Pokémon Mythology RPG
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Um diagnóstico desagradável...

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Off: Of course. Desculpe pelo post pequeno, não tinha muito o que fazer agora lol.
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Bom, pelo menos ela estava mais calma, mesmo que ainda sentisse sua antiga perna doer... Curioso como ainda sentimos nossos membros. Será que eles não morrem de fato quando são retirados? Meh...

- Bom, Mary... Sempre passa..! - Falei, sorrindo para a jovem. Me sentia bem mais tranquilo depois daquele turbilhão de emoções que voou pela minha cabeça como as folhas de verão voam com o forte vento.

Mas afinal, era óbvio que eu à visitaria durante esses dias que a mesma não recebesse alta, porém... Como seria depois disso?

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 Dias e noites iam revezando seu protagonismo durante as horas e Mary ia se recuperando, lentamente a jovem - entre crises de choro e de autopiedade - ia melhorando, seus curativos eram trocados e ficavam cada vez menores, Timmy a visitava todos os dias e tinha que andar na corda bamba dos sentimentos da jovem loira, em um dos dias não conseguiu nem a ver.

 Mas, nada é para sempre e ao fim de vinte dias, os curativos foram retirados - devido a uma incrível cicatrização natural da jovem - e uma nova fase iria iniciar.

 Reabilitação.

 Pablo e o fisioterapeuta do hospital começavam a ensinar Mary a usar uma prótese de perna, obviamente a jovem sentia seu membro doer em contato com o material sintético da "perna falsa". Timothy acompanha as sessões de fisioterapia e como Mary ia aprendendo a andar com uma prótese.

 Dias passam. Mary recebe alta, a prótese de perna possuía a cor verde bem clara e pequenas imagens de Roselia e Buizel, escolhidos por ela.

 Após a despedida de Pablo, que mostrou que homem pode sim chorar, Mary começa a caminhar ainda com dificuldade, mas bem melhor.

 O que fariam agora?

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Enfim, depois de tantos dias, tantas visitas, tantas consultas... E bom, aquilo estava melhorando... Até que chegou o dia, e ela finalmente poderia voltar a andar. Não que fosse com a antiga perna dela, mas ela finalmente podia se locomover novamente sem muita dificuldade... E isso me animava. Ver a única pessoa que se mostrava importante para mim naquela curta jornada até então me animava, e bastante...

Enfim, finalmente poderíamos sair de lá um pouco. Me agradava o fato de que ela poderia ver novamente como tudo estava lá fora, e que talvez o clima não estivesse tão chuvoso e triste como no dia em que essa odisseia ocorreu.

- Bom, Mary... Deu tudo certo! - Exclamei com um sorriso, estava realmente muito animado com a melhora da jovem. Meus pokémon já não apareciam na minha frente à um tempinho, acho que eles vão estranhar quando verem, mas não importa... O que importa é que ela estava melhor, agora. Finalmente eu poderia andar com ela de novo, sem pressa alguma, afinal, não é como se as coisas passarem rápido fosse tão bom...

Eu pelo menos esperava ser útil, nessa reabilitação. Acho que já poderíamos andar um pouco pelas ruas, e talvez seguir em frente... Mas eu não fazia ideia do que estava à minha frente. Tudo que eu esperava era que ela melhorasse, indo para onde fosse. Afinal, se eu estava aqui desde o começo, é porque eu me importo. O problema é que eu não fazia ideia de pra onde ir, depois de tanto tempo... Me sentia um pouco desnorteado.

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 Mary caminhava puxando a prótese, segundo Pablo isso permaneceria por algum tempo até ela acostumar, Timothy após tantos dias na cidade, não sabia muito o que fazer, mas queria ajudar a loira, que se mostrava muito melhor e com uma expressão um pouco menos chorosa, cabelos presos em um rabo de cavalo e olhando o horizonte:

- O que acha de avançarmos?

 Porém antes do jovem responder, um enfermeiro do hospital surge com um ovo dentro de um receptáculo e sorrindo entrega para Mary.

- Presente de Pablo, é um ovo de Budew! Cuida bem dele!

 O rosto de Mary se ilumina diante do pequeno ovo de tons verdes, o abraça fortemente e animada, diz:

- Vamos, você escolhe o lugar!

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Finalmente estávamos lá fora... Mas claro, o destino sempre dá seu jeito de interromper. Felizmente, dessa vez interrompeu por uma coisa boa...

Aquele pequeno ovo esverdeado nas mãos dela fazia seus olhos brilharem, visto que lá dentro se tratava de um de seus pokémon prediletos... É, a situação dela melhorava gradativamente. Acho que eu poderia ajudar, porém como não tenho nada material realmente importante, eu o faria com minha presença... Coisa que eu faço desde que conheço ela, afinal.

- Bom... Que tal simplesmente andarmos um pouco? Vai ser bom para melhorar sua condição no momento e esperar esse ovo chocar, certo? - Falei com a mesma animação de antes, acho que caminhar um pouco por ali seria bom para nós dois, para melhorar a condição física da loira e também para arejar um pouco minhas ideias, realmente não sabia para onde prosseguir, pelo menos por enquanto...

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 Mary aceitou a proposta, ainda segurando seu ovo, mesmo tendo dificuldades em manter-se de pé com o sobrepeso, mas com o caminhar ela ia melhorando, aproveitava o ensejo para pedir desculpas a Timmy por suas atitudes.

 Pewter estava alheia a todo o ocorrido com a jovem loira e seu "cavaleiro protetor", continuando em seu fluxo normal de agitação, porém algo acontecia, as pessoas - curiosas - olhavam para a prótese de Marianne, algumas apontando para ela inclusive, deixando a jovem tímida e encolhida quase se escondendo no recipiente que o ovo de Budew descansava.

- Timothy... Vamos para um lugar mais vazio??

 Mary falava após crianças apontarem para sua perna e rirem, algumas cochichando nervosamente. A crueldade infantil é notória.

 O que Timmy faria?

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Começamos à caminhar pelas ruas. Mary tinha alguma dificuldade, até porque aquela perna pesava, principalmente pois não era a real perna dela... Mas ela se virava. O peso acabaria se tornando natural para a jovem, em algum dia, em algum momento.

Mas claro, tudo que é diferente chama atenção... Atenção negativa, nesse caso. Era notável as pessoas olhando para nós dois, as pequenas crianças que junto aos seus pais perguntavam "o que era aquilo", apontavam, outras chegavam até a rir daquilo, achando que se tratava de uma brincadeira. Ah, como a infância prega peças em nós mesmos...

Enfim, ela queria ir para um lugar mais vazio, aonde não tivessem tantas pessoas para ver aquilo e simplesmente também estranhar. Ia ser o padrão, mas acho que poderia se adaptar conforme o tempo passasse.

- Claro, sem problemas... - Não vi problema em ir para esse tal "lugar vazio", quer onde fosse, e para o que fosse. Afinal, tudo que faríamos era continuar andando e seguir em frente. ... Eu acho. O destino já me pregou peças demais para eu poder falar isso com certeza...

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 Timmy e Mary foram em direção a uma praça, que parecia abandonada devido a sua vegetação mal cuidada e os bancos quebrados e, obviamente, pela falta de pessoas no local.

 A loira, senta-se em um dos desgastados bancos olhando um chafariz que não é ligado a muito tempo, o lugar parecia perfeito para se esconder.

 Tanto, que dois olhos amarelos que adornam um rosto rosado observa a dupla em um dos matagais surgido da falta de cuidado com o local.

 Quem seria? Timmy não conseguiu perceber, mas Mary sim:

- Tem algo ali!

 A suspeita se confirma com a vegetação se movendo e pequenos quadrados rosa são vistos de relance, assim como bandagens nos pulsos.

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Enfim, fomos à uma praça supostamente abandonada. Parecia não ter muita coisa lá, mas era um lugar mais vazio, aonde poderíamos caminhar sem muitos problemas.

Mary se sentou em um banco, e a seguindo, notei ela vendo o chafariz próximo, mas como continuei prestando atenção na loira, não notei que ali havia mais alguém. Ou algo. Ou alguma coisa. Eu não sabia, mas aquilo se movia próximo e eu estava curioso para saber do que se tratava, tanto pela minha curiosidade tanto por querer saber se aquilo podia nos ajudar, ou se eu teria que proteger Mary de algo... Bom, eu esperava que fosse algo mais amigável.

Então, peguei minha pokédex de meu bolso - Fazia tempo que eu não usava a mesma - e mirei naqueles arbustos aos quais a mesma havia falado, como que procurando saber o que se ocultava de trás da vegetação. Eu estava curioso, já fazia algum tempo que eu não via algum pokémon novo em minha frente.

- Bom... O que é? - Levantei-me do banco com cautela, e logo fui me aproximando. Eu esperava que se tratasse de algo pacífico. Bom, se não fosse, eu não hesitaria em batalhar um pouco. Já estava sentindo falta do calor de um duelo...

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 Quando o jovem aproximou-se o estranho surgiu, com as mãos em posição de luta e pronto para uma batalha, possuía um corpo rosado, olhos amarelos, uma espécie de bermuda marrom e sapatos da mesma cor.

 Encarava Timothy irritado, como se o jovem estivesse invadindo o seu espaço e, de fato, estava.

 O que Timmy faria?

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