Pokémon Mythology RPG
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#008

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O pequeno lutador parecia estar com bastante fome, ao menos alimentado seria mais fácil dialogar com o pequeno. Ainda não estava acostumado com sua nova forma física, por isso ainda agia de forma atrapalhada e desengonçada. Inspirava cuidados, carinhos e atenção para que o mesmo se apropriasse de suas novas características.

Wendy parecia ter um vinculo muito fragmentado com seu pokémon, isso pode ter auxiliado na confusão do mesmo ao evoluir. Mas não podia cobrar isso da pequena, com apenas 12 anos ela tinha muito a aprender, e como Criadora, mesmo que novata, minha função era auxiliar e ensinar o máximo que pudesse.

Vagarosamente caminhei até o pequeno lutador e comecei a afagá-lo de forma carinhosa, mas sem inspirar dó ou pena, apenas carinho puro e gratuito, por afeto. Enquanto mantinha esse contato com Hitmontop troquei algumas palavras com a garota:

- Sabe Wendy, Hitmontop ou Tyrogue, é uma classificação de espécie. Independente de qual espécie seu companheiro é, ele ainda é o mesmo. Que tal dar a ele um nome diferente? Quando damos um nome a uma pessoa, objeto ou criatura, mesmo que um animalzinho, criamos um laço maior e mais intimista, desculpa me intrometer no seu estilo de criar seu companheiro, mas pense nele como um companheiro e como será mais gostoso e confortável tratá-lo por um nome escolhido com carinho, independente da espécie que ele é. O que acha disso? Ele é um lutador, rápido e habilidoso, que tal escolher um nome que exprima essas qualidades?

Enquanto Wendy pensava no assunto, sentei-me ao lado de seu pokémon, e ainda o acariciando disse-lhe:

- Sabe querido, antes como Tyrogue você podia evoluir em três tipos diferentes, o que é um verdadeiro presente divino para a linhagem de sua espécie, conduto essa evolução é condicionada, ou seja, depende de algo. Quando o ataque é maior que a defesa, evolui para Hitmonlee, quando é o contrário evolui para Hitmonchan. Mas quando o ataque é igual a defesa, surge um terceiro, Hitmontop.

Dei uma pequena pausa na explicação, peguei uma pequena garrafa de água em minha bolsa, a abri e a dei para que o pequeno pokémon também saciasse sua sede. E continuei:

- Veja que vantagem! Como Hitmontop você não tem uma deficiência de equilíbrio como os outros dois, um tendo defesa menor e o outro ataque menor! Olha só, você é equilibrado! Defesa e ataque iguais! Olha só que magnifico! E tem mais! Olha esses pés com garras, eles são poderosos e rápidos, podendo agir tanto no seu ataque quanto na sua defesa! Quando você gira, a alta velocidade do seus pés podem repelir ataques e infligir danos fortes! Além dessa sua "broca" no topo da cabeça, que pode usar pra cavar e se defender. Compare com Hitmonlee que só depende das pernas e nada mais, ou com Hitmonchan, que possui baixa velocidade de movimento e só depende das mãos... você assim, nessa espécie é muito mais superior!

Olhei para os olhos marejados do pequeno lutador e conclui minha explicação:

- E se não acredita em mim, por que não tenta ficar de pé e usar o seu "Triple Kick"? Esse é um ataque único que nem Hitmonlee e nem Hitmonchan aprendem, só você, usando dessas patas especiais e deste rabo ágil, consegue desferir esse poderoso movimento!

Levantei-me vagarosamente alternando os olhares entre Wendy e seu pokémon. Eu aguardava por resultados positivos por esse trabalho tão carinhoso que prestava àquela dupla.

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- Ele deixou você acariciá-lo - Wendy parecia surpresa com isso e após ouvir Pandora dar-lhe a sugestão de um nome para seu lutador, a pequena olhou para o horizonte e ficou pensando em um nome bom para ele, enquanto pensava balbuciava algumas ideias - Mon... Hit... - suas ideias não eram muito boas, mas ela parecia concentrada em achar algum nome.
 Por outro lado, Pandora começava a auxiliar o capoeirista em sua nova forma, mostrando ao pequeno as vantagens de ter evoluído para essa forma, mais equilibrada em comparação as duas outras opções de evolução Hitmonlee e Hitmonchan, e enquanto ele aceitava a água ofertada parecia ser todo ouvidos para a explicação da criadora.
 Ao ordenar que Hitmontop usasse um ataque exclusivo de sua espécie, Wendy ficou surpresa e disse:
- Eu não sabia que ele tinha esse ataque exclusivo, vamos, tente Hitmontop! Você consegue.
 Pandora levantou-se aguardando que Hitmontop executasse o ataque, o pequeno, animado pelas palavras da criadora e de sua treinadora correu para executar o ataque, porém não conseguiu faze-lo, parando no meio do caminho, parecia ter medo de virar de cabeça para baixo e girar como um pião, desolado, Hitmontop começa a olhar para baixo e mais lágrimas saem de seus olhos negros com pupilas brancas.
- Acho que ele tem medo de virar de cabeça para baixo e girar...
 Wendy percebeu o problema que aflingia o lutador capoeirista, como Pandora iria auxiliá-lo com esse medo? 

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Um sorriso enorme saiu dos meus lábios ao ver o pequeno lutador levantar-se determinado, e por mais que seu movimento não fosse executado com sucesso, ao menos era visível que ele começara a aceitar sua atual condição. Enquanto ele tentava de um lado, sua companheira tentava de outro, Wendy pensava nomes e se esforçava para achar um que viesse de encontro com seu amigo.

Antes de ajudar a garota na escolha de um nome que criasse um elo mais forte com seu pokémon, precisava orientar Hitmontop. Então mais uma vez me aproximei e com tom festivo na voz o parabenizei:

- Parabéns, querido! Isso mesmo, já compreendeu que precisa aceitar e trabalhar suas novas características e quão boas e únicas elas são! Começamos com o pé direito! - Peguei em minha bolsa um pequeno biscoito e dei ao pokémon - Tome, este é um pequeno prêmio por tomar a atitude certa! Agora vamos trabalhar sua postura de batalha!  

Dei alguns passos de Hitmontop, me afastando um pouco dele e me aproximando da parede mais próxima. Dei uma boa olhada na caverna, ela estava quieta e segura, apenas se ouvia nossas vozes até aquele momento, e isso me deixava confortável para dedicar-me ao pequeno lutador e sua companheira. Mr. Mime seguia ainda com a luz, parecia animado com o desenrolar da história. Voltei minha atenção ao pokémon de Wendy:

- Agora quero que faça o que eu te disser, venha até essa parede, vire-se de costas para ela, coloque suas mãos no chão, e aos poucos vou erguer suas pernas e frisá-las na parede, fazendo com que fique de cabeça para baixo, mas ainda sim apoiado. Vamos, tente! Caso se caia ou se machuque, não tem problema, é assim que ficamos mais fortes! Levante-se outra vez e tente de novo, até conseguir ficar de cabeça pra baixo apoiado na parede. Vamos lá?

Enquanto o pokémon se preparava, expliquei para Wendy:

- Minha ideia é ajudá-lo com reforço positivo, toda vez que ele acertar um movimento precisamos acariciá-lo e presenteá-lo, seja com um pequeno biscoito ou uma fruta. É uma forma de premiar o acerto. O erro, por sua vez, não é punido e nem presenteado, mas devemos orientar novamente com carinho e disciplina o pokémon.

Peguei dentro da minha bolsa um pequeno panfleto, peguei um lápis e rabisquei alguns nomes enquanto Hitmontop se ajeitava, em seguida entreguei o pedaço de papel a Wendy e dizendo:

- Aqui tem alguns nomes, veja se gosta de algum. Se sentir afinidade, use com seu companheiro. Viu como com um pouco de carinho consegui afagá-lo, dar-lhe de comer e beber e ajudá-lo com o treino? Amor e carinho transformam qualquer relação. Comece dando um nome a ele, ele vai adorar ser chamado de algo que não seja "Hitmontop".

A lista continha alguns nomes:

Adônis, Triplice, Hiero, Akhim, Akhil, Akira, Spartacus, Sparta, Stormkick, Twister.

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 Pandora elaborou mais um plano para ensinar o pequeno lutador a usar suas habilidades recém adquiridas ao evoluir, pedindo para ele aproximar-se de uma parede e dando-lhe coordenadas de como ir treinando. O lutador parecia confiar totalmente na criadora, e esta parecia disposta a ajudá-lo e também a sua treinadora, ensinando-lhe como usar reforços positivos que auxiliariam a criação deste e outros Pokémon.
 Wendy, após receber o papel rabiscado por Pandora, lia os nomes e tentando usar um pouco do que aprendeu com esta, aproxima-se de Hitmontop e próxima ao campo de visão do pequeno - os dois tinham alturas próximas - começa a falar os nomes, queria que ele também o escolhesse:
- Pandora pensou em alguns nomes, eu vou falar e você escolhe, certo? Adónis? Não? Certo... Sparta? Não de novo? Hiero? Sim? Hiero! - Hitmontop pareceu gostar do seu novo nome, Hiero, e Wendy, feliz, o abraçou deixando o lutador estático, de alguma forma essa reação dava margem a se pensar que ele nunca foi abraçado por sua treinadora, feliz ele retribuiu o abraço, causando espanto na pequena dessa vez, que começou a chorar - Desculpa por não ser uma boa treinadora, Hiero... - encerrou o momento de carinho ainda com os olhos marejados e com uma estranha determinação, que a fazia parecer mais velha do que era, Wendy pediu - Pode começar o treinamento Pandora, tenho certeza que Hiero irá conseguir, eu confio nele!
 Parecia que a criadora, além de trabalhar como coach do Pokémon, estava auxiliando muito a inexperiente treinadora, que com certeza aprendia muito naquele inusitado local.
 Após algumas quedas, Hitmontop - agora nomeado como Hiero - parecia começar a ganhar confiança em permanecer de cabeça para baixo, já iniciava tentativas afastando-se da parede, teve algumas quedas, mas não deixou-se abalar. Por fim, já girava lentamente sobre seu eixo, mas ainda era desengonçado em coordenar a posição de suas pernas e sua cauda, fazendo seu girar ser inconstante e ineficaz em uma batalha.

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Meu coração trepidava dentro do meu peito, parecia a bateria de uma escola de samba, na verdade. Estava empolgada e feliz em ver o resultado daquela aproximação. Quem diria que eu iria atravessar o Rock Tunnel, e que nele eu encontraria uma garota e seu companheiro pokémon precisando tanto de um auxilio de uma criadora. Um lugar inusitado, sem dúvida. Uma missão ainda mais inusitada. Mas um trabalho recompensador, reconfortante e cheio de amor e carinho.

E era esse amor e carinho que eu podia ver naquele abraço, Hitmontop, agora chamado de Hiero, abraçava carinhosamente Wendy, que também se emocionava com a situação. Isso era muito bom, era essa ligação que faltava para que Hiero pudesse ter mais autoconfiança e se sentir seguro perto de pessoas, independente de sua forma física.

O resultado do treino até aquele instante era satisfatório, sem dúvida. Um pokémon que não se aceitava, agora já dava mais credibilidade para suas características. Uma treinadora com vínculo fragmentado, agora chamava o pokémon pelo nome e o abraçava. E por fim, um pokémon que começava a aprender a se utilizar de seu corpo.

Por mais que fosse muito primitiva a forma com que Hiero se movesse de cabeça para baixo, ainda sim era um avanço bem grande. Lhe parabenizei pelo trabalho e já o orientei:

- Isso mesmo querido! Tome mais uns biscoitos pelo excelente trabalho - dei-lhe nos lábios alguns biscoitos, novamente trabalhando o reforço positivo -, agora ao ficar de ponta cabeça e girar, quero que chute com seus pés, um de cada vez para a esquerda, dessa forma você dará impulso para seu giro, concentre-se em pegar mais velocidade e se apoiar menos com a cabeça. O segredo não é se apoiar no chão, mas girar rápido o suficiente para o cone em sua cabeça apenas ser um eixo e não sua base para todos os movimentos. Entendeu?

Sempre que falava com Hiero eu pronunciava pausadamente e sempre elucidando com sinais feitos com a mão ou desenhos no chão. Era importante que toda a explicação fosse clara e acessível ao pokémon.

Virei-me para Wendy e então a empossei de sua função:

- Seu pokémon irá conseguir realizar o movimento, mas só irá de fato se empossar dele com você ao lado dele. Então quero que você coordene essa parte do treino, fique do lado dele, diga que será você quem irá o orientar, verifique se ele está pronto, se certifique que ele dê chutes no ar enquanto está de cabeça para baixo para girar mais rápido, se ele não conseguir, dê carinho e oriente novamente até conseguir, quando ele acertar, dê um abraço e um biscoito. Ele precisa conseguir manter a posição de batalha para poder chutar um alvo. E você precisa estar com ele, você precisa fortalecer esse vinculo, e é com o treino que potencializamos esses laços. Pronta?

Enquanto via Wendy se aproximar e conversar com Hiero, pedi pra Raiden trocar de lugar com Nagi. Mr Mime parou a habilidade e sentou-se num canto observando, enquanto Voltorb usava "Spark" para iluminar a rota. A mudança era tão sincrônica e nivelada que nem sentimos a troca, a iluminação continuava forte o suficiente para nos dar conforto naquele lugar para concluir esse treinamento.

Do meu canto dei algumas palavras de incentivo para Wendy e Hiero, montando uma verdadeira torcida animada. Até Nagi em seu canto descansando levantou as mãos e os braços todo empolgado.

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 Pandora sentia como o trabalho como criador poderia ser gratificante, perceber que naquela caverna estava juntando pedaços do quebra-cabeça da relação entre Hiero e Wendy a fazia ficar extremamente animada. Mesmo com o giro ainda titubeante do lutador, este recebeu mais biscoitos por parte da criadora e parecia ouvir suas palavras como a única coisa existente no mundo.
 A jovem vira-se para a quieta Wendy e explica como Hiero conseguiria arrumar seu giro e consequentemente usar seu ataque.
- Eu... Eu... Vou tentar... Acho que entendi o que você quis dizer, pedir para ele chutar pra esquerda e assim ele aumenta sua velocidade... - a menina parecia um pouco confusa com as orientações, mas estava disposta a fazer isso - Hiero, quero que vá correndo, vire de cabeça para baixo e chute com a perna que estiver a sua esquerda, vá repetindo isso! Eu confio em você!
 Hiero fez o ordenado, era gratificante para a criadora ver a evolução do recém evoluído Hitmontop, que em poucos minutos passou do receio de virar de ponta cabeça e agora já corria e plantava bananeira para poder começar seu giro como um pião recém lançado, no inicio ele parecia meio torto, mas as orientações dos chutes pareceram funcionar e, assim como a relação entre o Pokémon e sua treinadora, o girar de Hitmontop se sincronizava, tornando-se um belo espetáculo de se ver. 
- Hiero, use Tiple Attack na Pedra! - Wendy ordenou feliz, confiante. 
 O capoeirista, aproximou-se da pedra, girando e a chutou, uma, duas e na terceira usou sua cauda, quebrando a rocha em pedaços. Assim como seus receios. Hiero parou de girar e foi em direção a Wendy, e como amigos saudoso, abraçaram-se.
 O trabalho de Pandora estaria terminado?

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Hiero e Wendy conseguiram executar o treino com perfeição: o pequeno lutador não só manteve o giro, como aumentou sua velocidade e conseguiu executar o "Triple Attack". Podia observar neles um grande avanço, e conforme o cotidiano esse avanço continuaria a crescer. Parabenizei ambos:

- Isso mesmo Hiero! Parabéns Wendy! Vocês mandaram muito bem no exercício e  no treino. Já não tenho mais o que ensinar para vocês, por hora. Vocês captaram todos os ensinamentos e também souberam como utilizar cada aspecto deles.

Aproximei-me de Hiero e afaguei-lhe um pouco, depois levantei-me e me aproximei de Wendy, dizendo:

- Agora que Hiero e você já estão mais seguros e prontos, creio que a melhor opção é que aproveitem que estamos perto da entrada ainda e saiam da caverna. Seu companheiro precisa de alguns cuidados do Centro Pokémon, acredito que a melhor saída seja levá-lo ao da Rota 10. Não é distante e o caminho é calmo, assim ficarei mais tranquila com relação a vocês. O que acha Wendy?

Enquanto a jovem refletia sobre o qual caminho tomar, arrumei meus cabelos em um coque, limpei meu vestido da areia e poeira da caverna, fiz um sinal para Voltorb e Mr Mime se aproximarem de mim, aquele seria um momento de me despedir e continuar meu caminho pela caverna, rumo a Lavender.

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 - Concordo... Eu estava lá no ínicio ai aconteceu tudo e eu vim para cá atrás do Hiero - Wendy falava o nome de seu pokémon demonstrando felicidade - Muito obrigado, Pandora! - Hitmontop também parecia agradecer ao auxílio da criadora.
 A criadora, agora limpa e com os cabelos presos, começava a arrumar seu acampamento, chamando seus parceiros para voltarem a iluminar seu caminho, Wendy tirou algo de sua mochila e esticou a mão para Pandora dizendo:
- É um presente, por sua ajuda, é pouco eu sei, mas eu não tenho muito aqui... Espero que goste, agora vou sair com Hiero!
Prêmio :
 Enquanto Pandora segurava o presente da pequena Wendy, esta começava a se dirigir para fora da caverna, era possível ouvir - devido ao silêncio do local - a pequena feliz, planejando um treinamento com Hiero, este por sua vez não caminhava perfeitamente, mas iria conseguir com o tempo e o melhor, estava satisfeito com sua evolução e isso o ajudaria a ter confiança nesse novo momento de sua vida.
 A criadora e seu grupo voltaram a caminhar pela caverna, alguns barulhos aqui e outros lá, mas atrás deles ouviasse ecos de passos, pequenos, vindo em sua direção, quando perceberam, era Hiero, estava chorando e parecia triste novamente, o que teria acontecido?

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Recebi com grande carinho o presente dado por Wendy, aquelas berrys pareciam ser deliciosas e bem úteis para minha equipe. Guardei na mochila e agradeci a pequena pelo agrado.

Sem delongas, nos despedimos. A pequena Wendy seguiu para a saída sentido Rota 10 e eu continuei caminhando a caminho da cidade de Lavender. Caminhos poucos minutos, Raiden, Nagi e eu. Ouvíamos alguns barulhos, mas todos característicos, alguns de gotas de água, outros de pedrinhas caindo. Mas um barulho em especial chamou minha atenção, eram passos pequenos, e vinham em minha direção, pelas minhas costas. Nagi e Raiden também perceberam e não ignoraram o barulho, logo se viraram iluminando minha retaguarda. Para minha surpresa, era Hiero, dessa vez sozinho.

Olhei assustada e preocupada em ver o pequeno sozinho e com carinha tristonha. Me aproximei dele e perguntei:

- O que houve com você? Onde está Wendy? Quer me mostrar ou dizer algo?

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 Pandora pareceu assustada diante da aparição do pequeno lutador, o mesmo não estava bem e isso era notório, quando indagado pela criadora o que acontecia, o pequeno começou a chorar mais ainda e apontava para a entrada da caverna, queria que Pandora o acompanhasse até lá fora, começou a andar a frente, mostrando o que Pandora deveria ver, era possível ouvir Wendy falando com alguém:
 - Ele evoluiu, mas ainda é o Tyrogue, agora ele se chama Hiero... Não façam isso com ele!
 Para quem Wendy falava?

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