Ruas de Lilycove - Bem vindo ao Desconhecido

Desbravando o gigante céu azul de Lilycove, transitando entre as nuvens, encontrava-se Mathew Monclar e se Tropius, do qual ele estava montado. O pokémon fazia manobras aéreas cortando as nuvens, como um avião militar em dias de vôos. As pessoas lá de baixo que tentavam identificar o que era aquele objeto voador não identificado se impressionavam com a velocidade da criatura.

O experiente treinador refletia sobre suas atitudes recentes, quando deixara seus amigos para trás sem sequer avisa-los. Divagando em tais pensamentos, Monclar acabou perdendo a coordenada correta da rota para a cidade. Ele comentou com seu pokémon se o caminho estava correto, a criatura apenas assentiu negativamente com a cabeça.

De repente, o menino enxergou algo que nunca tinha visto em sua vida. Era uma espécie de um grande anel dourado que tinha sua circunferência preenchida por uma área toda escura, semelhante a um buraco negro. Observando um pouco melhor, Mathew pôde notar que aquela anormalidade parecia se expandir.

Off: Olá Mathito, serei seu narrador durante esta rota. Espero que possamos nos divertir. Desculpe a demora para postar. Enfim, go!
Pelo que entendi, seu personagem está procurando a cidade ne? Bom, se interpretei errado, desculpe :p

Um frio na barriga tomava conta do jovem Mathew, algumas recordações vinham a tona em sua cabeça, lembranças antigas que pareciam não agrada-lo. Quando se deu conta e saiu de seu delírio, viu seu pokémon perdendo as forças, e percebeu que aquele gigantesco anel não estava expandindo, e sim se aproximando dele.

Por uma força descomunal, o treinador é sugado pela anormalidade. Tropius e ele passavam por um vórtex dimensional, seu corpo girava tão rápido que precisou se esforçar para não vomitar. Em um piscar de olhos, o rapaz estava caído em um gramado curto, seu pokemon estava logo a sua frente, fraco e ofegante. Monclar estava com a visão embaraçada, obviamente ele estava tonto.

Após se recuperar da viajem, Mathew observou tudo ao redor, enxergou algumas árvores e uma mansão, aparentemente abandonada. Quando olhou para o céu, percebeu a ausência do sol, estava de noite e nublado. O rapaz sentiu a temperatura abafada e, graças a sua experiência, adivinhou que logo iria chover.

Teria a dupla pousado no lugar errado? Era uma das possibilidades que Monclar pensava, mas, como já tinha vivenciado algo parecido no passado, ele sabia que não estava mais nos arredores de Lilycove.

Off: Por favor, ouça esta música enquanto lê o post: https://www.youtube.com/watch?v=kLFW2t3JDzY

Más lembranças tomam a mente do menino outra vez, agora, sobre a morte de seu pai. Querendo evitar um sentimento negativo, ele liberou de uma pokebola Mr. Pig, um Pignite, e recolheu Tropius, que estava cansado. Junto com seu parceiro do tipo fogo, aproximou-se da mansão. Monclar aproveitou a proximidade e observou melhor a grande construção abandonada.

A mansão era velha, podia-se perceber em suas janelas de vidro, do térreo, trincadas e outras rachadas, já nos outros andares, o treinador notou as cortinas fechadas. Um grande toldo fechava o caminho para a dupla porta de madeira - que parecia não ser aberta há muito tempo -, acessível após subir dois degraus em uma pequena escada.

Ao chegar na entrada, bateu na porta, esperando ser atendido, mas nada disso aconteceu. Inconformado, tocou a maçaneta e girou-a e tentou abri-la, parecia emperrada, forçou mais duas vezes e acabou batendo-a com força. No instante em que a abertura chocou-se com a parede, o vento soprou forte na rua e o céu relampeou, assustando o leitão de fogo.

Além da porta, o garoto enxergou um hall de entrada, típico de uma mansão padrão. Era tudo muito escuro, mas ele conseguia ver uma escada, que provavelmente dava acesso ao segundo andar, guiada por um tapete velho e empoeirado. Ao lado da base da escada, haviam duas portas trancadas.

Pignite conseguiria iluminar aquilo facilmente, caso o treinador decidisse entrar no local.

Decidido por qual caminho seguir, o garoto subiu as escadas, abraçado com seu pokémon porco, que, de suas narinas, mantinha uma chama acessa para iluminar o local. No hall de entrada, nada de diferente chamou a atenção do treinador. Quatro pilares sustentavam o andar, posicionados em uma área isométrica.

Quando chegou na intermediária da escada, Mathew não sabia para qual lado ir, afinal, ele se dividia em dois, um para esquerda e outro para direita, ambos guiavam para um corredor em horizontal paralelamente com o andar, formando uma espécie de sacada com cercas de madeira refinada, que cobria todo andar anterior. O treinador também percebeu que ambos corredores se ligariam.

Caminhando mais um pouco o rapaz se deparou com duas escolhas. Na sua frente, estava uma grande porta dupla aberta e uma enorme sala de jantar, com uma mesa gigantesca e diversas velas posicionadas sobre ela, uma em especial chamou a atenção de Monclar, pois sua chama era púrpura, ao invés do padrão.

O outro caminho levava para um corredor cheio de portas, provavelmente, seriam os quartos.

O que ele faria?

Apontando sua pokédex para o possível pokemon, Mathew esperava resultados positivos. E foi o que encontrou. A máquina apitou, o som de bip ecoou por toda a sala. A criatura era um Litwick, a vela fantasma que, em seu último estágio, se tornava um candelabro. O grande barulho causado fez a sala ficar toda escura, misteriosamente.

Mesmo assim, Pignite realizou um salto e cobriu seu corpo de energia flamejante, caindo com todo seu peso em cima da mesa e quebrando-a em pedaços. Porém, não acertara o seu alvo, que parecia ter desaparecido antes do ataque. O porco ficou procurando seu adversário, olhando para os lados, mas não o encontrava. Foi quando, de repente, o pokemon de fogo foi acertado por um raio esverdeado.

Mathew viu, por alguns instantes, que a criatura fantasma surgiu, flutuando, nas costas de seu parceiro e disparou o estranho ataque nele, depois, desapareceu novamente. O treinador era bastante experiente e pôde detectar o Confuse Ray do pokemon vela. Ele já sabia que tipo de problemas Pignite estava, no momento.