Exploração nas ruínas

Chegando nas ruínas perdidas de Mountrock City, Hayato mal imaginava o que estava por vir, após atravessar a entrada do local, lhe foi recomendado que utilizasse apenas um pokémon para explorar o local, como forma de companhia e ajuda.

Junto de El Cid, o tipo grama, Hayato esperava encontrar uma das valiosas relíquias, ou até mesmo qualquer item de valor existente ali. O único problema seria seu próprio parceiro escolhido. O pequeno Skiddo não gostava nem um pouquinho de seu mestre, ele tinha afeições com seu antigo dono e parceiros, Hayato por sua vez esperava estreitar suas relações com o mesmo naquele dia.

Ao perceber que fora tirado de seu descanso para acompanhar seu novo mestre, Cid encara-o com uma expressão de "poucos amigos", e por alguns segundos observa o caminho atrás de si como quem procurava uma saída. Depois de ser chamado para caminhar levou cerca de 3 segundos para acompanhar seu mestre. Cid manteve-se 3 passos atrás de Hayato pois não estava nem um pouco feliz com a situação, provavelmente não seria de grande ajuda.

O local se tratava de uma enorme caverna cheia de pilares. Sua aparência era totalmente diferente de qualquer outra, suas paredes e pilares tinham acabamentos em pedra polida o que indicava presença humana.

Logo à frente de Hayato haviam 3 caminhos um caminho amplo revestido em pedra porém escuro, outro bem iluminado porém se tratava de um túnel mais apertado, e um pouco pra esquerda encontraria uma espécie de rampa que parecia contornar um grande pilar em descida. Qual seria sua escolha?

Cid claramente não estava em seu melhor dia, o quadrúpede estava irritado, era como se não tivesse nenhuma animação para o dia atual. Ele e seu mestre chegaram em um ponto aonde precisariam escolher entre qual caminho seguiriam o estranhamente o bode não queria nem ao menos encarar o próprio, ainda que o mesmo tentasse falar com ele.

Depois da sugestão, Hayato esperava que Cid se sentisse mais empolgado com a missão, o mesmo teria o direito de escolher por onde iriam, isso de fato daria ao pokémon a sensação de controle e igualdade ao mestre, porém infelizmente o bode não era esse tipo de pokémon.

Talvez a posição dos astros naquele dia não estivessem favoráveis, talvez o clima, ou até mesmo a umidade do local, o fato era que El Cid tinha acordado "naqueles dias". O bode levou cerca de 15 segundos para expressar alguma reação, e quando de fato fez algo apenas sentou-se no chão, esticou suas patas dianteiras e deitou. Quando Hayato se deu conta o bode estava lambendo o próprio pelo próximo à suas partes intimas como se estivesse se coçando.

Hayado precisaria ser um pouquinho mais convincente.

O treinador aparentemente não havia se esquecido dos motivos de Cid, talvez mencionar Thito faria o se lembrar, ou ao menos acreditar nas palavras de Hayato. A verdade é que nada funcionou ali, porém o bode viu que não tinha outro jeito, e pelo visto não sairia daquele buraco úmido sem cooperar.

O pokémon apenas bufou, fechou os olhos como quem não estivesse com muita paciência, levantou-se e começou a caminhar na frente do treinador. O tipo grama escolheu a rampa e começou a descê-la sem olhar para trás.

Observando o caminho, era como se a rampa desse acesso à um porão ou um piso inferior. A rampa em formato de caracol, descia continuamente contornando o que parecia ser um grande pilar. Nas paredes do lado esquerdo haviam alguns buracos parecidos com janelas, se olhasse através dos mesmos veria um espaço grande e vazio, com um pouco de verde no fundo. Em era como se um espaço equivalente à um campo de futebol vazio e oco existisse mais abaixo. Para alcançar o solo precisaria descer a pé uma altura equivalente à um prédio de 10 andares.

Por sorte o caminho era seguro e tranquilo e Cid já percorria-o sem esperar muito pelo treinador.

Chegando no final da tal rampa, Hayato e seu bode não conseguiam acreditar no que viam. Ao final da rampa, um clarão revelou o que havia ainda mais no subsolo daquele local.


Se tratava de uma mini floresta debaixo da terra, ali podiam encontrar algumas árvores ainda vivas, com folhagens verdes e bem umidas. Se caminhassem mais um pouco Hayato veria que ali existiam algumas árvores frutíferas, assim como pequenas plantações de legumes e verduras. Infelizmente pela falta de cuidado durante todos esses anos, não havia nenhuma fruta ou nada que pudesse ser aproveitado.

Do outro lado do local, bem ao longe, Hayato podia ver que aquele local terminava em um penhasco, eu que uma trilha seguia até uma ponta rochosa. El Cid começou a correr em direção à ponta daquela trilha, era como se quisesse saltar até o outro lado

Hayato mal sabia porque Cid correra daquele jeito, de qualquer forma decidiu correr atrás do bode rebelde. O tipo grama correu em alta velocidade até a ponta do penhasco, chegando na ponta da trilha revelou seu verdadeiro desejo. Na verdade o bode não estava com vontade de saltar, mas seu faro o levou à algo totalmente diferente.

Na ponta da trilha, havia uma pedra esverdeada cravada em uma rocha no solo, em seus centro havia uma folha desenhada. Aparentemente o faro do gramíneo o incomodara com aquilo, sentiu de longe seu cheio ou até mesmo sua "energia". Hayato observaria o bode tentando arrancar a pedra do chão com as patas, coisa que seria mais fácil com a ajuda do humano.