Rogue Time - Reunion

Alex estremecia apenas de imaginar a cena de Mick lhe atacando, questionando-se se Lysander encontrava-se louco ou coisa do tipo, já o vira agir desta forma, mas, sua voz, e talvez, sua vida, estava em jogo ali. Sua face estava virada para Lysander, que mantinha estampado em seus lábios um sorriso irônico, e por que não, com um leve ar de superioridade. Aquele sorriso na face de Lysander poderia simbolizar que, não tinha dúvidas no que dizia, mas, na realidade, aquilo nem era verdade, toda a história não passava de uma mentira.

- Olha só, Maxima! Você estremeceu! Não tem uma ficha muito limpa com a policia, não é? Suponho que nem você, não é, Mick? - Sua face então se virava ao rapaz. - Como já disse... Kecleon já deve ter pedido ajuda... A policia chegará a qualquer momento! Mova um dedo apenas e você está acabado, preso, condenado pelo assassinato de seus pais e pelos tantos outros crimes que cometeu... Sei que é esperto. Fique calado, que seu segredo será preservado. Alem do mais... Por que acha que ele mandaria VOCÊ atacá-lo? Para incriminá-lo, idiota...

O sorriso de Lysander se acentuara e então se voltava a Maxima. - Tic, Tac... Faz o relógio... Pense rápido, ó, Maxima... O que fará?


- Mas é certeza, né?! - Dizia Pia, com um largo sorriso em sua face. - Então, se eu passar esse produto no meu cabelo vou fica mesmo F-A-B-U-L-O-S-A, né? Quanto tempo tenho que esperar para enxaguar o cabelo depois de passar o produto mesmo? - A garota simplesmente se divertia com dos rapazes.

Do outro lado, mais exatamente, dentro das instalações da copa, Karina e Sophie se encontravam com Lorcan, finalmente. O Homem de terno ainda se encontrava por ali, e vinha ao encontro das garotas, perguntando de Lysander. Karina, pensara em ganhar tempo correndo até o homem, mas, preferiu esperar que ele viesse até ali, e quando se aproximou o suficiente a garota disse enfim, após um nervoso e rápido gesto de sua cabeça. - Ah, senhor Lorcan! Precisamos de sua ajuda! O Lys desapareceu! Outro amigo nosso também! Estavamos juntos, então, desmaiamos, quando acordamos, a unica instrução que recebemos é que o procurassemos! Eles podem ter sido sequestrado! - Qualquer pai que realmente se importasse com seu filho provavelmente surtaria numa situação destas, mas, claro, Karina podia sentir o ar de superioridade que Lorcan passava simplesmente por sua presença. Qual seria a reação do homem?

Sorry, my friend. Kkkkkkkkkkkkkk Alias, Perry, deixei pra você interpretar o Lorcan, já que é parte da plot, cê que sabe. Kkkkk

Pia, ao ver os corpos de Karina, Pamela e Lorcan afastarem-se, um tanto apressados, decide então despedir-se dos dois jovens guardas com beijinhos em suas bochechas e então se afasta, a passos largos, em alguns momentos confundidos com saltinhos. Com toda a energia da garota, não demorou muito para alcançar a lenta Karina e o já não tão jovem Lorcan, que seguiam ao lado de Pamela. Nas mãos de Lorcan havia um envelope, o qual levantava até onde sua visão era possível enxergar e relia o endereço, logo chegando ao ponto ali marcado.

Uma vez na frente da construção, Lorcan curvou sua coluna e apoiou suas mãos sobre os joelhos, sua respiração era pesada, como se a muito tempo não se movesse daquela forma, naquela velocidade. Karina, colocava a mão em sua testa e fazia menção de desmaio, chegando até a curvar suas pernas teatricalmente, sendo segurada por Pia, cujos fios de cabelo colavam em sua face ao se misturar com o suor que transpirara. Quando finalmente Lorcan arranjou forças, levantou seu peito e disse, e com um forte brado disse:

- DEVOLVA MEU FILHO!

Feito isso, uma figura saiu da construção, seu tamanho era grande, ao que Lorcan nem mesmo se incomodou. Permaneceu ali, arfando, mas de peito estufado e nariz empinado, sem perder a compostura. - Eu disse ao Lys que isso era perigoso, agora tenho eu que salvá-lo... Ah quando isso acabar... - Pensava o homem, ainda fitando o homem à frente da construção, examinando-o.

- Sou Lorcan... Lorcan Lestrange. - Suas palavras pareciam pesadas, apesar da pose, e também entre palavras mais longas este fazia alguma pausa para a respiração. - É bom não ter tocado um dedo em meu filho... Seu grande imbecil. Agora ande... Diga oque quer comigo! - Levou uma das mãos para trás, curvando seu braço para poder sustentar sua coluna ereta.

Off: Queria participar desse evento do portal negro, Hoopa e bla bla bla. Kkkkkkk Mas, pode desenvolver essa plot antes, quero isso lindo. kkkkkk

Pia e Karina surpreendiam-se quando o aparelho de Pamela começava a tocar, fazendo com que estas e também Lorcan voltassem suas atenções à garota, que naquele momento parecia ter algum destaque. Pamela deixava vazar algumas informações que imediatamente fizeram Karina torcer seu lábio e fechar sua cara... Ela dissera algo sobre Mick, e Lorcan estar chegando... Mas, quem raios era Mick? Pamela não informara nada sobre Mick, oque a fez imaginar se não estivesse sabendo de algo que os demais ali desconheciam.

Lorcan, porém, ao ouvir o teor da ligação, era sem dúvida dos criminosos que carregaram seu filho e seu amigo, oque o fez esticar seu braço que retirar abruptamente o celular das mãos da garota e aproximá-lo de seu ouvido enquanto fazia um rápido gesto para Pia impedir Pamela de avançar no local em que os criminosos pareciam estar. Pia, por sua vez, entendeu corretamente o recado e com uma expressão séria esticou seus braços e se pôs na frente da garota, dizendo. - Não! Eles podem não gostar que você entre e podem tentar fazer algo de mal a eles!

- É! Pense em Mick! - Disse Karina de repente. - Alias... Quem é Mick!? Quem é você?

Tampando seu ouvido para impedir que toda a confusão das garotas lhe atrapalhasse Lorcan focou sua audição no celular mas não pronunciou palavra alguma, por um tempo se manteve silencioso, até que finalmente disse, com o mais fingido, mas tremulo, tom de voz possível. - Aqui é Lorcan...

Lysander revirava-se em sua cadeira enquanto ouvia Maxima dizer-lhe que era Lorcan quem estava no telefone, na verdade, do outro lado da linha, com o aparelho de Pamela. O rapaz tentava lutar contra a cadeira no intuito de se liberar, mas, por ali parecia não ter mudança alguma. Do lado de fora, Pia e Karina continuávam à frente de Pamela, impedindo-a de se aproximar do local enquanto Lorcan, ouvia a voz de Maxima no aparelho.

- Dinheiro, é? - Disse Lorcan enfim, com a mão tremula, os dedos presos firmemente ao redor do celular. - Está se esquecendo de algo... Quero provas que está com meu filho... Quero ver meu filho e todos seus amigos, então, traga-os para fora. Ah sim... Colocá-lo ao telefone apenas não basta. Quero vê-lo. - E ali o homem permaneceu, esperando a resposta de Maxima.