Pokémon Mythology RPG
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Don't open the door!

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Tudo se apagou tão rápido.


Rosemarie estava com a cabeça latejando de dor, parecia que algo havia caído em cima dela. Mas, não, era apenas o efeito da agulhada que tomou após ser algemada pelos militares. Não teve tempo de realizar uma ação de fuga, eles eram soldados treinados. Sophie provavelmente tinha tido a mesma falta de sorte da jovem. E Castiel também deveria estar no mesmo local, todos foram presos após o evento.


Sua cabeça latejava de cor, ainda estava algemada e colocada em uma sala de interrogação. A sua frente estava um investigador que olhava atentamente para ela. - Onde estou? Quem é você? Cadê Castiel e Sophie? Não me lembro de mais nada... - fora a única coisa que conseguia dizer. Ela estava dopada, sob o efeito da droga.


O que o destino realizaria para ela? Continuaria presa ou tentaria escapar do local?



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Rose ainda se acostumava com o mal-estar quando o oficial de alta patente que ela tinha visto no Centro Pokémon entrou na sala de interrogatório por uma porta de ferro. A postura do homem era imponente e seu rosto uma máscara de autoridade. Ele se sentou na cadeira de frente para a jovem e posou um papel sobre a mesa. Rose sem perder tempo disparou perguntas para o oficial, que a ignorou e pigarreou, exigindo silêncio.

- Sou EU quem faz as perguntas aqui! – disse com sua voz grave e imperiosa. – Eu sou o Coronel Adolf Hill! – O homem era uma massa musculosa de 2 metros de altura, possuía um rosto maduro, revelando estar na casa dos 40 anos e usava um bigode grosso que contrastava com o seu cabelo parcialmente grisalho. Ele retirou sua boina e a colocou na mesa, ajeitando-a exageradamente para em seguida pegar o papel e começar a ler. – Você é acusada de crime de traição contra o Estado de Hoenn, espionagem e sequestro de dois de meus soldados. Passará um bom tempo presa em nossas instalações se não colaborar. Tais atos criminosos não lhe garante direitos humanos. – sorriu pela primeira vez e o seu sorriso era maligno. – Então responderá por bem ou por mal, se não colabora será torturada até sabermos o que queremos.

O Coronel voltou a pigarrear e prosseguiu. – Diga-me o seu nome! De onde você é? Para quem você trabalha? Como ficou sabendo do nosso projeto ultrassecreto?

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Rosemarie parecia estar de ressaca, seu cérebro não raciocinava direito, Adolf Hill fazia muitas perguntas das quais a jovem não se lembrava. - Eu não sei de nada, não me lembro. Sei que sou June Moone apenas, mas é estranho. Sofri lavagem cerebral. - brandiu inconformada, ela estava desprotegida sem seus pokémon. Fugir não seria fácil e Castiel e Sophie estavam presos. Ela teria que arquitetar uma bela estratégia para sair como a heroína do dia, mesmo que contra a sua vontade.



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- Mentira! – Adolf bateu a mão com toda a força sobre a mesa, seu rosto inexpressivo ficava irritado. – Vocês abutres não perderam tempo em correr para Sootopolis quando ficaram sabendo da fuga de nossas armas.

Irritado, o homem se endireitou na cadeira, tentando manter a compostura. – Se não colaborar vai para sala de tortura. Acha que não sei reconhecer um mentiroso? Eu conheço muito bem pessoas de sua laia, os seus "amigos" já abriram a boca... Quem é o seu chefe? Como ficou sabendo da fuga de nossos experimentos. DIGA! EU QUERO NOMES! – O Coronel insistia em dizer que ela sabia de alguma coisa, teria sido um blefe a menção de Castiel e Sophie? O que será que estava acontecendo? Rose entraria no jogo do oficial ou manteria a sua atual posição?

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Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




A jovem estava paralizada, não se movia ou mexia sua boca para falar um pio. Até que o homem executou um soco na mesa, concluindo um estrondo, o que assustou a jovem. - Pode fazer o que quiser comigo, mas não entregarei nada, pode tentar de tudo, idiota! - brandiu e em seguida cuspiu na cara do superior. Este tentaria chamar os seus homens para leva-la a sala de tortura. - Espere... Não precisa machucar os meus amigos, o nome é Lysander Lestrange, seja lá qual for o seu nome verdadeiro. Ele nos mandou para vasculhar a área de vocês, apenas obedecemos as suas ordens... - disse, ela estava entregando Lysander, pois não tinha opção. Iria ser torturada do mesmo jeito.



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Ao ser cuspido o oficial fechou a cara, levantou, passou a mão no cuspe e depois lambeu o mesmo em seu dedo. Seu olhar logo se fixou em Rose e ele avançou com um tapa, um golpe tão forte que deixou a bochecha da jovem vermelha, ela sentiu o gosto de sangue na boca, um sabor ferroso e amargo.

- Olha aqui sua cadela, eu vou abrir sua boca de orelha a orelha se continuar com essa marra! A sua e a de seus amigos... – apontava o dedo para a mulher enquanto respirava fundo e voltava a se sentar.

A ameaça parecia fazer efeito e Rose logo dava um nome, Lysander Lestrange. O Coronel ergueu a cabeça e começou a murmurar, como se degustasse aquela valiosa informação. – Agora estamos chegando a algum lugar! – Ele abriu um sorriso satisfeito – Esse Lysander é o líder de seu grupo ou só mais um subordinado com patente maior que a sua? Como ele ficou sabendo de nossos experimentos? Onde podemos encontrá-lo?

Antes que Rose pudesse falar mais alguma coisa, alguém bateu na porta. – Entre! – Anunciou o Coronel e um soldado de feições orientais entrou, bateu continência e falou no ouvido de Adolf alguma informação muito importante, pois ele abriu um sorriso satisfeito. O Coronel se levantou recolheu sua boina e o papel da mesa.

- Iremos continuar nosso interrogatório amanhã, aproveite esse tempo para lembrar de qualquer informação importante. Soldados! – E mais dois soldados entraram na sala. – Levem-na para a sua cela. – Dito isso ele saiu seguido pelo soldado de feições orientais.
Os outros dois soldados se aproximaram de Rose e colocaram um saco em sua cabeça, em seguida liberaram uma mão das algemas, para poderem prendê-la atrás das costas. Em todo tempo, usaram de força para dominar Rosemary. Quando terminaram ali, levantaram-na e a levaram para fora da sala, guiando-a por corredores até uma cela de prisão. Durante o caminho ela só conseguia ver os próprios pés, já que o saco impedia a sua visão.

(...)

Já em sua cela, eles tiraram o saco e as algemas de Rose, deixando-a em um cômodo apertado que possuía um beliche, uma privada e um lavatório de onde poderia lavar as mãos e beber água. A cela era totalmente de grade, com exceção de um canto, que era margeado por uma parede. Rose percebeu que aquele setor possuía um total de 14 celas, sete de cada lado separas por um largo corredor, ela estava justamente na cela do meio e todas as outras estavam vazias com exceção da cela à sua frente, ali se encontrava um homem que ela conhecia muito bem, Castiel. Ele estava deitado, dormindo e seu rosto estava todo inchado e com várias feridas, alguém tinha lhe dado uma baita surra. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, outro prisioneiro chegou com um saco na cabeça, era Sophie que foi colocada na cela ao lado da sua, ela parecia tão bem quanto a própria Rose... Os três voltavam a se reunir, mas em uma péssima situação.


Off :

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Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Rosemary sentiu seu rosto arder como nunca antes, aquele sarnento tinha uma mão gigante. - VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO, NÃO DUVIDE DISSO... - brandiu irritada enquanto que os homens amarravam a sua cabeça com um saco e algemava suas mãos. Ela fora levada por uma cela que não estava em bons estados. Jogaram-na com tudo no chão, o local era gélido e não possuía nenhuma mordomia, era aquele destino que Rosemary queria para a sua vida? Aquele perguntava martelava em sua mente, até que ouviu um soluço da cela a frente.


Era Castiel, ele estava todo arrebentado, provavelmente tinha se metido em confusão. Ele estava acordado, olhava para o teto da sala, até o momento não havia visto Rose, pensava que era apenas uma prisioneira comum. Mas, seu rosto mudou ao ver a jovem dos cabelos róseos ser colocada na cela ao lado de Rosemary, que ele reconheceu minutos depois. Os homens deixaram Sophie e foram embora, era o momento perfeito para uma conversa entre os três. - Vocês foram muito idiotas, sério que entregaram as informações assim de mãos beijadas? Olha onde estamos aqui, é o resultado da incompetência de Castiel. Não pedi para nos avisar se estivesse em perigo? Parece que falei com as paredes... Tive que contar que foi Lysander que nos mandou aqui, seus idiotas. Agora ficaremos apodrecendo aqui até o resto de nossas vidas. Mas, não podemos deixar isso barato... Iremos arquitetar um plano, na qual ainda não decidi. - explicava Rose que agora tinha total atenção de Castiel e Sophie.  


A jovem de Kalos arqueou as sobrancelhas inconformada. - O que? Está louca June? A segurança daqui é reforçada, estamos sem nossos pokémon, como você pensa em sair daqui? - vociferou com expressão de dúvida em seu semblante. A moçoila andava de um lugar para o outro, até que algo surgiu em mente. Ela olhou para Castiel e demonstrou um sorriso sugestivo ao rapaz. - Castiel você vai ser a isca perfeita, espero que Sophie não fique brava. Resulta em mulheres, mas depois conto melhor. Parece que estão vindo, não podemos dar bandeira. Mas, gostaria de saber como fora capturado. - disse e então sentou-se naquela cama desconfortável enquanto aguardava uma resposta da boca do ruivo.



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- Tsk! Eu odeio essa cidade louca… - Castiel tinha dificuldades para falar, sua voz saia meio fanha, fraca. – Estava buscando informações como disse que faria, mas meu azar foi enorme. Flertei com uma “piranha” que na verdade era uma agente do exército disfarçada. Com todas as perguntas que fiz foi fácil eles pensarem que eu era suspeito... Aquela vadia disse que iria me conseguir informações, mas provavelmente quando ela foi no banheiro, chamou esses malditos. O resto vocês já imaginam, não tive nem chance de correr, malditas armas de choque, cai duro no chão e acordei na sala de interrogatório. Eles me deram uma baita surra, mas não disse nada, diferente de você que já entregou o Lysander. Quando você mandou o SMS, meu celular estava na mão daquele escroto de coronel, ele associou logo que eu tinha comparsas na cidade... Mas em que você está pensando? Faço qualquer coisa para sumir daqui!

O local estava vazio, aparentemente não existia nenhum soldado por perto, o exército no momento parecia ocupado com outra coisa.

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Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Rosemary revirava os olhos com a resposta de Castiel, a gótica observava os corredores e qualquer barulho suspeito, mas não encontraram nada. - [color=#330033]Okay, vamos por partes... Quando o coronel vier me buscar novamente, irei fazer um jogo de sedução para poder dar tempo a vocês de executarem o plano. Sophie fingirá estar sendo insultada por Castiel e exigirá uma cela longe dele, quando o carcereiro abrir para você, execute um golpe que aprendemos na base R e nocauteia ele. Roube as chaves e retire Castiel daqui, vão pelos tubos de tubulação e encontrem a saída. De madrugada vocês voltem pelo mesmo lugar para me buscar, entenderam?[color] - explicou a jovem enquanto sussurrava aos amigos o plano. Agora precisavam executa-lo e não deixar nada de errado acontecer.



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- Hummm… - Castiel murmurava, ponderando o plano de Rose. O som que ele emitia era sofrido e irritante, algo semelhante a uma pessoa com uma forte dor de dente. - Pode dar certo, ou não! Esses soldados sempre trabalham em duplas, quando me deixaram aqui, eram dois, quando deixaram vocês duas, também eram dois. Não vai ser fácil dominá-los... Agora, tubulações? A única coisa que vi nessa maldita base é essa sala cheio de celas. Esses malditos são cautelosos, sempre colocando aqueles sacos sufocantes em nossas cabeças. Não sei se vou conseguir entrar em uma tubulação de ar, não faço nem ideia do tamanho dessas coisas.

O trio poderia observar que a “sala” onde se encontravam era bem sufocante, não tinha nenhuma passagem de tubulação de ar ali, com exceção das duas portas de ferro fechadas que levava ao corredor principal que dividia os dois conjuntos de celas da prisão/sala. Só existia uma janela gradeada, bem alta na parede em uma das extremidades do corredor. O fato de notarem essa janela despertou a sensação de sufoco nos três prisioneiros, o ar ali era parado, tão pesado que podiam jurar que esse tinha gosto azedo, com cheiro de suor. Através da janela gradeada, podiam ver a luz do sol, e pela intensidade do mesmo, deduziam que era por volta de 12:00 horas.

Rose insistiria no plano mesmo tendo tão pouca informação? Ou iria fazer algum ajuste no mesmo?

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