XIII - Eu Cavo, Tu Cavas, ele Cava... Não é bonito, mas é profundo

O garoto entrou na caverna e continuou caminhando, viu diversas vigas de pedra e madeira que sustentavam a entrada e o longo do túnel. Com o tempo, viu a paisagem mudando e tomando o aspecto de ruína, com paredes mais detalhadas e com símbolos e o piso também. O corredor se abriu em um grande hall, onde haviam, além de pessoas e pokémon, muitas galerias que dividiam para vários caminhos, além de pilares que sustentavam o telhado e símbolos nas paredes.

O garoto recebeu, antes de entrar, um kit básico para mineração: picareta, capacete, lanterna, corda e algumas outras ferramentas pequenas para tarefas específicas.

Com Charmeleon do seu lado, o rapaz se guiava para mais ao fundo da caverna, passando reto por muitas galerias vazias e sem exploração. Ayusa lembrava-se que, antes de entrar, um dos seguranças locais havia afirmado que não existiam pokémon no local, devido a todo seu tempo que ficou sem ser descoberto, mas, que mesmo assim, era aconselhável que todos os treinadores mantivessem o máximo de cuidado possível, pois as construções eram antigas e um desabamento poderia acabar acontecendo.

Iluminação, de fato, não era problema para o jovem Chris, já que seu pokemon inicial fazia todo o trabalho de uma lanterna, até melhor que o comum, já que a chama na cauda de Volcano iluminava a área inteira, enquanto um objeto como a lanterna faria a tarefa apenas em locais mais focados.

Ainda caminhando, o rapaz chegou no fim do corredor. Havia uma porta enorme de pedra, bastante encaixada na parede, e sem aparentemente nada para abri-la.

O que faria?

Um Dragon Rage bem focado destruiu a enorme porta de pedra e derrubou ate outras rochas do teto, mas que não interfeririam a entrada de Ayusa na câmara que acabara de encontrar. O golpe teria sido perigoso se a área tivesse mais riscos de desabamento - bastante real em tal ruína -, mas, por sorte, nada aconteceu com o rapaz e seu pokémon.

Entretanto, a nova sala era bastante escura e Charmeleon so poderia ilumina-la se entrasse lá, porém, era seguro envia-lo?

A dupla, treinador e pokémon, começava a procurar por cada canto do salão, esperando encontrar algo valioso. O rapaz vasculhou urna por urna, garrafa por garrafa, cada armário, mas não encontrou nada de interessante e que podia lhe servir de algo. Era um tanto quanto inaceitável um local tão grande como aquele não possuir nada.

Até que, de repente, Charmeleon acabou derrubando um quadro, que se espatifou no mesmo instante que se chocou contra a pedra do chão. O pokémon se assustou um pouco, mas, ambos conseguiram notar uma pequena bolita dourada rodando para baixo de um armário. Bastante chamativa, por sinal. Restaria saber se Ayusa iria atrás daquilo.

Off: Você está rico