Sequence of Consequences!

Lysander chegara finalmente à cidade de Oldale. Vinha com Éclair, uma jovem que conhecera em sua breve, porém confusa e violenta aventura na rota 105. Esta mesma garota lhe ajudara a Lysander a compreender e se desculpar com a pequena Carvanha e Lysander, que agora estava em seus braços. Após isso foi que tudo se complicou, quando a garota entrou na floresta, um caçador a sequestrou, por motivos que até o momento Lysander ainda não compreendera, mas isso também não lhe convinha questionar. Éclair não fora a unica vítima que o caçador fez, este baleou um Zigzagoon, resultando em sua morte, e por consequencia de tal morte, um grande trauma psicologico em Karina, que apesar de conhecer o pokémon a tão pouco tempo, apegou-se imensamente a este. Ah sim... Atirou também em Karina, que por azar, seu ferimento não fora tão simples quanto o de Lysander que foi baleado de raspão em seu braço, a garota fora baleada em sua coxa, o tiro varara sua perna, oque a fez perder muito sangue.

Karina fora levada para o hospital primeiro que Lysander, que continuou na cena do que viria ser a seguir, um homicídio. Lysander, como já dito, levou então um tiro em seu braço, e num segundo tiro, onde a mira ainda era o jovem, Carvanha, que não mantinha uma ótima relação com Lysander no início, acabou por entrar na frente da bala, sendo atingida em um lugar próximo de sua cauda. Mas Lysander também revidara... Minerva estraçalhara o braço do homem e Lysander cravara um canivete em seu peito, mas apesar disso, ainda se encontrava com vida... Não por muito tempo, não após ser baleado pelo policial, que parecia conhece-lo, mas Lysander não sabia disso, não estava próximo quando o fato ocorreu.

Lys e Éclair chegavam à cidade de veículo, sendo guiados até o hospital da cidade, onde desceram e foram levados para seu interior, onde poderiam encontrar-se com Karina, Pia e Alex. Além de talvez, novos exames para Lys e Éclair. Lysander tinha várias preocupações em sua mente, como por exemplo oque acontecera com o caçador... Teria morrido? De fato morreu, mas não sabia. Karina? E Carvanha em seus braços? Karina já estava no hospital, sendo devidamente tratada, enquanto Carvanha, ainda não recebera tratamento, então esgueira-se para frente e diz. - Por favor... Carvanha precisa de ajuda! Pode nos levar ao Centro Pokémon? - E assim, fora levado incialmente até tal estabelecimento, onde desceu correndo do veículo, junto com Éclair, onde ainda com o pokémon em seus braços, entrou no estabelecimento procurando por alguma enfermeira enquanto dizia em alto tom. - Preciso de ajuda!

Off: Rota reservada ao Perry por motivos de continuação de rota/plot.

Não demorara muito para as enfermeiras carregassem a pokémon para uma sala, onde a examinaram, e após alguns instantes, uma delas voltou para Lys e Éclair, que de tão tensa permanecia em silencio. A enfermeira disse ao jovem que o pokémon ficaria bem, e que talvez nem mesmo ficaria com cicatriz, mas que isso demoraria... Demoraria no mínimo uma hora, e uma hora era muito tempo, pelo menos naquela situação. Com sorriso torto em sua face o rapaz acenou positivamente com a cabeça e agradeceu a enfermeira. Uma vez que esta já se afastara Lysander voltou-se para a jovem, dizendo. - Bem... Devemos ir ao hospital enquanto isso, não é... - Após observar a garota por alguns instantes, disse. - Não sinta-se assim... Você está bem agora.

Com isso, Lysander voltou a caminhar, suas mãos feridas tentavam encontrar os bolsos de sua calça, mas infelizmente não conseguiu enfia-las em tais bolsos uma vez que o tecido poderia machucar. Voltaram à ambulância, mas antes de entrar na parte de trás deste, passou pela janela e disse. - Obrigado, podemos ir. - Deste modo, continuou a caminhar, entrando na ambulância junto com Éclair.

Não demorava muito para que chegassem ao hospital, ponto onde já deveriam estar caso não pecisassem ter feito a parada no Centro Pokémon, que ficava apenas a duas quadras dali. Bem, fazia sentido ambos os lugares voltados para a saúde, seja de pokémons ou humanos, estarem relativamente próximos. Uma vez lá, Lysander teve seus ferimentos melhor analisado, novos curativos eram feitos e logo mais saia daquela pequena sala.

Feito isso, foi dito ao jovem onde exatamente Karina estava, e quando lá estavam se deparou com o grupo, Karina observava a janela como se já não restasse mais lágrimas. Lysander caminha até a garota, deitada em sua cama, e diz. - Oi, Karina... O-Oque os médicos lhe disseram? - Provavelmente os médicos já deveriam ter passado no mínimo algumas informações a garota e Lys queria saber. Éclair continuava calada.

Lysander prestava atenção nas folhas do caderninho azulado que Alex usava para poder manter certa comunicação com os demais integrantes do grupo, Karina mantinha seus braços envoltos ao tórax de Lysander, abraçando enquanto chorava. Na folha, Alex dizia que a situação da jovem não era tão grave, mas ainda assim precisou ser feita uma transfusão de sangue. Lysander ao terminar de ler as menságens do rapaz, acenou positivamente e também passou seus braços pela garota, retribuindo o abraço enquanto sussurrava ao seu ouvido. - Tudo bem... Já passou...

Eis então que Éclair interrompe seu silencio, e também a cena que ali ocorria. Com sua voz um tanto tremula e embargada, sentada sobre uma poltrona da sala em questão, contou a todos ali presentes sua verdadeira história. Éclair era na verdade uma sacerdotiza de Aztlán, uma cidade modernizada mas ainda assim fiel à suas tradições, tanto que a moça era a sacerdotiza de Rayquaza, um pokémon cuja lenda percorria toda a Hoenn, mas três dos nossos aventureiros não eram nativos da região, então ficaram um tanto curiosos com tal informação. Ao final, a garota levanta-se, como quem estava prestes a realmente voltar para Aztlán.

Lysander, desvencilhando-se de um dos braços de Karina apenas, virou-se para a garota, e enfim, disse. - Perdôe-me, mas... Não precisa se desculpar... E não acho correto fazer algo que não seja oque você realmente deseja... Alias... Quem é Rayquaza?! - O rapaz desviava seu olhar para Alex rapidamente, afinal, ele nascera ali, mas depois voltou-os à Éclair, que por conseguir falar, provavelmente conseguiria informar melhor Lysander e o restante do grupo sobre sua situação.

Lysander continuava a ouvir a jovem que a pouco revelara ser uma sacerdotiza de Rayquaza, e em suas falas ela transmitia por cima um pouco da informação que tinha sobre tal pokémon, contando também de uma tal lenda em que este pokémon seria o único capaz de parar uma guerra entre dois outros pokémons, Groudon e Kyogre. Continuou sua história, dizendo que seu povo acreditava que, caso tais pokémons se encontrassem e duelassem, Rayquaza, que morava acima da camada de ozônio não desceria para a terra, interrompendo a disputa que acabaria por destruir Hoenn e outras regiões.

A justificativa de tal criatura não descer? O coração dos que aqui viviam, amargurados, violentos, maus, corruptos. Lysander sentiu-se mal ao ouvir aquelas palavras, afinal, oque fizera com o caçador, permitindo que Minerva estraçalhasse seu braço, e sentia também o fato de ter cravado aquele canivete em seu peito, mas logo levantou sua face. Aquele homem poderia ter causado muito mal a muita gente, mas não perdoava, e não perdoaria, qualquer um que fizesse mal à sua família. Continuou a ouvir a história até que Éclair a interrompeu.

- Compreendo... - Disse ainda observando a garota, seus braço esquerdo continuava passado ao redor de Karina, que em silencio ouvia a garota. - Mas ainda assim... Acho errado forçarem você a fazer isso... Não existe alguma forma... Qualquer que seja... De permitirem que você saia de tudo isso? Se pudessemos pelo menos ajudar... - Terminou enfim, observando-a, esperando também uma resposta desta.