Pokémon Mythology RPG
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Cap.6/15@ Criaturas da Noite

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Cainhando pelo túnel escuro e úmido, Vincent percebeu que os pokémon a sua frente perseguiam outros na dianteira, sendo como se estivessem tentando encurralar suas presas. Entretanto, apesar de chegar mais perto com muito cuidado, o rapaz não conseguia discernir a identidade dos mesmos. Discretamente, fez o que não tinha feito anteriormente: apontou o aparelho que recebera do professor Oak para frente, visando descobrir do que se trata tudo aquilo afinal, isso sem deixar de seguir cuidadosamente no encalço das feras.

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Spoiler :



Klaus Perriraz

Após ouvir a conversa daquelas duas pessoas no meio da cidade, Klaus não resistiu e deixou sua curiosidade falar mais alto, perguntando para aquelas pessoas o que exatamente estava acontecendo. Afinal, para o seu bem e o de seus pokémons, seria melhor saber dos perigos que tomavam conta da cidade.

Assim que questionou a dupla, os rapazes olharam para o garoto e mantendo o tom informal da conversa, explicaram calmamente a situação para ele, da forma mais detalhada possível para que pudesse entender bem o que estava acontecendo.


- Acontece que encontraram um grupo enorme de pokémons que participavam de brigas de rinhas e eles simplesmente fugiram e se espalharam por toda a cidade! Eles são extremamente agressivos e atacam pessoas sem o menor aviso!

- Ouvi dizer que são Zangooses e Sevipers, espécies típicas da região de Hoenn. - O garoto então observou Aurora flutuando ao lado do jovem Perriraz. - Você é treinador, certo? É uma oportunidade interessante de conseguir um pokémon raro. Mas tome cuidado, hein?

- Se quiser ir atrás de algum deles, ouvi dizer que eles estão se escondendo em locais escuros, como becos.

Qual seria a atitude do treinador diante daquela informação? Ele teria interesse de caçar algum pokémon daqueles? Parecia ser uma missão arriscada...
~ x ~

Vincent Moonrose

Aliviado por até então não ter sido notado por aquelas criaturas, Vincent enfim havia encontrado uma oportunidade perfeita para utilizar sua pokédex e descobrir mais informações a respeito daqueles pokémons que estavam perseguindo e encurralando presas. Acabou percebendo que aqueles quadrupedes que corriam numa velocidade maior eram da mesma espécie que os bípedes, apenas utilizando uma forma mais rápida de se deslocar.
Zangoose
Zangoose


Cap.6/15@ Criaturas da Noite - Página 2 335
Geralmente anda sobre as quatro patas, mas fica de pé quando estende suas garras para atacar. Durante várias gerações este pokémon vê Seviper como seu inimigo mortal.


Ao julgar o tamanho das garras daquelas criaturas, o herdeiro dos Moonrose começou a se questionar se aqueles eram de fato os responsáveis por atacar Frederick, já que não aparentavam possuir relação alguma com o tipo venenoso. Porém, logo a pokédex apitou mais uma vez, passando a exibir as características dos dois pokémons menores que estavam sendo perseguidos e encurralados:
Seviper
Habunake


Cap.6/15@ Criaturas da Noite - Página 2 336
Possui um rabo no formato de espada que, além de cortar o inimigo, infecta-o com o seu veneno. Ele se esconde atrás da moita para atacar suas vítimas de surpresa com suas presas venenosas. Desde os tempos remotos ele é arqui-rival de Zangoose.


Pelo visto os verdadeiros culpados pelo crime haviam sido encontrados e agora quem estava passando por apuros eram os próprios! Os dois Sevipers claramente menores estavam em desvantagem numérica e pelo visto de nível também. Qual seria a reação de Vincent? Deixaria aquele problema ser resolvido entre aquelas espécies agressivas ou iria interver?

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 Com toda a atenção possível, Klaus ouvia o que os homens tinham a dizer sobre os monstrinhos usados em rinhas de briga, enquanto isso imaginava quem estava por trás disso e se seu pai estaria em alguma investigação nessa situação.

 - Zangooses e Seviper, Pokémon de outra região... Parece interessante - O jovem falava com a mão no queixo enquanto Aurora e Caim o olhavam.

 Caminha por mais algumas ruas, pensando nos prós e contras da situação:

- Provavelmente, por serem obrigados a lutar tornaram-se violentos, o que pode ser bem perigoso, porém alguém que não é treinador pode ter problemas, por outro lado eu não tenho parceiros fortes o suficiente - Aurora e Caim fazem um olhar de reprovação para Klaus - É a verdade, ainda não estamos bem treinados - fala com os braços abertos -  mas, vendo por outro ângulo, poderia ser uma boa possibilidade de treinar e também é uma boa experiência para mim como futuro criador, caso eu consiga capturar um Pokémon desse, cheio de problemas em minha equipe.

 Enquanto tinha sua verborragia, resolveu liberar Timeu.

 - Oi de novo, garoto - lhe acaricia na cabeça, surpreendendo o roedor - preciso que você tente farejar Pokémon, consegue fazer isso?  

 E então, caminhou em busca de um beco, com Caim, Aurora e Timeu a frente com o focinho rente ao chão.

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Ao descobrir a identidade dos pokémon refugiados no subsolo de Pewter através de sua pokédex, tudo passou a fazer sentido na cabeça do monotreinador... Sevipers, só podem ter sido eles os autores do “crime”! Mas o que sevipers e zangooses fazem em Pewter? Quando ainda era um estudante, leu sobre a rivalidade mortal que existe entre essas duas espécies, a informação é agora complementada pelos dados do aparelho em sua mão e a perseguição que os marsupiais faziam contra os ofídios no túnel, ao ponto de ignorarem a existência dele e do Stunky.

Vincent poderia dar meia volta e permitir que a natureza seguisse seu curso – embora que ainda dentro de um ambiente criado por humanos – além de deixar com que os Sevipers sejam punidos pelos ataques contra humanos, mas àquele não seria ele. Primeiro que os pokémon não possuem culpa pelos ataques, afinal não estão em seus habitats naturais, segundo que sua empatia pelos pokémon venenosos não permitiria que eles fossem massacrados dessa forma.

– Stunky, eu preciso que você se prepare para atacar ao ouvir novamente minha voz... – Murmurou. O venenoso entendeu o recado, armando-se para um ataque.

O monotreinador deu alguns passos para frente, pegou um pedregulho no chão e lançou contra os pokémon em sua frente, visando chamar a atenção destes.

– Ei vocês! – Gritou, dando alguns passos para trás. – Por que não vêm me pegar? – Berrou, dando as costas para fera e correndo de volta até o seu parceiro. – Stunky, Poison Gas, agora! – Pediu, visando usar o gás para distrair os pokémon enquanto os dois ganhariam tempo para fugir até a entrada do túnel.

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@Klaus Perriraz

Após conversar com aquelas pessoas e descobrir que a possível ameaça que havia na cidade se tratavam de Zangooses e Sevipers, o rapaz decidiu tomar coragem e procurar por aqueles pokémons exóticos nos macabros becos de Pewter. Sentia-se um pouco inseguro, pois temia que seus pokémons poderiam não ter nível suficiente para enfrentar aquelas criaturas, porém, aquilo poderia ser um ótimo treino, já que provaria sua vocação como criador se conseguisse domar uma daquelas criaturas.

Para auxiliar em sua busca, o rapaz contou com o auxílio de Timeu, seu parceiro Rattata. O roedor a princípio estava um pouco sonolento ao sair de sua pokébola, mas ao ser acariciado por seu treinador, despertou e demonstrou estar pronto para ajudar no que fosse preciso. Assim que Klaus pediu para que o mesmo farejasse por algum pokémon diferente, o roedor não demorou muito para correr e indicar o caminho para seu treinador.

Logo acabaram entrando em um beco obscuro, mostrando uma faceta completamente diferente de Pewter. O lugar estava deserto e possuía um clima macabro e assustar. Timeu corria pelos becos e parecia ter facilidade de se localizar por lá. Talvez já tivesse habitado os becos da cidade de Pallet antes de ter conhecido seu treinador.

Após alguns minutos de correria, o roedor então grunhiu assustado e recuou alguns passos, aproximando-se de seu treinador. Havia visto algo que o assustou demais. Assim que Klaus foi verificar o que ele havia visto, admirou-se a ver que havia uma tampa de bueiro balançando! Alguma coisa estava prestes a sair do subterrâneo de Pewter! O que poderia ser?
~ x ~

Vincent Moonrose

Diante daquela batalha injusta, Vincent sentia que não poderia deixar a natureza seguir seu rumo e sentiu-se obrigado a intervir naquele confronto. Antes que os Zangooses pudessem encurralar as Sevipers menores, o monotreinador interviu atirando uma pequena pedra e chamando a atenção deles. Além disso, Stunky auxiliou ao se aproximar deles e liberarem um gás tóxico.

O gás tóxico formado pelo Stunky acabou não afetando aqueles numeros Zangooses, talvez por já estarem acostumados naturalmente ao veneno de seus rivais naturais (Trait: Immunity), mas o golpe acabou criando uma névoa densa que atrapalhou a visão dos mesmos e permitiu que os Sevipers em desvantagem conseguissem enfim fugir.

Agora, o treinador e seu Stunky estavam a sós com aquele grande bando de pokémons. Ao salvarem os dois venenosos, acabaram por ficar em desvantagem numérica, fato que talvez pudesse ser invertido se o loiro chamasse todos os seus parceiros para o combate. Porém, antes mesmo de que qualquer um dos dois lados tomassem alguma atitude, uma imensa criatura saltou da água e puxou um dos Zangooses para a mesma, desaparecendo completamente do campo de visão de todos ali presentes.

Os pokémons normais que haviam sobrado agora esqueciam a presença do loiro mais uma vez e procuravam por seu aliado desaparecido na água. Todos estavam tremendo de medo, mas o seu instinto e sua preocupação com seu aliado falavam mais forte. Afinal, que criatura monstruosa era aquela? Seria mais seguro para Vincent sair logo daquele lugar antes que aquele monstro também o atacasse?

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Ao ver as criaturas no encalço dele e do Stunky que corriam desesperados pela viela escura, Vincent concluiu que talvez não tenha feito um bom negócio. Olhava para trás e via grandes olhos vermelhos e ameaçadoras garras afiadas vindo em sua direção, sem conseguir contar quantos são exatamente, o que o fez se preparar para chamar alguns reforços do seu time. Antes que o fizesse, porém, algo de muito estranho aconteceu.

Ouviu apenas um barulho e olhou para trás, foi o tempo de ver uma sombra se projetar da água poluída, agarrar um dos pokémons normais e puxá-lo para dentro do canal, deixando as demais criaturas completamente assustadas. E não só elas, o monotreinador sentiu um calafrio percorrer todo seu corpo e, ao olhar para o seu parceiro venenoso, pôde ver que o mesmo tinha seus pelos todos arrepiados, como se fosse um Meowth de rua quando se sente ameaçado.

– Mas... que...? – Balbuciou enquanto olhava abobalhado para o “riacho” que cortava os dois lados do local. Parece que nem ele nem os Zangoose estavam dispostos a lutarem uns com os outros agora, embora o monotreinador fosse esperto o suficiente para não confiar e se aproximar mais do que o sensato das feras remanescentes.

Cauteloso, Stunky manteve-se longe da água, afastando-se até que seu corpo encostasse na parede do túnel. Curioso, Vincent faz diferente; como se lutasse contra ele mesmo para dar cada passo, o monotreinador arrasta seus pés até o extremo do lado em que está, esforçando-se para tentar enxergar alguma coisa da mesma forma que os zangooses fazem.

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 Timeu com seu farejar guiou Klaus para um dos becos da grande cidade de Pewter, o rapaz imaginava quando lugares ermos e soturnos existiam pela cidade.

 Atento a tudo ao seu redor o jovem entra na escuridão enquanto Timeu vai a frente pelo pequeno labirinto de becos. O aspirante a criador saca a lanterna de sua mochila e a aponta na direção onde seu roedor fora. Com o grito de Timeu, Klaus virou a luz da lanterna para o chão e viu um bueiro se mexendo.

- Algo está querendo sair - o jovem era óbvio em seu falar - Mas o que será...

 Recua em seus passos, enquanto Caim dá um passo a frente, o pequeno tubérculo parecia mais corajoso e joga no ar o aroma já conhecido por todos ali - e odiado por Timeu - seu Sweet Scent.

- Claro! Se for um Pokémon virá em nossa direção! Aurora, expanda suas névoas por aqui - com os braços faz um movimento circundando-o - dificultando a visão de quem for sair do bueiro. Caim, não o ataque de primeira, pode ser que o Pokémon não seja perigoso. Pode estar somente preso... - fala sussurrando.

 Klaus, saca sua pokédex e aponta na direção do bueiro, aguardando que o Pokémon - que ele esperava que fosse isso - saísse atraído pelo Sweet Scent de Caim. E com riso em sua voz, sussurra:

- Voltamos ao básico...

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Klaus Perriraz

Ao perceber que alguma criatura iria sair daquela tampa de esgoto, Klaus não perdeu tempo e fez sua equipe tomar todas as medidas possíveis para prevenir e evitar um ataque direto. Caim, como já era de costume, utilizava o Sweet Scent para atrair e distrair pokémons aos arredores. Naquele caso, também causava uma sensação de alívio para todos ali presentes, já que um forte cheiro de podridão saía da entrada do esgoto. Simultaneamente, a pokémon fantasma do treinador também começava a espalhar uma névoa densa nos arredores daquela tampa, o que dificultava a visão não só de quem estava lá dentro mas também a do trio que estava do lado de fora.

Alguns segundos se passaram e o som de algo batendo na tampa do bueiro ficava cada vez mais forte e constante. Enfim, a tampa acabou se rompendo ao meio e em questão de segundos Klaus percebeu que havia não um, mas sim dois vultos que aos poucos foram tomando forma e se aproximando de Oddish. Porém, ao invés de uma aproximação amigável, logo partiram para a ofensiva. Os vultos utilizavam o que pareciam ser espadas para atacar Caim e graças aos seus reflexos ele desviou dos ataques, recuando alguns passos para perto de seu treinador.

Logo, a pokédex do jovem Perriraz apitou e começou a passar as informações para o rapaz, que então passava a conhecer a identidade de seus inimigos. Havia encontrado as espécies que procurava muito mais cedo do que esperava:
Seviper
Habunake


Cap.6/15@ Criaturas da Noite - Página 2 336

Possui um rabo no formato de espada que, além de cortar o inimigo, infecta-o com o seu veneno. Ele se esconde atrás da moita para atacar suas vítimas de surpresa com suas presas venenosas. Desde os tempos remotos ele é arqui-rival de Zangoose.


Aos poucos a névoa de Aurora acabou se dissipando e o treinador pode observar melhor o estado da dupla de serpentes. Ambas estavam cheias de cicatrizes e uma delas inclusive não possuía parte de sua cauda, indicando que haviam participando não de batalhas, mas sim de carnificinas. Qual seria a atitude do treinador agora que estava diante de criaturas tão poderosas?
~ x ~

Vincent Moonrose

A última cena que o treinador havia visto foi simplesmente chocante. Uma enorme criatura havia arrastado um Zangoose para água e o levado para baixo como se fosse uma presa fácil, deixando bem claro o seu nível de poder. Os outros Zangooses estavam claramente apavorados com aquela criatura mas ainda assim aguardavam pelo retorno dela na beira da plataforma, nas esperança de que a mesma retornasse e assim pudessem enfrentá-la de igual para igual.

O monotreinador, ao contrário de seu Stunky, acabou seguindo os passos dos pokémons normais e se aproximou da água, na esperança de descobrir que criatura bizarra e poderosa era aquela. Alguns segundos se passaram e se não fosse pelo som da água corrente, o silêncio teria dominado completamente o local.

De repente, um grande vulto surgiu no meio da correnteza e aos poucos começou a boiar. Para o choque de todos, era o corpo do Zangoose que havia sido arrastado para as profundezas. A julgar pelos cortes e pela forma como o corpo estava rígido, o mesmo não havia escapado com vida daquele ataque. Logo em seguida, a criatura retorna para a plataforma e com um simples golpe acaba arremessando um par dos felinos com toda a força para a parede da plataforma oposta, nocauteando-os e deixando mais duas manchas de sangue na parede.

Vincent, Stunky e a dupla de Zangooses remanescente finalmente conseguiam avistar que criatura misteriosa que havia tanto poder. Era simplesmente... uma Seviper! Porém, não era uma Seviper comum! A mesma possuía um corpo muito maior e mais musculoso do que a de uma exemplar comum, além de sua coloração ser diferente e a mesma não possuir sua presa do lado esquerdo.


Cap.6/15@ Criaturas da Noite - Página 2 Seviper


A grandiosa olhava para todos com olhos sedentos. Não de fome, mas sim de sangue. O par de Zangooses deixava claro que iria lutar por sua sobrevivência e ao que tudo indicava, o monotreinador teria a chance de ajudar os seus ex-oponentes ou simplesmente arranjar alguma forma de fugir para um local seguro.

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 Klaus permaneceu alguns instantes parados observando a situação dos Sevipers, primeiro pois estava vendo a espécie pela primeira vez e segundo porque nunca havia visto tantos machucados em um Pokémon.

- A cauda dele... - seus olhos revezavam-se entre a Pokédex e o Seviper, tentava conferir se estava certo em seu pensamento.

 Caim, habilmente desviou do ataque, mas as serpentes atacaram porque estavam acuadas? Valeria a pena tentar uma aproximação? De qualquer forma Caim não seria muito útil nessa batalha.

- Saia, Tito!

 O roedor se materializa de sua esfera presa na mão de Klaus, parecia confuso mas ao ver Seviper, se coloca em posição de combate.

 - Caim, você fica! Aurora, Tito, Caim e Timeu, eu tentarei falar com eles daqui e caso algo me aconteça, quero que os ataquem com Thunder Wave e Thunder Shock, Aurora: Hypnosis e Lick no que está ainda com a cauda - com a mão imita a cauda do Seviper para a fantasma entender - Caim use Sludge Bomb duas vezes no mesmo, Timeu de você quero Tail Whip, duas vezes, com sincronia, quero que ataquem sem dar chances a eles.

 Respira fundo e bancando o diplomata começa seu discurso tentando mostrar-se não muito ofensivo:

- Seviper, peço que tenham calma, ok? Eu não quero machucar vocês, inclusive gostaria muito de tentar lhes ajudar com seus ferimentos, estou vindo em paz, meus parceiros somente desviaram de seus ataques, eu não sei o que houve, mas acabou, certo? Venham comigo e eu levo vocês para um Centro Pokémon.

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soundtrack :


Os olhos do monotreinador se arregalaram quando ele viu o monstro que se escondia nas águas escuras do esgoto. Caído no chão de concreto, o rapaz se arrastou até perto do seu pokémon venenoso enquanto o monstro acabava de eliminar mais dois zangooses selvagens. Há alguns minutos, Vincent tinha a convicção de que aqueles pokémons normais eram as piores coisas que ele pode encontrar na frente, agora percebeu o quanto esteve errado; perto daquela Seviper, os zangooses pareciam ratattas assustados.

Sim, é, inegavelmente, um Seviper, mas aquele é diferente dos outros dois que viu mais cedo. A princípio pela cor, depois pelo tamanho e ferocidade. A besta encara todos os presentes como se fosse mata-los a qualquer momento e Vincent sabe que, após eliminar os Zangooses, ele e seu Stunky serão as próximas vítimas. O mais sensato seria correr dali e buscar ajuda, mas, nem mesmo aqueles Zangooses mereciam destino tão cruel quanto o de encontrar a morte nesse lugar.

– Stunky, vamos ter que lutar... – Avisou ao pokémon, que se espantou com a afirmativa, emitindo alguns grunhidos de protesto. Quando se deu conta que o treinador falava sério, o pokémon deu alguns passos lentos em frente, armando-se para a batalha. Apesar de preferir estar dentro de sua pokébola, iria fazer o que o seu treinador lhe pedira.

O rapaz levantou rapidamente e sacou mais uma de suas pokéballs, lançando-a no ar. De dentro dela, saiu um anfíbio azulado que, assim como o Stunky, admirou-se com o tamanho do bicho em sua frente. Porém, não havia tempo para pensamentos ou conversas. Mais alguns segundos e a fera acabaria com a raça dos dois Zangooses que se preparam para enfrenta-la.

Hey, Zangooses! – Gritou o monotreinador, dando alguns passos na direção deles. – Vamos ajuda-los!! Stunky comece usando Focus Energy, depois ataque-a com o  Fury Swipes. Croagunk, dê cobertura ao seu parceiro usando o Mud-Slap e depois o acompanhe atacando com o Atonish! – Orientou o treinador, recuando para longe da água.

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