Pokémon Mythology RPG
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Don't open the door!

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




A moçoila pensava em alguma coisa diferente desta vez, mas nada eficaz. Era o seu fim, teria que conviver na cadeia com aquelas pessoas que não lhe fazia bem. Sophie estava solitária em sua cela, reclamava da falta de mordomia que o lugar tinha. Mas, de repente começou a ficar estranha. Colocando a mão na garganta e com cara de assustada. - ff33ffSocorro, estou sentindo falta de ar, me ajudem. Não consigo respirar...[/color] - de fato aquilo era verdade, mas também serviria como um plano para tira-las daqui. Sophie tentaria puxar quem levasse ela a uma sala com inalação e começaria o seu espetáculo, seduzindo-o e tampando as câmeras com a sua veste. E provavelmente teria chaves, era só nocautea-lo e partir para o ataque. Seria o plano a ser executado pela jovem dos cabelos róseos se conseguir chamar a atenção dos guardas. Rose achava um absurdo, mas não poderia dar falsas esperanças. Aquilo funcionaria ou não, Castiel revirava os olhos e em seguida olhava para Rose com um olhar mortal, indicando para que os dois iniciasse uma briga, ela entendeu o recado. - Vou colocar minhas mãos em seus olhos e arranca-los seu imbecil, se isso não tivesse acontecido não estaríamos aqui, tudo sua culpa, inútil! - brandiu irritada, mas rindo por dentro, em seguida chutava as grades para chamar a atenção.



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Com o barulho que os prisioneiros faziam, dois guardas surgiram pela porta de ferro, entrando na ala da prisão. Ambos tinham rostos duro, mostrando o quanto insatisfeitos eles estavam em ter que correrem até ali. Pararam junto a celas dos prisioneiros e gritaram com autoridade.

- Fiquem quietos porra! – disse o primeiro enfurecido.

- Essa raça só aprende a base da dor, Cley. – Dito isso, o segundo soldado puxou a pistola de choque e apontou para Castiel. – Agora ele vai ficar quietinho, quer ver só? – O soldado disparou e um eletrodo voou até o peito de Castiel, uma onda forte de eletricidade o derrubou e o paralisou, deixando-o estendido no chão.

Cley vendo o resultado da façanha do amigo sorriu para Rose e apontou a sua própria pistola, não quis nem ouvir qualquer argumento, apertou o gatilho e Rose teve o mesmo destino que Castiel, o chão duro, paralisada pela dor.

- Ei Cley, essa aqui parece que está tendo um ataque, veja! – Ambos se aproximaram da cela de Sophie, e Cley estreitou os olhos para a garota que fingia passar mal. – Deixe-a ai, o Coronel só precisa de um deles vivo mesmo, se morrer, morreu. – Mas insatisfeito, o outro soldado apontou a sua pistola elétrica para a perna de Sophie, e repetiu o trabalho que tinha feito em Castiel, apesar dele manter a carga por menos tempo na jovem.

- Até que elas são boas! Será que o Coronel deixa a gente fazer uma festinha com elas depois? Bem que eu queria dar um trato naquela ali! Ela deve ter um grito maravilhoso! – disse o homem olhando para Rose que nesse momento já conseguia se mover, mesmo um pouco atordoada.

Cley olhou torto para o companheiro e ambos seguiram para a porta de ferro. – Você é um tarado mesmo... Vamos sair daqui logo.

- Você diz isso porque tem esposa, brinca todo o dia. Eu sou só um pobre solteiro em meio a selva tentando caçar como um Pyroar! Não vejo a hora de acabar o serviço. Preciso correr para a cidade.

- Sim, não falta muito tempo para outra dupla nos render...

Logo os dois passaram pela porta de ferro, fechando-a no processo. O som da conversa dos dois se tornou inaudível e os prisioneiros ficaram mais uma vez sozinhos em suas celas.

(...)

Trinta minutos depois Rose e os outros ouviram a porta se abrir, um novo soldado entrou na prisão, ele fechou a porta atrás de si e abriu a primeira cela vazia próxima a entrada. O homem tinha a pele parda clara, como uma castanha, era alto, um metro e noventa no mínimo e trazia consigo uma sacola nas costas que colocou no chão ao lado do beliche. Em seguida se deitou, ignorando completamente os prisioneiros, olhou o relógio de pulso e colocou a boina militar sobre os olhos, cruzou as mãos posadas na barriga e permaneceu em completo silêncio, ele parecia cair no sono.

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




As coisas não estavam bem para a moçoila, tudo o que pensavam não funcionava, simplesmente tacam o foda-se e atiram nelas sem o menor pudor. Tudo o que Rose fazia era estar deitada no chão, com frio e fome. Castiel e Sophie fazia a mesma coisa, não estavam com a mente em libertinagem para pensar em mais nada. Todas as ideias eram inválidas, o melhor a se fazer era simplesmente aguardar os episódios seguintes.


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Rose e os outros pareciam terem desistido, não era para menos, eles ali eram tratados de forma inferior a animais, sentimentalismo não iria funcionar, o exército era rígido e a disciplina uma exigência inabalável. Sem forças para continuarem, eles mantiveram-se em silêncio, deixando o tempo transcorrer lento e penoso.

- Pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi – Após um bom tempo, quase três horas depois de sua chegada, o despertador do relógio do soldado soou. O homem olhou a hora e interrompeu o toque chato e insistente, levantou-se, espreguiçou-se e bebeu um pouco d’água direto da torneira do lavatório. Por último pegou a grande sacola, semelhante a uma mochila, do chão e deixou a cela, mas ao invés de se dirigir para a saída, ele caminhou na direção das celas dos prisioneiros. Parou bem diante da cela de Rose, olhou-a por um tempo, inspecionando-a, para em seguida fazer o mesmo com Castiel e Sophie. Ele voltou a depositar a sacola no chão e tirou um embrulho verde da mesma, jogando-o por entre as grades para Rose. Repetiu a ação, jogando um embrulho para Castiel e outro para Sophie. O embrulho na verdade se tratava de um uniforme militar junto de roupas intimas, dois femininos e um masculino.

O homem que tinha agido em completo silêncio olhou o relógio mais uma vez, e deixou sua voz suave, porém potente, ser ouvida pela primeira vez. – Agora não falta muito! Vistam-se! - Quem seria aquele homem? E o que ele estaria fazendo?

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Enquanto ainda havia tempo, a jovem arquitetava um outro plano, mas nada funcionou. Passou-se três horas e um barulho de despertador fora ouvido, o soldado levantou-se e pegou a sacola, retirando algumas coisas e jogando em cima dos três. Inicialmente a gótica pensou ser um cobertor, mas ao analisar melhor viu que tratava-se de uniforme de soldados militares. - Quem é você e porque está nos ajudando? - brandiu sussurrando ao homem, os três criminosos vestiam as roupas dadas e então ambos estavam prontos para as ordens do rapaz que possivelmente veio busca-los.



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- Quem sou eu? Eu não sou importante, mas pode me chamar de Iron! – O homem não parecia disposto a falar sobre si mesmo, sereno e resoluto ele contava os minutos no relógio. Estava esperando por alguma coisa, mas o que seria?

- Digamos que tem alguém muito interessado em vocês. E agora ele necessita de seus serviços! - De repente um barulho alto de sirene foi ouvido, um sinal de que algo estava acontecendo de errado na base. A sirene tocava sem parar, alertando todos os soldados alocados na base para assumirem os seus postos. – Ai está! Bem na hora marcada. – Ele puxou uma Pokébola do bolso e liberou um Gallade ao seu lado, comandando o Pokémon a quebrar as trancas das celas com um Leaf Blade. - Sigam-me!

Assim ele seguiu para a outra porta de ferro, a que nunca tinha sido aberta até então, e mandou o seu Gallade arrombá-la. O Pokémon bateu diversas vezes na porta com técnicas poderosas, mas essa insistia em ficar no lugar, até que ela rangeu e caiu pesadamente no chão. Do outro lado era possível ver um túnel longo e muito mal iluminado, com pequenas luzes de emergência a cada 10 metros de distância. Esse parecia que não teria fim...

- Nesse momento o nosso colaborador está atacando essa base militar, uma distração. Se tudo ocorrer dentro de nossos planos, não encontraremos soldados nesse túnel. – Iron abriu a sacola que levava consigo e entregou os pertences de cada um dos treinadores, tudo que eles tinham antes de serem presos. Mas para a surpresa dos vigaristas, existia um dispositivo preso em suas Pokébolas, tal aparelho impedia que essas fossem utilizadas. - Se encontrarmos soldados ajam como soldados e deixem que eu falo, eu serei o tenente de vocês. Esse túnel é pouco utilizado, mas tem entradas e saídas para essa base, assim como para diversos lugares da cidade de Sootopolis. Com o Coronel e os seus homens caçando seus bichinhos por ai, é bem possível que nos deparemos com algum pelotão.

O homem começou a se deslocar para a escuridão junto de seu Gallade, a criatura que andava atenta as ações dos três. Rose teria alguma pergunta a fazer? Talvez esse fosse o momento certo para entender o que precisava.    

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Ao ouvir o barulho da sirene, o homem fora rápido, liberando o seu Gallade para cortar as grandes e agora os jovens estavam livres para fugir para encontrar o tal homem que este falava. Parecia estar com interesse no trio, poderia ser alguma coisa de útil. Rose não demorou para aceita-lo, seus pokémon não poderiam ser utilizados por conta de algo que bloqueava elas. - Seu Gallade não sabe o Teleport? Seria muito mais fácil, mas podemos continuar assim mesmo, estamos prontos para isso. - vociferou sorrindo enquanto circundava a base militar, Iron ia na frente como o "mandante" do trio. O que iria acontecer agora? Tudo o que Rose fez foi obedece-lo.



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- Sim, ele sabe. Mas enquanto estivermos perto dessa base militar, ele não vai conseguir usar o Teleport. O exército criou um dispositivo que impede os Pokémon de usarem essa habilidade, tudo para protegerem os experimentos que tem nesse lugar...- Enquanto caminhava ele puxou de sua bolsa um aparelho semelhante a um tablet, o mesmo parecia um rastreador. - Mas o nosso trabalho é aqui em baixo, nesses túneis. Devemos capturar um dos experimentos que fugiu do exército. Ele está escondido em algum lugar desse labirinto imenso. Eu consegui colocar um rastreador no alvo que o chefe deseja. E serão vocês que vão derrotá-lo para que eu o capture.

Gallade olhou o rosto dos três ex-prisioneiros para ver como eles reagiam a essa informação. Iron, diferente do seu parceiro, manteve o olhar atento no rastreador.

- Pense nisso como uma oportunidade. Se fizerem um bom trabalho, talvez possam conhecer o “chefe”.

O grupo prosseguia pelo túnel mal iluminado, semelhante a uma linha de metrô abandonada, em um ponto e outro, eles conseguiam ver uma outra passagem escura que dava para outros corredores na lateral do túnel principal, deviam ser as tais entradas e saídas que Iron havia falado.

O que Rose e os seus companheiros pensavam? Agora que sabiam que deveriam caçar um experimento do exército.



Off :

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De fato o plano que os militares tanto escondiam fora descoberto. Por isso estavam nas ruas, estava caçando-o. O trio continuava a seguir Iron até o final do túnel onde era visto uma luz ofuscante, seria a saída para encontrar o "boss" final? Enfim Rose aprofundou seus passos, seguindo mais adiante. - Espero sair desse lugar imundo logo e Iron como iremos derrotar esse experimento? Nossos pokémon não podem ser acessados, como você disse. - balbuciou o rapaz e então Sophie decidiu tentar liberar a sua Mismagius para averiguar o local.



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- Não se preocupe, eu tenho um dispositivo eletrônico que envia uma onda eletromagnética capaz de destravar essas travas nas Pokébolas. O problema é que assim que elas forem desarmadas, enviarão um sinal para a base militar, entregando a nossa posição. Por isso só irei desbloquear as Pokébolas quando localizarmos o alvo. Teremos que agir rápido, ou poderemos ter uma infeliz surpresa no caminho...

Sophie testava a sua Pokebola, apertando o botão central da esfera para fazê-la crescer, mas o dispositivo – semelhante a uma camisa de força de metal – ao redor da esfera impedia o seu crescimento, assim como, impedia que essa se abrisse.

O grupo continuou avançando pelo túnel parcialmente escurecido, encontrando durante o caminho várias divisões e entroncamentos de diversos túneis. Aquele lugar era uma enorme rede de túneis antiga que passava por baixo da cidade de Sootopolis, sempre paralelo as redes de esgotos e as famosas ruinas antigas espalhadas pela cidade. Uma rede abandonada, mas ainda utilizada pelos militares.


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Imagem de referência, imagine que a luz azul é de cor vermelha.


O grupo já tinha andado quase 15 km, passando por alguns locais em ruínas, túneis parcialmente desmoronados, e alguns trechos totalmente tomado pela escuridão. Andavam na maior parte do caminho em linha reta, nunca trocando de túnel, mas em um ponto ou outro entrava em um outro a direita ou a esquerda. Rose podia notar pelo dispositivo que Iron segurava, que o sinal vermelho que indicava a localização do alvo estava ficando cada vez mais próximo. Depois de quase duas horas andando nos túneis Iron finalmente deu indícios de que estavam perto. Eles tinham acabado de parar em um trecho em que o túnel se dividia em dois.

- Mais 2 km naquela direção. – Apontou após estudar o túnel porcamente iluminado. – Vamos, não falta muito agora. – Prosseguiram e depois de algum tempo andando por aquele trecho ouviram vozes mais à frente. Parecia um grupo relativamente grande, os sons dos passos e das vozes chegavam em eco, e não deviam estar muito longe. - Tsk, tem um esquadrão do exército logo a nossa frente, maldição! Devem estar patrulhando os túneis...

Rose e os outros teriam algum conselho a dar a Iron?

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