Pokémon Mythology RPG
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Melancolia Infinita

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A saudade bateu forte deste continente, tão longe de onde nasci, Unova. Aqui é aonde vivi minhas aventuras de pré-adolescência, quantas memórias.

Acendo um cigarro, que está próximo, no meu bolso esquerdo. A primeira tragada me trás um grande alívio, quase não consegui fumar nos voos de Unova a Kanto.  Sinto um choro na minha perna, Nineveh odeia a combustão, e sabe que não faz bem.

- Tarde demais, querida. Devia ter me impedido antes. - Sou ignorado, nem deve ter me ouvido. Ela só está ali: assistindo o vento passando nas folha das árvores.

Perdi toda a prática nesta viagem de volta. Droga de parentes e seus problemas... Não são os meus. Aqui estou, Rota 3. Não vou me forçar a nada. Simplesmente vou seguir ao Mount Moon. Aproveitar o caminho, sem correrias. Andar como se fosse um turista, procurando por lojas ou histórias. Porém, agora só procuro o acaso.  Eu e Nineveh: A quanto tempos não tínhamos aquela sensação tão boa de liberdade...


”OFF” :


Última edição por Davi em Qui 13 Nov 2014 - 11:53, editado 1 vez(es)

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A nostalgia não parava de bater a cabeça de Henry, que lembrava de tudo e todos quando vivia em Unova. Depois de uma pequena combustão que ocorreu no maço, o garoto levou-lhe a boca, fazendo como o esperado. Este não era o melhor hábito que um jovem tão novo quanto Rick devia ter, mas este lhe livrava de muitos sentimentos ruins, e desde que controlado, fumar não lhe prejudicava tanto, apesar de fragilizar os pulmões.

O adolescente seguia sua pokémon, que observava as folhas das poucas árvores que quase sempre povoavam a pouca movimentação que havia naquele local, que levava até o tão conhecido monte da lua. Aquela estrada não seria complicada, muito menos demorada, mas sim melancólica, porém sentindo uma ótima sensação de liberdade em seu corpo, dizendo que o nativo de de Nuvemma podia fazer o que bem entendesse.



OFF :

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Por alguns segundos, minha cabeça fica esvaída de pensamentos. Coloco para fora a fumaça por minhas narinas, de olhos fechados. Nineveh dá um riso, provavelmente me comparando a um Tepig, Pokémon natural de Unova.

Unova... Ah Unova. Antes, meu continente natal, eu tinha prazer em dizer: Sou Unoviano! Hoje em dia, digo o contrário. Nós últimos meses, a selva de pedra da cidade de Castelia foi minha prisão. Tive que visitar parentes e amigos de minha mãe, e ficamos tanto tempo lá... Como eu só posso ser um Treinador Pokémon em Kanto, tive que me “aposentar” nos meses que passei por lá. As leis de Unova e Kanto diferem em níveis absurdos. Acho que uma vez eu lutei contra um fanfarrão lá pela fonte da cidade (ilegalmente). De resto, trabalhei em trabalhos de baixa-remuneração; gastei todo meu dinheiro tentando me distrair da depressão que eu tanto temia. E é essa a origem do meu hábito de fumar. Acho que se não tivesse feito isso, provavelmente teria ido à loucura.

Ofereço meu ombro a Nineveh. Óbvio que ela recusa, não quer colocar seu corpo floral tão próximo a uma chama, por menor que ela fosse. Será que ela tem sangue-frio? Dou a tragada final, jogando o cigarro no chão, pisoteando-o. Guardo o que sobrou num saquinho de bitucas que está ao alcance de minhas mãos na bolsa que cruza meu peito. É uma boa forma de controlar este hábito que pode estar lentamente me matando.

Meu Pokémon escala minha jaqueta até meu ombro, se colocando como um cachecol em volta de meu pescoço. O cheiro a incomoda um tanto, mas ela continua ali.

- Ficou preguiçosa, é? Você sabe que temos que andar essa rota inteira, atravessar o Mount Moon, e depois mais um tanto até a próxima cidade, certo?

Nineveh dá uma respirada forte, fingindo que não me ouve. Folgada como sempre.


Off :

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Henry derrubava ao chão um maço de cigarro apagado, mostrando a qualquer um que passasse que ele não vinha de qualquer local de Kanto. Entretanto, falar sobre isso na sua frente não deixaria-o feliz. Por isso, sua cabeça se esvaía de pensamentos para não ter que se lembrar de seu continente natal, Unova... Ó, linda Unova. O adolescente tinha orgulho em dizer que veio de lá, mas esse sentimento foi desaparecendo aos poucos, tornando-se em ódio, puro ódio.

Mas, sem prestar muita atenção nisso, Rick continuou seguindo a estrada acidentada que levava ao monte da lua, acompanhado de uma preguiçosa "cobra", que lhe servia como um cachecol, uma proteção contra o frio que logo se iniciaria - já intenso - na região em que estava. O garoto caminhava tranquilamente, sem mostrar sua melancolia.



OFF :

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O caminho sinuoso se extendia a minha frente. Era possível ver a grande montanha a minha frente, nem muito perto, nem muito longe.

O frio começou a bater mais forte no meu corpo. Percebi que Nine começou a tremer, e tomei a decisão de colocar a Snivy de volta em sua devida Pokébola.

--------------

Não consegui ficar pouco mais de um minuto sozinho. Peguei a esfera de um de meus Pokémons que adora o frio: Diana. A Sneasel saiu de sua Pokébola, sentindo o vento gelado batendo em seus pelos (pelo menos eu acho que são pelos).

Retirei um cachecol vermelho para combinar com minha vestimenta preta. Ele chama bastante a atenção, por ser grande e feito de lã. Aproveitei para puxar mais um cigarro. Até poderia estar passando do meu normal, mas em breve entraria numa caverna, aonde é proibido fumar.

Diana andava do meu lado, quieta. Provavelmente curtia o frio silenciosamente, como eu. Uma voz na minha cabeça me fez parar o meu fumo. Pelo menos ainda estou são.

Uma ideia brotou em minha mente.

- Diana, sei que você não gosta dos meus cigarros, então quero que o corte em quantos pedaços você conseguir quando eu jogar para cima, entende? Vamos nos aquecer um pouco.

Não queria me aquecer de verdade, só curtir a brisa invernal que balançava meu cachecol.

off :

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O hábito de Rick começava a preocupar seriamente seus pokémons, que odiavam ver seu treinador - tão inteligente e criativo -, acendendo maços de cigarro e pondo-os na boca, fazendo o que não se deve fazer ao ver de qualquer pessoa com bom senso. Depois de um breve tempo sozinho, Henry percebia o frio tomando conta da acidentada estrada principal que levava ao monte da lua, cujo qual o adolescente se aproximava cada vez mais, conseguindo ver sua pequena entrada, acompanhada do grande estabelecimento, que difere muito da vegetação rasteira e mal cuidada da rota 3.

Diana foi liberada, observando o fumo tomando conta dos lábios do menino. Esperando um reconcilio, este jogou o contedor de tabaco para o alto, deixando que a amante de frio aquecesse o local. O cachecol balançava a frente do rosto de Quaint, causando uma sensação perfeita para qualquer um em estado de melancolia.

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A estrada já estava próxima ao seu fim. O grande Centro Pokémon de Mount Moon não estava muito longe, e a entrada da caverna já era visível.

Diana e eu andavamos em sincronia pelo chão sinuoso. Levei o cachecol à minha boca, a fim de esquentar meus lábios. O cigarro não me seduzia no momento.

Diana chegou a conduzir o caminho por alguns minutos, indo pela frente para me avisar sobre qualquer acontecimento na estrada. Não era um momento de solidão, mas de carisma da minha Sneasel. Com as mãos nos bolsos da jaqueta, continuei meu caminho.

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A melancolia não conseguia abandonar Henry. Ele apenas seguia seu pokémon, sem ao menos observar a paisagem da estradinha que percorria, mesmo esta sendo todo acidentada devido a frequente queda de meteoros por volta do local. O final daquela rota já estava perto, mas ao longe o adolescente poderia observar uma continuação, acompanhada de uma silhueta. Aparentemente, essa sombra não escondia um humano, mas sim outro ser: provavelmente os tão conhecidos "pocket monsters". Iria o nativo de Nuvemma seguir até a criaturinha que assombrava de uma forma estranha a ilustre rota 3?

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Meu tênis já estava mais sujo de tanto andar por aquela estrada que levantava bastante poeira. Mal olhava para a rota que me acompanhava - mal olhava pra qualquer outra coisa que não fosse o chão ou o caminho a minha frente.

Ao levantar minha cabeça, vejo uma silhueta. Não consigo identificar exatamente o que é - só tenho certeza que é um Pokemon. A primeira coisa que faço é puxar a minha Pokedex de um dos bolsos de minha bolsa. A outra é chamar Diana, dando um grito de atenção e um aceno. Cadê a danada?

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Henry observava apenas o chão. Apenas seguia-o, acompanhado de Diana logo a sua frente. Depois de um certo tempo, Rick levantou o rosto, vendo ao final da rota uma grande silhueta, assombrando o local. Rapidamente tomou sua pokédex e levantou-a, lembrando-se da tecnologia que rondava uma cidade de Unova: Castelia. Sneasel já cansava de aquietar-se, soltando grunhidos que chamariam a atenção de qualquer um, a não ser o pokémon que parado estava, ao fim da pista de poeira, mostrando sua simpatia com o composto que montava a rota 3.
Sandshrew
Sand


Melancolia Infinita 27
Faz sua toca no subterrâneo, longe de água. Geralmente sai apenas para caçar. Se ele cair de uma grande altura, consegue se salvar enrolando o corpo e rolando como uma bola.

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