Pokémon Mythology RPG
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Melancolia Infinita

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A imagem ia lentamente aparecendo na tela LCD de minha Pokédex. "Sandshrew" era o nome que saltava, em frete a imagem de um Pokémon simpático e amarelo. Após ler o texto na minha agenda-Pokémon, realizei que Sandshrew estava fora de sua toca: procurando uma presa. E se não agisse rápido, Diana seria sua presa.

Analisando mais um pouco a imagem da Pokédex, conclui que ele tinha uma dura carapaça e, provavelmente, suas defesas eram altas. Lutar com Diana seria uma grande perda de tempo, pelo fato dela ainda não ter aprendido nenhum golpe do tipo gelo. Eu iria combater defesas... Com defesas.

Puxei a esfera de Diana e a coloquei lá dentro, onde ainda podia ouvir os grunhidos. Saquei uma outra Pokébola, e de dentro dela, a minha pequena Paras saia, com uma postura de prontidão para a batalha.

- Pammy, minha querida. Você morava aqui no Mount Moon, então deve conhecer os Sandshrews. Ele quer você para jantar, e não vamos deixar isso acontecer! Quero ver você jogando uma camada de Stun Spore no ar, depois usando Bullet Seed para chamar a atenção de Sandshrew.

Eu havia ficado muito tempo em Unova. O estilo Kantoneano de batalhas havia saído de mim. Estudei demais o jeito Unoveano de se batalhar Pokémon, que é estudando cada passo de seu oponente. É como jogar xadrez: você tem que pensar 3 rodadas para frente.

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Percebendo o motivo pelo qual Sandshrew se instalava ali, Henry logo liberava Pammy, "sua querida". Se aproximando da criaturinha, o adolescente poderia observar algumas peculiaridades nesta, o que impressionaria qualquer um, a não ser por Rick, que mal se dava conta do motivo que lhe deixava especial. A bolinha se enrolava, distanciando-se.

Seguindo este, Rick chegaria próximo de um estabelecimento estranho, nunca visto antes. Aquilo não era o centro pokémon, com toda a certeza. Largando uma poeira diferente no ar, a pequena, porém experiente Paras, paralisava o oponente, que não rolava mais como antes. Acertando a fraca criaturinha, esta já se encontrava em um estado crítico, acertando apenas uma pedra (Rollout) no caranguejo, que pulava de um lado ao ao outro, comemorando a vantagem. Isso espantara um tanto da melancolia do nativo de Nuvemma, que focava na batalha assim como no fumo em seus momentos tristes.




Hora da Batalha
Campo: Esquina de rua, próximo a prédios, com muita iluminação.

Melancolia Infinita - Página 2 Paras
VS
Melancolia Infinita - Página 2 Sandshrew

Paras
Level: 11
Trait: Dry Skin
HP: 34/42
Status: Normal

Sandshrew
Level: 07
Trait: Sand Veil
HP: 04/24
Status: Paralisado

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Ok, havia alguma coisa muito errada acontecendo naquela rota. O que acontecia na minha cabeça, para não perceber detalhes tão óbvios. Aquele Sandshrew mal havia se mexido, e já havia tomado golpes e golpes.

Talvez eu tinha mais sangue Kantonense do que Unovense correndo em minhas veias.

Como o pequeno Sandshrew estava próximo a desmaiar, decidi cessar o meu ataque. Não havia por que terminar o Pokémon ali mesmo. Talvez ele possa ser útil para de pois. Lancei duas Pokébolas: Nineveh e Diana.

- Nine, por favor, prenda esse Sandshrew usando Vine Whip. Não queremos ver ele desmaiado.

Com três parceiros em campo, eu precisava de toda a ajuda possível. O que eu estou perdendo? O que passou tão fácil por meus olhos? Não sei. Mas agora tenho mais 3 pares de olhos me ajudando a procurar... Qualquer coisa de interesse.

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Lembrando-se do tempo em que vivia em Kanto, Henry descobriu seu interior, o sangue em suas veias, o motivo pelo qual voltou a essa ilustre região que tinha como residência neste exato momento. Por não querer ver aquela criaturinha tão simpática e indefesa desmaiada, liberou vários de seus pokémon e ordenou-lhes que puxassem Sandshrew com toda a força para algum lugar seguro, utilizando-se de seda, muita seda.

Após alguns passos, o adolescente poderia se deparar com um grande caminho, tomado pela natureza. Em seu fim, uma casa bloqueava a passagem até um campo aberto, povoado por algumas pessoas, provavelmente treinadores. Seria aquilo um torneio de batalhas entre pokémons?! Com certeza, seria uma ótima oportunidade para o depressivo Rick e seus companheiros.

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Sandshrew estava quase desmaiado, paralisado, pobre criatura. Não me vejo em nenhuma de minhas encarnações deixando o pobre bicho ali, desmaiado, presa fácil. Eu ainda tinha duas Pokébolas vazias, então decidi colocar Sandshrew em uma delas.

(...)

Voltei a minha tropa para dentro de suas devidas esferas, menos Snivy. Aquela silhueta da casa tomava forma, e um campo aberto tomado pela natureza. Aquilo eram pessoas? Elas estava batalhando? Só tinha um jeito de descobrir.

Arrumei o meu cachecol para ter um olhar mais amigável. Mastiguei rapidamente um chiclete de menta (o que é um fumante sem suas balas de menta?), enfim. Levei minhas mãos ao alto e comecei a acenar, dando um grito de leve para ver a reação deles. Nada melhor que um torneio amigável para melhorar o espírito.


Última edição por Davi em Ter Nov 18 2014, 15:06, editado 1 vez(es)

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Com um olhar simpático, Henry avançava com a companhia de seu pequeno pokémon. Sem pensar em fumo ou melancolia, o adolescente acenava, porém ninguém o percebia, a não ser por uma senhorinha - que aparentemente vivia naquela singela casinha, toda feita de madeira reforçada, além de ser a moradia de muitos animais refugiados -, que vinha em sua direção cada vez mais. Esta mulher portava seu defensor, uma pequena Clefairy.

Observando ao longe, Rick veria um lugar muito interessante: um enorme campo verde, povoado por muitos e muitas criaturinhas, além de seus treinadores e a plateia, obviamente. Sem se preocupar com a paisagem ao fundo, o nativo de Nuvemma perceberia que aquela pessoa abria um sorriso de orelha a orelha, prestes a conversar com o garoto.




OFF :

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Spoiler :


A minha tentativa de comunicação tinha dado certo... mais ou menos. Fui recebido por uma simpática senhorinha e sua protetora, uma Clefairy. Dei uma última arrumada nas minhas roupas e cabelo, me preparando para aquela conversa inevitável.

- Boa tarde, minha senhora! Meu nome é Henry Quaint. Sou apenas mais um aventureiro passando por esaas bandas. Poderia saber o seu nome? E o que é este campo verde, nessa rota tão... quebrada?

Várias coisas poderiam estar acontecendo ali. Um torneio entre iniciantes? Um abrigo para Pokémons selvagens? Minha cabeça estava cheia de perguntas. E só esta senhora iria respondê-las.

Talvez eu não fosse o melhor treinador que já vi, mas eu sabia me comunicar muito bem.

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O adolescente se felicitou no momento em que fora recebido pela simpática senhora, contando-lhe uma pequena parte de sua biografia. Depois daquela curiosa, porém válida pergunta, a mulher ficou ainda mais feliz, dando a resposta imediatamente, amigável como sempre.

- Meu nome é Jasmine Becker, e sou vereadora da cidade de Pewter. - disse, mostrando sua autoridade carismaticamente. - Eu costumo viver aqui para ajudar treinadores em apuros, além de proporcionar-lhes batalhas muito interessantes. - a política estendeu a mão para Henry, como se quisesse cumprimentá-lo. - Ouvi falar muito bem de você, e gostaria de saber se gostaria de se confrontar comigo, afinal, estou procurando lutas emocionantes para exibir a meus iniciantes... - disse, observando várias crianças ao fundo. - E então, você aceita o meu desafio?! - a dona já ia liberando um Pikachu, um tanto forte por sinal. Quaint aparentemente se impressionou ainda mais.






OFF :

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Achar uma figura política aqui no meio da rota 3 não passou na minha cabeça em um milhão de anos. Não sei qual era a importância do cargo de vereador, mas aquela senhora parecia uma boa pessoa. E ela saia quem eu era... Espera ai, como assim?

As pessoas em Pewter sabem quem eu sou?  Henry Quaint é um nome conhecido na cidade rochosa? Primeiro, fiquei lisongeado pela recepção de Jasmime. Depois, minha cabeça começou a puxar das memórias o que eu fiz em Pewter para ficar com o nome conhecido. Só lembro da batalha contra Brock, em que eu meio que quebrei tudo... mas já faz tanto tempo que isso aconteceu. Será que falam sobre os acontecimentos da cidade na prefeitura?

Levei a minha mão de encontro  a dela, confirmando  o aperto delas. Olhei por cima dos ombros da senhora e consegui ver uma grama verde, não tipica na região rochosa das proximidades do monte lunar. Nele, crianças e Pokémons se divertiam.

Jasmine então me desafiou para uma batalha. Mas ela não queria apenas uma luta, queria uma exibição. Um show para seus pequenos aprendizes. Obviamente eu não iria recusar tal oferta. De sua esfera bicolor, um pequeno roedor amarelo era liberado. Parecia um Pokémon experiente. Saquei a minha Pokedex e ela começou a mostrar as informaćões do meu adversário.

Eu iria usar minha parceira, Nineveh. A Snivy pulou do meu ombro, ficando de prontidão para tal batalha.

- Aceito o seu desafio, Jasmine. Usarei minha Snivy para a batalha. Quais serão as regras?

Meu coração palpitava mais forte, minha primeira grande batalha após muito tempo fora de Kanto estava prestes a acontecer. Eu tinha novas estratégias em minha mente para usar contra ela. Os problemas seriam: ela já conhece o campo em que batalhariamos, e eu não queria acabar com aquele campo tão simpático, como sempre faço.

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Armando sua estratégia em mente, Henry tinha seus pensamentos praticamente que descobertos por meio de algum poder psíquico ou até mesmo adivinhação da senhorinha que havia lhe desafiado. Todos os que ali estavam ficaram aparentemente surpreendidos depois daquela exibição de mágica feita por Becker.

- Eu te conheço porque vivia em Unova, e via-te todos os dias. - disse, sorrindo. Quaint ficava cada vez mais impressionado. - E também porque Brock nos contou sobre o show que você deu em seu ginásio. - a mulher logo cumprimentou seu oponente, observando o pokémon cujo qual teria de derrotar. O que iria Rick fazer quanto a isso? Ele realmente poderia ignorar aquela descoberta por parte de Jasmine e continuar a batalha normalmente, porém saber a história da mulher também seria algo totalmente válido para seu vasto, porém em expansão conhecimento.

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