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Opa, vlw por me narrar e espero que também tenhamos uma boa rota o7
Minha frequência tá meia esculhambada no momento, então não precisa se preocupar muito quanto a narrar minha rota, oka?
Ah, e em breve eu devo estar mandado a personalidade daqueles que faltam e atualizado algumas outras.
Para o seu azar, quando o jovem de cabelos verdes tomara aquela decisão impulsiva de sair em viagem sem um rumo definido, não parara em nenhum momento para pensar nos pequenos detalhes que poderiam constituir sua travessia pela rota cento e vinte e quatro. Assim, obviamente, saíra desprevenido para qualquer adversidade que estava por vir, não deixando de sentir receio ao visualizar o céu nublado e a dificuldade que sentia em atravessar aquela trilha de matagal alto, algo que lhe rendia bons espirros.
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Dro... – Começara a comentar um tanto desanimado, sendo impedido por um iminente espirro.
Então, com os espirros, uma estranha coceira começava a aflorar pelo céu de sua boca, fazendo-o esfregar a língua intensamente naquela região e sentir-se incomodado com essa sensação que só parecia crescer em companhia dos espirros. E ao passo que essas sensações lhe incomodavam, uma leve e sugestiva ideia começava a rodear a sua mente, a de simplesmente voltar para Aztlán e ter seu sossego renovado, deixando-o longe de maiores complicações.
Contudo, sabia que, apesar do incomodo que sentia, se voltasse as coisas tornariam a se mostrar iguais e, provavelmente, continuariam assim por mais tempo do que poderia imaginar, afinal, em meio a todos aqueles dias fatigantes e desanimados, nos quais até mesmo uma aura depressiva tomara conta de si, somente nesse ele havia apresentado algum tipo de reação, erguendo-se e tomando uma atitude para mudara algo. E se ele voltasse, quando que acordaria com essa disposição novamente? E da maneira que as coisas andavam, também não haveria ninguém para tomar por ele. Na melhor das hipóteses, era melhor continuar em frente com os percalços que lhe rodeavam do que deixar-se perder por suas simples fraquezas.
Assim, parara em meio a trilha, sentido a vegetação lhe cutucar os braços e pernas, dera um alarmante espirro e passara a encarar as nuvens nubladas que percorriam o céu, deixando-se levar pelo movimento delas enquanto tentava concretizar em sua mente aquele raciocínio e pô-lo em prática. Sem sombra de dúvida, tinha de continuar adiante, precisava disso, assim como de uma companhia para continuar através dela, já que, nesse momento, a paisagem lhe parecera um tanto solitária.
Então, enfiou a mão em um dos bolsos e, sem muito pensar em que deveria trazer à tona, retirou uma esfera alvirrubra dele, abrindo-a facilmente e fazendo emergir dela uma criatura esbranquiçada e de topete vermelho, a preguiça que havia adquirido em meio a uma compra no GTS. Pôs a mão em sua cabeça, fazendo-lhe caricias para lhe recepcionando naquele bioma e tentara desenhar um fraco sorriso no em sua face, para somente então começar a falar.
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Não quer me fazer companhia nessa caminhada, Vigoroth? – Indagara a sua parceira sem saber muito bem o que esperar como resposta, já que em decorrência a forma como havia agindo dos últimos dias para cá não conseguira ainda estabelecer uma relação muito boa com ela.
Entretanto, em suma, trazer ela à tona lhe parecia estranho, nessas viagens, ou melhor, por todos os lados já havia se acostumado a presença de Kiko a correr para lá e para cá, aprontando suas peripécias, um hábito que até mesmo havia sumido no garoto naqueles últimos dias. De certo estava mais do que diferente do que lhe era comum, algo que se mostrava nitidamente também no fato de ainda não ter dado um apelido a parceira que lhe acompanhava agora, em tempos passados, não teria hesitado em lhe atribuir um. E todas essas análises que fazia agora, inevitavelmente, lhe faziam se sentir um pouco culpado, associando isso ao bolor que se prendia em sua garganta, ansiando para ser liberado.
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Então, que tal irmos em frente? – Indagou fitando os olhos de sua parceira ainda um tanto receoso para admitir tudo o que passava por sua cabeça.
De certo precisava desabafar, deixar tudo sair e procurar algum alento, mas o receio e a vergonha não lhe deixavam seguir adiante com isso, apesar de que não deveria ter tal coisa para com seus parceiros, os quais com quem deveria ser sempre verdadeiro. E estranhamente, para isso, queria Amélie estivesse ali, ela saberia como lhe ajudar, assim como fizera com Bells.