[FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
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[FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
HADESUCKS - Parte I
Um aviso: Essa fanfic era nada mais nada menos que uma ideia que eu e o Date tivemos, creio que ano passado, esse primeiro capítulo é o mesmo que se encontra no fórum principal da PM, a qual eu, lá conhecido como ''turntechGodhead'' vivia. q
PANIC AT THE DOOR
E ali estava ele, em frente ao pequeno espelho e a pia do banheiro. Mas ao lado uma prateleira com um pequeno cacto sobre esta. Passou a mão sobre o espelho, limpando-o após embaça-lo e encarando o cabelo loiro molhado, algumas gotas d'água escorrem por seu rosto, morrendo em seu fino queixo. Era Simon, havia acabado de sair do banho. Se secou, virou-se, girou a maçaneta e retirou-se do banheiro. Vestiu as roupas de sempre, uma camisa social branca, seu suéter de lã sem mangas roxo e ajeitou a formosa gravata rosa. Vestiu a calça social marrom, porém ainda bem justo as pernas e colocou as botas de cano médio, novamente, pondo-as sem as meias. Ao longe ecoou a voz de sua tia juntamente a de sua mãe, estavam em sincronia, como sempre.
- Simon, vai no mercadinho! - Proclamaram do primeiro andar ambas.
- Tô indo - murmurou quase que para si mesmo um pouco irritado.
Já era apenas o primeiro dia naquela casa em meio a floresta e Simon já teria de ir no ''mercadinho'' que na verdade era mais uma casa simples que vendia frutas e legumes, provavelmente a uns quilômetros de distância dali. E lá fora Simon, na bicicleta rosa de sua tia.
Chegou ao ''mercadinho'', entrou, pegou e comprou. Simples assim, não havia o que se preocupar. Nada acontecia, nada aconteceria, nada aconteceu. Na volta, o pneu havia furado e isto custou umas horas de viagens. E por azar, ou talvez por sorte, sua tia já havia finalmente saído de casa. Sobrando apenas Simon no local, já que sua mãe havia ido junto da mesma. Aquela era a primeira vez em sua vida que ficara sozinho em uma casa... No meio de uma escura, densa e nada amigável floresta.
Alguns barulhos vinham de seu quarto, então não tardou a guarda as compras e ir ao segundo andar, seguindo o som. Ao abrir a porta do quarto, deu de cara com um gambá selvagem adulto em cima de sua cama. O animal rosnava para o garoto que não tardou a correr o mais rápido que pode, como se um negro jamaicano estivesse atrás de sua virgindade. E entrou na primeira porta que achara após descer para o primeiro andar, porém novamente por seu imenso azar, a porta se fechava atrás do mesmo e com o impacto, sem conseguir frear, escorregava de bunda sobre os degraus da escada de madeira. Ficou alguns minutos inconsciente, até acordar e tatear os dedos pelas paredes aonde achou um pequeno interruptor de luz e o ligava. Surpreso, dava de cara com uma imensa de livros, empilhados um sobre os outros no chão ou em ordem alfabética nas prateleiras de carvalho antigo. E no meio da sala, havia uma cadeira e acima desta a lâmpada que emanava a luz que preenchia o recinto.
Ele deslizou as mãos sobre os livros e agarrou o primeiro que lhe convinha, um clássico livro de aventura com capa de couro. Então dirigiu-se até a cadeira no meio da sala e sentou ali, abrindo o livro. Afundou sua mente entre as letras, um pouco borradas mais ainda sim legível. Era o príncipio até o final que lhe encantava com a história. Perfeita, bela e simples. Nada a se comentar, passavam-se algumas horas e já teria lido entre três a quatro livros em uma velocidade impressionante. Típico de Simon.
No andar térreo, a porta se abria. Era a mãe de Simon, chegara finalmente em casa depois de deixar a tia do garoto no aeroporto para sua viagem.
- Simon! - Exclamou a mulher, esperando uma resposta do garoto. Porém sem sucesso.
De volta ao porão, estava lá, em seu quinto livro... Ou talvez o quarto? Bem, nem mesmo eu poderia dizer qual seria, afinal o garoto encantava-se com as histórias, seu único passa-tempo naquele lugar isolado da sociedade. Fechou o livro e deu uma leve batida sobre a capa para remover o pó que ocultava o título, aquele típico costume de se olhar o título de um livro depois de termino-la como naqueles filmes clichês que retratam a história em flash's e uma linha temporal totalmente distorcida pelas lembranças do narrador.
Levantou-se e olhou para os livros, um a um. Sonho atrás de sonho. Mundo atrás de mundo. Neste pequeno espaço, ninguém era ninguém, apenas um leitor e seus livros afogados em um mundo já recitado, escrito, descrito, mas a presença de algo antes não notado se esgueirava perante as paredes. Um pequeno tremor tomava conta do porão, que por fim, derrubava uma, e apenas uma pilha de livros gigantesca. Simon então recobrava o equilíbrio e levantava-se. Olhou para os objetos no chão e percebeu que o amontoado estava escondendo uma porta de madeira nova. Nova até demais para fazer parte daquela casa velha. Ela possuía detalhes talhados que pareciam contar uma história, como aquelas letras ou símbolos egípcios. E quando se aproximou a mão levemente da maçaneta, o frio lhe percorreu a espinha e partiu até os cabelos.
- SIMON! - Gritou a mãe, agora já preocupada com o filho.
O garoto recuou a mão e respirou fundo. O que ele estava fazendo? Nem mesmo ele sabia, mas a porta havia quase que o hipnotizado, uma sensação de tentação soberba tinha tomado conta de seu corpo naqueles míseros segundos. Engoliu a saliva e olhou para o teto do sótão. Tomou fôlego como se fosse mergulhar no oceano por toda eternidade. Novamente sua mão se aproximava da maçaneta, um pouco mais rápido que antes.
- Simon... - Ecoou uma voz em sua mente, era impossível distinguir se era a voz de um homem ou uma mulher.
Agora hesitou de verdade em tocar-lhe a maçaneta, porém a tentação se tornava maior, cada vez maior e maior. Tomando conta de sua mente, sua força vital e sua vontade. Seu querer não importava mais, ele apenas tinha de tocar a porta, girar a maçaneta e ver... Ver o quê?
- Simon, está aí?! - Falou a mãe do garoto, dando pancadas na porta do porão, tentando entrar.
O garoto voltou a si e percebeu o suor que lhe escorria sobre a testa e os dedos, por que todo aquele nervossismo? Perguntou-se o garoto.
Subiu as escadas e abriu a porta, da qual foi recebido por sua mãe com um grande abraço. A mulher já estava quase aos prantos, pois o filho já não lhe respondia a um certo tempo. Depois de dar algumas explicações, evitando comentar sobre a porta, o jovem dirigia-se ao banheiro. Necessitava de um banho para relaxar, afinal aquela sensação que a porta lhe passava deixava uma determinada excitação em seu corpo, de modo que sua mente não conseguia se ocupar com outra coisa além do objeto no porão. E então tirou as roupas e ligou o chuveiro, o mais quente possível que lhe era possível aguentar. Sentava-se no chão, com as pernas esticadas e a água caindo-lhe sobre o rosto. O cabelo lhe tampava a face, no geral os olhos de Simon que estavam fechados. A sua mente se ocupava unicamente com a porta, apenas a porta. Aquela porta. Ah, aquela doce porta. Os detalhes bem talhados sobre a madeira eram de alguma forma seduzente como as mais belas curvas de uma jovem dama. A porta o chamava, e ele estava pronto para quase atender ao pedido.
O vapor tomava conta do banheiro, criando uma pequena sauna que quase sufocava a quem adentrasse ali. Desligou o chuveiro e saiu, novamente como no início de tudo. A cena de seu rosto encarando-lhe no espelho, o pequeno cacto, a prateleira, o vapor e até mesmo as gotas d'água que caiam lentamente da ponta de seus doces cabelos, escorriam pelo rosto e no final morriam sobre o lábio superior e inferior. Trajava novamente as roupas de antes e dirigia-se ao seu quarto. O gambá já havia saído dali fizera um tempo e o cheiro já não estava por ali. Sua mãe provavelmente havia dado um trato em sua cama. Então deitou-se com suas roupas e tudo mais sobre a cama e encarou a lua minguante que se erguia no céu. Já era de noite, uma bela noite aquela. Ótima para abrir uma nova porta em sua vida. JÁ BASTA. A tentação era demais, o desejo era intenso, o destino era certo. A porta e Simon. Simon e a porta. Maçaneta e mão. Mão e maçaneta. Então levantou-se da cama e espreitou-se perante os corredores da casa, descia novamente até o porão e lá estava sua doce tentação. Era hora de acabar com aquilo, ele iria abrir a porta e tudo ia acabar. Provavelmente não houvesse nada atrás dela, talvez um quarto ou escritório com mais livros ou até mesmo uma parede por erro dos construtores da casa. mas... Não era bem assim.
A beleza da porta atraia o garoto que se aproximava em passos rápidos e curtos, o silêncio predominava, aquele momento era tudo e tudo era o momento. Porém, o loiro curioso e determinado tropeçava em um livro e esperou cair sobre o duro concreto e bater de cabeça. Mas, não era aquilo que acontecia, não. Ele abria os olhos e se via flutuando em frente a porta, desta vez um enorme olho vivo lhe encarava. Quase saltando da porta de madeira, ele se conjurava uma espécie de luz roxa que acertava em cheio a testa de Simon e então a porta abria.
E assim, a história da vida continua.
@Lilah
Última edição por Meme☆Elegante em Ter Jul 22 2014, 23:20, editado 1 vez(es)
Lelê- Banido
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
Wow véi... Just... WOW!
Continua çamerda )o)
E eu ri dos jamaicano.
Continua çamerda )o)
E eu ri dos jamaicano.
Panda- Especialista Water I
- Dungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
A fic tá bacana cara, super bacana, mas muda esse template aí, pq tá horrível de ler. Tive que copiar e ler no word ._. Mas parabéns pela fic :3
Muffine é Double- Treinador
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
Gostei desse primeiro capítulo. =D
Sua escrita é muito boa, o texto é agradável de se ler, descrição dos detalhes bem feita e as piadinhas nas entrelinhas ficaram legais.
Espero que você termine essa fic, já que fiquei sabendo que você tem fama de deixar todas elas pela metade. u_u
Sua escrita é muito boa, o texto é agradável de se ler, descrição dos detalhes bem feita e as piadinhas nas entrelinhas ficaram legais.
Espero que você termine essa fic, já que fiquei sabendo que você tem fama de deixar todas elas pela metade. u_u
Artie- Especialista Water I
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
HADESUCKS - Parte I
Panic at the Door II
Simon acordou aos poucos, sem saber aonde estava, seus olhos abriam lentamente, fitando o teto, até notar que estava com uma faixa na cabeça e o lugar aonde se encontrava era, na verdade, seu velho quarto. Deitado em sua cama, levantou-se um pouco e então permaneceu sentado, ao deslizar a mão direita sobre o seu colo, sentiu algo duro, sussurrando, reclamou.
- Mas já? Não é nem de manhã, cara - Porém ao passar a mão novamente, notou que não era o que se pensava ser, era um objeto de forma quadrada que misteriosamente havia aparecido em seu colo. Ao puxa-lo para perto do rosto para ver, pois estava escuro, uma rápida luz criada pela lua ali fora, já que era noite, misteriosamente batia contra sua janela, iluminando apenas o garoto e o livro em sua mão. Era um livro de couro velho, marrom, porém com algumas partes roxas, principalmente em suas pontas, talvez a velhice havia feito isso, já que aparentava ter séculos desde que foi criado - Acho melhor guardar isso.
E assim o fez, colocando o livro embaixo de seu travesseiro e então deitando-se, com as mesmas roupas de quando havia desmaiado no porão, porém algo lhe incomodava e muito, então ao levantar-se novamente para sair de sua cama e então dirigir-se até a cozinha. Abriu um armário, puxou um copo, levou até a torneira, encheu de água e em um único gole tomou tudo, colocou ele na pia e voltou para seu quarto. Porém ao olhar para a janela, da qual antes a luz do luar entrava, apenas viu o vulto, parecia ser o de uma garota vestindo poucas roupas, quase nua. Ao se aproximar, viu que algo pontudo residia em sua testa e então recuou com medo, mas era tarde demais, já que sua cabeça vinha a ser esmagada inesperadamente, apesar de que deveria morrer no primeiro ato, ele sentiu todas as dores, inclusive de algo espinhento penetrou em seu crânio em uma velocidade incrível. No fim, caiu morto perto de sua cama, agora toda ensanguentada.
- Aaah! Meu pai de santo! - Gritou Simon, levantou-se em um pulo de sua cama, enquanto tateava toda sua cabeça, verificando se algo lhe faltava, mas de nada havia ali, pelo menos, nada errado fisicamente, apenas uma dor de cabeça bem forte, talvez fosse pelo dia anterior, aonde bateu uma cabeça ao cair da escada - Oh, deus, será que mamãe anda me drogando?
- Alguém disse ''mamãe''? - Disse a senhora toda envergonhada, entrando no quarto de seu filho feliz, afinal fazia tempo desde que Simon havia lhe chamado assim, a velha e dócil dona Simone, mãe de Simon, uma figura materna perfeita com um corpo cheio de curvas mesmo naquela idade mais avançada, quase chegando na casa dos cinquenta, a mãe solteira carregava um prato com ovos e bacon, um típico café da manhã para o garoto, deixou o objeto em seu criado mudo e saiu saltitando, toda boba ao ouvir aquela palavra que tanto a alegrou.
- Infernos, estou ficando doido... Ou quase isso - Sussurrou para si mesmo, um pouco desnorteado ainda pela dor, até que olhou para o lado e quase deu um mortal com três giros para trás enquanto grudava-se da parede, assustado - Mas que caralhos?
- E aí? - Disse a criatura com as pernas cruzadas, mas não uma criatura qualquer, era uma mulher, provavelmente da mesma idade que Simon, porém que havia características um pouco peculiares, sua pele era azul e um pequeno chifre, em forma de cone, porém ainda bem pontiagudo, partia de sua testa. Apesar das tais anormalidades, se é que poderiam ser consideradas anormais, a ''pessoa'' ali em sua frente esboçava uma beleza quase que divina, cabelos negros curtos e sedosos, olhos grandes e com uma íris tão negra que se Simon olhasse diretamente poderia ver o reflexo da sua alma, os lábios da moça também eram grandes, e enquanto ela desgustava dos ovos e bacons do garoto, falou de boca cheia, porém não errava nenhuma palavra, apesar de algumas pausas rápidas para mastigar - Desculpa. Por ontem. Eu tenho medo do escuro, sabe como é que é essas coisas né?
- Desculpa? Ok, ok - Simon se acalmou um pouco, balançando a cabeça lentamente. Fechou os olhos e o esfregou suas mãos contra, tentando acordar. Deu beliscões em seu braço, talvez aquilo fosse um sonho, ou pelo menos ele queria acreditar que era. Porém, ao abrir os olhos novamente, via a mesma cena de antes, porém desta vez, a criatura estava comendo o prato, no literal sentido da palavra. Em um tom, um pouco mais manso que antes falou - Eu morri?
- Ah, hã? Ern, creio que sim, mas acho que não, nem mesmo eu sei como tu tá vivo, meu filho - A moça então levantou-se, estapeando as grossas coxas para remover alguns cacos do prato que haviam caído sobre elas, agora era possível ver seu físico e roupas por completo, era um pouco mais baixa que o garoto, porém ainda assim, era uma cavala, literalmente, de tão musculosa, trajando apenas uma saia rasgada alaranjada com manchas negras e uma espécie de sutiã improvisado com pele, da mesma cor que a saia - Agora me arranja o Exodusirium pra eu me ''carca'' daqui.
- Exódia- quê? - Simon levou a mão a nuca, coçando-a, um pouco perdido na conversa - Eu não jogo Yu-Gi-Oh desde a quarta série.
- E quando me disseram que humanos loiros eram burros, eu não acreditei - A mulher deu um tapa na própria face, em um tom mais imponente gritou - A droga do livro! O Livro! A coisa que pode invocar qualquer coisa, tipo pôneis com peitos com metralhadoras!
- Esse livro pode fazer isso tudo? - O garoto já estava um pouco mais afastado, com o livro que guardou embaixo do travesseiro na noite anterior aberto em suas mãos, tentando lê-lo - Mas aqui só tem umas letras esquisitonas e um rabisco.
- Me dá isso aqui! - Avançou contra Simon usando toda a sua força, fazendo com que ambos caíssem uma posição, um tanto quanto erótica. A moça estava por cima do homem, encarando-lhe face-a-face, com os lábios perto um do outro, tão perto, que era possível para ambos escutarem e sentirem a lenta respiração um do outro, nenhum dos dois era de se jogar fora, de fato. Simon não era feio, e apesar de magro e fraco comparado aquela ogra cavala em cima dele, ainda tinha um rosto bonito, e a mesma coisa poderia se dizer da garota, que por um momento, ficou ofegante e excitada a ponto de suas bochechas corarem em um tom de roxo, particularmente fofo na opinião de Simon, o suficiente para flechar seu coração e conquista-lo.
Enquanto isso, o livro, que agora tocava a mão de ambos, começava a levitar e suas páginas passando de uma para a outra de forma bem violenta e rápida, enquanto tomava um brilho esverdeado que cobriu todo o quarto, e quando o brilho cessava, deixando tudo no quarto apenas os móveis, pois ambos, Simon e a garota demôniaca haviam sumido.
E assim continua, a história da vida...
@Lilah
Lelê- Banido
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
Interessante, cara, fiquei curioso pra saber o quê aconteceu, sua narração está boa como sempre, portanto, continue com ela porque eu não quero que você desista dessa vez :V
Grizzly- Membro
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
HADESUCKS - Parte I
Panic at the Door III
Era uma noite tranquila na floresta, as folhas das árvores cantavam com um doce sopro dos ventos que batiam contra as estas, o clima era agradável e a lua beirava a perfeição, estava cheia naquele momento, e a luz que penetrava entre as folhas, iluminavam poucas áreas do chão.
Enquanto um enorme clarão sumia da casa de Simon, precisamente de seu quarto, levando consigo a demônio e o humano para algum lugar distante em uma espécie de teletransporte, em resulto a isto, algumas horas depois daquele momento, a dupla aparecia no alto céu, caindo em grande velocidade contra o chão, esmagando por completo o corpo do garoto, estraçalhando seu tórax e fazendo seus olhos saltarem da cara, enquanto Oni, a demônio azulada sobrevivia a queda, afinal de contas, ela não era uma humana normal como Simon e podia facilmente sobreviver aquilo sem arranhões.
- Mas que merda, cara – Disse levanto-se, toda ensangüentada, tentando limpar suas roupas, porém sem sucesso. E ao aproximar-se para pegar o livro da mão do corpo inerte do jovem, da qual ela não se importava nem um pouco e sequer demonstrava alguma reação em meio aquilo, notou uma pequena movimentação, de um vulto escarlate seguido de um raio esmeralda que a lançava contra uma árvore, enquanto observava o corpo de Simon ser tomado por uma esfera da mesma cor que o raio que a atingira alguns segundos atrás.
- Ah, cara! Que sonho mais doido! – Exclamou Simon levantando-se rapidamente, enquanto acreditava que tudo aquilo que se passava com ele era apenas um simplório sonho, ele ainda não havia se tocado que estava na floresta – Tenho que parar de ler tanto antes de dormir.
- QUE CARALHOS É VOCÊ?! – Gritou a mulher, assustada com o feito, o corpo do garoto estava intacto, em perfeito estado, até mesmo suas roupas estavam em perfeito estado, sem arranhões, sem estragos, nem o sangue espalhado pelo corpo dela estava mais ali.
- Ah, que droga– Simon se levantou, com uma expressão no triste no rosto, ele estava decepcionado pelo fato de que tudo que se passou era real. Chutou a grama, ou pelo menos tentou, pois caiu de bunda no chão ao escorrer – Do que cê ta falando?
O garoto aparentemente não lembra do fato de ter morrido, não pela segunda vez, era quase como se seu corpo houvesse voltado ao que era antes de morrer esmagado pelo peso da mulher e a força da queda. Quando se levantou novamente foi jogado no chão alguns poucos depois por sua recém-conhecida criatura azul, enquanto sua cabeça era mantida no chão pelo pé desta, ele podia ter uma pequena brecha das roupas íntimas da jovem, que na verdade não estava usando nada, porém sua visão ainda continuava ofuscada, e quando por alguns míseros segundos desejou ter uma visão melhor daquilo, o livro, Exodisirium, brilhava em um tom esverdeado e um, nada convencional, ventinho passava, levantando a saia de pele improvisada e permitindo uma melhor visão as partes baixas da garota, que sem notar aquilo, exclamou.
- Como caralhos tu não morreu? Tu deve ter caído no mínimo a uns dez metros de altura quando fomos teletransportados pelo livro e as suas porras de olhos saíram da sua cabeça! – A moça pressionou com ainda mais força o rosto do garoto contra o chão, esperando alguma resposta – Fala logo!
- Ah, não sei, eu só pensei em sexo na floresta – Disse Simon, tentando escapar daquela situação ao colocar suas mãos no pé desta, empurrando para o lado e então rolando para longe, levantou-se novamente na esperança de que desta vez ele iria manter-se em pé, enquanto estapeava suas roupas para limpa-las da grama e terra que haviam se acumulado ali – E aqui estamos.
- Como assim, sexo na floresta? Com quem? – A moça olhava de um lado para o outro, até que se tocou da verdadeira intenção nas respostas de Simon, enquanto corou rapidamente, não tardou-lhe a dar um belo de um chute em suas bolas, tão forte e tão rápido que o homem não conseguia desviar, apenas cair no chão, urrando de dor.
- Por quê? – Gritou o jovem, rolando de um lado para o outro, encolhendo-se enquanto levava ambas as mãos até o saco escrotal – Por quê?
Enquanto a cômica cena ali acontecia, algo espreitava pelas sombras das árvores, aonde a luz da lua não conseguia entrar, era rápido e silencioso, porém não tão silencioso assim, uma vez que a criatura azulada ao lado de Simon percebia a presença de alguém ou algo a mais ali perto deles. Puxando Simon pela gola de seu suéter roxo, arrastou o garoto enquanto corria em uma velocidade mais que absurda, pois sabia que a coisa que lhes observava não era das mais amigáveis, por fim, ambos desapareciam em meio a mata, enquanto um grito estridente fazia as folhas das árvores estremecerem, fazendo o garoto esquecer a dor do chute enquanto o medo subia-lhe a espinha.
E assim a história da vida continua...
@Lilah
Lelê- Banido
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Re: [FANFIC] Hadesucks 2-Ponto-Zero
Ótimo como sempre, só vi um pequeno excesso de vírgulas no começo e em alguns outros parágrafos, mas de resto, tudo certo. Curioso pra saber o que vai acontecer agora XD
Grizzly- Membro
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