Pokémon Mythology RPG
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Um dia diferente em Goldenrod!

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Além de tudo o que havia acontecido agora a coisa parecia complicar mais para Thomas, ainda em choque com tudo o que havia acontecido naquele dia o jovem perguntou:

- Quem são vocês?

Seguido da pergunta o mesmo apontou a Pokédex para o Pokémon que havia sido solto a pouco, o treinador parecia não identificar a espécie de primeira. Seguido disse o jovem começou a falar.

- Ele me raptou no Centro Pokémon, uma fumaça surgiu e eu comecei a dormir. Tentei fugir, porém ele me impedia e então Quilava atacou ele.

O jovem tentava não meter a garota no meio, não faria bem para ela ser tachada como "cúmplice". A última pergunta foi a pior, era sobre Rebeka a mãe de Paula.

- O que eu sei sobre isso é que a mulher dele era uma jornalista, morreu em uma viagem para Kalos onde ia assistir a Copa União. Ele acha que todos os competidores tem culpa por causa da morte dela.

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Off: Meio difícil vc ter ideia de qual Pokémon é se seu narrador esqueceu de dar qualquer dica sobre o bicho, né? -qq


- Somos Rangers, Scott e Frost - dizia apontando para si e para seu parceiro - recebemos uma denúncia e estamos vindo checar...

Electivire



Um dia diferente em Goldenrod! - Página 15 466

Não importa o que estiver o atingindo, Electivire irá se aproximar do inimigo e colocar os seus dois rabos nele, descarregando um choque de alta tensão. Faíscas azuis saem de seus chifres quando está aumentando sua eletricidade.


 Com as informações sobre o Pokémon em punho, Thomas observava o homem, este continuava a falar:

- Precisaremos levar todos sob custódia, TODOS... Até resolvermos isso. 

- O homem ainda está vivo e a menina parece bem, apesar do choque. - Frost, com uma agilidade invejável, pega uma seringa e um frasco de vidro, e após inserir o produto no utensílio hospitalar, aplica no homem e fazendo o mesmo com outro, aplica em Paula que desmaia - Apliquei um analgésico nele e um calmante na menina, posso levar ela, mas precisaremos esperar um pouco pela ajuda.

- Vai precisar me contar essa história melhor, pois parece que somente ele está machucado aqui... E então? Vai calmamente conosco ou terei que ser mais enérgico? 

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Off: Exatamente -q

Depois de apresentados e de terem contornado a situação com maestria os Rangers exigiam saber mais da história e para isso teriam que levar todos sob custódia para a investigação. Thomas olhava para o Electivire - que por acaso já era desafiado por Zuko para uma batalha - e não pensava duas vezes, seguiria os homens por boa vontade.

- Tudo bem, só me deem um tempo para recolher meus parceiros.

O treinador recolhia todos os cinco Pokémon que ainda continuavam no campo para as Pokébolas, em alguns minutos Quilava, Quagsire, Shuppet, Duskull e Hoothoot estavam descansando nas suas esferas. O garoto de Mahogany agora apenas esperava a ordem dos Rangers para eles irem aonde quer que fosse necessário.

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- Sabia decisão meu jovem - o sorriso do homem beirava o deboche - Vamos aguardar até o serviço médico chegar... Frost! Acha que ele resiste? - o Ranger olhou seu companheiro e não respondeu - Frost? - sem resposta novamente - Acho que entendi...

 A viatura chegou rapidamente, cortando o silêncio com seu barulho estridente e suas luzes vermelhas e brancas, no fim era uma ambulância e não uma viatura policial. Paula e seu pai foram acomodados nela e rapidamente levados para o hospital, Thomas foi no carro dos Rangers e após exames constatarem que estava bem, foi levado ao "batalhão" dos policiais, após os tramites burocráticos, foi deixado em uma sala, sem muito luxo, com uma cadeira e uma mesa e uma luz pendendo do céu.

 Scott entre nela e  começa as perguntas:

- Então, após o pequeno chá de cadeira, quero que me fale, o que houve, como o homem - Ulisses - estava queimado e o que houve com a menina em choque, pode começar... - a caneta dançava em sua mão.

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Off: Tô desde sexta tentando postar e toda vez que eu chegou perto alguém me interrompe, por isso não vai sair nada maravilhoso.

- Bem tudo começou quando eu treinava meu Cyndaquil na praça...

Thomas contou tudo que sabia, a evolução de Cyndaquil, a batalha contra Typhlosion, o encontro com Paula, a emboscada no centro Pokémon, a fuga da mansão e até o que os Rangers sabiam agora.

- É tudo que eu sei.

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Off: Tranquilo


 Thomas contava toda a história de seu dia diferente em Goldenrod para Scott, este escrevia tudo em uma folha de papel e ao fim da explicação do treinador, levantou-se sem dizer palavra, o deixando ali, sozinho.

 Dez, quinze, trinta minutos se passaram e ele voltou:

- Rapaz, está sem sorte a única pessoa que pode ou não confirmar essa história acabou de fugir do hospital... Você está encrencado. A menina saiu do estado de choque e quando soube que o pai morreu, conseguiu fugir do hospital, sabe algum lugar onde ela poderia ir? Sua liberdade depende disso...

 O que fazer?

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Depois de uma longa e cansativa conversa com o Ranger o mesmo saía da sala sem dizer uma palavra, se passou mais de meia hora até que Scott voltava com a notícia de que a garota havia fugido e com isso atrapalhado toda a investigação. Thomas saberia afinal aonde Paula teria se metido?

- Talvez ela tenha ido para a mansão, porém não acredito nisso. Ela precisa de um lugar, de um porto seguro, nesse caso...

O treinador parava por alguns minutos, pensava em tudo o que a garota já havia dito e talvez ele soubesse onde ela estaria escondida.

- Ela me comentou que quando a mãe morreu o pai pegou as Pokémon fantasma dela e a escondeu em uma casa, por coincidência antes de conhecê-la eu capturei dois dos Pokémon abandonados, porém ela comentou de um terceiro. Ela deve estar na casa, eu sei onde é e posso levá-los lá.

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- Então vamos!

 Scott leva Wilkerson para uma garagem e lá pega o carro do Ranger, no caminho o treinador o orienta sobre onde era o local em que provavelmente Paula estava e em pouco tempo chegam lá.

- Vamos entrar nós dois, caso seja necessário, eu chamo reforço...

 O dia de Thomas estava praticamente um círculo, sempre voltando aos mesmo lugares, agora diante de si a casa abandonada onde capturou Shuppet e Duskull e onde Solrock nasceu de seu ovo.

 Ao adentrar o silêncio era mortificante e na sala cheia de móveis com poeira, um fantasma surgiu - o terceiro dito por Paula - e parecia querer impedir o avanço da dupla.

 O que Wilkerson faria? Scott parecia disposto a avançar - de qualquer forma.

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- Scott vá, eu seguro ele.

Thomas estava seguro que poderia cuidar da fantasma pelo menos tempo o suficiente para que o Ranger pudesse vasculhar a casa, sua liberdade e acima de tudo a vida de Paula dependiam disso. O treinador tirava duas Pokébolas de seu cinto e liberava os dois fantasmas novamente, precisaria da ajuda deles.

- Shuppet e Duskull avisem que viemos em paz e não iremos fazer nada.

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 Scott começou a caminhar quando Thomas chamou Shuppet e Duskull para fora, a dupla de fantasmas parecia feliz ao rever Mismagius, que parecia uma mãe para a dupla.

 Conversaram conforme o treinador pedira e tinha uma certa tensão no ar.

- Thomas! Venha aqui!

 A fantasma liberou a passagem do jovem para outro comodo, que era um quarto abandonado, Paula estava lá e Scott ao sei lado.

- Viu, pequena... Ele está comigo! - faz um sinal para Wilkerson aproximar-se e conversar com ela.

- Meu pai... Ele morreu eu estou sozinha no mundo, Thomas... - lágrimas - Mismagius é minha única família agora.... Você tem pais? Imagina como eu estou...

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