Pokémon Mythology RPG
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#008

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Enquanto Wendy conversava com seus companheiros, eu analisava a situação: Ela, de forma excepcional, soube conversar e explicar para seus companheiros de equipe o processo de evolução, também teve tato para chamar Hiero no momento mais adequado para confraternizar com os parceiros. Mas ainda sim, Charmander demonstrou estar enciumado. Ao final da conversa dela com seus pokémon, houve uma pequena interação do grupo, mas o pequeno pokémon de fogo não participou.

Aproximei-me de Wendy, agachando-me do seu lado no chão, de frente para seus pokémon, e disse:

- Hiero evoluiu, por que ele teva mais oportunidades de poder entrar em batalhas do que vocês. Com isso, ele se tornou mais forte. Contudo, ele não deve ser encarado como um inimigo, e sim como um amigo-rival. Não daquele que queiramos vencer, mas daquele que queremos nos equiparar, nos tornar iguais ou melhores. Ele é a atual referência de vocês. E um dia foi o Charmander, e que em outro momento pode ser  Caterpie como Metapod ou como Butterfree - Virei-me especificamente para Charmander e disse-lhe - Quanto a você, por quê não treinar mais e ficar mais forte do que o seu colega de grupo? Por quê não desejar evoluir também e alcançá-lo? Use isso como um incentivo!

Enquanto esperava para ver a reação de Charmander, levantei-me e terminei minha arguição:

- ... E a Wendy também vai se responsabilizar em treiná-los igualmente e dá-los oportunidades iguais em batalha, para que todos possam evoluir também. Não é, Wendy? Por quê não assumi esse compromisso com Charmander e com os demais pokémon?

Aquele era o entendimento que faltava, ao meu ver. A jovem precisava treinar seus pokémon de forma igual, dá-los oportunidades iguais, para que pudessem evoluir. E sempre usá-los como parâmetro de comparação de uma forma positiva, para que um se espelhe no outro para ser igual ou superá-lo em habilidades. Sempre usando do bom senso e da amizade como base.

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 Diante do Charmander enciumado, Pandora usou da fala para fazê-lo entender como ele podia rever sua suposta desvantagem em não estar evoluído e a transformar em combustível para tornar-se mais forte, por ele e por sua equipe, as palavras da criadora deram um novo animo a pequena salamandra e ela pareceu integrar-se ao grupo de Wendy, a pequena por sua vez abraça todos e emocionada diz:

 - Vamos trabalhar duro para sermos a melhor equipe possível! Vou treinar todos de forma igual e sempre buscando o melhor que cada um possa fazer!

 Era possível perceber que nesse meio tempo Wendy amadureceu bastante como treinadora e isso ocorreu pela influência da criadora em seu caminho, enquanto abraçava sua equipe a jovem agradece a ajuda recebida de Pandora. 

 Parecia que o trabalho ali estava terminado, a criadora conseguiu juntar o quebra cabeças e juntar a equipe de Wendy em uma belíssima moldura. E enquanto ela observava seu trabalho finalizado, sua bolsa começou a se mexer e parecia mais quente por uma fresta era possível ver uma luz saindo de lá de dentro, o que podia estar acontecendo?

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Estava feliz por ter conseguido organizar o time de Wendy, ela parecia empenhada em treiná-los e seus companheiros empenhados em dar o melhor de cada um e também o melhor em equipe. Via aquela cena com carinho.

Enquanto a jovem se entrosava com sua equipe, lembrei a mesma de também escolher nomes para seus outros companheiros. Eles precisavam ter o mesmo tratamento que Hiero tinha, para não mais sentir ciúmes.

Assim que tinha dado essa dica para a jovem, um feixe de luz brilhante saiu de dentro da minha bolsa, chamando a atenção. Imaginei que poderia ser algum pokémon saindo de sua pokébola, mas lembrei-me do pequeno ovo de Axew. Meu coração tremulou de felicidade.

Abri a bolsa rapidamente e lá estava...

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Off :

 Pandora abriu sua bolsa e a luz saiu finalmente, o ovo da criadora estava chocando e após alguns segundos - que para a jovem pareceram horas -a luz foi tomando forma e a bolsa ficando mais pesada e por fim, o ovo tornou-se um Pokémon, os olhos escarlates olhavam para Pandora assustados e instintivamente o pequeno levantou seus braços na direção de Pandora, parecia chorar e a criadora parecia também emocionada com esse momento incrível acontecendo em sua bolsa, um nascimento, um novo Pokémon vindo ao mundo, um Axew, não, o SEU Axew nasceu. Era possível ver um sorriso pintando-se no rosto da criadora.
 
 Wendy observava tudo de longe maravilhada, os Pokémon dela também.

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Sem pensar, agachei-me e o coloquei no colo, levantei-me, brincando com minhas mãos entre as suas patas. Meu sorriso era enorme e estampava todo o meu rosto. Era o primeiro pokémon que eu reproduzia e cuidava, isso me fazia a alegria transbordar. Filhote de Ditto com Axew de minha amiga criadora, e agora sobe minha responsabilidade. Aqueles olhos vermelhos se encontraram com os meus, e não tinha como negar que eu podia sentir o carinho exaurir.

Dei uma rápida olhada no pequeno filhote, estava saudável. Era macho! Mais um macho pra minha equipe, logo irei precisar de uma companheira para estar ao meu lado entre tantos "garotos".

Mais uma vez aqueles olhos rubros me fitaram de maneira tão forte, que não tive dúvidas:

- Axew, o seu nome será Rubro... por conta destes olhos tão poderosos - e o abracei, não contive minha felicidade.

Peguei minhas pokébolas e as lancei, uma a uma, tocando no chão e liberando meus companheiros: Isamu, Nagi, Akihiro, Sakuya e Raiden. Disse a eles:

- Queridos este é Rubro, o mais novo integrante de nossa equipe. Hoje ele é um bebê recém nascido. Mas logo irá crescer e ficará tão forte quanto vocês. Ele precisará da atenção e do carinho de todos vocês! Espero poder contar com meu time!

O pequeno Axew parecia empolgado em ver tantos pokémons diferentes, esticava os bracinhos em direção deles, como quem pedia colo. Isamu não resistiu e o pegou e o colocou em cima de sua enorme barriga, onde o pequeno pokémon começou a pular rindo. Nagi se aproximou de mim e colocou a mão em meu ombro, parecia orgulhoso de mim. Sakuya e Akihiro não perderam tempo e pularam em cima de Isamu para brincar juntos de Rubro. E Raiden, o mais desconfiado, olhava com carinho, mas sem demonstrar muito. Aquele momento ficaria na minha memória para sempre.

Enquanto eles se entrosavam, me aproximei de Wendy e seu time, não podia esconder a felicidade que estava do mais novo membro. Aproximei-me da jovem e disse-lhe:

- Nós duas tivemos boas notícias aqui. Isso é muito bom, não?

Depois de alguns minutos ali com a garota, me aproximei do meu time e recolhi todos os seis para suas devidas pokébolas, inclusive Rubro - claro que antes expliquei bem devagarinho que aquela bolinha "vermelha e branca" seria sua "cama". As guardei devidamente, arrumei meus cabelos, olhei para o céu estrelado, tinha ganho um novo animo em seguir viagem. Voltei para a jovem e a questionei:

- Eu pretendo seguir viagem pelo túnel. E você querida, o que fará agora que está com seu time completo contigo? Antes você ia voltar para o Centro Pokémon, vai manter seu caminho?




Off: Tem prêmio por esse trabalho que realizei com a equipe dela? Wink

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 Wendy observava a felicidade de Pandora diante do nascimento de Axew - agora nomeado como Rubro - a criadora parecia ter tido um filho de seu próprio ventre tamanha sua felicidade com a chegada do dragão ao seu time e este parecia ter visto em Pandora uma mãe e na equipe desta sua família, extremamente curioso, aceitou subir em Isami e começou a brincar na barriga do Snorlax, logo acompanhado por Akihiro e Sakuya. Nagi - como um filho mais velho - parabenizava Pandora pela vinda do novo integrante da equipe e Raiden, mais desconfiado, olhava de forma carinhosa para o caçula do time.

 - Sim, eu vou para o Centro Pokémon e depois para minha casa, quero que meu pai veja o Hiero evoluído, volto para a caverna amanhã - Wendy responde a pergunta de Pandora, retorna seus parceiros para suas pokébolas enquanto a criadora mostra para Rubro onde ele iria ficar após sair do ovo - Eu sei que te dei trabalho, por isso acho que devo te dar isso e como você usou uma pokébola para o Axew, acho que posso te dar isso!

 Wendy estende sua mão e nela tem duas pokébolas em sua forma minimizada.


Prêmio escreveu:
PARABÉNS! Você recebeu duas Pokébolas!!!!

 - Acho que agora nos separamos, obrigado Pandora - Wendy abraça a criadora como uma irmã mais velha - Espero te ver novamente!

 Wendy se despede de cada Pokémon da criadora e parte de volta para a Rota 10, parecia mais madura e era certo que ela se tornaria boa na profissão que escolhesse.
 E agora Pandora e sua equipe, precisavam atravessar a caverna.

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Wendy carinhosamente me presenteou com duas pokébolas, muita gentileza da parte da jovem, agora não estaria despreparada caso alguma outra criaturinha surgisse em meu caminho.

Logo depois de receber meu presente e guardá-lo, dei um forte abraço na jovem treinadora. Ela parecia ter crescido bastante naquele curto espaço de tempo que ficamos juntas, mas já tinha sido o suficiente para criar um grande vínculo uma com a outra. Nos despedimos, Wendy partiu para a Rota 10 e eu voltaria a entrar na caverna.

Só nesse espaço de tempo que conheci a jovem, já tinha chamado e mandando de volta para pokébola meus pokémon várias vezes, e ainda sim sempre surgiam prestativos e carinhosos. Eu sou extremamente grata pela minha equipe querida.

E mais uma vez peguei a pokébola de Raiden e o trouxe para fora. Dessa vez Raiden olhou pra direita e olhou pra esquerda rapidamente, parecia aliviado em não ver mais pokémon com problemas da Wendy ou então mais bebês pokémon. Era engraçado ver a forma como ele reagia, até suspirou em não ser também uma batalha. Fui até ele e dei-lhe um beijo, senti a estática nos meus lábios! E se fosse possível, sua parte vermelha estaria ainda mais vermelha de tão encabulado que estava se sentindo. Eu o agradeci por ser paciente e por ter me ajudado até ali, ele sorriu de volta. Parecia que o pequeno mimo em forma de beijo tinha lhe levantado a moral.

Gentilmente pedi para que utilizasse do "Spark" e o contivesse para irmos além no túnel, ele o fez, e voltamos a caminhar pela caverna a dentro.

Entramos e caminhamos, passamos pelo ponto em que havíamos encontrado Hiero pela primeira vez, onde as paredes estavam marcadas com garras e com musgos. Continuamos caminhando. A luz do meu querido companheiro tinha o mesmo efeito de antes, por isso a viagem seguia da mesma forma.

Não diminuímos o ritmo da caminhada e continuamos andando pela caverna.

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 Pandora caminhava por dentro da Rock Tunnel após o trabalho com Wendy ter terminado, Rubro ter nascido e ela ter estreitado relações com seu Voltorb, realmente a jovem estava tendo um caminho animado na caverna. 
 
E ali, dentro da caverna com barulhos de Pokémon, água escorrendo do teto e coisas do tipo, Pandora sentiu sua bolsa ser puxada com força, a levando ao chão e tendo seu coque de cabelo desfeito, Raiden iluminou o local buscando o causador disso e diante dos dois era possível ver um Pokémon marrom com um focinho que se mexia buscando um odor, seu corpo estava machucado e rasgando a bolsa de Pandora, pega alguns de seus biscoitos e come ferozmente.

#008 - Página 4 Sandshrew


 Os machucados do tatu eram profundos e se assemelhavam a garras e ele olhava assustado para a criadora, parece que perdeu uma batalha recentemente.

 Como Pandora lidaria com esse pequeno?

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Não era a primeira vez que era surpreendida por um pequeno pokémon ferido, o mesmo acontecerá anteriormente, e da mesma forma como aconteceu, meu coração se partiu. Não conseguia processar aquela imagem daquele pequeno pokémon faminto e machucado ali abandonado à sorte.

Ao olhar de perto, logo reconheci o pokémon, era um Sandshrew, mas queria colher mais informações a respeito dele, por isso usei a Dex. Enquanto esperava resultados da análise, peguei mais biscoitos para o pokémon selvagem, na esperança de que ele saciasse parcialmente sua fome. Também peguei uma garrafinha de água e despejei parte de seu conteúdo em minha mão, ofertando a ele também para que matasse eventual sede. Durante esse cuidado, Raiden olhava atento em todas as direções, ele parecia querer vigiar para que aquilo que tivesse feito as feridas em Sandshrew não aparecesse do nada e nos surpreendesse com guarda baixa.

Depois de ofertar água e alimento para o selvagem, amarrei a parte do fundo da minha bolsa para que nenhum item caísse. Também olhei no chão ao redor para recolher qualquer outro objeto de valor, que não fossem os biscoitos, que tivessem caído no chão.

Depois de estar novamente organizada, precisava cuidar das feridas do pequeno pokémon selvagem, rasguei a parte inferior da barra do meu vestido, deixando-o mais curto, mas produzindo ataduras rápidas e fáceis de serem manuseadas, e com cuidado e delicadeza fui me aproximando de Sandshrew, dizendo que não iria machucá-lo, que eu queria ajudá-lo, que eu iria tampar suas feridas com aqueles panos e logo ele estaria recuperado. Aos poucos fui colocando a faixa sobe o pokémon, prestando-lhe cuidados de primeiros socorros.

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 Parecia que a Rock Tunnel estava agitada hoje, após Hiero e Wendy, agora Pandora se via diante de um Sandshrew machucado. A dex faz seu trabalho e dá mais informações para a criadora:

Sandshrew



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Faz sua toca no subterrâneo, longe de água. Geralmente sai apenas para caçar. Se ele cair de uma grande altura, consegue se salvar enrolando o corpo e rolando como uma bola.


 Pandora lhe deu comida e água, e assim como Hiero - porém, bem mais desconfiado - o tatu aceitou o alimento, era possível ver que seus machucados eram feios e que estava assustado. 

 A criadora rasgou seu vestido visando fazer ataduras para os machucados de Sandshrew - o que valeria a reflexão de como Pokémon selvagens se viram sem ter um centro pokémon após toda batalha - e a cada atadura amarrada, o pequeno mexia-se sentindo a dor do contato com pano com os ferimentos expostos. E, remendado, pareceu mais calmo enquanto comia os biscoitos.

 Na caverna a calmaria voltou a dar as ordens, porém barulhos que pareciam a terra sendo escavada surgiam aproximando-se de Pandora e pela expressão assustada do pequeno tatu com ataduras, era possível presumir que era quem o atacou, ou eram, pois vinham de vários locais diferentes. Visivelmente assustado, enrolou-se em seu corpo e tremia de medo.

 Pandora ficaria ali para ver o que era? E deixaria o tatu lá? Qual atitude tomaria?

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