Quando Sophie revelou que também não bebia bebidas alcoólicas, Gabriel envergonhou-se, mas não deixou de ficar surpreso. Enquanto ele de fato tirou uma conclusão precipitada, tal conclusão somente veio ao acaso pois, quando julgou a garota de acodro com a facilidade com a qual ela socializou-se durante o tempo que estave com ele, o treinador acabou por incluir a garota em sua visão estereotipada de pessoas sociáveis: Pessoas descontraídas, que semanalmente faziam festas em bares e bebiam até não aguentar mais.
Contudo, apesar da pequena atrapalhada, o treinador se sentiu tranquilizado, ciente de que caso sua interpretação do convite da garota estivesse correta, ela certamente teria se sentido chateada por ter tal convite recusado. Como não era esse o caso, ele estava livre para continuar a acompanhar a garota sem tal estigma.
Por outro lado, ele mal pôde reagir quando Sophie arrastou-o até uma mesa. O loiro acabou numa situação na qual apenas o toque da mão da garota foi o bastante para deixar seu rosto corado, ao mesmo tempo no qual Anna fez o possível para não soltar sua outra mão, causando problemas ao adolescente que via-se sendo puxado de um lado e tendo um "peso" o segurando no outro. Apesar da breve "tortura", ele sobreviveu. Quando a estudante de paisagismo chegou à mesa desejada, o jovem - assim como Anna - respirou fundo e gradualmente recuperou o fôlego, enquanto tentou esconder a vermelhidão de sua face.
Durante o pouco tempo que teve para admirar seus arredores, Gabriel escutou séries aleatórias de palavras das pessoas que conversavam nas mesas próximas, embora não tenha conseguido distinguir uma conversa da outra, impedindo-o de entender apropriadamente os assuntos sobre os quais as pessoas conversavam. Quando encerrou a tentativa falha de espiar as conversas dos outros, o rapaz percebeu que uma garçonete já estava a caminho da mesa. A garota em questão era bonita - ainda que provavelmente não tanto quanto Sophie - e possuía vestimentas as quais, apesar de não serem particularmente reveladores, atraíram a atenção de Gabriel do maneira imediata. Logo em seguida o loiro começou a viajar no mundo da lua, entrando numa espécie de transe por não saber o que fazer naquela situação - o problema pelo qual pasasva não era dificuldade para falar com garotas bonitas, mas sim o medo de passar vergonha na frente delas, que era a razão pela qual ele tinha tamanha falta de iniciativa. No final das contas, ele nem mesmo escutou quando a garçonete começou a anotar o pedido de Sophie e foi apenas graças à intervenção da loira que ele voltou ao "mundo real".
- Ah, perdão! - Gabriel então desviou o olhar para Anna, que apontou para uma pequena foto de um suco no cardápio. Em seguida, ele tornou a olhar para a garçonete. - Nós dois também vamos querer suco de laranja. - Feito o pedido, ele voltou a olhar para Sophie. - Não precisa pagar nossa parte da conta, eu me sentiria mal se fizesse uma garota que acabei de conhecer pagar meu lanche. Na verdade, eu nem me importaria de pagar a conta inteira. Não sei como é a sua situação financeira, então me desculpe se estiver errado, mas não é difícil de imaginar que você pode precisar economizar para cobrir as despesas da faculdade... e eu sou apenas um estranho. - Terminadas as suas palavras, Gabriel forçou um sorriso sutil e tímido, enquanto brevemente manteve os olhos fechados, como se estivesse pensando. - Me desculpe se estou sendo intrometido ou rude.
Contudo, apesar da pequena atrapalhada, o treinador se sentiu tranquilizado, ciente de que caso sua interpretação do convite da garota estivesse correta, ela certamente teria se sentido chateada por ter tal convite recusado. Como não era esse o caso, ele estava livre para continuar a acompanhar a garota sem tal estigma.
Por outro lado, ele mal pôde reagir quando Sophie arrastou-o até uma mesa. O loiro acabou numa situação na qual apenas o toque da mão da garota foi o bastante para deixar seu rosto corado, ao mesmo tempo no qual Anna fez o possível para não soltar sua outra mão, causando problemas ao adolescente que via-se sendo puxado de um lado e tendo um "peso" o segurando no outro. Apesar da breve "tortura", ele sobreviveu. Quando a estudante de paisagismo chegou à mesa desejada, o jovem - assim como Anna - respirou fundo e gradualmente recuperou o fôlego, enquanto tentou esconder a vermelhidão de sua face.
Durante o pouco tempo que teve para admirar seus arredores, Gabriel escutou séries aleatórias de palavras das pessoas que conversavam nas mesas próximas, embora não tenha conseguido distinguir uma conversa da outra, impedindo-o de entender apropriadamente os assuntos sobre os quais as pessoas conversavam. Quando encerrou a tentativa falha de espiar as conversas dos outros, o rapaz percebeu que uma garçonete já estava a caminho da mesa. A garota em questão era bonita - ainda que provavelmente não tanto quanto Sophie - e possuía vestimentas as quais, apesar de não serem particularmente reveladores, atraíram a atenção de Gabriel do maneira imediata. Logo em seguida o loiro começou a viajar no mundo da lua, entrando numa espécie de transe por não saber o que fazer naquela situação - o problema pelo qual pasasva não era dificuldade para falar com garotas bonitas, mas sim o medo de passar vergonha na frente delas, que era a razão pela qual ele tinha tamanha falta de iniciativa. No final das contas, ele nem mesmo escutou quando a garçonete começou a anotar o pedido de Sophie e foi apenas graças à intervenção da loira que ele voltou ao "mundo real".
- Ah, perdão! - Gabriel então desviou o olhar para Anna, que apontou para uma pequena foto de um suco no cardápio. Em seguida, ele tornou a olhar para a garçonete. - Nós dois também vamos querer suco de laranja. - Feito o pedido, ele voltou a olhar para Sophie. - Não precisa pagar nossa parte da conta, eu me sentiria mal se fizesse uma garota que acabei de conhecer pagar meu lanche. Na verdade, eu nem me importaria de pagar a conta inteira. Não sei como é a sua situação financeira, então me desculpe se estiver errado, mas não é difícil de imaginar que você pode precisar economizar para cobrir as despesas da faculdade... e eu sou apenas um estranho. - Terminadas as suas palavras, Gabriel forçou um sorriso sutil e tímido, enquanto brevemente manteve os olhos fechados, como se estivesse pensando. - Me desculpe se estou sendo intrometido ou rude.