Rogue Time - Reunion

Lys e Faye escutavam oque Castiel dissera, que logo sua namorada concordava em meio a uma salva de palmas. Bem, estava mesmo na hora de partirem para a ação, então, Faye logo esboçou um largo sorriso em sua face e se aproximando dos outros dois disse empolgada. - Uma missão, parece emocionante! Não é emocionante? - Lysander por um rápido segundo esboçou um torto sorriso em sua face.

- Então, se todos estão de acordo... Vamos. - E após um rápido gesto de sua mão, e também um rápido desvio de seu olhar para Karina, meio que divido entre ali permanecer, com sua amiga, ou sair e se preparar, tornar-se mais forte para impedir que coisas como a morte de Zigzagoon acontecesse. Estava pronto para partir para sua primeira missão em comando, apesar de seu coração estar apertado.

De uma forma estranha um homem se aproximava do grupo ali presente, bem, do grupo que acabou de se formar. Ele logo surgia fazendo uma proposta, para que recuperassem algo que lhe foi roubado, oque Lysander demorou para absorver por um tempo. - Ajudar a encontrar algo... De que forma isso iria nos ajudar enfim? Mas, por outro lado... Maxima ainda deve estar na cidade... Ele, ou algum de seus podem estar no meio disso tudo... Além de que, se este homem se interessa com seja lá oque perdeu, estaria disposto a pagar por seu retorno?

Faye o encarava. Como Castiel dissera, o líder, pelo menos naquela missão, seria Lysander, então, esperava deste alguma resposta diante a proposta ao grupo feita. Com rápido gesto de sua mão, para tranquilizar os demais membros do grupo, Lysander enfim fez uma breve reverencia e disse, sua voz parecia tranquila. - Bem... Primeiro conte-nos a história toda... Oque, e como, foi roubado... E enfim... O quanto estaria disposto a nos recompensar... Para então dissermos se aceitamos ou não. - Não parecia ter aceitado nem reprovado a oferta, mas, se Maxima estivesse no meio daquilo, sem dúvidas que Lys, e talvez Castiel, estariam dispostos a aceitar a missão, além é claro... Quanto mais fundos que conseguissem arrecadar para o grupo recém formado, melhor.

Do outro lado da cena, Karina mantinha-se abaixada, seus braços envoltos na criatura que parecia gostar do gesto da garota quando uma outra figura surgiu diante deles. Era um treinador, e pelo modo que falava, era também o mestre de Zigzagoon. Karina ao ouvir a voz do rapaz, o observou por algum tempo, e então, levantou-se, levantando consigo a criatura em seus braços. - Me perturbando? - Disse enfim a garota, na tentativa de limpar as lágrimas de seu rosto no pequeno colete que mantinha sobre seus ombros. - Não... Não me perturba... Apenas me trás memórias que nunca poderei esquecer... - Então, abaixou seu olhar para a criatura. - Qual o problema das pessoas né? Onde já se viu... - Limitou-se a liberar um torto sorriso ao mesmo e então ergueu o seu olhar ao mestre do pequeno novamente. - Ele deve ter seus motivos para não gostar de batalhar, eu mesmo, acho ridículo. Você como mestre dele deveria entendê-lo. - Qual seria a resposta do jovem diante das palavras de Karina? Pia e Alex mantinham-se silenciosos ao lado da garota.

Então era isso? Uma busca por insígnias velhas e empoeiradas de um Vôzinho qualquer? Estas coisas deveriam ter algum sistema, impedindo que um treinador entre em alguma competição com um item tão antigo assim, então, de que adiantaria manter aquilo consigo? Nada. A única coisa que lhe atraía em tudo aquilo era a compensa, e será mesmo que o que o homem tinha a oferecer seria o suficiente? De qualquer forma... O homem praticamente ignorara suas perguntas, e isso não exatamente o agradou, então, simplesmente cruzou seus braços, o encarou, e com sua voz, um pouco mais tensa, disse:

- Bem... Não vejo problema algum em fazer uma busca pelas insígnias... - Então liberou um torto e estranho sorriso em sua face.  - Não que isso seja um sim à sua pergunta... Afinal, você ainda não respondeu o restante das minhas... Responda as minhas, e então eu digo oque você deseja ouvir... - Enquanto isso, Faye o encarara, um sorriso histérico em sua face, até que decide aproximar-se do senhor e com uma piscadela para o homem, disse. - E sobre oque está disposta a nos oferecer... Poderia nos dar só uma amostra do que vamos receber? Até por que... Como procuraremos por algo sem termos certeza de nossa recompensa?

Do outro lado da cena, Karina encarava o jovem com um olhar furioso após ouvi-lo dizer aquelas frias palavras. Seus olhos cor de esmeralda pareciam um tanto agressivos, não que isso fosse o padrão da garota, mas, a situação... O laço que outrora tivera com um monstrinho daquela espécie... A fizera ter aquela reação. - De que adianta? - Sua voz rouca agora, assim como sua expressão, também parecia violenta. - De que adianta? Ele não é um simples brinquedo, algo que você usa para batalhar, feito um animal louco. Ele também tem sentimentos, então... Peça desculpas a ele! Peça agora! Se você não o quer, saiba que eu, ou qualquer outro que tenha um cérebro seria grato a tê-lo. - A garota então recuara um passo para trás, com a intenção de afastar o bichinho de seu mestre. Enquanto isso, Pia posicionara ao lado de sua amiga, e com uma breve tentativa de copiar a expressão facial de Karina, disse. - É! - Uma única palavra... Bom, foi tudo oque a garota conseguiu pensar na ocasião.

Lysander ouvia todas as informações que o homem lhe passava, liberando inclusive o real valor de tal objeto que agora mandava ao grupo procurar... Então aquelas velhas insígnias tinham algo de útil, e talvez, seu preço poderia ser muito alto... Mas, por incrível que pareça, isso não foi oque mais chamou sua atenção, sim quem possa ter realizado o crime... Um homem forte e alto, bem, não haviam muitas informações... Mas, de qualquer forma, Maxima ainda está na cidade, e mesmo que não seja ele quem realizou o crime, deve saber dos esquemas da cidade.

- Ótimo. - Disse Lysander enfim com um torto sorriso em sua face. - Missão aceita. Logo terá de volta à suas mãos aquilo que deseja. Agora... Ao trabalho. - E com um rápido aceno de sua mão, fez um gesto para que os outros o seguissem até o exterior do Centro Pokémon, e no caminho até o mesmo, desviou rapidamente seu olhar para Karina, ela não parecia nada bem... Mas, tinha que prosseguir em seu caminho, aprimorar-se para então poder ajudar não só a ela, mas aos outros também, de uma forma mais eficaz. Uma vez lá fora, retirou de seu bolso um pequeno aparelho, era seu celular, e com sua voz o mais rápido possível, disse. - Temos uma missão em mãos... Mas... Como procurar por algo assim numa cidade que mal conhecemos? Nós iremos nos separar, procurem por informações sobre o mercado negro da cidade, deve ser em algum lugar mais afastado da cidade, onde não passam muitas pessoas... Trocaremos nossos contatos. - Levantava o aparelho celular. - E... Caso qualquer um de nós encontrar alguma pista que seja, ligará para os demais... Não façam nada mais, espere que todos cheguem até você para então prosseguir o plano. - E assim, após a troca de contatos com os outros membros do grupo, Lys seguia seu caminho.

Ainda no interior do Centro pokémon, Karina encarava o treinador com um olhar choroso e ao mesmo tempo furioso. - Como pôde!? Como pôde fazer isso? - E quando notou, já estava avançando contra o garoto, sua face vermelha e úmida, já coberta por lágrimas. Seu primeiro alvo? A face. Sua mão direcionou-se bruscamente contra a face do jovem, sobre a qual descontara sua ira ao ver a cena anterior. Como o jovem reagiria?