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Pela Segunda vez, Viridian Forest!

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OFF :



A entrada da floresta já era conhecida pelo treinador, e ela em si não preocupava muito. Aquele ponto era o início de um grande... Bom, talvez nada de especial e fantástico aconteceria ali, talvez Asaph simplesmente passaria pelo local sem maiores problemas. Ou talvez a chuva torrencial que caía naquele momento causasse algumas alterações muito estranhas na população da floresta. Aliás, Asaph se lembrou de muitos acontecimentos chocantes que vira na tv no Pokémon Center. Não era tão fácil determinar o que aconteceria naquela floresta, o mistério era marca registrada do lugar onde estavam agora.

Aliás, a julgar pelas coisas fantásticas que ocorreram em Viridian nos últimos dias, ou horas, enfim, Asaph não duvidava de absolutamente nada mais. Apenas gostaria de nunca mais encontrar aquele Monotreinador fantasma e, quanto a Josh e Frank, eram bons amigos, quem sabe se um dia não poderiam se encontrar novamente? Mas Asaph imaginava que isso aconteceria num outro momento de sua vida, e não agora.

Seguindo o costume de sempre iniciar alguma rota com um Pokémon ao lado, liberou Poliwag de sua Pokébola, aquele a quem ele mais gostaria de dedicar um pouco mais de atenção e treino, se algo viesse a acontecer. Charmeleon e Absol já eram muito fortes, não queria deixar sua equipe tão desnivelada assim. Abaixou-se para falar com o pequeno e ágil girino, propondo-lhe seus pensamentos e planos dali por diante.

- Seguinte, rapaz: Estamos mais uma vez na Viridian Forest, espero chegar em Pewter logo, por isso estamos tomando este atalho. Quero pedir sua ajuda! como você sabe, é fácil se perder por aqui, então, se for possível, me ajude a encontrar os melhores caminhos e fique de olho também nas copas das árvores. Caso veja algum item que possamos aproveitar ou Pokémon, me avise, certo?

Planejamento compartilhado, última refeição no estômago indicando que demoraria até sentirem fome, chuva absurdamente forte na floresta... Não era isso que impediria o treinador de finalmente chegar a Pewter. Felizmente, o horário próximo ao meio-dia o tranquilizava, opis não queria mesmo estar à noite naquele local.

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Off: Olá, JV. Irei te narrar nessa rota, espero que nos divirtamos e qualquer coisa pode falar em off ou mandar MP o/. Não tenho o costume de começar rotas com plots já prontos, portanto, alguns plot twists podem acontecer, ou não. ^^



 O jovem de cabelo castanho retorna a floresta de Viridian, percebendo que a chuva estava forte e que castigava a vegetação, ao seu lado seu Poliwag - o escolhido para caminhar na rota fora de sua esfera de captura - a dupla avançava, ignorando a chuva que aumentava partiam buscando algo que valesse a pena e os melhores caminhos possíveis.

 Barulho de água correndo, chuva em folhas, grunhido de monstrinhos de bolso. A floresta parecia calma, apesar do tempo cinzento.  Poliwag se divertia sentindo as gotas, que conseguiam passavam pelo teto de galhos e folhas, tocarem seu corpo de anfíbio.

 O caminho era reto, com alguns pequenos corrégos formados pela água e um ou outro galho que perdeu a batalha para o peso da água acumulada.

 O que Lewis faria?

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OFF: Ok Perri, obrigado por me narrar, espero diversão para ambas as partes tbm ^^

As coisas fluíam calmamente, com a chuva os atordoando menos do que o esperado, já que estavam sendo protegidos pela própria copa das árvores. Nem parecia tanto com a Viridian Forest que o treinador encontrara anteriormente, mas Asaph não estranhava este fator, tendo em vista que conhecia relatos extremamente opostos de diversos treinadores que atravessaram a floresta, alguns envolvendo eventos alucinantes e outros tão calmos que despertavam diversos bocejos nos ouvintes. Será que seriam parte da monotonia desta vez?

Bem, talvez eles apenas pudessem favorecer um pouco a possibilidade de ocorrência de eventos. Asaph não estava tão interessado em viver aventuras alucinantes, na verdade queria mesmo apenas passar pelo caminho. Mas bem, alguns dizem que as coisas mais emocionantes da vida ocorrem exatamente quando menos você quer que aconteçam, certo?

- Poliwag, vamos fazer algo diferente? É o seguinte: ao invés de caminharmos por este belo e desenhado caminho, que tal se procurássemos caminhar ao lado dele, mas dentro da floresta? Nada demais, com o caminho à nossa vista pra gente não se perder. É que assim podemos encontrar com mais facilidade alguma berry ou algum item, já que os treinadores que passam por aqui devem encontrar com mais frequência as coisas - A sugestão não deveria soar como ordem, mas Asaph tinha certeza de que Poliwag não desobedeceria. As coisas entre os dois estavam indo bem ultimamente. Bem, ao menos para isso as loucuras em Viridian tinham servido, afinal...

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 Asaph achava estranha a calmaria da floresta em sua segunda passagem por ela, talvez dessa vez tivesse sorte - ou não - e tivesse uma história para contar que encheria seus ouvintes de sono.

 Talvez...

 A ideia de seguir o caminho, porém por dentro da vegetação parecia o mais sensato a se fazer e dessa forma a dupla ia avançando calmamente pela floresta, até algo chamar a atenção de Poliwag, que permanece parado olhando o horizonte, quando Asaph percebe e vira seus orbes oculares na direção onde o girino se foca, percebe um homem avançando, com uma capa de chuva e uma serra elétrica em mãos, outro surge logo depois e mais um formando um trio.

 O girino parecia encucado com aquilo, mas Lewis? Deveria se incomodar com isso?

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- Opa! Três homens com serras elétricas em uma floresta? Poliwag, claro que não podemos simplesmente julgar pelas aparências, mas acho que está meio claro o que aqueles homens pretendem fazer! Vamos segui-los a uma distância segura, e se virmos que eles vão ligar aquelas serras contra as árvores, interviremos na mesma hora!

Não parecia ter muita lógica naqueles homens estarem ali naquela chuva, e por mais que Asaph tivesse coragem suficiente para interceptar o caminho dos três, algo lhe dizia que talvez fosse melhor ver ou até ouvir o que estava acontecendo ali, antes de acusar alguém de alguma coisa.

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 Asaph avança seguindo o trio de homens, que caminhava sem perceber seu observador e parecia reclamar de algo pela forma como gesticulavam, Poliwag e seu treinador ficaram no encalço dos homens por meia hora, uma hora talvez, até os ver adentrar um casebre estranho.

 Mesmo sendo um lugar simples - e estranho, afinal estava em uma floresta - dois brutamontes observavam o local, um de cada lado da porta.

 O que seria aquilo?

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Os três chegaram a uma casa na floresta - uma cabana talvez - e pela forma como gesticulavam pareciam estar bastante aborrecidos com alguma coisa. Isso, é claro, não revelava tudo oque eles eram ou estavam fazendo ali, mas talvez fosse uma importante informação para o futuro.

Ainda disposto a compreender melhor o que estava acontecendo e a identidade daqueles indivíduos, Asaph traçou um plano na sua mente. Dar a volta na cabana, por dentro da mata fechada impedindo a visão dos que estavam à porta. O plano era encontrar uma janela, ou alguma falha na construção, de modo que o jovem pudesse, seguramente, ouvir ou ver alguma coisa no interior da cabana.

Plano explicado ao girino, pedido de cautela no caminhar, era a hora de colocar o plano maluco em prática.

- Sim Poliwag, eu até concordo que seria mais fácil apenas dar meia volta e seguir para Pewter, mas vamos lá, isso aqui pode ser parte de alguma coisa muito errada!

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 Asaph deu a volta pela mata, porém não conseguiu avançar muito, bateu com o rosto em algo de madeira maciça, a mata não era mata e sim um enorme tapume que imitava - assustadoramente bem - uma floresta.

 O que poderia ser aquilo? Ao olhar na direção da cabana, percebe que a mesma adentrava o tapume, causando uma boa ilusão de ótica para quem estava longe.

 Ali, perto do tapume, o jovem ouve barulho de serrar cortando árvores e no céu os Pokémon voadores fugiam grunhindo nervosamente.

 O local era um tipo de madeireira ilegal, o que o jovem faria? Talvez o tapume tivesse alguma fenda...

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Uma leve exclamação de surpresa ao encontrar o rosto com o tapume que enganaria a qualquer desapercebido - leia-se Asaph - por ali. O som que estavam ouvindo, entretanto, denunciava toda a empreitada. Estavam cortando madeira da Viridian Forest às escondidas.

Talvez Asaph pudesse voltar pela floresta e procurar alguma força policial para confrontar o problema da maneira correta, ou talvez pudesse resolver tudo aquilo sozinho. O jovem percebia que estava deixando a prudência de lado a cada dia que passava...

- Poliwag, me ajude a procurar algum buraco, alguma irregularidade, nesta parede falsa! Se não encontrarmos, vamos ter que tentar cavar um buraco, estilo cachorro-americano-saindo-por-baixo-da-cerca-no-filme, ou usar a força para derrubar esta parede!

A expressão de Poliwag deixava claro que nem tudo o que o jovem dizia era plenamente compreendido. A ideia de adentrar de alguma forma no local clandestino, Asaph tinha certeza, o girino havia pegado muito bem.

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 Asaph perdia sua prudência e agindo como um investigador iniciante, começa a buscar por algum buraco ou irregularidade no gigantesco tapume - talvez se tivesse um voador, isso fosse mais facilmente resolvido. Enquanto busca, logo acha uma fenda que passou despercebida pelos donos daquela madeireira.

 Suas orbes logo focalizam o local e percebem muitos homens cortando madeira - o que era algo óbvio - porém alguns Pokémon também faziam esse trabalho, Scyther e Pinsir em sua maioria, porém diferente dos humanos eles possuíam um tipo de coleira que piscava uma luz vermelha de forma sincrônica.

 Daria para tentar entrar, mas eram muitos e provavelmente seria um massacre, onde Lewis seria o prato do dia. Ao olhar na direção do casebre, o treinador percebe uma antena parabólica, talvez ela emitisse as ondas que controlavam os monstro de bolso.

 Adentrar poderia ser difícil, o que fazer?

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