[Litleroot Town]

Cidade pacata e pequena, típico local de interior que, por motivos econômicos, constroem um laboratório pokemon bem ao centro. Por mais que pouco movimentada, Littleroot conseguia ser ainda mais calma antes de atrair tantos treinadores novatos, convites como o de Devony não eram incomuns por aquele continente, na realidade, isso estava se tornando tão comum que chegava a incomodar alguns moradores da velha-guarda que tanto lutaram contra a construção deste tal laboratório. Se antes Littleroot era completamente segura durante a noite, já não se sabia mais quando trombariam com jovens encrenqueiros pelas esquinas pouco iluminadas, o local nunca teve muito dinheiro para investir em segurança, então era fácil para aspirantes de rockets fazerem baderna no local.

Felizmente estava muito cedo para ocorrer algum problema, o menino apenas deu uma volta e em pouco tempo de caminhada já havia percorrido a cidade toda, averiguando o fato que antes imaginara; aquele lugar tinha sim um ar completamente limpo e um cenário parecido com sua terra natal. Sentindo-se aconchegado pelo ambiente, decidiu então liberar seu novo amigo Treecko, para enfim conhecê-lo melhor, isso não só significaria interagir com seu pokemon mas mostrá-lo também a cidade. Os dois olharam em volta e nada viam de muito interessante para fazer, teriam que inventar. Treecko, entrando na ideia de explorar andou até um arbusto próximo e procurou algumas Berrys, gostava de frutas em gerais e, principalmente, quando achava alguma de utilidade em batalhas. Infelizmente nada achara além de folhas e flores bonitas, mas já era um bom começo para quem não tinha muito com o que brincar.

OFF: Hey! Serei sua nova narradora, seja muito bem vindo ao forum e espero que se divirta bastante, tanto nessa rota quanto nas próximas ♥ Ah sim! Não esqueça de contextualizar seu primeiro post com a etapa do dia (noite/dia/tarde/madrugada/etc) em suas próximas rotas, isso poderá evitar alguns problemas futuros!

Com algumas fichas no bolso Dexony pegou um refresco e tomou, esperando seu novo amigo amigo que, além de se divertir, estava tentando garantir algumas boas Berrys para a dupla. Enquanto apreciava sua água, o novato tivera sua atenção tomada por uma criança que, do outro lado da rua, utilizava uma máquina do mesmo modelo que Dexony, para poder comprar um refrigerando. Vista de longe, a criança não aparentava ter mais de cinco anos e nem um metro, seus cabelos loiros refletiam o sol intenso e brilhavam, de forma levemente incomoda, mas não mais que seu berro, que anunciava um choro sem muito sentido. Seus olhos se encharcavam e aos poucos as lágrimas iam caindo, o menino parecia incomodado com alguma coisa, mas só fora explicar o porque daquilo quando começara a gritar palavras:
- Eram meus últimos trocados! - Gritou o menino, entre soluços - Máquina, os devolva!

Aparentemente suas última fichas tinham sido engolidas pela tecnologia, o que lhe fazia ficar sem nada. Cada vez mais revoltado, chutava e socava a máquina, como se isso fosse resolver alguma coisa. A medida que percebia a inutilidade de suas atitudes, parou de se esforçar para conseguir e apenas sentou no banco sozinho e começou a chorar baixo, completamente encolhido, abraçado com seus joelhos e de cabeça baixa.

Vendo a situação Dexony resolveu se envolver, não apenas ignorar a malícia do menino, mas sim intrometer-se e intervir, isso se dava porque outrora a criança usou de violência para recuperar a máquina, mas no exato momento, apenas estava sentado e chorando. O treinador então apareceu e, sem muitos modos tentou alertar o garoto a parar, mas de nada adiantou, o menino apenas o ignorou e continuou chorando, dessa vez mais quietinho, tentando não incomodar mais as pessoas em volta.
Desta vez tentando ajudar mais, Dexony deu a ideia ao garoto que procurasse o dono da loja, porém o menino já sabia que isso não adiantaria nada, essas máquinas são colocadas em espaços alugados e nada tem haver com o homem da loja que alugou os espaços, o dono não necessariamente precisa estar por ai, só tem que abastece-la e recolher o dinheiro de quando em quando. Sabendo que a ideia do mais velho seria inútil, voltou a baixar a cabeça e chorar baixinho, ignorando mais uma vez o treinador.

Revoltado o menino pensou eu ir embora, e foi. Dexony correu atrás por um tempo, pensando que podia ser útil, porém, não só perdeu-o de vista como também seu amigo havia chegado, com quatro nossas frutas em mãos. Trecko vinha contente ao encontro do treinador, havia encontrado várias coisas úteis em sua cabeça, duas frutas de fim apenas comestível e outras duas que podiam ser úteis em futuras batalhas, sendo assim as entregou ao treinador. As outras duas serviriam como um lanche da tarde, ou quem sabe um almoço.

Ouvindo de longe o movimento, o menino que antes tinha dito que ia embora, voltara, interessado na presença de Treecko. Andou com passos leves e acuados, bem mais calmo que antes e chamou a atenção de Dexony mais uma vez, porém desta abordando-o:
- Desculpa pela falta de educação - pediu - Meu nome é Lucas, e o seu?
Ao perguntar isso, deu mais um passo a frente, encarando o pokemon de grama admirado com sua beleza.

OFF: Moço, criar alguém que que sabe onde está o dono e cham=alo de "entregador do super mercado" ainda é criar personagens ): Mas vou deixar passar dessa vez, passarei um pouco por cima da sua história, espero que não se importe.

Dexony e Lucas, agora finalmente apresentados, andaram para fora daquele lugar, indo rumo a um mercado, alguém útil poderia saber do paradeiro deste moço. Infelizmente não foi bem assim que funcionou, o trio perguntava aos clientes, funcionários, seguranças, pessoas na rua, mas nada de encontrá-lo. Desanimado Lucas já deixava a história de lado, brincando com Treecko e se distraindo ao meio da busca até que, em meio a algumas dessas distrações, um homem esbarrou nos dois pequeninos - o pokemon e a criança -, derrubando algumas caixas com o nome do super mercado.
- Droga - reclamou o homem mais velho - Olhem por onde andam crianças.
E continuou a andar. Lucas havia se machucado um pouco com o esbarrar de um homem tão maior que ele, sendo assim, começou a chorar mais uma vezes, tentando ao máximo engolir o choro mas não conseguindo. O homem pouco se importou e saiu dando ombros, deixando a criança chorando ao chão.