Procurando pelo Lord Helix

Pedras, fósseis e afins

Alguns minutos de caminhada pela praia de Dewford me levaram à entrada da caverna próxima à cidade. A Granite Cave parecia ser um local interessante, principalmente por poder se encontrar fósseis em seu interior, quem sabe alguma pedra evolutiva? Litwick precisaria de uma delas no futuro. Voltando ao nosso assunto, adentrei aquela caverna e logo liberei o pequeno Phantump de sua pokébola. Apesar do tipo, o pequeno parecia ter um certo medo de fantasmas, mas tinha certeza de que eles não se encontravam por perto, então não teria problema em deixá-lo para fora.

Assim que se viu livre, a criança me mostrou os cumprimentos com sua fala: Oi.. oi... - Seu vocabulário não era extenso, era algo bem básico, mas era o bastante para se comunicar com humanos, desde que não estivessem em um diálogo complexo. O pequenino me olhava com seu sorriso, o mesmo que não mudava desde que nos conhecemos em Kalos. Quando perguntei se queria que eu o carregasse, disse que não, realmente era melhor andar um pouco para conhecer o local.

Por ser uma caverna, observei por todos os lados para ver se encontrava algo de interessante, Phantump fazia o mesmo querendo ajudar. Segui pelo interior esperando encontrar algo.

© Ross at CupcakeGraphics

Luz?

Conforme caminhávamos, o interior da caverna ficava cada vez mais frio. Como de costume, Phantump avançava com medo, havia esquecido de contar a ele sobre não terem fantasmas por lá. Aproveitando que ainda havia certa claridade, retirei um casado que havia guardado na mochila, ao retirar, pude perceber que ele havia desorganizado minhas coisas, mas ainda assim não tive perdas. Colocando-o, segui em frente com o fantasma. A situação para ele piorou quando ouvimos uma voz misteriosa, agarrou minha perna com força e começou a tremer de medo. Aquele ser não passava de uma pessoa, por isso peguei o fantasminha no colo e tentei tranquilizá-lo.

-Calma, é só outra pessoa. Não precisa ter medo.

Aos poucos, foi se acalmando, então pude responder à pergunta do homem misterioso.

-Eu gostaria, sim. Mas, espere apenas um momento.

Abri minha mochila novamente e tive de usar o tato para poder encontrar meu Silph Scope. Levei um tempo - pouco - até tocá-lo e colocá-lo de maneira apropriada, agora poderia enxergar no escuro. Procurei o homem, assim diria que estaria pronto e quais eram as condições para aquilo. Não tinha certeza se aquilo viria de graça

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Luz...

Vi que não era alguém de se ter medo, talvez pudesse confiar nele. Retirei a pokébola de Litwick, segundo a ordem na qual ela estava, e a liberei. Não conseguia ver se aquelas chamas negras iluminavam algo, mas com o Flash seria possível.

-Eu gostaria de uma batalha, mas não posso deixar meus pokémons se cansarem à toa. Eu aceito a oferta dos quinhentos.

Era isso, nossa exploração não poderia ter batalhas desnecessárias. Peguei o dinheiro e estava pronto para dar a ele.

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Dentro da caverna quase glacial.

Em um passe de mágica, o Alakazam do homem fazia com que Litwick pudesse iluminar uma sala escura. Apesar de suas chamas negras, agora a visibilidade de por onde andávamos era possível. Retirava e guardava meu equipamento. Phantump se agarrava em mim ainda mais após ver a face do homem, seu medo era iminente.

-Calma, ele já foi.

O fantasminha se acalmava por apenas alguns segundos. Héstia logo subiu em mim e foi dar uma boa olhada em Phantump, o qual deu um salto e caiu no chão gelado da caverna.

-Mais cuidado! - exclamei antes de me abaixar e ver se ele não se machucara. Felizmente, não.

Héstia fazia o mesmo, o que fazia Phantump se afastar aos poucos. Precisava acalmá-lo, chamei-o para perto de mim, a vela fazia o mesmo, para ajudar mantinha seu sorriso no rosto.

Ao ver aquilo, foi se tranquilizando aos poucos e se aproximou e subiu no meu colo, ainda assim tentava não olhar para seu contra-tipo. Apesar das tentativas, deixava escapar uma olhada ou outra. Continuamos nos aprofundando na caverna.

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"Time to decide"

Após o momento Phantwick, percebo que a luz da vela revelou uma bifurcação. Provavelmente teria esbarrado na parede se aquele homem não tivesse aparecido. Enquanto me decidia em que caminho tomar, ouvi o estrondo de de pedras rolando, parecia com o deslizamento.

-Tem algo acontecendo! Será... que tem alguém por lá?

Minha preocupação passou a ser querer saber se não tinha ninguém em perigo. Eu precisava descobrir de onde aquele som vinha, mas não dava para saber. Pensei por quase um minuto em que caminho seguir até que cheguei a uma conclusão.

-Talvez... elas acabem no mesmo destino em alguma hora. Talvez seja por isso que não deu para identificar por onde ir.

Era uma possibilidade, mas não era certo. Phantump estava ainda mais assustado após o estrondo, por isso tive de carregá-lo. Arriscando, peguei o caminho da direita.

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