Pokémon Mythology RPG
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#010

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- Últimos passos;

- Objetivos desta rota:
Capturar pokémon do tipo água;
Treinar pokémon do time;
Fortalecer o vínculo entre Pandora e Gael;
Conseguir Dinheiro;





Ao sair de Lavender, lembrei que recentemente caminhei por lugares bem distintos, pude conhecer pessoas das mais diferentes personalidades. Fui atacada por um integrante de uma gang, atacada por um caçador de pokémon, mas também conheci pessoas boas, como Wendy e Nagisa, por exemplo. Viajei de helicóptero, duas vezes! Pude me tornar Criadora, acompanhar a evolução de meus companheiros pokémon. Ah, quanta coisa! Sem contar naquelas que quase ninguém acredita, como uma floresta mistica da qual fui levada por um portal! Histórias, minhas histórias. Todas vividas, digeridas e conquistadas com muita determinação. Minha viagem por Kanto a cada dia tornava-se cada vez mais sensacional. Mas desde que comecei minha viagem, eu não tinha seguido por uma rota no mar, por conta disso, acabei indo caminhar pela Rota 12. Meu objetivo naquela Rota era treinar meus companheiros pokémon, fortalecer nossos vínculos, e conhecer outras criaturinhas também.

Assim que me deparei com a imensa ponte estendida acima do mar, me alegrei pela minha escolha de ambiente. A água límpida marejava, aquele cheiro gostoso de água do mar, aquele vento fresco, acompanhado do sol delicioso. Ah, como eu sentia falta desse ambiente proveitoso e acolhedor. Ao longo da enorme ponte, vários treinadores e pescadores concentravam-se em suas varas de pescar. Eu iria aproveitar e acompanhar o movimento e a rotina do lugar...

Olhei bem para os lados e escolhi um lugar onde tinha menos gente, havia na verdade só um rapaz de costas pescando em silêncio. Parecia o lugar perfeito para começar a pescar, uma vez que era uma única pessoa e ela estava em silenciosa ali, não iria me atrapalhar. Então sentei ao seu lado, tirei as sandálias e com os pés nus toquei a água, estava gelada, mas deliciosa. Podia ver o meu reflexo na água... e podia ver o reflexo do rosto do rapaz ao meu lado! Para minha surpresa, era o mesmo inconveniente grosseiro que havia me abordado de maneira invasiva no Centro Pokémon! Como era seu nome mesmo? ... Tsc, não importava! Eu precisava sair dali antes que ele me notasse... Firmei as duas mãos na ponte para me levantar, quando meu coração parou, e senti meu corpo paralisar... O rapaz colocou a mão em cima da minha, e a pressionou contra a ponte de madeira, e sem olhar pra mim, com as vistas fixas na água disse:

- Não precisa ir. Não vou incomodá-la. Se quiser, inclusive, eu vou para o outro lado.

Eu não tinha sentido até então aquele perfume delicioso que tinha notado no Centro Pokémon, mas ali, naquele instante, a brisa do mar carregou até mim aquele perfume amadeirado. E eu permaneci muda, a mão dele era forte e sopesava sobre a minha, sem machucar-me, era uma grosseria transvestida de ternura - ou vice e versa. Olhei sem jeito para a água e vi mais uma vez seu rosto no reflexo da água. Sem jeito, tirei minha mão de baixo da dele. Continuei sentada.

- Tudo bem. Você fica, eu fico. Não precisamos conversar - disse a ele.
- Mas e se eu quiser conversar com você?

A pergunta dele me espantava, ele tinha o dom de hora ser charmoso, hora ser petulante. Horas atrás causou-me incomodo no Centro Pokémon, e agora ao invés de pedir desculpas pela forma como me abordou, comete outra gafe! Estava pronta para mudar de ideia e levantar, quando ele rompeu novamente o silêncio...

- Desculpa. Estou na estrada há muito tempo... apenas eu e meus companheiros pokémon. Raramente encontro uma pessoa mais de uma vez nos meus caminhos. Quando te abordei no Centro Pokémon não percebi que estava sendo "invasivo", como me disse. Eu só pensei que pudesse me dar umas dicas da região.
- Joy disse que você está aqui já a bastante tempo, não conseguiu suas próprias dicas do lugar? - Cortei o rapaz de forma ríspida.
- Não gosto de pedir ajuda, gosto de viver livre e sem precisar de alguém. E eu não preciso de dicar pra sair daqui, mas sim pra aproveitar melhor a região. Gosto daqui...

Eu e Joy acreditamos que o rapaz queria sair a todo custo daqui, mas que não conseguira. Nos enganamos. Ele estava aqui por que queria, apenas desejava mais do lugar. Mais...

- Eu aproveito o máximo de cada lugar que visito, antes de partir - Disse o jovem, completando seu pensamento e interrompendo o meu.

Aquilo era uma conversa. Sem que eu notasse, ele havia me feito cativa da sua conversa. Ele era misterioso, parecia ter um brilho no olhar, toda vez que olhava para o horizonte, mas repentinamente, tudo se esvaia. Quais eram suas histórias? Seu passado? Seus sonhos? Seus medos? Eu havia ficado tanto tempo me dedicando apenas a pokémon que quando me encontrava com pessoas, me faltava tato. E pelo visto, a ele também.

Ficamos ali em silêncio, em seguida. Eu não me levantei, tão pouco ele foi pro outro lado. Era estranho esses encontros e desencontros. Era ainda mais estranho ele, que conseguia causar um impacto de alguma forma em mim, e eu não gostava disso. Mal o conhecia, devia ser a maresia que me dava enjoo. Deveria. Ah, como eu queria que fosse!

Eu lancei minha vara na água, com uma isca. Ele riu. Olhei para ele questionando qual a piada, e ele num silêncio avassalador não me respondeu, apenas continuou pescando. Voltei a olhar pra minha vara, ali fiquei durante alguns minutos, inerte olhando para as ondas que o anzol fazia na água. Ele voltou a rir. Mas dessa vez, sendo ainda mais invasivo do que antes, puxou a minha linha, pegou o meu anzol e ajeitou a isca de outra forma no ferro do anzol, e depois a lançou de volta pro mar. Olhei pra ele, e sem olhar pra mim, disse-me:

- Estava colocada errada.

Ficamos ali em silêncio, pescando pokémon, peixes, e pensamentos.


Última edição por Ana em Sex 31 Out - 9:38, editado 1 vez(es)

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Estava bem claro o quanto se encontrar com aquele rapaz mais uma vez havia mexido com Pandora. Ele despertava emoções contrastantes na jovem, por alguns momentos deixando-a irritada e em outros constrangida. Ainda assim, o rapaz insistia em lhe fazer companhia, deixando bem claro o quanto seu charme e lábia eram capazes de convencer a jovem a deixar ele conseguir o que queria.

O silêncio que fizeram ao se sentarem um de costas pro outro e pescar não durou muito, pois após poucos minutos os dois sentiram suas varas de pescar sendo puxadas violentamente. Com movimentos simultâneos, a dupla acabou se levantando, puxando as varas de pescar com um pouco de força e, ao sentirem os puxões vindo em direções opostas, acabaram sendo forçados a virarem seus corpos, fazendo com que um ficasse de frente para o outro.

Quando finalmente conseguiram puxar o pokémon que havia aparecido, perceberam que o mesmo era um grande caranguejo e havia conseguido emaranhar os anzóis dos treinadores um no outro! Debochado, o caranguejo começou a espumar pela boca e abriu sua garra maior, disparando uma enorme quantidade de bolhas na dupla.

#010 Kingler

A rajada de bolhas foi a distração que o aquático precisava para se soltar das duas linhas e retornar para o mar, aonde permaneceria em paz. Um pouco sem jeito e agora olhando diretamente nos olhos da jovem, Gael acabou dizendo, um pouco sem jeito:


- O que? Vai dizer que isso que aconteceu agora foi culpa minha?

Ele permanecia olhando nos olhos da jovem, não era possível saber se era para provocar a garota ou se apenas estava esperando uma resposta para manter a conversa que haviam começado antes.

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O silêncio havia imperado, mas não durante muito tempo. Logo, tanto eu, quanto o rapaz que teimava em me acompanhar, sentimos nossas varas de pescar puxar. Erguemos as varas, e para nossa surpresa um enorme pokémon caranguejo estava enroscado nelas. Por conta dos movimentos de pesca, acabamos um de frente pro outro, novamente fiquei sem jeito. Não estava acostumada com aquela companhia.

O pokémon lançou uma enorme quantidade de bolhas em nós, o que foi suficiente para se soltar, e nos molhar bastante! O rapaz olhando-me questionou se eu iria culpá-lo, as palavras ásperas vieram à minha boca, logo iriam sair, mas ele não parava de me olhar. Acabei engolindo uma a uma. E saiu o que sobrou:

- Claro que é! Já que puxamos eles juntos, não deveria ter deixado ele escapar das linhas, tinha que ter puxado com bastante força até aqui! ... Agora veja, estou com o vestido molhado!

As rajada de bolhas vindas do pokémon não haviam me encharcado, mas eram o suficiente para sentir o vestido molhado grudar em meu corpo, denunciando as curvas do meu corpo. A trança que havia feito no Centro Pokémon havia se desfeito em partes, deixando as madeixas molhadas sopesarem sobre meu rosto. Soltei os cabelos, e os prendi em um coque no alto da cabeça, minha nuca à vista chamava a atenção para as gotas de água que escorriam por entre minhas costas, para dentro do vestido. E ele ainda me olhava!

- ... Se vamos pescar juntos, vamos ter que fazer dar certo! O próximo pokémon pode usar "Surf" para se soltar, que não soltamos! - Disse a ele com a voz já não tão endurecida.

Estava acostumada a fazer as coisas do meu jeito, era a primeira vez que alguém interferia na minha forma de fazer as coisas. Em minhas viagens conheci Winnie, uma garota inexperiente que precisava de ajuda - prestei meus serviços da minha forma! Conheci Nagisa, uma exploradora de personalidade forte, esteve ao meu lado durante parte da viagem, mas sempre seguindo minha orientações. E meus adversários? Bem, esses eu dei um jeito à minha maneira! Gael - sim, eu lembrava o nome dele, mesmo não querendo lembrar - de alguma forma conseguia não só interferir na minha forma de agir, como também me deixava desconcertada.

Peguei minha bolsa, e tirei dela uma pokébola, a lancei e trouxe ao campo Akihiro, meu companheiro lutador. Machoke imediatamente olhou para Gael, estranhando sua presença. Não pude evitar a risada quando vi meu pokémon levantando os braços do rapaz para ver se ele era tão forte quanto o próprio. Apresentei os dois, o jovem parecia se divertir com o estranhamento de Akihiro, meu pokémon ainda olhava atento, medindo cada característica do treinador.

Depois das devidas apresentações feitas, pedi para Machoke ficar ao meu lado, se durante a pescaria outra criaturinha tentasse fugir da vara, ele estava autorizado a me ajudar a puxá-la para fora da água.

- Já que você não foi forte suficiente pra puxar o pokémon, precisei pedir reforços! - Disse a Gael com voz em tom de piada e sarcasmo.

Eu não sabia o que se passava na cabeça de Gael. Ele me olhava dessa vez, sem ter dito uma única palavra a mais. Parecia devorar cada gesto meu com suas retinas. Sua pele morena emoldurava aquele olhar voraz, e sua postura, sem demostrar conturbação, permaneceu intacta. Ele causava uma sensação estranha de estar confortável ao seu lado, mas também causava-me grandes irritações por parecer inabalável.

Com isso joguei a linha com o anzol novamente no mar, virei-me para Gael e com um sorriso mais determinado perguntei-lhe:

- Pronto para pescar?

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Gael parecia pensativo a respeito de todas as ações de Pandora, apenas observando-a calado e deixando ainda mais desconfortável. A única ação dela que o deixou um pouco diferente foi quando o Machoke da criadora saiu de sua pokébola e comparou seu físico ao do jovem, fato que gerou uma cena que de fato era hilária.

Não muito tempo depois, o trio sentou-se na beira do trapiche mais uma vez e preparava-se para retornar a sua pescaria. Enquanto a coach murmurava algumas palavras, o treinador misterioso e enigmático apenas esboçava um leve sorriso em seu rosto. O que poderia estar passando na mente do rapaz?

Infelizmente a resposta para aquela pergunta teria que ficar para outro momento, pois logo um ataque surpresa deixou todos ainda mais encharcados. Sem entender a origem daquele aguaceiro, Pandora recebeu um gentil toque no ombro de Gael, que apontou em direção ao mar. Aquela criatura aquática mal humorada que havia arrebentado as linhas dos dois havia retornado. Mais uma vez sua boca espumava de raiva. O que a dupla poderia ter feito para ele para que o induzisse a voltar?


- E então? Como que resolvemos esse impasse? Se importaria de ter a desonra de batalhar ao meu lado?

A jovem não sabia dizer ao certo se o treinador estava falando sério, debochando ou brincando com ela, mas ele estava com uma pokébola em mãos.

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Novamente fui pega de surpresa por aquela criatura na água, o pokémon que havíamos pescado antes havia retornado e continuava a espumar. De fato, uma criaturinha aquática extremamente mal humorada. Dessa vez, não tive como escapar, fiquei encharcada por conta do ataque aquático. Akihiro ao ver a cena caiu na gargalhada, me deixando ainda mais sem graça com aquilo tudo.

Gael então colocou as mãos sobre meus ombros, meu corpo estremeceu em calafrio, não sabia se pela água gelada, ou pelo toque do treinador. Mas precisei ser forte pra não ceder às minhas pernas. O rapaz convidou-me a entrar em batalha com ele, uma vez que a criatura aquática havia retornado.

Respirei fundo, e com um sorriso de canto de boca respondi ao jovem:

- Não me importo de ter a "desonra" de batalhar com você, desde que não me atrapalhe.

Meu pokémon lutador acompanhava toda a cena, como quem assistia uma novela: Quando Gael colocou a mão em meu ombro ele arregalou os olhos em surpresa; quando me chamou para batalhar, fez cara de empolgado para ouvir minha resposta; e quando respondi ao treinador, riu com a ironia da situação.

Peguei uma segunda pokébola na mochila, e dessa vez trouxe Nagi a campo. Meu companheiro psíquico saiu de sua esfera olhando para os dois lados, quando avistou Akihiro, se aproximou e sorriu para o companheiro de time. Machoke parecia contar para o parceiro os acontecimentos recentes na rota, e ambos caíram na gargalhada. Gael não se conteve, e acabou acompanhando os pokémon nos risos.

Respirei fundo, olhando para a criatura na água, usei minha pokédex para analisá-la. Enquanto a resposta não vinha, aproveitei e orientei Mr Mime:

- Nagi, você vai entrar em batalha... Seu adversário está ali no mar. Vamos começar! Vamos garantir uma proteção extra para nós, e para a equipe de Gael, use Reflect, seguido por Light Screen!

Virei-me para Gael e disse-lhe:

- E qual pokémon seu estará ao nosso lado nessa batalha?

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Animado por Pandora não contestar sua participação no confronto contra o Kingler, o treinador apertou o botão central de sua pokébola e acabou revelando um de seus pokémons: era um réptil azulado com uma mancha creme em sua barriga. Seu olhar e suas grandes presas poderiam intimidar qualquer um, mas ao ver Gael por perto, o aquático exibia um sorriso amigável e abraçava seu dono, mostrando um lado diferente do rapaz para a garota.

Enquanto eles interagiam, Kingler parecia entediado e prestes a retornar ao mar. Ao perceber isso, o treinador apontou para o caranguejo e logo seu Croconaw mergulhou na água, encurralando seu adversário. Vendo que a batalha era eminente, Kingler mostrou suas garras e o inicial aquático de Gael mostrou suas presas.


- Croconaw, use seu Water Gun para empurrar ele para fora da água e depois ataque-o com um Bite!

Enquanto Croconaw disparava uma potente rajada de água e empurrava o aquático para o trapiche, Mr. Mime armava a sua primeira barreira de luz, ampliando consideravelmente suas defesas. Logo Croconaw retornou para superfície, apenas para que o selvagem aquático disparasse uma rajada de bolhas e atingisse a dupla.

Assim que se recuperou do golpe, o réptil avançou contra o adversário e acertou uma forte mordida em sua garra menor, fazendo-o gritar de dor. A resposta foi extremamente dolorosa: com sua grande garra, o Kingler pressionou Croconaw com força, causando danos consideráveis. Mr. Mime então terminava de construir sua segunda barreira de luz e agora estava pronto para prosseguir com a luta.


- Croconaw, evite as garras de Kingler e ataque com Rock Smash duas vezes!
Hora da Batalha
Campo: Trapiche de madeira na Rota 12. O oceano que rodeia o trapiche é profundo.



#010 Mr._mime

#010 Croconaw
Vs.
#010 Kingler

Nagi (♂)
Trait: Filter
Lv. 25
48/55
Status: Reflect (2/5)
Light Screen (1/5)

Croconaw (♂)
Trait: Sheer Force
Lv. 28
56/75
Status: Reflect (2/5)
Light Screen (1/5)

Kingler (♂)
Trait: Sheer Force
Lv. 28
50/69
Status: Normal

description#010 EmptyRe: #010

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Gael trazia a campo um enorme e lindo Croconaw, eu tinha visto poucos destes em minhas aventuras. Seu pokémon impunha uma atmosfera amedrontadora com suas garras e presas protuberantes. Mas aquela imposição feral iria ficar apenas para seus adversários, pois assim que surge, logo sorri para seu treinador, passando inclusive a abraçá-lo.

Em campo, a dupla parecia ter intimidade e controle sobre o que fazia, Croconaw dominava nas águas. Sem muita demora, o réptil adentrou no mar, e empurrou com seu disparo aquático o pokémon selvagem para o trapiche.

Gael parecia ter tato para batalhas, ele assumiu uma posição ofensiva e ganhou tempo para que Mr Mime concluísse as barreiras. Contudo, o pokémon selvagem não deixou por menos, nos acertando com mais bolhas e atacando Croconaw com suas garras.

Ao menos, as próximas investidas de Kingler seriam menos efetivas em causar dano, por conta das barreiras. Era hora de assumir uma posição ofensiva junto a eles:

- Nagi, antes que Croconaw se aproxime do adversário, lance seu combo Psychic Fury contra Kingler!

Enquanto Mr Mime começava a conter Psywave para utilizá-lo, pude notar Akihiro. Meu pokémon lutador estava empolgado com a batalha de seu companheiro psíquico, vibrava com cada acerto nosso, e a cada golpe de Kingler, urrava. Era bom vê-lo se divertir um pouco depois de tantas batalhas!

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Apesar de não possuírem tanta sintonia fora de batalha, Gael e Pandora demonstravam possuir certa química no campo de batalhas. Croconaw e Mr. Mime dominavam o Kingler adversário sem grandes dificuldades, tornando uma batalha que era pra ser complicada em algo fácil.

A rodada mais uma vez começou com o grande aquático expandindo suas garras e disparando mais uma rajada de bolhas na dupla adversária. Aquilo estava começando a ficar chato.... Mas logo Croconaw tomou a dianteira e acertou duas fortes cabeçadas no centro do casco de Kingler, deixando-o atordoado e dando uma oportunidade de Nagi seguir com seu combo.

Após a explosão psíquica, o caranguejo milagrosamente resistiu ao ataque e avançou na direção de Mr. Mime, apertando-o com sua grande presa. Se não fosse por Croconaw arranhando a garra até o aquático soltar seu companheiro de batalha, provavelmente o mímico estaria numa situação pior.

Com o fim de mais uma rodada, Gael permanecia com um suave sorriso em seu rosto e então fez um comentário para a garota. Seu tom de voz era suave, de certa forma até sensual pros ouvidos da jovem. Ela não sabia dizer se ele estava fazendo aquilo de propósito ou se era pra provocá-la, porém, se o objetivo fosse a segunda opção, ele havia conseguido com sucesso.


- Gostei de ver esse movimento aí do seu Mr. Mime! Quero ver do que mais você é capaz!
Hora da Batalha
Campo: Trapiche de madeira na Rota 12. O oceano que rodeia o trapiche é profundo.



#010 Mr._mime

#010 Croconaw
Vs.
#010 Kingler

Nagi (♂)
Trait: Filter
Lv. 25
35/55
Status: Reflect (4/5)
Light Screen (3/5)

Croconaw (♂)
Trait: Sheer Force
Lv. 28
53/75
Status: Reflect (4/5)
Light Screen (3/5)

Kingler (♂)
Trait: Sheer Force
Lv. 28
04/69
Status: Normal

description#010 EmptyRe: #010

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Fora do campo de batalha a sintonia entre nós era extremamente questionável: o rapaz tinha uma forma de se portar que ao mesmo tempo que encantava, também irritava. Mas era de se esperar, uma vez que havia pouco tempo que o conhecera. Mas dentro de campo, a sincronia funcionava, e parecia que ambos se conheciam há muito, muito tempo.

Kingler tomou a dianteira da batalha, atacando com suas bolhas novamente. Mas Croconaw voltou a assumir a vanguarda no momento em que acertou o pokémon selvagem com sua cabeça, ganhando tempo para que Mr Mime concluísse seu poderoso ataque. Para nossa surpresa, Kingler resistiu, e atacou prendendo o palhaço com suas garras. Mas Croconaw estava lá para soltá-lo.

Gael permanecia com um suave sorriso em seu rosto, parecia gostar do que via, e rompendo o nosso silêncio, o jovem provocou-me:

- Gostei de ver esse movimento aí do seu Mr. Mime! Quero ver do que mais você é capaz!

Não consegui deixar de rir da atitude dele e do que tinha me dito, então respondi ao rapaz:

- Então acomode-se e observe...

Mr Mime olhou-me encarando, esperando apenas que eu dissesse...

- Nagi use seu combo PsyLeaf!

Meu pokémon só aguardava a liberação, tendo ganho a permissão, sorriu de forma maliciosa, e começou a projetar o PsyWave no ar...

Enquanto a batalha seguia para um possível término, Akihiro se aproximou de nós, estava empolgado com a participação de Mr Mime na batalha, e como seus movimentos completavam os de Croconaw.

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Após um pequeno elogio de Gael, foi visível que Pandora sentiu-se animada e decidiu tomar as rédeas no combate. O rapaz não sabia dizer se ela fazia aquilo para provocá-lo, para mostrar do que era capaz ou se era apenas uma simples resposta ao comentário dele, mas ainda assim ele assistiu aquela jogada com um sorriso do rosto.

Antes mesmo que Kingler agisse no combate, o pokémon psíquico da treinadora preparou o seu poderoso combo e o disparou contra o adversário, levando-o ao nocaute em poucos instantes. Apesar de que o caranguejo já estivesse enfraquecido com o decorrer do combate, havia ficado claro que aquele combo o colocaria numa situação delicada de qualquer forma.

Com a vitória, Mr. Mime e Croconaw sorriram e trocaram um "high five", fazendo o mesmo em seguida com o Machoke da jovem. Diferente dos treinadores, eles pareciam se dar muito bem.


Experiência :


Com o caranguejo pescado e abatido por ambas as partes, acabou surgindo um clima estranho ali. Gael observava o aquático desmaiado com certa intensidade. Sem jeito, voltou com seu olhar provocante para a jovem e disse:

- Bem... Acho que estava claro que eu estava pescando aqui para capturar um pokémon aquático, certo? Você pretende capturar esse Kingler ou eu posso fazer isso?

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