Como o Cabo Parker tagarelava! Animado com minha resposta positiva, ele me indica onde ficava o Centro Pokemon da delegacia, e onde encontraria seu amigo "Thom" para me treinar. Contudo eu tive outros eventos nesse meio, o primeiro era o Centro Pokemon... Logo solucionado, em seguida uma foto para o amigo de Parker! Tipo eu não estava nos meus melhores dias para sair bonito em uma foto, tipo eu tinha recém sai da prisão e na Rota 2 tomei um banho de chuva, logo não daria meu melhor e só dizer para Parker que parecia que era uma criança numa festa de aniversário com muito doces:
-Claro Parker, eu tiro a foto para seu amigo paranoico...- Então posso sorrindo como podia e com a mão fechada levantaria o dedão, querendo representar "okay, estou tirando a foto para você... Ser maluco". Depois da foto tirada e mandada, veria o que mais o Cabo Parker me contava sobre esse ser...
- Thomas Rimberbaum, ele mora na Alameda Kabutops, nº 86. Não é milionário e nem mora em uma mansão, mas sua casa não é pequena, como poderá ver.... e também não é alguém que tenha dificuldades financeiras... como provavelmente perceberá... Ele poderá te ajudar à treinar. Mas atenção! Como eu disse, ele é meio paranoico e um pouco esquizofrênico, tome cuidado com o que diz e respeite-o e obedeça-o 100%, não bata boca e nem questione nada! Ok? Desculpa, mas ele tem um gênio muito difícil...
Neste momento seria clara minha cara de "Já posso correr ou tenho que fingir que vou nesse cara?" , em seguida responderia a meu novo amigo:
- Certo Parker... Então vou indo e peço para esse Thom te dar um toque quando chegar lá, e acho melhor não comentar com ele que sou um "delinquente" não é? Se ele tem todos esses problemas, um baderneiro não seria legal na vida dele... Mande lembranças a oficial Jane, e fale que vou tentar me manter longe de encrencas!- Acenaria como despedida para o Cabo Parker e seguiria ao Centro Pokemon de Pewter para re-começar meu caminho.
- Hahahaha... Realmente, é bom não comentarmos isto com ele, ok? Se ele perguntar, diga que nos conhecemos andando pela rua e te desafiei pra uma batalha durante minha folga. Tá bom?
Cabo Parker ria e concordava com o garoto, depois ambos se despediram e o garoto rumou ao Centro Pokémon da cidade de Pewter. Chegando lá, cerca de uns 10 minutos após voltar à caminhar, ao sair da delegacia, o rapaz adentrou no local e não perdeu tempo em pedir à Enfermeira Joy - que estava no balcão -, que curasse seus pokémons. E assim ela o fez, sorridente e prestativa como era o costume de toda a família de enfermeiras de pokémons.
Agora estava no Centro Pokémon e havia recuperado seu time todo, o que o rapaz faria? Iria conhecer Thomas? Ou iria fazer outra coisa em outro lugar? Só ele mesmo poderia decidir isto.
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Ir ou não ir, eis a questão. O Centro Pokemon era um lugar tão agradável, toda vez que entrava lá meus pokemons eram curados, e nunca fora tratado com desrespeito ou algo do tipo porque Joy (todas que eu conheço no caso) era atenciosa e bastante dedicada, como todos que trabalhavam nas cidades... O problema era os paranoicos que me mandavam encontrar por ai.
Agradeceria pelo atendimento do local, e sairia seguindo a Alameda Kabutops... Sim eu havia decidido ir por alguns motivos, primeiro: Geeko, ele precisava de muito treino; Segundo: Sakura, mesmo sendo gentil e fiel era um pouco fraca... por enquanto; Terceiro: vai que ele gosta de mim, e me ajuda a procurar um pokemon para futuros casos.
Seguiria meu caminho para tal lugar e se necessário pediria informações, só que o mais importante era... Eu não ia soltar nenhum pokemon no momento, seguiria o mais rápido o possível para não ser atacado por donos de carros batidos, ou algo do tipo.
Tey ponderou e finalmente decidiu ir à casa de Thomas, seguiu até a Alameda Kabutops, que não foi muito difícil de encontrar, pois haviam placas sinalizando o caminho, pois pelo visto, era uma região conhecida da cidade.
Ao chegar na alameda, pode ver que era uma longa descida, a rua no meio era estreita e nas calçadas cheias de árvores. haviam diversos casarões, não tinham portões, apenas cercas vivas nas laterais dos gramados e uma enorme escultura de grama de um Kabutops que tinha uma pata em cada calçada, ficando com o corpo toda na rua, devia ter uns 10 metros ou mais de altura só até a virilha do pokémon. Era todo de grama, ou talvez uma árvore, o que, de qualquer jeito era irônico, por ser um pokémon de pedra e água, porém a escultura era feita de grama, o elemento que mais lhe causaria danos.
Imagens meramente ilustrativas.
Era possível ver que a casa nº86 nem era a maior das casas dali, talvez fosse até a menor, mas tinha 3 andares, era toda feita de pedra "comum" e mármore marrom escuro, as janelas pareciam de cristal e não de vidro. Haviam algumas esculturas de gárgulas de pedra "comum" em cima do teto que era um enorme mármore marrom e plano. A porta parecia ser de mármore também, porém, branca e tinha um botão de campainha do lado direito desta com um interfone logo acima.
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Eu estava muito nervoso quanto a esse Thom, principalmente com meu gênio rebelde e o paranoico dele... O que viria pelo frente? A Alameda Kabutops já me fazia entender o que encontraria lá, e até que me surpreendeu a estatua de grama do pokemon rock e water, que pelo visto fazia sucesso aqui.
Feito de pura grama o Kabutops era enorme, maior que muito ginásio que vi por ai... Bem minuciosa a arte dele, que fazia-nos prestar atenção em vários detalhes e perder o controle de tanta folha que ele tinha e por causa disso quase perdi meu objetivo de achar um treinador, com certeza voltaria aqui para tirar uma foto.
Seguia então meu caminho quase quebrando meu pescoço para continuar a olhar a estrutura e forma da estatua, que se não prestasse atenção passaria da casa do amigo de Parker... E pelo visto não era muito coisa comparada com as outras, mas três andares eu já considerava exagero.
Me aproximaria da casa, apertaria a campainha ou a porta seja lá o que for que esses ricos de Pewter tinham para sinalizar que tinha gente na porta, e diria:
Tey admirava a alameda Kabutops, principalmente a escultura gigante feita de grama, daquele pokémon ancestral. Ao tocar a campainha enquanto se identificava, logo ouve um grito:
- JÁ VOU... JÁ VOU!!!
Então, instantes depois, a maçaneta gira e a porta se abre, era possível ver uma sala ampla, porém, quase vazia, azulejo brilhantes, poucos móveis e uma grande lareira que ficava quase que de frente para a porta. Só ao olhar mais atentamente, olhou para baixo e viu um homem, um anão, não devia ter nem 1 metro de altura, era mal encarado, não usava barba, contrariando o estereótipo, tinha cabelos longos e encaracolados que cobriam suas orelhas, olhos pequenos e de cor imperceptível, devido ao tamanho e à estarem semicerrados. Pele negra bem escura, nariz um pouco grande, meio barrigudo, usava roupas sujas e rasgadas, parecia um mendigo, só que era cheio de bijuterias, colar e cinto com fivela banhada de ouro, anéis prateados e uma tatuagem no lado esquerdo do rosto, provavelmente algo tribal.
- Ok, recebi sua foto e a ligação dele... pode entrar! E então, o que você quer fazer? Digo... que tipo de treino você busca?
Dizia meio irritado, ao entrar na casa e fazer um sinal com a mão esquerda para que o rapaz faça o mesmo. Após Tey entrar, ele fecharia a porta.
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Com certeza Thom não era nada convencional. Baixinho, com pele escura, cabelos encaracolados, tatuagem tribal, roupas velhas e bijuterias novas o meu novo treinado não convencia muito que era um bom "mestre" para evoluir meus pokemons, mas com aquela cara carrancuda talvez escondesse algumas histórias inacreditáveis ou aventuras eletrizantes.
Ao abrir a porta, vejo as características físicas dele e me espanto, contudo disfarçado com um sorriso amigo e entro dentro de sua aconchegante casa. No hall da casa somente haviam alguns moveis e a lareira, um pouco nervoso diria a ele:
- Olá Thom, tudo bem? Desculpe faze-lo perder tempo, mas Cabo Parker disse que você podia me ajudar... Então não pude recusar. Deixe-me apresentar-me formalmente, sou Tey Karlov da cidade de Cerulean. - estenderia a mão para o treinador aperta-la como um sinal de amizade. Em seguida escutaria sua resposta, se houvesse uma, e continuaria-- Então, você me ajuda a treinar meus pokemon?
Thomas bufava e continuava andando, mas agora Tey reparava num barulho estranho e no movimento peculiar daquele senhor, talvez não tivesse reparado antes por estar do lado de fora e ter mais sons do que a casa quase vazia daquele homem. Mas o som era pesado, duro, algo estranho e indecifrável, mas com o movimento manco da perna direita, a qual não dobrava o joelho, Tey logo podia imaginar que aquilo seria uma prótese. Contudo, era impossível dizer de que material seria feita, madeira, metal, plástico? Não sabia e talvez nem se importasse...
O homem ia caminhando de costas para o garoto que o seguia, ia até que rápido para quem não dobrava o joelho direito e respondia rispidamente:
- Posso te dar vários treinamentos garoto! Eu jamais te ajudaria se não fosse pelo Cabo Parker. Sabe, ele salvou minha vida no passado! Eu devo MUITO à ele! Mas você não parece digno de ser treinado pelo GRANDE Cap. Thomas Rimberbaum.
Ao se identificar como um "GRANDE Cap." ele parou, virou e encarou o rapaz no olhos, mesmo sendo bem mais baixo e sem se aproximar, só então se declarou um "GRANDE Cap." Em seguida bufou ao ver o olhar confuso e pouco impressionado de Tey e se virando, voltou à caminhar para os fundos da casa, enquanto resmungava de forma audível para ter certeza que o garoto o ouvisse:
- Aposto que este bebezão nunca ouviu falar em mim e minhas aventuras em alto mar... Humpf! Parker.... ghrrr... Por que sempre me envia esses bebezões? Ghrrr...
Parecia rosnar ao ranger os dentes, então gritou:
- VENHA!!
Ele havia chego numa escadaria e começou à subi-la, ali sim ele começou à ter dificuldade para locomover-se, então a subida acabou demorando muito mais do que devia. Depois de subir do térreo para o primeiro andar, ele virou à esquerda e começou à subir mais um lance de escadas, ignorando aquele andar igualmente vazio como o anterior, porém, com piso luxuoso, o menos no corredor, já que não era possível ver os cômodos, que estavam com as portas fechadas. Eram 3 portas semelhantes à da entrada.
Demoraram novamente para subirem ao segundo andar, mas ao terminarem, Thom logo foi rumando até o fundo do corredor, onde havia uma porta como todas as outras. Quando a abriu o rapaz viu uma enorme academia, tinha diversos aparelhos e equipamentos de ginástica, um ringue no meio e uma vista maravilhosa da escultura do Kabutos. As janelas eram grandes e tomavam metade da altura da parede e toda sua extensão lateral, exceto no meio, que era uma porta de vidro que tomava toda a extensão vertical, assim era possível ver que havia uma sacada ali. Estavam bem na altura das garras do pokémon ancestral, na verdade, só alguns centímetros acima destas.
- Lhe perguntarei de novo. O que você quer treinar? Posso te ajudar à treinar o físico dos seus pokémons, atributos como Attack, Defense e Speed. Ou então a parte mental, como Sp. Attack e Sp. Defense. Também posso te ajudar com a experiência dos seus pokémons... Enfim... o que prefere fazer? Humpf?
Thom parecia bastante estressado.
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Além de tudo ainda era manco? Este homem era vitorioso não só por não ter uma das pernas, mas por conseguir amedrontar as pessoas com mesmo com todas as suas esquisitices. Thom devia ter sido algum ranger ou algo do tipo no passado, e viveu bastante aventuras só que uma deve ter acontecido algum desastre e Parker o salvou... E o GRANDE Thom deve achar que ainda deve sua vida ao cabo, então por isso ele aceitou me treinar.
Resmungando por eu ser um novato, e que seu amigo só lhe enviava gente assim o Grande Sei lá das quantas foi subindo as escadas de uma maneira esquisita, mandando-me ir atrás. Depois de alguns segundos nessa casa, eu já tinha algumas anotações sobre esse treinador, tipo características marcadas em sua personalidade...
- Complexo de Napoleão - Código de Gratidão - Ego inflado - Odeia pessoas sem experiencias como eu.
A cada palavra dele eu respirava fundo para não responder de maneira grossa, ele era o único que podia me ajudar e talvez no final disso eu tivesse bem mais forte do que imaginava. Contudo me chamar bebezão foi quase o auge para eu explodir, queria xingar ele e gritar para ele calar a boca e me ajudar quieto só que contive-me e contei até 1000. Quando chegamos na sala de treino, parecia que entrei em uma academia pokemon, tinham vários equipamentos e ainda uma parte para batalhas... O que aquela casa tinha de feio por fora, compensava por dentro.
Com uma bela vista para a estatua do Kabutops e com uma decisão em mãos, sorrio e olho em volta pensando no que treinar Sakura e Geeko e por fim acabo por dizer:
- Grande Thom, estes são os pokemons que vou treinar...- Mostro a minha pichu e o meu eevee a ele, tirando-os da pokebola- Eu recém consegui esse eevee, e queria deixar ele bem forte para quando for evolui-lo, por isso quero treinar a experiencia dele! Já a pichu aqui, não tenho o que reclamar... Só quero deixa-la mais forte em questão de ataque para nos Contest, seus movimentos serem bonitos e potentes! Alias seria de ÓTIMA ajuda se você de algum modo pudesse ajudar na felicidade de ambos os pokemons, ou isso está fora de seus métodos?
OFF: Seu post anterior bugou e eu não faço a mínima ideia do q possa ter acontecido... o.O
ON:
Após um pouco de conversa e alguma caminhada por dentro da casa, finalmente Tey vê uma academia particular daquele exótico senhor. E logo que o rapaz lhe apresentava os pokémons e perguntava sobre a Felicidade destes, o homem bufava novamente, para depois responder:
- "Felicidade" é um nome genérico... Na verdade, deveríamos chamar de "Laços", afinal, é DISSO que se trata. Um pokémon Feliz, Bravo ou mesmo Triste, pode ter "Laços" fortes ou fracos com seu respectivo treinador. Não existe nenhum truque mágico que faça isso melhorar de uma hora para a outra e leva muito tempo... Mas existem sim algumas coisas que você possa fazer para acelerar um pouco isso, mas deve tornar um HÁBITO e não algo que fazendo num único dia irá resolver, entende? SEMPRE elogie seu pokémon e o incentive, não apenas nas batalhas mas em TUDO. Acaricie-o MUITO, brinque bastante com seu pokémon e trata bem dele, dando comidas gostosas, por exemplo. Escove-o... seja pelo, escama, casco, minério ou pele, massageie-o e assim por diante. Porém, tem algo que podemos fazer aqui e agora, os resultados não deverão ser muito surpreendentes, pois como eu disse, isso requer MUITO tempo, mas devem valer de alguma coisa.
Então ele caminhava até o fundo da academia e trazia uma cesta de plástico, de onde tira alguns sacos de areia com velcro, para prendê-los nos braços e pernas. Entrega 4 para cada um, dizendo:
- Tey, tire sua mochila das costas e coloque dois desses pesos em seus pulsos e dois nas canelas, um em cada. Depois faça o mesmo com a Pichu e coloque nas 4 canelas do Eevee também. Cada peso tem 2 quilos, ou seja, cada um de vocês está com 8 quilos extras nas partes mais sensíveis à mudanças de peso. Primeiro eu irei querer que façam 3 séries de 15 flexões, com 10 segundos de descanso entre cada série. Façam o mais lerdos que conseguirem, isso irá fazer seus músculos se estressarem mais com o peso e o treino surtirá efeito. Vamos, podem começar!
Após passar o que Tey e seus pokémons deveriam fazer, ele senta-se numa Bike ergométrica que ficava à frente do rapaz e dos monstrinhos de bolso e terminava explicando:
- Primeiro vamos aumentar a força deles, com você treinando junto, deverá ser capaz de fortalecer seus laços para com eles. Depois nos preocuparemos em aumentar a experiência de Eevee, tá bom?
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