Pokémon Mythology RPG
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19@ A Alvorada em Aztlán

2 participantes

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E como em consequência as suas experiências passadas, o jovem continuava a aparentar certa desconfiança quanto ao senhor Straussman, que o acabara de convidar para conhecer o templo do deus Tlaloc. Entretanto, após poder observar tal pessoa demonstrar certa emoção ao falar sobre ou obsevar aquela construção, o loiro deixara se convencer, aceitando o convite enquanto deixava a pequenina venenosa livre pelo chão.

- Sério? É bom saber que mesmo lá fora, apesar dele não ser popular por aqui, que alguém já tenha ouvido falar do deus das tempestades.  – Comentara.

Ditas aquelas palavras, o grupo começara a se locomover em direção a construção esbranquiçada, atravessando algumas arvores, saindo do parque, enquanto apreciar o som das criaturinhas que viviam por ali, assim como o leve assobiar do senhor que refletia uma melodia leve e descontraída, não deixando de se notar as peripécias da pequenina ao escalar seu treinador. Dessa maneira, ao cruzarem pelas últimas árvores, puderam observar uma praça, que detinha estreitas calçadas de mármore branco sobre a grama que seguiam em direção ao templo no centro do espaço. Ainda sobre a grama, poderia se avistar pequenas estatuas de uma tartaruga, que lembrava muito a uma criatura pré-histórica, feitas em mármore negro e branco. Quanto ao templo, lembrava a uma casa curta e de teto triangular, dando a entender que seu espaço anterior era pequeno, tendo também sua frente uma pequena escada que levava a um arco e uma porta aberta.

- Então, vamos entrar? – Indagara Victor.

Dito isso, ele fora na frente, subindo as escadas de maneira lenta e entrando na local, mas não sem antes fazer uma reverencia quanto unia as palmas de suas palmas, provavelmente como em cumprimento a divindade que se encontrava no interior daquelas paredes brancas. Dessa maneira, se o jovem o acompanhasse, poderia  perceber que adentrava em um espaço escuro, onde apenas velas acesas e as poucas aberturas traiam luz. Já no centro, perante o senhor, uma estatua de um homem de roupas exóticas jazia, que detinha um mascara possuidora de grandes aberturas para os olhos e grandes presas em sua boca, notando-se também a postura de seus braços erguidos e suas mãos a segurar objetos. Sobre a esquerda, estava uma escultura de uma peculiar serpente detentora de uma cauda em forma de raios, enquanto na direita, segurava um jarro, por onde água corria em direção as nuvens nos pés da estatua e sumia através de ralos logo abaixo.

- Então, este é Tlaloc, deus das tempestades e da fertilidade das águas. – Comentara Straussman com um sorriso na face. E se não for ocupar muito o seu tempo, meu jovem, gostaria de contar uma pequena história. Estaria interessado?

Experiência:

Ekans recebeu 257 pontos de experiência pelo treinamento de Earthquake, avançando para o nível 20 e recebendo quatro pontos de felicidade. Pode aprender Acid, deseja substituir?
Nidorino recebeu 228 pontos de experiência pelo treinamento de Ice Beam, mas, infelizmente, não avança de nível, recebendo apenas um ponto de felicidade.



Última edição por Sajin em Qua Jan 06 2016, 02:01, editado 1 vez(es)

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O fogo da ponto da cauda da réptil somava com as velas que iluminavam o lugar sagrado. Vincent olhou para cada detalhe do templo impressionado com a beleza de sua arquitetura. Também percebera a devoção e fé que o homem que o trouxera até ali demonstrava ter pelo tal Deus. Dessa forma, contagiou-se e se viu animado para descobrir as histórias que ele queria contar.

- Ah, sim, por favor. Adoraria ouvir. - Ele respondeu, sorrindo.  

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Admirado com a devoção e fé daquele senhor para com aquele deus, o jovem deixara-se levar pelos sentimentos dele, contagiando-se e demonstrando estar animado para ouvir as histórias que Victor poderia lhes contar. Assim, tendo o senhor de costas para si e com as mãos para trás, o loiro respondera que gostaria de escutar o que quer que ele estivesse disposto a lhe contar.

- Pois então, que comecemos. – Começara Straussman com um sorriso na face morena enquanto deixava seu olhar fixo sobre a representação de Tlaloc. – A história que vou lhe contar não se trata somente sobre Tlaloc, apesar de haver uma passagem sua que me faz admira-lo, ou sobre como o nosso mundo foi criado, mas sim sobre como o homem chegou a essa geração, a quinta geração ou, melhor dizendo, o quinto sol.
“Conta a história dos cinco sóis que na primeira civilização o nosso mundo, o primeiro sol, era habitada por homens gigantes criados pelos deuses, que moravam em cavernas e cultivavam a terra, produzindo como alimento frutos silvestres, assim como raízes. Entretanto, não se podia dizer que eles eram os únicos no mundo ou livres de quaisquer perigos, já que contavam com a presença ao seu redor de várias criaturas, provavelmente os ancestrais dos Pokémon, que lhes perseguiam e os devoravam, deixando que somente os menores sobrevivessem. Assim, nesse ritmo, o primeiro sol se apagava, terminando a nossa primeira era...”


De repente, em meio às palavras do senhor, um estranho e grande anel dourado surgira sobre a cabeça do jovem, apresentando em seu interior algo que parecia mais inacreditável do que a sua própria aparição, um buraco negro. Dessa maneira, sem oferecer tempo para que o loiro pudesse reagir, uma incrível força de atração se fizera sobre ele e sua parceira venenosa, arrastando-os para o buraco negro e deixando-os a mercê da escuridão e do desamparo, enquanto que a pequena salamandra ficava no templo em companhia do senhor Straussman.

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Vincent já tinha ouvido muitas versões sobre a criação do mundo e dos seres que nele habitam, mas nunca aquela, assim, ouvia a história do nativo com atenção, mesmo não acreditando em tal mito. Apesar do ceticismo, o rapaz era educado e nunca foi de questionar a fé das pessoas.

Enquanto Victor falava, o monotreinador tentava formar imagens de tal mundo em sua cabeça. Em determinado momento, visualizou um homem gigante sendo devorado por uma versão mais assustadora dos Gyarados dos dias atuais. A fantasia, porém, foi interrompida por um evento desconhecido.

De repente, o rapaz sentiu uma sensação estranha e ouviu um barulho desconhecido sobre ele. Assustada, Skopuri se agarrou em seu pescoço e, quando o monotreinador olhou para cima, assustou-se com uma espécie de vórtice negro a poucos centimetros de sua cabeça. A única reação que teve tempo de tomar, foi agarrar o pokémon bebê e puxá-lo contra o seu peito.

Enquanto gritava, sentiu os pés saírem do chão e flutuarem rapidamente em direção do vórtice. Depois não se lembrou mais de nada, apenas de tudo ficando escuro.

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Então, sem mais nem menos, o jovem pode sentir que cairá de costas sobre o chão, produzindo nesse processo o peculiar som de mato seco ao ser quebrado, enquanto que sentia a pequenina venenosa, que se agarrava a ele com todas as forças, sob seu busto. Quanto às sensações que sequenciaram tal acontecimento, poderia sentir um leve pinicar da vegetação sobre todo o seu corpo, indicando que aquilo logo daria um bela coceira, além de pode sentir uma leve dor sobre sua panturrilha esquerda em conjunto da sensação de algo debaixo dela, provavelmente uma pequena pedra.

Ao se redor, ao menos deitado, tudo o que poderia ver seria o mato amarelado que chegava aproximadamente a um metro de altura, enquanto que olhando para cima poderia ver o galho de uma árvore provida de poucas folhas e um céu limpo, que continha apenas sol forte. Sem sombras de dúvidas, estava fazendo muito calor por ali, apesar do vento incessante que atravessava tal lugar. Se ficasse de pé, poderia perceber atrás de si uma pequena arvore detentora de pouca sombra, além de notar que estava em meio a uma larga planície, inundada por vegetação rasteira amarelada e pouquíssimas arvores, uma calorosa pradaria.

Em suma, poderia escutar som de pequenos galhos quebrando e da vegetação dançando ao seu redor em companhia do vento. Entretanto, de repente, algo se sobrepôs a tudo isso, um som alto de crepitar de chamas, seguido à visão de um pequeno rastro de fumaça que se elevava aos céus, pouco a pouco ganhando maiores proporções, a poucos metros a noroeste.

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Um suave odor de fumaça penetrava as narinas do rapaz, mas isso não parecia incomodá-lo. Ainda estava confuso, talvez tivesse batido a cabeça ao cair naquele lugar, talvez fosse um efeito colateral da distorção dimensional... não sabia. Nos primeiros cinco minutos que se passaram desde que acordou, o loiro se limitou a caminhar, quase que como um zumbi, até uma árvore solitária, abrigando-se do sol na companhia da confusa Skorupi. Encostou suas costas no tronco e desceu, sentando-se no chão de areia.

Que lugar é esse?, ele se perguntava, com a boca aberta e os olhos fitando o vazio. Kanto... Pallet...Estou em... casa?

A pokémon cutucava o seu treinador, como se cobrasse alguma ação, percebendo que ele parecia uma casca vazia, acabou entrando em desespero, encolhendo-se entre o corpo do rapaz e o tronco da árvore. O vento balaçava o mato, fazendo-o dançar e trazendo, ainda mais, o cheiro de queimado.


É verão? Papai irá viajar em breve...

Está quente aqui...

Fogo...



De repente, a confusão do rapaz foi passando e a sua consciência voltando para o lugar. "Skorupi!", ele disse, pegando a pokémon no colo e a abraçando. A bebê, que estava triste, animou-se ao ouvir a voz do seu treinador mais uma vez. Algo estava pegando fogo, aquilo o fez se lembrar da sua Charmander e do templo que estavam minutos atrás.

Vincent se levantou, com a pokémon inseto se ajeitando em suas costas, e olhou em volta. Impossível, como vim parar aqui?, ele se questionou. Em um minuto estava em um templo escuro e frio, agora estava em um campo aberto, com um sol quente, um ar seco e um forte cheiro de fumaça.

- Precisamos achar a Charmander. - Ele disse para a sua parceira ao fitar as chamas mais ao norte. Teria sido a réptil de fogo que causou o incêndio? Era a única pista que o monotreinador tinha, por tanto, ele começou a marchar na direção do fogo, para desgosto do pokémon inseto. O problema era que o mato era relativamente grande, dificultando a caminhada e o vento espalhava as chamas, o que era perigoso.

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Em meio aquele caloroso cenário, após uma leve desorientação em decorrência da forma como chegara até ali, o loiro ao sentir a falta da salamandra consigo e poder observar o pequeno foco de fogo que começava a se alastrar naquele local, decidia ir de encontro a fumaça na esperança que sua parceira estivesse ali ao passo que pouco a pouco sentia o calor aumentar a sua volta.

Quanto aos sons que o circulavam, o jovem poderia escutar apenas o crepitar das chamas e o vento a balançar parte do mato intacto, oferecendo a tal local uma peculiar falta de vida e infelicidade. Então, de repente, antes que pudesse alcançar as chamas, escutara o mato chacoalhar de maneira nervosa a sua direita, como se algo pequeno tivesse agitado a base da vegetação, preparando-o para a cena estranha que vinha a seguir.

Sem mais nem menos, pode sentir sua camisa ser puxada pelas garras de sua parceira venenosa ao passo que ela grunhia de surpresa e dor e estranhamente ficava mais pesada. Dessa maneira, pelo canto do olho, Vincent poderia ver uma pequena galinácea a se agarrar a cauda da venenosa pelo bico, balançando de um lado para outro enquanto seus pés tentavam inutilmente se agarrar a vegetação.

Com o aumento do desespero e grunhidos de sua parceira em suas costas, o que faria o jovem?

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As chamas estavam mais a frente, mas o calor chegava até ele. O monotreinador estava começando a ficar com sede quando sentiu algo puxar sua parceira e deter os seus passos.

- Skorupi? - Ele disse, tentando olhar para trás e vendo a silhueta de alguma ave tentando puxar a sua parceira para o chão.

A bebê começou a grunhir enquanto apertava-o com força, como se quisesse desesperadamente se agarrar ao mesmo. O rapaz sentiu a presa de um dos braços da inseto atravessar a sua camisa e rasgar a sua pele, fechando os olhos de dor. O que está acontecendo?

Sem ter outra opção, jogou seus baços para trás, agarrou a venenosa e a sacodiu, deixando o que quer que tenha agarrado a mesma cair no mato alto. Aliviada, a inseto agarrou-se ao treinador enquanto o mesmo sacava a sua pokédex e apontava em direção da criatura.

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Tendo em vista o sufoco por qual sua parceira passava, e até mesmo os machucados que recebera em meio a essa confusão, o jovem loiro decidira agir de maneira rápida, jogando seus braços para trás e agarrando a pequenina para sacudi-la na intenção de derrubar a criatura que a importunava. Assim, após frenéticas sacudidas do treinador e alguns guinchos de sua parceira, o galináceo soltava a inseto com dificuldade, caindo em meio a vegetação alta.

Contudo, em meio a vegetação a frente do loiro, após uma rápida movimentação daquela criatura, era possível se escutar frenéticos piados de protesto e pulos, que revelavam um penacho amarelado ali, as ações de Vincent para ajuda sua parceira, algo que era rebatido pelos grunhidos furiosos da pequenina venenosa furiosa. Então, de repente, uma fina linha de fumaça começara a sair de onde a ave saltava, revelando logo em seguida algumas fagulhas.

E ainda nesse cenário, o foco de incêndio que seguia antes passava a se alastrar cada vez mais rápido, aumentando o crepitar por ali, assim como a fumaça. Qual seria a reação do loiro em meio a tudo isso?

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A atenção do monotreinador logo mudou o foco, do pokémon aparentemente selvagem ao fogo que tomava conta da mata. As chamas já tomavam boa aprte do lugar e não havia o que fazer a não ser correr para longe dali. Sentiu o suor escorrer pelo seu rosto e percebeu o quanto a Skorupi estava inquieta. O fogo não era agradável para insetos como ela. Rapidamente o rapaz se abaixou para falar com a ave.

- Precisamos sair daqui.
- Ele anunciou, com a Skorupi nos braços. - Venha conosco, é perigoso!

E o rapaz se levantou, dando alguns passos para a direção oposta das chamas, olhando para trás para ver se a ave os acompanhava. De repente, percebeu que ela parecia ter sido o foco do incêndio. O que está acontecendo?, perguntou-se. De qualquer forma, decidiu atrair a pokémon para mais distante de onde estavam e analisar o comportamento da mesma, assim teria certeza se ela era o foco dos incêndios ou não.

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