[S.C] Uma breve despedida!

O som começava aumentar de altitude e velocidade, parecia vir em sua direção, mas tudo oque aconteceu em seguida foi muito rápido para que pudesse reagir de algum modo. O grande canguru esverdeado, muito semelhante a um Champignon, surgiu em cena mais uma vez, era o mesmo que havia derrubado a dupla da escada enquanto tentavam fugir da casa pela primeira vez. A criatura parou entre os dois jovens e com um rápido movimento com sua cauda fez Alex ser jogado pela janela, que se espedaçou toda. Lys não tinha como saber exatamente a gravidade do que havia acontecido com Alex, sua única reação foi emitir um alto grito que ecoou por todo o corredor, mas então, sem poder reagir, fora socado pela criatura, também sendo jogado da escada.

Por sorte, Lysander não caíra pela janela, ao contrário de Alex, que agora gemia de dor do lado de fora da casa; caíra próximo de Luna e Bill, que pareciam continuar adormecidos. Assim que seu corpo chocou-se com o chão pôde sentir uma sequencia de dores, primeiro, onde havia recebido tal golpe do canguru, segundo, em sua omoplata, que havia batido com força no chão, e terceiro, o corte, causado por Luna com sua face, parecia ter se aberto abaixo do curativo feito por Alex, oque o fez torcer sua face de dor.

Havia permanecido no chão com as dores, paralisado, sem forças por alguns instantes, mas eis que voltou a ouvir barulhos, mas não eram os saltos de Breloom, eram passos. Conseguiu levantar levemente sua cabeça, observando um pequeno homenzinho, um anão, trajando terno roxo e fedora cinza escuro. O homem tinha todo o direito de estar furioso com a dupla, afinal, por sua culpa, haviam derrubado quatro dos capangas do anão, mas oque fez foi um tanto intrigante. Convidou-o para tornar-se parte do grupo. Lysander ficara sem entender, então, esforçou seu braço para conseguir levantar sua parte superior pelo menos, oque fez com que seus olhos ficassem pouco abaixo da altura dos olhos do homenzinho.

O anão trazia em sua boca um cachimbo, emitindo anéis de fumaça após traga-lo, oque incomodou Lysander um pouco, mas isso nem ficou evidente, uma vez que a expressão estampada em sua face era predominantemente de surpresa e dor. Desviou seu olhar para a Janela de onde Alex caíra, e se lembrara da promessa que esta havia feio, que iriam juntos até o final. Então, esforçou-se mais uma vez para ficar em pé, oque não funcionou, então decidiu permanecer sentado ao chão.

Lys tinha uma escolha a fazer, e o homem não parecia ser do tipo paciente, tinha de escolher se entraria para a gangue. Sua mente dizia para não aceitar a proposta, mas então lembrou-se de tudo pelo que já havia passado, e o personagem que adotara contra os primeiros dois capangas, tinha de confiar em si mesmo. E assim, disse, repentinamente, com a mão sobre o ferimento em sua cintura. - Sim, senhor. Seria uma honra... - Então, seus olhos bateram mais uma vez sobre a janela, e mais uma vez disse. - Alex vem junto. - Aquilo não foi uma pergunta, foi mais como uma afirmação, afinal, tinha de parecer confiante, mesmo que em seu interior, seu coração batia mais rápido que nunca.

Off: Post de número 100 na rota. \o/ Vamos continuar isso. Kkkkkkkkk

Lysander sentia um grande arrepio a cada palavra dita pelo homenzinho, que eram estranhamente tranquilas pela situação que ali se apresentava, chegava ao ponto de ser assustador. O homem sabia do que Lysander havia dito, sobre Sal Maroni, então oque lhe preocupava naquele momento era até onde teria ouvido, ou se ele próprio teria dito algo que lhe contradissesse. Seu corpo pesou para trás, e voltou a deitar-se sobre o piso do local, enquanto repassava mentalmente as palavras que por ele haviam sido ditas, chegando a conclusão que não havia exatamente saído de seu papel.

- Então, o senhor esteve nos ouvindo o tempo todo? - Disse o jovem, ainda deitado, com oque seria um fino sorriso, misturado à dor, e, por que não, Medo, estampado em seu rosto - Se for assim, deve saber o motivo para ter vindo até aqui, tenho uma proposta a fazer, em nome de Sal Maroni. - Então, mais uma vez reuniu forças para se sentar sobre o piso daquele corredor. - Ora... "Conhecer" pode ter várias facetas. Eu por exemplo... Não o conheço, apenas recebo ordens indiretas, e acredito que ninguém o conheça realmente... Mas seu nome? É curioso não conhecer Sal Maroni... - Mais uma vez tentou por-se de pé, mas notando que ainda não tinha forças para isso, se manteve sentado. - Aceito sim sua proposta. Mas para isso, tenho de fazer-lhe a Minha proposta, ou melhor, a de Sal. Sal propõe uma sociedade, unir forças... Boatos que "alguém" deseja tomar Hoenn, e este alguém tem amigos... MUITOS, se aproximam lentamente, se infiltrando... - Tentou parecer o mais sombrio possível, apesar de ser apenas mais mentiras ocultas em sua mente. - Pode imaginar... Como seria comandar com algo muito maior acima de si? Te bloqueando e impondo limitações, se é que permitiriam que nossas famílias continuassem em pé. Não... Tempo de conflito se aproxima, mas grandes, Sal sabe. Por isso, propõe a aliança... Mas enfim, se aceitar, tenho comando para seguir suas ordens, o mais fiel de seus seguidores eu serei... Nós, nós seremos. - Concluiu, lembrando-se de Alex.

Lysander havia mais uma vez atingido o ápice de sua loucura. Toda aquela história, contada do modo mais convincente que lhe cabia. Seu corpo tremia, e seu coração batia acelerado, bombeando sangue para todo o seu corpo, mas a impressão que tinha é que o sangue parara de percorrer suas veias. Finalmente, conseguiu por-se de pé mais uma vez, com a mão sobre o ferimento em sua cintura, que com o golpe de Breloom, então disse. - Sobre o ferimento... Um pequeno arranhão para o bem de minha família. Um arranhão incomodo, confesso... - Disse enfim com uma expressão de azedume em sua face, causada pela dor. Afinal... Tinha de parecer firme, mas humano.

Então, seus olhos percorreram a sala, enfim encontrando mais uma vez a janela agora espedaçada. - E me perdoe, se for pedir demais... Independente de sua resposta, poderia ao menos ajuda-lo? - Encarou o senhor, buscando parecer submisso.

Off: Sim. Kkkkk São Fedoras. ^^ Sei por que já enchi meus pais para comprar um, que foi negado. Kkkk Ainda bem que negaram, ideia de girico. Kkkkk Espero que tenha gostado da desculpa do Lys. Kkkkkk

A desculpa que dei é parte por minha teoria. Kkkkk De que Hoenn será invadida pelos Rockets, que já se infiltraram, alias, como o Mr. D, um dos líderes de Hoenn, o do tipo Steel. ^^
Minhas outras teorias é que este Swarm vai ativar algum evento que abrirá a Pirate Bay, abaixo de Littlerott. E que, a porta da torre do Raiquaza está fechada, e só os antigos sabem abri-la, que por sinal, foram enterrados no topo daquela montanha cemitério lá. ^^

Cada baforada que o homenzinho liberava incomodava Lysander, assim como cada palavra, fria, calma e sombria por ele dita, mas não poderia simplesmente dizer isto ao homem, então simplesmente torceu o nariz enquanto o escutava. A cada mentira que Lysander dizia, o homem relatava ter furos, e liberava outras novas perguntas, oque preocupara Lys. Suas mentiras pareciam estar se acabando, mas tinha de continuar, tinha de passar confiança em suas palavras, fazê-lo acreditar, e isto seria difícil, mas caso não o fizesse, sabe-se lá oque lhe aguardava nas mãos daquele anão, e bem... Toda aquela tranquilidade não é comum, não... Não poderia confiar nele.

Continuava em pé, apesar de continuar a sentir como se lhe faltasse sangue no corpo, como se o sangue bombeado por seu coração não fosse o suficiente para percorrer todas suas veias, oque fazia com que seus pés, mãos e dedos começassem a ter formigamento, oque se deu justamente pela tensão que sentia naquele momento. - Olhe... - Disse, tentando buscar arrumar tempo para pensar em novas mentiras, enquanto observava o líder do grupo. - Não serei hipócrita de dizer que aceitei esta missão de bom grado, mas foi uma ordem de Maroni, a quem sou realmente fiel... Não compreendo exatamente seus intuitos com isso, mas bem... Maroni sabe oque faz, e nunca se enganou antes, e quem sou eu para me sobrepor a uma ordem tão clara como esta? Não. Confio em meu líder, e se ele ordenou a mim para lhe ser fiel, eu serei.

Seu pé tremeu e quase caiu ao chão, mas arranjou forças para continuar em pé, e assim, continuou a dizer. - Como já disse, ninguém conhece Maroni... Suas ordens aparecem em nossa base, em um cofre prateado, que apenas nós sabemos as senhas, cada um tem um cofre. E se você se pergunta como somos chamados para integrar o grupo então, somos chamados por outros membros, que nos observam, como fiz com vocês, e se nossos comportamentos forem o suficientes para a sociedade, somos então convidados.

Suspirou fundo, e continuou. - Sobre a teoria de conspiração... Não sei muito mais além do que lhe disse, mas posso explicar melhor... Eles não são únicos daqui... Não. Já passaram por outras regiões, e por onde estiveram deixaram marca do caos. Kanto e Johto já foram área de seus atos, é dito que a algum tempo houve uma grande guerra em Kanto, que acabou com uma figura sombria fugindo da cena de batalha pelos céus. Não compreendo por que vieram até aqui, tudo parece oculto por enquanto pois não são estúpidos para se exibirem, não ainda... Mas já começaram a se infiltrar... Cassinos, hotéis famosos, redes de comércio, industrias... E por que não, a Liga pokémon, embora não me importe com isso, é um grande passo, estar a par das informações da liga. Ouviu falar de algum acontecimento recente? Algo misterioso? - Arriscou o jovem. - Alguma coisa que ainda não descobriram a resposta? Pense bem... O plano começou. E se me desculpa, uma aliança pode um dia ser desfeita, ao contrário do que vai lhe acontecer se permitirmos que eles tomem conta de toda a Hoenn. E se você não se interessa, outros grupos irão aderir a causa, então, permita que sua descrença cause sua ruína.

Off: Com notícia recente quis me referir ao Swarm. Mas não narrei ele por que Lysander ainda não soube do Swarm. Foi apenas um chute, um verde que ele jogou.

Lysander encarou Alex, que acabara de adentrar na construção pela porta principal. Estava sujo e suas vestimentas estavam rasgadas, assim como seu corpo também poderia ter se cortado com o impacto que teve com a janela e o vidro se espedaçando, somando isto ao baque que deve ter levado na queda, era realmente um milagre ver o jovem ainda de pé, mas ele estava. Antes que Lys pudesse dizer qualquer palavra, o anão disparou a falar, liberando aos dois suas ordens, para que lutassem.

Lysander ignorou o baixinho a partir daí, voltou a encarar Alex, ainda com as mãos sobre o ferimento em sua cintura. Seu olhar era como o de quem pedisse desculpa, e com isso, disse, caminhando alguns passos na direção do mesmo. - Você está bem? - Seu olhar parecia acolhedor. Continuou caminhando, até virar-se de costas para o anão, onde moveu seus lábios de forma que som nenhum saísse de sua boca, ou pelo menos mínimo. - Confia em mim?

Então, virou-se ao anão, que por estar sobre a escada, seus olhos ficavam na mesma altura que a de Lysander. - Tudo bem... Duelaremos. - E assim, voltou a caminhar, desta vez se afastando de Alex. Quando já estava a uma boa distancia, virou-se, ficando de frente ao jovem, e de seu colete retirou uma esfera a mais. Lançou o dispositivo branco e rubro ao ar, e em meio a giros abriu-se, liberando um claro lampejo azulado que tocou o chão, e logo começou a tomar forma.

Seu corpo não era tão avantajado, seus braços e pernas não eram exatamente largos, mas detinha de grande força. Se assemelhava a um macaco, cuja cauda se agitava ao ar tranquilamente. Era Mankey, cuja principal marca eram seus olhos furiosos. Virou-se ao treinador como se não o via a um bom tempo e emitiu um largo sorriso travesso. Lysander tremia, talvez por não saber oque fazer a seguir, se o plano em sua cabeça daria certo, mas teria de continuar. - É bom vê-lo novamente, companheiro. - O macaco saltou sobre o chão da construção, e enfim, Lysander encarava Alex, esperando que este lançasse seu pokémon.

Off: VS um Mono Flying com só Cacnea e Mankey de útil na team. -.- Se for para sacrificar alguém, que seja o Mankey. Pelo menos ele é rápidinho, um pouco. Kkkkk

Lysander encarou seu oponente, Hoppip, um pequenino pokémon, rosado, conhecido por sua leveza, que alias, é tanta que é capaz de "levantar voo" com uma simples brisa. Então, desviou seu olhar para o mafioso, o baixinho que havia "ordenado a batalha", que continuava tranquilo e sombrio como sempre, analisando a dupla. Lysander então buscou parecer o mais confortável possível, apesar do ferimento em sua cintura, que ao ser aberto por Breloom voltava a lhe incomodar, mas a dor não era tanta. Então voltou-se para Alex, acenou positivamente com a cabeça, e abaixou o olhar, desta vez para Mankey, que estava a poucos passos de si.

O macaco parecia daqueles que não largavam mão de uma boa briga, ficava saltando de pé em pé, esperando os comandos de seu mestre, que logo em seguida viria. - Certo, Mankey. Aproveite tudo ao seu redor, as paredes, a escada, e salte, salte para confundi-lo, de um lado para o outro. Então, quando puder, inicie com seu Covet, seguido por Seismic Toss!

Enquanto Mankey se preparava para a batalha, Lysander permanecia silencioso, mas sua mente estava a mil. Oque o homem queria provar com aquela história de batalha era até que ponto Lysander seria fiel a ele, isso é o que o jovem pensava... Mas até que ponto ele poderia ser fiel e obedece-lo? Se aquilo continuasse a este passo, Lysander teria de ceder em algum momento, oque não exatamente seria bom para seus planos... Mas quais eram estes? Simples... Destruí-los, internamente, acabar com o grupo, mas ao mesmo tempo, até que isso não ocorresse, tê-los como aliados para seus planos futuros.

Hoppip. Kkkkkkkkkkkk Eu nem lancei Cacnea com medo de ter de ir até a morte e a Happy dela cair drasticamente, passando a me odiar like a Honchkrow. Kkkkkkk Mas já que lancei este Mankey inútil, vai ele mesmo. Kkkkkkkk

Alias, tranquilo pela demora. ^^ Post curto por que não tenho muito oque falar em batalhas. Kkkkkk