Atormentada pelos pensamentos que a cercavam sobre sua história, sobre a história que lhe contaram e também em busca da verdadeira história, que, como acreditava a moça, havia muito mais além do que lhe contaram, se é que aquela era a real história, a jovem Rosemary caminhava pelos campos de Hoenn em busca gravetos para formar uma fogueira. A luz e o calor de uma fogueira seria sem dúvidas bem-vinda naquela situação, uma vez que o sol já estava a se por e logo a noite seria anunciada, ainda mais que o clima ali não era um dos mais perfeitos, uma vez que estava a cerca de 17 graus Celsius, que para algumas pessoas, já é frio o suficiente para evitarem, ao máximo possível, sair de casa, quem diria para uma jovem dormir em um bosque.
Ao chegar ao ponto em que havia deixado seus pertences, onde montaria acampamento aquela noite, a moça notara que seus pertences estavam todos espalhados... Alguém havia passado por ali, e talvez até mesmo ainda estivesse ali, e desta forma, a jovem logo desafia a seja lá o que fosse a aparecer para ela, enfrentá-la, até mesmo fazendo uso de ameaça. Sua voz ecoava entre arvores e arbustos ali expostos, mas não obtivera resposta alguma. Até por que, quem estava atrás da garota não seria tão idiota ao ponto de se anunciar assim. Não... Ele se aproximava sorrateiramente pelas costas da moça, e quando estava perto o suficiente, a moça poderia sentir a respiração do homem em sua nuca, mas antes de poder esboçar qualquer reação, ele a imobilizou, passando seus musculosos braços ao redor dos braços e da cintura da moça. - Olá, docinho. - Disse a voz rouca
do homem que Rosemary nem mesmo conseguira identificar a face.