Pokémon Mythology RPG 13
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Pequena estada na nação do croissant e do baguete

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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Sckar Sáb Set 27 2014, 04:26

Após o jovem ser desiludido, respondia o mínimo possível ao médico que falava:

- Venha comigo por favor. E qual o nome da gracinha?

Perguntava olhando Anna nos olhos enquanto a acariciava na cabeça, a menina parecia tensa de tão tímida, que nem conseguia responder. O médico ia andando, ajudando sua vó à caminhar até um consultório vazio, onde a deixou sentada e fechou a porta, então após explicar à senhor que em breve voltaria, ele disse para seu xará do lado de fora do consultório:

- Me desculpe, não sei o que ela disse pra você. Mas meu irmão morreu faz um mês, ele devia ter a idade dessa menina, mas minha vó já não está mais com a cabeça tão boa. Não sei o que ela te disse, mas você já é o terceiro treinador pokémon que ela trouxe só essa semana. Ela deve ter te visto na tv em alguma reprise poucos momentos antes de te encontrar e por algum motivo, sempre associa que meu irmão era fã dessa pessoa, ao menos foi assim com os outros.
...
Porém, se você tiver tempo e puder me ajudar, eu sou chefe da ala infantil de nosso hospital. Aqui não ficam pacientes terminais e nem com doenças altamente contagiosas, então não precisa se preocupar com nada, no máximo podem pegar uma gripe ou febre, mas mantendo as mãos lavadas e tendo um bom sistema imunológico, não terão problemas.
...
Epa, acho que esqueci de comentar em que você poderia me ajudar.
Tenho aqui algumas crianças internadas, elas não podem sair do hospital há meses, gostaria de saber se pode fazer uma exibição para elas, ou simplesmente deixá-las brincarem com seus pokémons. Os outros dois rapazes não tinham tempo, então entenderei se não tiver tempo também, sei que vocês tem a vida de vocês, prazos e por aí vai. Então, entenderei.


Após o discurso, o médico aguardava a resposta do xará, já Anna, sussurra:

- E a vovó? Vai fica bem?

Perguntava a garotinha, o que dá um estalo na mente de Gabriel, o treinador, afinal, todo mundo tem duas avós e dois avôs, ao menos biologicamente, seria esse o motivo do entrosamento anormal da garotinha com a senhora?

Gabriel, o médico se abaixo e olhando nos olhos dela, respondia com um sorriso:


- Não precisa se preocupar. Ela está bem e continuará bem. Ok?

Ela sorria timidamente.

OFF:
Nhaaaaa, criança no hospital, internada em estado terminal e a vovó pede pra vc realizar o último desejo da criança? Baahhhhhhhh... q clichê. Tá vendo muita novela, meu amigo! xD

Tô qrendo fzr algo mais cômico, mas sem abandonar a sensibilidade emotiva da situação. Vejamos no q dá. ^^

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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Nerkon Seg Set 29 2014, 12:44

Gabriel ficou perplexo com explicação do médico, afinal não esperava por aquela situação. Muito pelo contrário, o pedido do médico ainda o pegou de surpresa e o fez começar a ponderar seriamente sobre o que havia sido dito.

"Para ser honesto, acreditei que a velha pudesse ter algum problema ou doença, mas não pensava que poderia ter sido algo causado pela morte de um parente... Acho que não faz mal eu atrasar um pouco meu voo para Kanto. Talvez eu possa mostrar uma coisa ou duas para esses garotos.... sem contar que pode ser bom para Anna ter algum contato com outras crianças de sua idade, mesmo que ela provavelmente não esteja recuperada ao ponto de sair brincando com elas." - O loiro pensou, mantendo um silêncio absoluto enquanto observava o teto do local. Anna então puxou-o levemente pela manga da camisa, o que o fez trocar olhares com a garota e sorrir, assegurando-a de que estava tudo bem. Feito isso, seu foco foi direcionado ao Pokémon que estava em seu ombro.

- O que acha, Ralts? - Ele questionou e em seguida fora respondido com um calmo gesto afirmativo feito pelo psíquico, o que o incentivou a virar-se para o médico e repetir tal gesto com a cabeça, confirmando que estava disposto a fazer aquilo. - Acho que não tem problemas, então.

Quando terminou de falar, Gabriel fitou Anna por alguns segundos e refletiu sobre pelo quê exatamente a garota estava passando naquele dia... embora talvez a falta dos pais a fizesse buscar pessoas para protegê-la e naturalmente isso incluía algum idoso com a qual ela simpatizasse. Na verdade, ele entendia esse sentimento de buscar conforto em pessoas de idade avançada, pois por culpa à separação de seus pais ele mesmo foi criado pelos avós maternos e sua mãe, embora Anna estivesse numa situação completamente diferente por, de acordo com o que ele havia aprendido desde que a encontrou, ter perdido toda a sua família da pior forma possível. Talvez ela simplesmente estivesse começando a se abrir mais? O loiro suspirou e negou tal possibilidade, até mesmo ele era capaz de saber que aquilo fora mais obra do acaso do que uma norma que a criança estaria seguindo, ela ainda precisaria de meses para curar seus ferimentos emocionais apropriadamente.

Off: É exatamente por ser o clichê que é a primeira coisa a vir na cabeça. q
E não gosto de novela, acho que denigre o cérebro e ajuda a apodrecer a sociedade. Sem contar que as "tramas" seguem um padrão genérico e lixoso. u.u
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Mensagem por Sckar Seg Set 29 2014, 21:00

De qualquer jeito era uma situação triste e trágica, mas não tanto quanto era esperada. Afinal, o pior já havia passado. Gabriel refletia sobre a Anna, os sentimentos dela, os traumas que passara e tudo mais.

Concordando em ajudar, o médico Gabriel leva seu xará e a "filha" adotiva deste até o 3º andar, através de um elevador. Logo na entrada do corredor está escrito: "Ala Infantil". Era possível ver diversos quartos, mas todos estavam vazios, logo o médico explica:


- As crianças ficam no fim do corredor nesse horário, brincando numa ala própria para elas se entrosarem e esquecerem um pouco seus problemas.

Logo chegavam numa sala grande que se encontrava no final do corredor. A sala era ampla, tinha janelas grandes com tela e grades protegendo de quedas, muitos brinquedos, pôsteres, mesas e cadeiras, tudo muito colorido e infantil, estava repleto de crianças brincando, Anna apertava a mão de seu "papi" bem forte, provavelmente intimidada com tanta gente.

- Crianças, prestem atenção, este é um dos participantes da Copa União. Ele e seus pokémons vieram brincar com vocês. Sejam boazinhas e se divirtam.

Haviam mais dois adultos, um homem e uma mulher, pelas roupas, o jovem julgava serem dois enfermeiros que passavam o dia cuidando dessas crianças. Crianças de diversas idades, tamanhos e etnias, todas parecia relaxadas e felizes, mesmo muitas tendo cicatrizes horríveis, principalmente de queimaduras, que deixavam seus rostos um pouco assustadores, talvez por isso Anna se sentisse tão ameaçada. Ou talvez fosse por ambos os motivos. Outras crianças ficavam em cadeiras de rodas, também haviam as que andavam de muletas, algumas tinham gessos nos braços ou nas pernas, também tinham crianças com suas cabeças enfaixadas, olhos tampados com curativos, crianças deficientes de nascença, com deformidades, ou com membros amputados que era difícil definir se era de nascença ou não. Haviam crianças pálidas e com catarro vazando de suas narinas, mas todas muito felizes, devia ter facilmente umas 200 e poucas crianças ali e mesmo doentes e/ou machucadas, pareciam tão felizes quanto qualquer outra criança num parque de diversões, ou até mais.

OFF:
Nunca li palavras mais vdds sobre novelas... uhahuahuahu xD

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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Nerkon Qua Out 01 2014, 16:50

Não demorou nem um segundo para Gabriel surpreender-se com o grande número de crianças no local. O loiro com toda certeza esperava algo em torno das vinte ou trinta, talvez no máximo cinquenta, mas ali era possível identificar talvez três ou até quatro vezes esse número.

- Tantas assim? - Ele sussurrou para si mesmo, num tom inaudível para todos com a exceção do Pokémon em seu ombro, enquanto seus olhos tentavam evitar o contato olho a olho com os garotos. O loiro sentia-se abalado por aquela grande quantidade de crianças com as mais variadas dificuldades em suas vidas, sua própria futilidade trazia um aperto em seu peito, pois não importava o quê, ele não seria capaz de fazer algo por aquelas crianças ou ao menos entretê-las apropriadamente, afinal possuía apenas seis Pokémon consigo - e um deles tratava-se um bebê!

Tal situação voltou a trazer à tona o maior problema da vida de Gabriel até então: Sua falta do que ele considera "poder". É possível que o significado de tal palavra seja contestável, principalmente naqueles contextos nos quais o loiro continuamente voltava a encontrar-se, porém sua crença permanecia a de que caso ele fosse forte o bastante todos os problemas à sua frente resolver-se-iam quase que instantaneamente. Talvez de um determinado ponto de vista tal visão não esteja completamente equivocada, contudo o mais provável é que esse tipo de pensamento esteja além do alcance de um simples humano.

Então... se ele não era capaz de ajudá-las, deveria ao menos confortá-las? Se sim, como? Sem possuir o carisma necessário para fazer uma exibição com Pokémons ou a quantidade de parceiros necessária para que TODAS as crianças presentes pudessem brincar com as criaturas sem maiores problemas, tudo o que restava era... uma batalha, talvez? O jovem fraquejou, temeroso de que tinha ido ali apenas para passar um vexame desnecessário, e notou que talvez estivesse numa situação pior mesmo do que o medo de Anna - pois pelo menos a garota possuía uma razão para temer estranhos -, porém ao menos podia ganhar crédito por não ter caído no chão e desistido.


- Bem... Será que tem espaço suficiente para eu fazer uma batalha falsa? - Colhendo coragem de Deus sabe onde, Gabriel levantou uma pergunta ao médico que estava ao seu lado. Em seguida voltou a olhar para a multidão de crianças à sua frente, e então mais uma vez tornou a perguntar ao homem. - Sabe se tem algo específico que eu possa fazer por elas? Tenho apenas seis Pokémons comigo no momento, então não imagino que apenas liberá-los para brincar seja o suficiente.

Naquele momento era bem provável que a única ideia na cabeça de Gabriel fosse a de que alguém mais velho poderia pensar em algo que até mesmo ele pudesse fazer... talvez.


Off: Esse negócio das queimaduras... tu em algum momento leu a rota que encontrei a Anna e decidiu botar isso ou foi só coincidência? o.o

Ah, eu realmente estava com dificuldades (Criatividade) para pensar em como escrever esse post, então desculpe se ficou confuso demais. >.<
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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Sckar Sáb Out 04 2014, 23:33

OFF: Como disse na PM, foi coincidência, imaginei isso vendo o filme do Jack Black, "O Amor É Cego". Porém coloquei mais algumas coisas, não só nessa cena como no enredo como um todo. Volto à pedir desculpas pela demora, li td a rota, mas estava sem mto tempo pra ler as 4 págs. Porém, finalmente terminei, refleti em td q tinha planejado e acho q tava bom, porém, poderei colocar alguns elementos  q poderão enriquecer a mini-rota, q pretendo acabar nessa ou no máximo, na próxima pag.

Boa sorte e flw! xD o/

ON:

O treinador e sua "filha", estavam surpresos com aquela quantidade de pacientes infantis e suas mazelas. O garoto perguntava ao médico, que era seu xará e este respondia:


- Os enfermeiros poderão te ajudar, certo?

Dizia ele olhando para os enfermeiros que olhavam para o mesmo e a dupla de jovens que estavam com o médico, respondiam com um sorriso e um aceno com a cabeça, positivamente. O médico então estendia a mão direita para o xará e dizia:

- Muito obrigado pela ajuda, espero que eles possam te ajudar. Qualquer coisa, é só pedir para me chamarem, tá? Mas agora, preciso ir embora, tenho que voltar ao trabalho... Sabe como é, né? Não sou limitado apenas a cuidar dessas crianças, mas de toda a ala. Foi um prazer te conhecer e obrigado também por ajudar minha vó. Mas agora... tchau.

O médico explicava tudo, agradecia e se despedia. Os enfermeiros limpavam o quarto, deixando-o com um amplo espaço vazio em seu centro. As crianças pareciam muito entusiasmadas, algumas chamavam a atenção de Ralts, outras de Anna, outras de Gabriel, mas a maioria, estava tão eufórica, que chamava a atenção de todos. Estavam muito carentes e queriam atenção, Ralts demonstrava que sentia isso, sorrindo para as crianças, mas como seu treinador, Gabriel conseguia perceber o que seu pokémon sentia.

Um sentimento de total vontade agradar as crianças carentes de atenção e carinho. Nisso, essas crianças eram muito parecidas com Anna... Será que tinham famílias? Ou estavam isoladas destas? As crianças com queimaduras, lembravam ao jovem Gabriel e à sua "filha", Anna, o que quase aconteceu com ela na Poké Mansion em Cinnabar, tempos atrás, quando capturaram Fofinha como um pet para a menina albina.

Mas e agora o que o jovem pretendia fazer naquele hospital?

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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Nerkon Qua Out 08 2014, 01:06

"Não... eu realmente não sei o que fazer. Uma luta de brincadeira? Como fazer isso ser interessante? Eu posso ensinar a elas como batalharem, ou ao menos tentar, mas isso não seria muito chato? Quantas se interessam por Pokémon? ...Isso está difícil." - Tais foram os pensamentos do loiro que, em virtude de sua falta de idéias, estava a ponto de ter um piripaque em meio à multidão de crianças que praticamente o cercavam. A única coisa que o dava forças o bastante para permanecer de pé era, como já mencionado algum tempo atrás, o seu medo descomunal de passar por um grande vexame ali.

Ainda assim, o rapaz forçou-se a tomar alguma posição na área fornecida para seu "espetáculo". Certamente teria sido mais fácil colocar um replay das batalhas da Copa União numa televisão grande, porém ele não possuía os meios para tal e estava ciente do quão idiota seria estar ali apenas para apertar um botão. Gabriel respirou fundo e, duma forma que deixou evidente a timidez que o afligia, começou a falar.


- Bem, primeiro eu gostaria de saber quais aqui gostam de Pokémon. - Apesar de seu tom de voz ser bastante rouco, o rapaz imediatamente partiu para a próxima quase que sem dar tempo para as crianças responderem. Anna, que até então esteve ao seu lado, fez o possível para esconder-se atrás do treinador na tentativa de evitar contato olho a olho com as demais crianças. - P-pokémons são criaturas que vivem no mundo ao lado da gente, são bastante interessantes e incríveis, eles conseguem fazer coisas realmente impressionantes. Treinadores são as pessoas que treinam os Pokémons para batalhar, apesar de também fazerem outras coisas com eles. No dia a dia, nós costumamos depender dos Pokémons para muitas coisas, como até mesmo produzir eletricidade ou fogo.

"Eu aposto que elas já sabem tudo o que eu falei! E pior, eu estou soando igual a um idiota. "bastante interessantes e incríveis"? Redundância impressionante! Ugh... o que eu faço? Se continuar assim elas vão rir de mim. Ah, já sei! Vou explicar a diferença dos tipos!" - Decidindo seguir a ideia pensada por ele, Gabriel continuou, desta vez pelo menos com um pouco mais de confiança, embora ainda nervoso.

- Cada Pokémon possui certos tipos que definem várias coisas sobre eles. Existem ao todo dezoito tipos diferentes, sendo que alguns dos mais conhecidos são o tipo fogo, planta e água, os tipos dos iniciais tradicionais que são dados pelos professores. - Continuando, o rapaz sacou duas de suas cápsulas e liberou à frente mais dois Pokémon: Raichu e Roselia. Ambos bastante diferentes um do outro, mas ainda amigáveis e impressionados com a grande quantidade de garotinhos à frente. - Esses são Raichu e Ayako, minha Roselia. O Raichu é um Pokémon com o tipo elétrico, enquanto a Roselia é dos tipos planta e veneno. Esse aqui... - Ele apontou para o Ralts em seu ombro. - ...é Ralts, dos tipos psíquico e fada. Cada um dos tipos possui certas fraquezas e resistências em relação aos outros tipos. Às vezes essas fraquezas são apenas em ataques ou em defesa, por isso entender os tipos é difícil no começo, mas importante para quem quer ser um treinador...

"Isso! Acho que dessa vez fui bem e consegui despertar a curiosidade deles!" - Gabriel, satisfeito com sua explicação, fez questão de comemorar mentalmente em relação à sua "recuperação" e, feito isso, decidiu fazer uma demonstração mais prática.

- Muito bem, mostrarei as diferenças dos tipos com uma batalha de brincadeira. - Ele pausou, tomou fôlego, trocou olhares com seus Pokémons e apenas então continuou. - Começaremos com Raichu usando um ataque do tipo elétrico em Roselia. O tipo elétrico não causa muitos danos numa Pokémon do tipo Grama, por isso ela irá resistir bem. Em seguida Ralts usará seu Confusion, um ataque do tipo psíquico, na Roselia, que sofrerá dano super efetivo, pois esse tipo de ataque causa bastante dano em Pokémons do tipo venenoso. Por último, Roselia lançará um ataque do tipo grama em Raichu, mas causará dano normal, pois apesar de resistir ao tipo elétrico, o tipo grama não é muito forte no ataque contra esse tipo de Pokémon.

Dito aquilo, o rapaz permitiu a Ralts descer de seu ombro e então aproximou-se do trio de Pokémons.

- Peguem leve, tudo bem? É apenas para divertirem as crianças e mostrarem como as coisas funcionam, não precisam se machucarem. - Sussurrou, antes de afastar-se um pouco.

Off: Foi mal a demora, tive dificuldades para ter idéias, mas acho que dessa vez ficou legal xD
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Pequena estada na nação do croissant e do baguete - Página 3 Empty Re: Pequena estada na nação do croissant e do baguete

Mensagem por Sckar Qua Out 08 2014, 03:56

Gabriel estava bastante nervoso devido sua timidez, ao perguntar quais gostavam de pokémon, a criançada entrou em histeria, parecia uma competição de quem gritava mais alto e mais vezes "eu", ou qualquer outra afirmação positiva.

As crianças demoraram um bocado para se acalmarem e fazerem relativo silêncio para que o jovem retomasse seu "discurso", enquanto Anna se escondia atrás do seu "pai".

Gabriel voltava à discursar, a criançada o ouvia com atenção, apesar de que Gabriel tivesse a ligeira impressão de que estavam "longe", que não estavam realmente prestando a atenção nele. E ao verem os pokémons que o jovem liberava, entraram em histeria mais uma vez, muitos gritos e agitação, adoravam os pokémons e queriam brincar com estes, alguns saíram de seus lugares e avançaram nos pokémons Raichu e Ayako, que estavam ao alcance delas, assim apertavam, puxavam, abraçavam, beijavam e afagavam de todas as maneiras possíveis aos dois pokémons, ignorando o restante do discurso. Raichu e Ayako estavam visivelmente incomodados com tal comportamento das crianças e se seguravam bravamente para não atacarem a criançada. Logo os enfermeiros separaram as crianças dos pokémons e as fizeram voltar à ouvirem o discurso do vice-campeão da Copa União.

Infelizmente a parte em que Gabriel se sentira mais confiante que teria conseguido atrair a atenção das crianças, fora a parte que com toda a certeza, elas não haviam ouvido, pois estavam histéricas com os pokémons "fofos" liberados pelo treinador.

Mas Gabriel continuaria seu discurso, agora que as crianças estavam novamente aquietadas. Mas na hora em que disse que faria uma "batalha de brincadeira", entrarem em histeria mais uma vez, isso tava ficando cansativo, mas as crianças eram enérgicas, mesmo com suas mazelas. Algumas começaram à pedir por pokémons raros de que gostavam, Gabriel identificou nos gritos um "Charizaaard", outro gritava "Xerneas". As crianças eram exigentes, mas o jovem teria que agir com o que ele tinha.

Ele ia explicando no meio dos gritos de pedidos das crianças pelos pokémons que queriam ver batalhando, mesmo sabendo que provavelmente não era ouvido.

Os pokémons lançavam seus ataques de forma moderada, Raichu lançou um pequeno feixe elétrico em Roselia, parecia até uma fagulha de fio desempacado, Ayako resistia bem, Ralts, agora no chão, usava Confusion na flor, mas era tão fraquinho que apenas um "anel" de onda cinética rosada saiu dos olhos do pequeno humanoide branco. Ayako recebia o golpe e dava um gemido considerável ao sofrer o dano, depois atacava Raichu com seu Energy Ball, que mais parecia uma bolinha de gude verde, brilhando enquanto levitava vagarosamente em direção ao Raichu, que ao sentir o impacto, deu uma leve "tossida".

As crianças pareciam apáticas e desinteressadas, até os enfermeiros pareciam decepcionados. As crianças então ficaram histéricas novamente, gritando nomes de ataques famosos por serem muito poderosos, sem imaginarem se os golpes eram ou não possíveis para aqueles pokémons. Gabriel reconheceu no meio dos gritos, um "Hyperbeam", e outro "Fire Blast", o resto era irreconhecível para seus ouvidos em meio à tantos gritos e barulhos provocados pelas crianças.

Anna apertava a mão de Gabriel, com mais força à cada momento de histeria das demais crianças e relaxava alguns segundos após as mesmas se acalmarem novamente.

A ideia de Gabriel tinha sido muito boa, mas provavelmente para adolescentes, crianças eram mais impulsivas e enérgicas demais para tal apresentação, então as coisas não estavam andando muito bem...

OFF:
Relax, como disse na narrativa à cima, a ideia foi mto boa, só esqueceu de levar em conta q são crianças. ^^

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Mensagem por Nerkon Qua Out 08 2014, 04:13

"É... acho que não deu certo." - O rapaz desanimou-se ao notar que, na verdade, a criançada não havia se animado nem um pouco com sua explicação, exatamente como ele mesmo havia imaginado algum tempo atrás que tal tipo de lição pudesse ser chata para as crianças mais novas. Ao invés disso, o loiro reconheceu que uma demonstração prática mais impressionante seria necessária para realmente animar as crianças, logo ele tornou a olhar para os enfermeiros, tendo tido uma nova ideia em tempo recorde. - Por acaso não seria possível eu fazer uma apresentação à céu aberto? Dessa forma eu não precisaria evitar mostrar coisas mais interessantes por medo de danificar o hospital.


Off: Pelo menos foi bem a cara do meu personagem, sem saber o que fazer, então tá ótimo. q
Fiz um post bem curto porque quero a resposta dos enfermeiros, pro próximo a depender eu posso já ter algo preparado na cabeça. \o
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Mensagem por Sckar Qua Out 08 2014, 19:32

A enfermeira suspira e diz desanimada e depois é cortada pelo enfermeiro que continua:

- Poder, até pode...

- Mas muitas dessas crianças não tem condições para saírem daqui. Infelizmente, algumas poderiam ter complicações tão sérias...

A enfermeira então corta o colega e o complementa:

-... Que podem ser irreversíveis.

O enfermeiro olhava ao redor, como se procurasse alguma solução, a moça "segurava" seu queixo, pensativa, em poucos instantes, começam à falar:

- Eu sinceramente, não faço ideia...

- Você poderia fazer lá em baixo, no estacionamento, em frente a entrada e as crianças veriam pela janela, mas não daria pra todas enxergarem e se fizéssemos rodízio deixando-as verem um pouquinho cada uma... acho que não seria atraente o suficiente para elas... não acha?

A criançada continuava barulhenta e mexendo com os pokémons do jovem, que estavam bem incomodados, assim como a Anna, que se escondia atrás de seu "papi" e o agarrava forte na manga de sua camisa.

OFF:
Relax. ^^
E já editei o Flygon, confira se tá td certo. ^^

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Mensagem por Nerkon Sex Out 10 2014, 02:50

Com suas opções limitadas, uma pequena nuvem negra pairou sobre a cabeça de Gabriel. Se não poderia fazer uma demonstração real e mais emocionante, então o quê ele poderia fazer pelas crianças? Elas não se impressionariam com explicações e ataques muito fortes poderiam causar um desastre ali caso ocorresse alguma explosão, por isso não era muito difícil de se deduzir que restaram pouquíssimas opções para o loiro.

"Se Roselia usar o Energy Ball, vai rolar uma explosão e no mínimo o hospital será danificado. Earthquake está fora de cogitação. Preciso me limitar a ataques que possam ser completamente absorvidos pelos Pokémon ou que não sejam ofensivos." - Pensativo, Gabriel percebeu que a única solução seria usar um ataque como Thunderbolt em seu Flygon, cuja imunidade à eletricidade o permitiria absorver completamente o ataque e servir como uma espécie de fio terra. Ademais, Double Team era um dos poucos movimentos que não causariam dano e poderiam chegar a impressionar as crianças, portanto seu uso seria obrigatório na demonstração.

Tendo enfim feito sua decisão, o jovem cerrou o punho esquerdo e bateu-o contra a palma da mão direita, indicando que havia pensado em algo.


- Certo, não terá problema se o ataque não causar dano a nada, não é? - Sua pergunta retórica fora seguida por um simples movimento feito pelo treinador, o qual lançou no ar uma nova Pokebola, que por sua vez revelou um quarto Pokémon em campo, este sendo bem maior que os outros presentes, tratava-se do poderoso dragão que ocupava a posição de Pokémon mais forte da equipe do rapaz: Flygon. - Este é Flygon. - Ele declarou, confidente que as crianças impressionariam-se ao ver um dragão. Afinal, mesmo fora de Blackthorn o tipo Dragão permanecia como sendo um tipo raríssimo e um símbolo de poder, a tal ponto que grandes reis e imperadores durante toda a história humana costumaram possuir tais seres, fato que sempre trouxe orgulho ao loiro.

- Flygon, sei que o espaço é pequeno, mas ao ar. Crianças, afastem-se e prestem atenção, mostrarei um ataque muito forte, mas que não causará danos em Flygon por ele não sofrer dano de eletricidade. - Confidente, o jovem fitou Raichu. - Raichu, quando eu der o sinal salte em Flygon e use um Thunderbolt direto, isso será o suficiente para mostrar um ataque forte sem causar danos ao hospital. Após isso quero que você e Ralts mostrem o Double Team às crianças. - Por último, o rapaz olhou para os médicos. - Se isso puder causar algum dano, avisem para que Raichu não use o ataque.


Off: Affz, esse fórum só complica. u.u

Em tom mais sério, bora terminar isso logo pra eu arranjar contatos pro Safari. ç.ç
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