O Que o Mar Traz?
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Re: O Que o Mar Traz?
O Pokémon foca abria o sorriso e balançava a cabeça, desculpas feitas e a confiança conquistada, além do pequeno parecer bem mais tranquilo. Como agradecimento Spheal ia até o local em que estava dormindo antes e começava a cavar, dentro do buraco parecia haver algo marrom e o tipo aquático fazia sinal para que o pegasse.
- O que é isso Spheal? - Indagava Paula.
Mesmo sem a resposta da foca decidi retirar aquele "troço", apesar do receio sabia que o Pokémon não pediria para que eu pegasse algo que fosse me colocar em perigo ou me atacar, acho que já estava cheio de confusões por um dia.
- O que é isso Spheal? - Indagava Paula.
Mesmo sem a resposta da foca decidi retirar aquele "troço", apesar do receio sabia que o Pokémon não pediria para que eu pegasse algo que fosse me colocar em perigo ou me atacar, acho que já estava cheio de confusões por um dia.
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Re: O Que o Mar Traz?
Logo Thomas e Paula descobriram que se tratava de uma carteira de couro marrom. Mesmo sem abri-la era possível perceber que ela estava cheia de documentos e dinheiro e também era possível notar algumas manchas de sangue. Thomas não havia percebido, mas desde o começo era isso que Spheal estava protegendo, pois era seu “tesouro”. E deixar que Thomas o pegasse era uma demonstração de confiança e amizade.
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Re: O Que o Mar Traz?
No começo achei um pouco estranho o "treco" enterrado na areia ser uma carteira de couro, porém depois de olhar um pouco os detalhes e notar algumas manchas de sangue ouvi um estalo na minha cabeça.
- Spheal eu preciso mostrar a carteira para uma pessoa, topa vir com a gente?
Coloquei a carteira em meu bolso e me abaixei na altura da foca esperando que ele aceitasse o colo e a carona, Paula olhava para mim com desconfiança como se não tivesse entendido nada.
- Thomas, o que é essa carteira?
- Bom, se lembra da praia interditada?
A garota entendia tudo rapidamente, logo apenas esperava que Spheal aceitasse ir com a gente até o local interditado da praia onde eu tentaria encontrar o chefe de policia para que pudesse entregar a carteira para ele.
- Spheal eu preciso mostrar a carteira para uma pessoa, topa vir com a gente?
Coloquei a carteira em meu bolso e me abaixei na altura da foca esperando que ele aceitasse o colo e a carona, Paula olhava para mim com desconfiança como se não tivesse entendido nada.
- Thomas, o que é essa carteira?
- Bom, se lembra da praia interditada?
A garota entendia tudo rapidamente, logo apenas esperava que Spheal aceitasse ir com a gente até o local interditado da praia onde eu tentaria encontrar o chefe de policia para que pudesse entregar a carteira para ele.
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Re: O Que o Mar Traz?
Spheal pareceu não entender nada do que Thomas falou, mas quando o treinador abriu os braços o Water pulou para eles e esperou que Thomas o carregasse para sabe-se lá onde. Com o Spheal no colo o grupo partiu rapidamente para a outra parte da praia. Já de longe puderam ver que um dos policiais conversava com o líder do ginásio na entrada da praia.
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Re: O Que o Mar Traz?
Chegamos na outra parte da praia, enquanto eu levava Spheal no colo, Paula ia andando ao meu lado com o Minun no ombro, porém era interessante de se notar a diferença entre nós. Meu suor já era visível e meus braços doíam um pouco, enquanto Paula parecia feliz e alegre com o rato elétrico junto de si.
- Nossa Spheal, você é bem pesadinho.
Chegava perto dos policiais e tratava de soltar a pequena foca no chão, deixando meu corpo aliviado. Junto dos homens estava Norman, o líder de ginásio. Cheguei perto deles e cutuquei um dos policiais.
- Com licença, mas eu achei uma coisa que acredito ser de ajuda nesse momento.
Esperava que os policiais se virassem para só então estender a carteira para eles.
- Nossa Spheal, você é bem pesadinho.
Chegava perto dos policiais e tratava de soltar a pequena foca no chão, deixando meu corpo aliviado. Junto dos homens estava Norman, o líder de ginásio. Cheguei perto deles e cutuquei um dos policiais.
- Com licença, mas eu achei uma coisa que acredito ser de ajuda nesse momento.
Esperava que os policiais se virassem para só então estender a carteira para eles.
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Re: O Que o Mar Traz?
O Policial abriu a carteira, retirando os itens que haviam dentro dela. Havia uma identidade, um cartão de registro como treinador e bastante dinheiro. – Bem, isso prova o que o senhor disse. – O policial entregou o cartão de treinador para Norman. Thomas pode ver que ele se chama Ricardo e era da região de Kanto.
- Sim, esse é o Treinador que me desafiou ontem e venceu. – O homem começou a barba. – É muito estranho terem levado sua mochila com os Pokémon e deixarem todo o dinheiro. O policial se virou para Thomas. – Como encontrou isso? – Não havia suspeita em sua voz, apenas curiosidade.
- Sim, esse é o Treinador que me desafiou ontem e venceu. – O homem começou a barba. – É muito estranho terem levado sua mochila com os Pokémon e deixarem todo o dinheiro. O policial se virou para Thomas. – Como encontrou isso? – Não havia suspeita em sua voz, apenas curiosidade.
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Re: O Que o Mar Traz?
Ao entregar a carteira para o policial pude confirmar minha teoria, de que o objeto era do treinador que havia sido assassinado. O policial pegava o cartão de identificação e entregava para Norman, pude notar que o treinador se chamava Ricardo e havia vindo de Kanto, região vizinha de Johto. Norman confirmava a veracidade das informações e começava um questionamento sobre o motivo pelo qual haviam levado apenas a mochila com os Pokémon e deixado todo o dinheiro do treinador.
- Bom, às vezes um Pokémon raro e bem treinado vale mais do que dinheiro, mas o caso não deixa de ser estranho.
Em seguida o policial se virava para mim e com um semblante curioso perguntava a origem da carteira, logo me abaixei até a altura de Spheal e comecei a falar enquanto fazia carinho em sua cabeça.
- O Spheal estava a guardando em uma outra parte da praia, parecia ter pego ela como seu tesouro. Porém ela estava em um buraco, não sei se foi o Pokémon que o fez ou se ela foi escondida lá.
- Bom, às vezes um Pokémon raro e bem treinado vale mais do que dinheiro, mas o caso não deixa de ser estranho.
Em seguida o policial se virava para mim e com um semblante curioso perguntava a origem da carteira, logo me abaixei até a altura de Spheal e comecei a falar enquanto fazia carinho em sua cabeça.
- O Spheal estava a guardando em uma outra parte da praia, parecia ter pego ela como seu tesouro. Porém ela estava em um buraco, não sei se foi o Pokémon que o fez ou se ela foi escondida lá.
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Re: O Que o Mar Traz?
- Provavelmente o Spheal o achou jogado mesmo. – Proferiu Norman, então voltou-se para o policial. – Creio que terminamos, sim? Se precisarem de mim novamente ou descobrirem algo, podem me contatar. – Norman entregou o documento para o policial que o dispensou com um aceno.
Norman virou-se para Thomas e fez um sinal para que o garoto o acompanhasse. Sem dizer nada, começou a andar apressadamente em direção a seu ginásio.
Norman virou-se para Thomas e fez um sinal para que o garoto o acompanhasse. Sem dizer nada, começou a andar apressadamente em direção a seu ginásio.
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Re: O Que o Mar Traz?
Norman parecia chegar a conclusão final e terminava por ali, entregava o documento para o policial e o dispensava com um aceno. Antes que eu acabasse saindo dali também o líder de ginásio fazia um aceno para que eu o seguisse, logo estávamos eu, Paula, Minun e Spheal seguindo o homem até o seu ginásio.
- O que você acha que ele quer? - Perguntava Paula.
- Não faço ideia.
- O que você acha que ele quer? - Perguntava Paula.
- Não faço ideia.
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Re: O Que o Mar Traz?
Norman seguiu até seu ginásio, chegando lá continuou em silêncio até chegarem a seu escritório. O homem sentou-se em sua mesa e fez sinal para que Thomas e Paula fizessem o mesmo.
- Você é de Johto, certo? – Perguntou olhando para Thomas. – Consigo reconhecer um conterrâneo quando o vejo. – Permaneceu em silencio por algum tempo. – Eu tenho uma ideia de quem causou esse homicídio, no começo achei que fossem apenas boatos, mas... Agora estou começando a achar que é algo real e que vai começar a acontecer com mais frequência.
- Você é de Johto, certo? – Perguntou olhando para Thomas. – Consigo reconhecer um conterrâneo quando o vejo. – Permaneceu em silencio por algum tempo. – Eu tenho uma ideia de quem causou esse homicídio, no começo achei que fossem apenas boatos, mas... Agora estou começando a achar que é algo real e que vai começar a acontecer com mais frequência.
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