Pokémon Mythology RPG
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Ceruleando

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Igneel e Miss caem nas mãos da polícia, com a visão da máquina em perfeito estado suas esperanças de serem soltos naquele momento foram embora. A garota parece perdida e totalmente atordoada pelos acontecidos.
Como previsto a dupla de policiais logo trataram de prender os treinadores, com a viatura rumo ao que aparentemente seria a delegacia local.

- Miss não fique com vergonha, afinal não temos culpa, nem mesmo fizemos nada de errado. Apropósito autoridades qual era a acusação mesmo?

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As mulheres apenas ignoravam as crianças e seguiam em frente, a número 35, que apenas havia apontado a arma para eles, parecia estar um pouco desconfortável em ter que prender crianças tão jovens, até pararem em frente a delegacia.

Lá o grupo era escoltado para uma sala com um enorme vidro, com 3 cadeiras e uma mesa, os jovens eram algemados, em frente a eles estava um detetive no canto da sala, fumando seu cigarro, que infestava o local com o cheiro. Ele se aproximava das crianças, e com um olhar penetrante dizia:

- Expliquem-se, fedelhos imundos - Seu olhar era uma lâmina que cortava as almas de quem os olhasse por muito tempo, era o típico detetive do ''mal badass que tu não deveria irritar'' - Vão, andem logo, me falem, por que estavam quebrando aquela máquina, hein? Queriam roubar é? Aposto que sim. Sim, vocês iriam roubar que eu sei. Estão presos, sem mais, porque iriam roubar.

O homem fazia um sinal, de forma que outras duas policiais entravam, agora com o número 3 e 4 estampados em cada uma delas, prontas para levarem os dois indivíduos para celas separadas na delegacia para que na manhã seguinte fossem enviados para uma prisão de verdade.

E agora, o que Igneel faria enquanto ainda tinha tempo de falar algo dentro daquela sala?

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As coisas na delegacia não foram fáceis como o treinador esperava, sem muita abertura para um dialogo o garoto teve de ser questionado pelo detetive, um cara tipicamente durão e de difícil temperamento.

- Ta espera ai, eu realmente não entendo por que estamos sendo acusados se nem ao menos nós sabíamos usar a máquina, veja não temos ferramentas, não temos transporte e acima de tudo, nenhum dano foi causado a máquina. Não passa pela cabeça de vocês que nós podemos ate ter sido vítimas de alguma armação? talvez os verdadeiros malvados estejam lá se aproveitando que a polícia esta ocupada prendendo duas crianças.

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- Humpfh, típico de vocês, vândalos de merda. Dando desculpas quando são pegos no flagra, não me importa, você esta perdido e sua amiguinha também - Disse o detetivo, saindo da sala em passos largos e lentos, enquanto as duas policiais paravam atrás da dupla.

- Realmente, desculpe-nos pelo modo que ele lhe tratou, mas esse é novo dever
- Disse a número 3, que prendia Igneel.

- Não peça desculpas! - Gritou a número 4, enquanto colocava a mão na cabeça da parceira de Igneel, colocando-a contra mesa, enquanto a algemava, a situação não era nada confortável.

Enquanto eram guiados para suas celas, uma sombra se esgueirava entre as paredes daquela prisão, por sorte do destino, só havia uma única cela livre naquela situação, com isto, a dupla era posta no mesmo local, porém a garota era algemada a uma das na lateral esquerda da cela, enquanto o jovem era algemado na lateral direita da cela, deixando-os afastados.

- Eu não quero ouvir um piu, ouviu seus merdinhas?!
- Exclamou novamente a policial mal-educada de antes que saiu dali as pressas. Enquanto a outra apenas dava alguns passos olhando para trás, com pena do casal.

As horas passavam e era quase meia-noite, aquele seria mesmo, o fim da jornada para Igneel e seu grupo?

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- Miss fique calma e faça o máximo de silêncio possível. Sussurava Igneel para Miss, enquanto ele encostava a lateral de seu rosto nas paredes da cela.

Igneel estava pensativo e parecia concentrado em algo a mais, algo além daquelas quatro paredes em que estavam trancados. O silêncio era crucial e Igneel contava com seu instinto de que poderiam haver coisas mal explicadas acontecendo, e não só naquele beco, mas em toda cidade, incluindo aquela delegacia onde ele ouvia a respiração de Miss e a sua própria, a noite seria longa...

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O tempo passou mais ainda, aparentemente não haveria jeito de sair dali até serem escoltados na madrugada, com isto, o sono começava a bater em ambos os treinadores que iam piscando de pouco em pouco até caírem no sono, pendurado cada um em um canto da cela.

No dia seguinte, acordavam e pela pequena janelinha que a sala tinha, que antes não visível devido a péssima iluminação, agora iluminava a sala, com a luz fraca do sol da manhã e por algum motivo o ambiente parecia totalmente diferente. As celas estavam enferrujadas, e inclusive as algemas, pareciam estar mais fracas que antes, talvez até pudessem quebrar com alguns chutes ou puxões.

E não havia nada, nada no local, só os dois naquela prisão que da noite pro dia, havia se tornado um cenário de filme terror, é como se um zumbi ou uma criatura da noite pudesse pular em cima deles a qualquer momento. Também não havia nenhuma policial por perto, o que era estranho, afinal de contas, elas prometeram leva-los para outro lugar logo pela manhã, e agora em que a dupla havia se metido?

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Um sol escaldante, um beco misterioso, uma máquina com a mais pura e refrescante água, tudo para se ver num dia normal, tudo estaria bem se não fosse pelo desastre que aquele dia havia se transformado.
A polícia estranhamente cumpria seu papel, muito embora ignoraram o direito de defesa de um cidadão normal e comum, mas tudo poderia ficar bem pela manhã, telefonemas poderiam ser dados, o professor e sua família poderiam falar com a força policial e resolver aquela questão, bastaria ter paciência e esperar assim tudo não teria passado de um sonho, um pesadelo, e a dupla poderia voltar ao seu habitual caminho. Ou era isso que se esperava...

- Nossa tanto lugar para esses raios de sol aparecerem e eles cruzam logo meu caminho, bom pelo menos acordaremos e resolveremos. Miss acorde.

A garota abre os olhos, aparentemente o sono já havia lhe passado faz tempo, estaria esperando ela que Igneel acordasse. Os dois se entreolham e numa tentativa de se espreguiçar um pouco e esticar seu corpo depois de uma noite desconfortável, o garoto percebe algo diferente, um ranger de metal enferrujado.

- Ei Miss, mas que coisa é essa ? Isso esta totalmente diferente de ontem, estamos numa cela velha e podre.

Igneel tenta entender o que acontece ali, mas seu instinto logo o leva a crer que aquele metal velho não seria suficientemente forte, não como deveria ser.
O treinador força suas algemas, o trincar do metal confirmava sua suspeita, mais um pouco de força e poderia se soltar, numa inteligente maneira de forçar as algemas o garoto vira-se de ponta cabeça, apoiando seus pés na corrente e usando assim seus músculos das pernas para por mais força e puxar aquelas amarras, para depois ajudar Miss.

- Hey Miss acho que a algema esta partindo, só mais um pouco e vou te ajudar. Depois vamos forças essas barras de ferro, se pudermos afasta-las nós só precisaremos nos arrastar para fora daqui.

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De primeira as algemas de Igneel se partiam, pois estavam consideravelmente fracas comparadas, mas em compensação, a força exercida era o suficiente para machucar, e bastante, os dedos do garoto e deixar um machucado desses, todo sujo como estava não seria uma boa, mas não havia como limpa-lo agora e o jovem tinha outras prioridades.

Aproximando-se de sua amiga, o garoto conseguia também partir as algemas, estavam tão frágeis, mas realmente tão frágeis, que pareciam que estavam a milênios ali sem receber uma única gota de óleo ou algo do gênero para lubrifica-las. Mas quando chegavam em frente as barras, que pareciam bem mais resistentes, principalmente a do portão, então obviamente seria difícil quebra-las.

Iria Igneel tentar sair pelo portão? Ou quebrar uma das barras do lado direito ou esquerdo da cela para serem levados a outra cela, a qual não teriam garantia alguma de que estaria aberta?

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Igneel observa as condições naquele lugar, o clima não era nada agradável e o mistério continuava. Assim que Miss fica livre daquelas algemas o jovem treinador tratou de tentar tira-los daquele lugar, forçar as barras da porta não parece uma ideia inteligente, assim o garoto visa as barras laterais.

- Vem Miss vou precisar de uma mãozinha aqui, me ajude a forçar essas barras e procure pelos lugares onde elas estão mais desgastadas.

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De início, após libertar a garota, Igneel e sua parceira tentavam forças as barras laterais da esquerda, porém sem sucesso alguma, uma vez que elas sequer pareciam se mover, ainda estavam muito firmes, mesmo estando enferrujadas. Em seguida, tentavam com as da direita, também sem sucesso, naquela situação só restava insistir, dando mais algumas batidas, socos, chutes, puxões, a barra cedia depois de quase meia hora naquele ato.

Para finalizar, o grupo estava dentro de outra cela, porém desta vez, a porta estava aberta e levava para um corredor. Em uma das pontas do corredor, estava escuro, era um breu sinistro e sem fim, que resultava em nada mais nada menos que uma escuridão amedrontadora para a dupla, algo de cagar qualquer um. Em outra ponta, estava a porta da saída que estava fechada, mas claro, o jovem não sabia disso, também havia outra porta que levava a sala aonde estavam e uma terceira entre-aberta e rodeada pela escuridão, mas que tinha uma pequena placa escrito ''Almoxarifado''.

O que agora iria fazer Igneel, arriscaria o canto escuro? Ou tentaria o almoxarifado? Talvez devesse antes checar a porta da frente para ver se estava trancada mesmo ou não? Ou ficariam apenas naquele corredor, aonde a luz que estava no teto, apesar de ser de dia, ainda estava acessa, piscando aos poucos até queimar?

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