na dianteira.

Caminhamos pouco, ainda sentindo os efeitos do desabamento de uma parte do casarão. A sensação de encontrar algo foi assustador. Por mais confiante que eu estivesse, meu lado racional tinha certeza que não haviam sobreviventes, mas aquela passagem poderia mudar tudo. Olhei para Sara e não tive duvidas. Aquela porta era o nosso ponto de esperança. Se não houvesse nada nem ninguém ali, então não teria em mais lugar algum. Esse mistério já tinha estourado todos os meus limites. Era hora de acabar com tudo isso de uma vez por todas. Dei a ordem e Druddigon fez o restante. Não era hora de ser cavalheiro. Fui na frente com cautela. Não queria ser pego de surpresa por mais uma vez.

Off: Tem mesmo! O que me deixa com raiva é ela ser gamadinha no Ash e.e Só espero que ela tome jeito!
Não fale assim da Ledian ç~ç Vou treiná-la, pode deixar!
Já to no Ep. 25 'u'

por **Artie** Sex Dez 05 2014, 01:49

Diante daquela porta, Matthew e Sara viram o que acreditava ser a solução de todos os seus problemas. Nenhum dos dois lembrava-se de ter passado por aquela porta, então acreditavam que ali poderiam encontrar qualquer coisa que pudesse levar a algum rastro das vítimas do bandido. Druddigon então arrombou a porta com toda sua brutalidade e logo ele e seu treinador tomaram a dianteira, garantindo assim que a sua acompanhante não passasse por mais riscos.

A surpresa deles ao ver o que havia dentro da porta, porém, logo fez eles notarem o quanto a sua tentativa de resgate havia sido falha: aquela porta que se localizava ao lado da escada era um simples depósito, cheio de paletós num simples cabideiro, além de algum pares de sapato no chão. Aquilo já era de se esperar, pois a proximidade da porta da escada já mostrava que aquele cômodo não era tão grandioso assim.

Druddigon ficou claramente desapontado com a falha em seu achado e logo começou a olhar ao seu redor em busca de mais algum local intacto da casa para continuar com suas buscas. Foi então que Sara cutucou de leve o ombro de Matthew e o fez lembrar de um detalhe:

- Será que o subterrâneo com aquela cadeia ainda está intacto? Talvez tenha alguma coisa lá.

por **thito** Dom Dez 07 2014, 17:17

Fui frustado assim como Espy. O dracônico ficou um pouco mais que frustrado... Ele se afastou e pareceu procurar por outro lugar, mas eu já estava pensando numa forma de consola-lo, talvez dizendo que tinha acabado. Entretanto, senti uma pontada no ombro. Era Sara me cutucando tirando aquela ideia da cabeça.

A cadeia na subterrâneo!

- Bem lembrado Sara! Só que agora não precisamos seguir o tubo de ventilação por dentro - olhei para cima até encontrar o mais próximo.

Poderíamos nos guiar pelas saídas de ar e caso terminasse em uma parede Druddigon abriria espaço até a próxima saída de ar. Se queríamos descer a melhor opção era pegar uma saída com escadas. Isso também poderia funcionar, mas poderia levar mais tempo até achar uma escada, então colocaríamos a primeira ideia em ação e caso a segunda surgisse em meio a primeira seria um sinal de sorte.

Saberia que não seria fácil, mas isso desconfiava desde o início.

Off: Demorei e ainda fiz post ruim :/

por **Artie** Dom Dez 07 2014, 20:08

off:

Com uma nova ideia para sua missão de busca, Matthew e Sara decidiram que iriam seguir a tubulação de ar para encontrar o esconderijo subterrâneo daquele estranho assassino. Na pequena porta que haviam encontrado não havia nada que pudesse indicar uma passagem da tubulação por ali, mas logo perceberam um encanamento próximo da escadaria próxima da porta.

Ao seguirem a tubulação, não demorou muito para que a dupla, acompanhada pelo dragão Espy encontrassem outro cômodo intacto. Esse possuía uma espécie de escotilha no chão, toda feita com algum material de metal resistente, como chumbo. Provavelmente o Druddigon não iria conseguir abrir a porta em seu primeiro ataque, mas aquilo de fato chamava a atenção e não restava dúvidas para todos que aquilo os levaria até a prisão subterrânea do bandido.

Mas, antes que o dragão de Matthew pudesse atacar, eles ouviram alguma movimentação na rua. Eram sons de passos: não apenas de um humano, mas também de algum pokémon. Quem poderia ser? Amigo? Inimigo? Afinal, eles ainda não sabiam o que havia acontecido com o inimigo deles após o desmoronamento...

por **thito** Dom Dez 07 2014, 22:12

Eu sentia dor. Minha respiração foi melhorando aos poucas a medida que nos afastávamos da poeira levantada, mas o cansaço só aumentava. Não queria nem imaginar o que eu sentiria depois que a adrenalina passasse. Quando encontramos uma tubulação e a seguimos, meu palpite estava certo. Chegamos a uma cômodo intacto. Senti algo bom. Talvez esperança. Eu não parava de pensar na possibilidade de poder ajudar uma alma que tivesse sido capturada pelo maligno. Faria as minhas feridas e a sujeira na roupa e nos objetos se tornarem mínimos diante da graça da vida. Foi então que escutamos passos. Soube que Sara e Espy também escutaram ao olhar para seus rostos. O Dragão ficou atento e Sara atônita. Por segundos pensei em ser os reforços do vilão, mas então lembrei que tinha chamado a força policial de Golden para ajudar nas buscas e que também tinha enviado fotos do lugar desmoronado. Tínhamos que torcer para ser a segunda opção. De qualquer forma era melhor evitar surpresas.

- Sara, fique aqui de vigia com um Pokémon que possa te proteger, talvez sua Ninetales. Vamos entrar e verificar o que tem lá dentro. - me virei e já ia pedir para que Drudd fizesse as honras quando olhei mais uma vez pra menina e disse - Tenha cuidado.

Então foi a hora.

- Espy, a porta é toda sua!

Dei o espaço necessário e aguardei respirando fundo por uma última vez.

por **Artie** Ter Dez 09 2014, 17:37

A adrenalina tomava conta de Matthew e Sara, que ficavam nervosos ao ouvirem passos se aproximando.. Apesar de saberem que a polícia de Goldenrod estava a caminho, sentiam medo de serem atacados por mais algum pokémon do assassino. A dupla então se posicionou: o garoto e seu Druddigon se focaram em abrir a escotilha enquanto a jovem convocava sua Ninetales mais uma vez para se prepararem para o pior.

O dragão do treinador então começou a usar suas garras, mas a entrada do local era resistente e o máximo que o jovem conseguiu, além de fazer muito barulho, foi causar alguns arranhões na entrada subterrânea. Enquanto isso, Sara olhava para trás apreensiva, sentindo os passos cada vez mais próximos.

Logo as ações de Druddigon foram interrompidas por uma pessoa falando em um tom de voz alto e firme. Logo uma matilha de Arcanines cercou o local onde eles estavam, deixando bem claro que havia acontecido um mal entendido:

- Polícia de Goldenrod! Retornem seus pokémons e botem as mãos no alto!

por **thito** Ter Dez 09 2014, 18:56

Aquela parte devia ser bem especial, pois com tanta força, nem mesmo Druddigon tinha conseguido romper a porta. Talvez se usasse sua fúria... Como eu queria que Feraligatr estivesse bem.

- Espy, tive uma ideia. Use Hone Claws e mire num ponto!

Foi quando alguém me interrompeu e fez com que a atenção fosse levada a ela. Para meu alívio, era apenas a polícia local, para meu espanto, eles pensavam que nós eramos mal feitores. De tanto dialogar com bandidos para ganhar tempo, descobri que a melhor forma é ter calma mesmo estando uma pilha de nervos. Para lidar com uma policial que te via como criminoso a melhor forma era respirar fundo e explicar tudo na medida do possível.

- Policial, tudo bem - me adiantei seguindo em sua direção - Sou Matthew Monclar e fui eu quem solicitou a guarda policial de Goldenrod. Após um luta no lado que agora está destruído eu e meus parceiros viemos procurar por sobreviventes. Se quiser conferir na minha Pokégear e ver o histórico de Enviados, fique a vontade...

Neste momento, devagar, saquei do bolso o comunicador e deixei a disponibilidade da oficial. Eu só não queria ser mais interrompido.

- Posso mandar meu Pokémon prosseguir? Alias, o real criminoso deve estar soterrado nos destroços.

por **Artie** Qua Dez 10 2014, 00:46

Diante da presença do policial, Matthew não perdeu tempo e começou a explicar a situação para o oficial. Ainda assim, o policial continuava desconfiado das palavras do garoto. Sem falar que o olhar ameaçador que Espy fazia para os Arcanines não eram tão agradáveis e só pioravam a tensão.

Eis que o policial se revelou. Era um rapaz alto, ruivo e com olhos esverdeados. Em seu boné estava escrito "G.P.D." e em sua farda constava seu sobrenome e tipo sanguíneo: "Torres, A+". O oficial estava armado e não tirava os olhos da dupla por um instante sequer. Percebendo que a situação não seria tão fácil assim, Sara retornou Ninetales e colocou as mãos no alto, obedecendo o policial.

- Ele está falando a verdade! Pode olhar o Pokégear dele!

Druddigon rosnava para o policial e não parecia querer se entregar aos comandos dele. Pelo visto Matthew teria que retornar ele para sua pokébola e fazer o que o policial estava ordenando. Afinal, na cabeça do jovem ele sabia que ele era inocente. Mas ele estava no local da cena do crime, com o pokémon que derrubara a casa e ainda possuía um pokémon de comportamento agressivo. Palavras simples não resolveriam tudo tão facilmente assim.

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