#005 - New friends!

OFF: Lascou agora...

Ao contrário de todo o castelo, exteriormente, o seu interior era incrivelmente belo! O seu estilo assombrado exterior era como uma forma de enganar quem passasse a não se aproximar pois por dentro, a luminosidade me cegou por segundos devido à diferença do exterior para o interior e via-se que havia cuidado com o tratamento das mobílias e dos cómodos da casa.

Não deixei de seguir o quarteto na minha frente que seguiram pelo brilhante escadario que nos levou a uma sala e não quis acreditar no que vi. Petrifiquei sem reagir! O meu pai estava naquela sala e se dirigiu a mim como se nem se importasse com o que se tinha passado nada comigo, isso foi o que me fez acordar para a vida e enfrentar os meus pais.

-É assim que você recebe o seu filho? Sabe o que se passou comigo? Pelo menos quer saber o que se passou comigo? Até lhe digo mais! Os dias em que estive lá fora foram os melhores dias da minha vida! E aprendi mais com as minhas experiências lá fora do que aqui dentro fechado e focado nos livros! - enfrentei o meu pai me avançando na sala.

Mas, ainda assim, aquilo me parecia um sonho... Porque estariam tantas criança lá em casa seria alguma festa? E aquela garotinha do vestido verde porque ela tentava me acalmar, olhei para ela para ver se a reconhecia mas não me ocorreu nada.

© Ross at CupcakeGraphics

OFF: Só por acaso não tem um Hypno pedófilo por aí, né?

-Isto não se trata de uma questão de educação e sim das minhas escolhas e opiniões! Você pode ser meu pai mas não tem direito de decidir por mim! Ao decidir por mim você está me rebaixando, sim, ao nível de um animal que não tem consciência nem livre arbítrio! - eu estava de decidido a defender o meu ponto de vista até ao fim, alarguei um pouco o nó da gravata para me pôr mais à vontade até agora ainda não percebi como este fato e esta gravata apareceram em meu corpo, cada vez mais isto me parecia um sonho.

Afastei os homens de negro das crianças e as pus atrás de mim com a intenção de as defender do meu pai e dos guarda-costas deles.

-Você não vai fazer mal nenhum a elas! Se elas estão aqui foi porque vieram comigo naquela carroça que nos trouxe até este castelo, a erro foi seu e agora tem a responsabilidade de os levar de volta a casa e não de os expulsar destes terrenos! - exclamei tentando tranquilizar o grupo.

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OFF: Esse Drowzee me drogou, né?

-Não sei se reparou mas eu tentei viver sozinho sem precisar da sua ajuda ou nem na minha ausência reparou? E você chamou animal ao seu próprio filho e diz que eu é que não tenho moral? - o questionei tentando fazê-lo refletir sobre os seus atos enquanto as lágrimas me vinham aos olhos.

A única coisa que me faria sorrir naquele momento seriam os meus pokémon... Talvez fosse a única forma de convencer o meu pai mas antes que pudesse fazer algo mais a garota do vestido verde falou que não era necessário protegê-los e avançaram na minha frente usando ataques parecidos com os dos meus companheiros e foi aí que percebi... Eram mesmo eles! Eles estavam me protegendo dos homens de negro, mas meu pai ainda os ofendeu dizendo que estavam a ser violentos quando era desnecessário.

-Isto não é violência mas sim amizade fortalecida por carinho e confiança! Claro que você não sabe o que é isso, mas fique sabendo que é o melhore sentimento possível. Eles não estão a ser violentos e sim a ser amigos...

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OFF: Medo... ç.ç

-O que você sabe de amizade para afirmar isso? Já disse que não é uma amizade violenta e sim de confiança e carinho! - exclamei gritando verdadeiramente.

Só então vejo todos os aqueles homens querendo pegar os meus pokémon, enquanto são pegos ouço uma voz... A voz de Elizabeth! Onde ela estaria? Estaria também presa no castelo?

-Elizabeth, onde estás?

Então fui interrompido ao ver os meus amigos serem mutilados pelos homens, aquela visão estava machucando o meu coração, cada golpe era como se me perfurassem o peito vezes e vezes, estava sem reação... Como meu pai fora capaz? Quando ele se tornou tão violento? Mas ainda não tinha terminado, depois meu pai ordenou que focassem em mim, a minha vez havia chegado...

-Eu sou tão digno de você que têm de ser os outros a sujar as mãos ao fazer o trabalho sujo, é isso é? - confrontei antes de me pôr numa posição de combate que aprendera quando vivia com o homem que provocara tudo aquilo - Esqueceu que tive aulas de autodefesa? - relembrei-o enquanto aplicava os golpes num dos que me cercavam.

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OFF: Puts véi...

Meu pai começou por dar mais uma tapa em Puffet. O encarei com um ar sério e depois disso este veio ter comigo e me convidou a iniciar uma batalha... Por momentos me arrependi de ter dito que ele precisava dos outros para não sujar as mãos. Tentei me focar no combate mas ouvi, novamente a voz de Elizabeth. Tentei procurar pela origem da voz mas de nada me serviu...

Comecei a duvidar da realidade do que estava a acontecer... Tinha sérias dúvidas sobre isto e cada vez tinha mais certezas de que era um sonho... Ignorei a dor do soco do meu próprio pai e comecei a olhar em volta para ver se realmente não encontrava Elizabeth.

-Onde, Elizabeth? Estás onde? - perguntava à voz que ouvia.

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