Re: [Capítulo Extra] As aventuras inexploradas de Natã Dragonete

por **Just Norman** Qui Nov 10 2016, 22:11

Natã Dragonete

Alberto, ou Natã, não é exatamente o grão de areia mais esperto do oceano, mas eu tenho de admitir que essa ideia dele foi bem idiota, mas eu decidi não falar nada, porque eu quero mais é que esse iniciante pague pelos seus erros. Porém, o explorador tinha consigo um narrador muito bondoso, que, tamanha sua frustração, foi capaz de se materializar na história apenas para dizer o quão idiota era o homem.

O encontro como um todo foi surpreendente para o treinador, que não achou que suas ideias dariam tanto efeito. Ainda surpreso e calado mesmo após o ocorrido, ele pega a pokégear de sua mochila e diz:

- Parece que alguém está me ligando, esperem um momento, é rápido.

O homem se afasta um pouco das meninas e, numa distância segura, cochicha:

- Eu não sabia que podiam fazer isso!

Essa é uma das vantagens de ser o dono do rumo da história, você tem literalmente controle total sobre tudo. Aliás, eu acabei de perceber, mas normalmente no terceiro post você já estaria bebendo desse seu cantil que leva pra cima e pra baixo. Conseguiu superar o alcoolismo?

- Ah, isso?... Veja bem, quando eu vim pra cá tinha uma baita fila e estava quente e eu acabei ficando com muita sede... Então não tem mais...

VOCÊ BEBEU TUDO?! Isso aí não tinha a quantidade necessária para matar uma infante? Como você ainda se mantem de pé?

- Até parece, para me deixar zonzo, seria preciso pelo menos dois desses. Eu só estou um pouco... Alegre... Talvez um pouco alheio ao que acontece ao meu redor... Olha, pensando bem, essa ideia de jogar a pedra parecia boa no papel, mas na prática seria bem idiota... Mas ok meu chapa, valeu aí pela dica, mas estou ocupado no momento com uma escavação.

Ele guarda então o equipamento de comunicação e volta ao grupo. Ele não parecia muito feliz.

- Bem, Nid, esquece aquele plano, eu tenho algo mais prático, vou golpear essa parede com essa picareta e quem sabe as vibrações não fazem as estalagmites, estalactites, sei lá, caírem, provavelmente não vai ter nada diferente aqui, mas pelo menos vai limpar o caminho e tudo vai ficar mais seguro, ao menos eu espero...

Não é Normal

por **Tyrant** Sex Nov 11 2016, 19:00

Sim, nós podemos, também podemos fazê-lo voltar a ser jovem, mas não vai rolar. Agora voltemos à narração.

Após a conscientização feita por seu narrador, Natã resolve golpear aquela rocha com uma de suas ferramentas. Nosso protagonista viu acontecer exatamente o que pensou que aconteceria. As vibrações fizeram com que aquelas estalactites totalmente firmes caíssem.

Diferente do que estava pensando, elas não atingiram o treinador, Nid, muito menos as garotas, ainda assim uma delas começou a correr em círculo e tropeçou caindo de cara no chão com sua retaguarda erguida. Do teto, caiu uma pedra de coloração diferente e sprite próprio sobre a bunda dela.

[Capítulo Extra] As aventuras inexploradas de Natã Dragonete - Página 3 Dawnstone

A outra disse:

-Ah! É uma cena fanservice! Agora, você vai ter de pegar a pedra de cima da bunda dela e ficar com fama de tarado!

Será que Natã aceitaria o desafio?

por **Just Norman** Sáb Nov 12 2016, 10:47

Natã Dragonete

O golpe do explorador na parede funcionou lindamente, fazendo todas aquelas formações rochosas perigosas caírem e não matarem ninguém. Tudo estaria tranquilo, se uma das colegiais não tivesse um ataque de nervos e saísse correndo em círculos, caindo de cara no chão. Até ali, tudo bem, ele sinceramente não gostava tanto assim daquelas garotas, porém, ao olhar para cima, ele observa um objeto caindo do teto. Era uma espécie de pedra com sprite próprio, era claro, este era o seu tesouro que estava procurando naquele local antes que fosse atrás do último e mais importante objeto.

Naquela altura, talvez aquele item especial fosse quebrar, porém, ele acaba caindo em cima da retaguarda elevada da garota que caiu no chão. Natã se surpreende. "Isso foi uma... Redução de Impacto Glutial!", ele pensa. Porém, como a outra garota já havia dito, aquela situação seria o momento em que ele seria taxado de tarado por pegar a pedra da bunda de uma garota. O que fazer naquela situação? Era claro que a única opção era ele mesmo pegar, afinal, como que um urso com apenas três garras vai conseguir segurar um objeto?

Ele se aproxima da garota e a pedra com uma expressão de desapontamento e, ao olhar para a outra menina, ele diz:

- Só para deixar claro, eu só vou pegar esse item raro, não é porque eu sou um tarado, entendeu? Eu nem vou encostar nela, só vou pegar essa pedra e talvez ajudar ela a se levantar, entendido?! - "porque eu sempre caio nessas furadas?", cochicha o treinador, ao aproximar a sua mão da pedra para poder pega-la.

Não é Normal

por **Tyrant** Sáb Nov 12 2016, 12:54

Apesar de explicar, a garota não acreditou muito nele. Aproximou-se da garota e colocou a mão na pedra. Poderia ocorrer sem problemas, mas esse narrador não perdoa. Assim que ele colocou a mão na pedra, a garota sentiu algo se mexendo em sua retaguarda e, ao virar o rosto para ver, viu Dragonete com a mão esticada, mas não a viu a pedra em sua mão. Ela deu um salto e gritou.

-AAAAAAAHHHHHH! O tiozão tarado ataca de novo!

-Vamos tomar cuidado, ou podemos acabar tendo um filho dele!

Nid ria da situação em que seu treinador havia se metido. Aquele não era o dia de Natã. O que lhes restava era continuar e encontrar seu último item com sprite próprio.

por **Just Norman** Dom Nov 13 2016, 15:42

Natã Dragonete

Assim que o explorador iria pegar a pedra, a garota caída acorda e, sem uma visão completa do que estava ocorrendo, entrando em pânico, ainda tendo apoio de sua amiga, o taxando de velho tarado. Tudo isso enquanto o ursinho ria de toda a situação.

Não sei exatamente o que Natã esperava diante daquela situação. Era claro que, não importasse o que ele falasse, ele acabaria sendo o velho tarado no final. Indignado, ele logo reclama:

- Sério mesmo?! Mas eu acabei de explicar e... - O treinador chega à conclusão que não valeria à pena reclamar para aquela dupla. Ele dá um tapa na testa.Ah, esquece, o caminho está livre, vamos continuar a explorar. Vocês não tem tipo uma maratona ou algo do tipo para se importarem não?

O homem então volta a guiar aquele estranho grupo pela caverna, em busca de seu último item especial.

Não é Normal

por **Tyrant** Dom Nov 13 2016, 16:09

-É isso aí!

-Vamos sair daqui e fazer nossa maratona!

Só restava um caminho e foi esse que seguiram. Sem muitas enrolações, logo chegaram a um lugar totalmente diferente, estava cheio de construções, estas que agora não passavam de história. A maioria em ruínas, outras até que estavam bem conservadas para uma caverna.

-Uma cidade!

-Vamos procurar uma rede Wi-fi!

Deram as mãos e saltitaram em meio à cidade. Antes que Natã pudesse pensar em fazer qualquer coisa, ouviu algo chamar-lhe.

-Eu, moço, quer conhecer umas pedras mágicas?

De onde será que vinha?

por **Just Norman** Seg Nov 14 2016, 13:13

Natã Dragonete

Aquele novo estágio era tudo que Natã procurava: uma cidade em ruínas, perdida, cheia de possíveis locais aonde ele poderia praticar Parkour em estruturas convenientemente escaláveis mesmo sendo de centenas ou milhares de anos atrás. E o melhor, sítios arqueológicos como aquele normalmente possuem os artefatos usados pela civilização, então, talvez, se ele cavasse o suficiente, talvez encontrasse um daqueles grandes prêmios que ele estava em busca, que valeriam muito dinheiro no mercado.

A situação melhora ainda mais quando as duas garotas decidem saltitar em busca de wi-fi, ficando longe de nosso protagonista e diminuindo a chance dele ser considerado um Sex Offender até o fim dessa rota. Ele se preparava para correr pelas ruínas, buscando algo perdido como uma criança feliz procurando um brinquedo numa piscina de bolinhas, quando ele ouve uma voz. Estranhando a voz, ele diz:

- Espera aí! - ele levanta a voz, tentando falar com alguém que ele não via, enquanto olhava para os lados, tentando o encontrar - Quem falou comigo? Eu lembro da sua voz! Você é aquele cara do beco em Forina que me vendeu aquelas "balas raras" por um preço bem camarada, não é? Eu gostei do produto, na verdade, mas no momento já tenho duas pedras mágicas aqui. Não teria aí no estoque um artefato antigo de uma civilização morta?

Será que a pessoa que falava com o explorador era mesmo um conhecido seu, ou era um total estranho? De qualquer forma, aquela conversa estava bem estranha.

Não é Normal

por **Tyrant** Ter Nov 15 2016, 22:33

Pobre Natã, mal sabia que essa voz não tinha dana em comum com aquela que ele ouviu no beco em Forina. Era algo além disso, mas nada que fosse surpreendê-lo. Aquela voz continuou chamando até que Natã conseguiu encontrá-la...

-Sim, sou eu mesmo. - ELe olhava para uma rocha enorme -Tá estranhando o quê? - Era uma rocha enorme e falando. Não havia boca, olhos nem ouvidos, ela só um objeto inanimado que emitia som. -É isso aí que o narrador disse. Então, tá afim de conhecer umas pedras mágicas?

Então uma pedrinhas rolaram por volta de Natã.

-É ele, papai?

-É ele?

-É ele?

-É esse maluco aí mesmo. Levem-no para a sala de preparo.

As pedrinhas tentaram, mas não conseguiam mover o treinador. Era melhor sair de lá o quanto antes.

por **Just Norman** Ter Nov 15 2016, 23:14

Natã Dragonete

Em todos os seus anos naquela industria vital, aquela era a primeira vez que isso ocorria com Natã. Uma pedra falante? Uma ideia tão viajada que só poderia ter vindo de uma das aventuras de outro personagem bizarro. O homem não sabia o que fazer, mas ele ouviu as pedras falando de uma tal cerimônia. A única coisa que ele pode pensar foi: "Meu corpo está pronto, podem me levar". Mas logo ele percebe que as pedrinhas eram muito fracas para o levar, então ele teria que fazer isso por conta própria.

- Hey pedrão, essas pedrinhas não estão dando conta. Como vocês são realmente uma pedras mágicas e o teor de álcool no meu sangue já está muito alto para eu questionar isso, só me indiquem o caminho que eu sigo vocês sem problemas. - ele então sussurra para a rocha - Mas teria como vocês, vocês sabem.... Darem conta daquelas duas garotas? Elas não parecem do tipo que aceitam rochas falantes, veja só, vestidas de arqueólogas, imagine quantas rochas elas já quebraram e perfuraram... Tsc, tsc...

Naquele momento, o homem chegou à conclusão de que o item de sprite próprio devia estar sob posse das rochas falantes, e logo não precisava mais se importar com o NPC irritante que o chamava de velho tarado. Ele só conseguia pensar naquela pedra. "Pedra é amor, pedra é vida", Dragonete dizia.

Não é Normal

por **Tyrant** Ter Nov 15 2016, 23:36

-Hmmm. Garotas exploradoras, é? Tenho algo especial para ela. Vocês duas, levem aquelas duas, você, leve o homem de vida acabada para o local que dará seguimento ao plot. Sim, o narrador me contou que você tem vida acabada.

Eles levaram Natã pela cidade, Nid era esperto e ia montado em uma das pedras que era dura demais para perceber. Passaram por algumas construções e chegaram a uma central. Ela era enorme por fora, por dentro não deixava a desejar em tamanho, só em limpeza. Eram pedras, não conseguiam fazer nada que não fosse por magia.

Algumas mesas, cadeiras e panos estavam espalhados, também viam esqueletos desmontados no chão, parecia que algum guerreiro havia saqueado o local e derrotado seres amaldiçoados antes que Natã pudesse fazer o mesmo.

-É aqui!

-É aqui!

Estavam em frente a uma porta que logo foi aberta por magia. Do outro lado, havia apenas uma sala escura. Uma nova voz fora ouvida vindo de lá.

-Meu povo está morto. Não quero mais lutar, só quero paz. Será que tens o que é necessário para progredires nessa rota?

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