Os olhos do aspirante a criador demoraram alguns minutos para entender o que os telões rotativos tentavam lhe mostrar, não estava surpreso por estar caindo infinitamente e nem por visores surgirem em sua queda. Estava vendo pelos olhos de Caim e isso era o que importava.
- Olha...
Dizia ao lembrar de um momento.
Em outro, abria o sorriso, chorou, sentiu medo, frio, era estranho, o jovem tinha sensações estranhas e falando baixo, conclui:
- Era isso que ele sentia nesses momentos...
Buscando pela menina ou por seu Oddish, o jovem olha para os lados, mas nada vê além dos telões e em um deles vê o momento exato em que Caim foi deixado em Celadon, seu corpo sente o desespero do abandono, a sensação de fraqueza e a tristeza. Numa atitude atípica - em um lugar atípico - o jovem fecha os punhos e arma um ataque na direção dessa tela, seus olhos - sincronizados com o de Caim no momento, choravam copiosamente - e querendo destruir aquilo soca a tela branca.