Treino! Competição! Investigação! Dias Conturbados...

Off: concordo ctg, mas outros traumas virão -qqqqq XD te dar a chance de ainda repaginar fazer um POV do Sckar, Charizard.

O garoto se animou quando soube que poderia ver o bebê, mas estranhou quando a moça pediu para conversar com seu inicial. Então o sorriso que abriu ao ouvir falar que iriam levá-lo até o bebê, mudou para uma feição confusa e de total estranheza, encarou a moça e depois seu pokémon e disse:

- Tudo bem por você, Sckar?

O lagarto acenou com a cabeça, vertical e positivamente enquanto grunhia, aceitando o pedido da moça.

- Então tudo bem... Eu já voltou...

Disse concordando e seguindo a enfermeira, a qual lhe ensinou alguns exercícios de fisioterapia para recuperar mais rapidamente os movimentos dos membros inferiores e depois foi levado para ver o bebê.

Enquanto isso, Chizuru conversava com Sckar, o pokémon:

Chizuru escreveu:

- Obrigado, por me ajudar nisso! Percebi como gosta dele e depois do que vimos não é nada bom para ele, ainda, passar por isso é uma criança - era óbvio que a mulher não conhecia os percalços da vida do pequeno Akuma - Posso pedir o óbvio? fique perto dele, Mike disse que as memórias podem voltar, afinal Hypno o atacou sem o tempo certo para usar suas habilidades, por isso um dia ele pode lembrar de tudo que houve... por favor, cuide para que ele esteja forte nesse momento e precisando eu estarei em Mu para ajudar.

O pokémon ouvia atentamente e quando a moça terminou de falar, ele abriu suas asas e se esticou todo, quase dobrando de tamanho, ficou tão grande que empurrou a maca em que o garoto esteve deitado durante aqueles dias e teve que dobrar o pescoço, pois era mais alto que o pé direito do prédio.* Urrou e fumaça preta com algumas faíscas de fogo saíram de suas narinas - as quais se dissiparam no ar, antes mesmo de atingirem algo -, por fim, bateu o punho esquerdo fechado no próprio peito como quem dissesse "pode deixar comigo".

Sckar era um pokémon muito fiel e confiável, amava seu treinador acima de tudo e todos. Ambos tinham uma relação quase simbiótica. Durante todos aqueles meses de aventuras, dava pra contar nos dedos quantas vezes o menino havia deixado seu inicial no Storage. E mesmo quando fez isso, fez para dar uma folga para seu pokémon descansar no laboratório do Prof. Oak.

Paralelamente, do lado de fora do quarto - longe o bastante para não ouvir a bagunça e barulheira feitas pelo lagarto alado -, Akuma já havia feito alguns exercícios e sido recomendado repeti-los uma vez ao dia, em diversas séries de algumas modalidades que recuperariam sua mobilidade natural em poucos dias. E depois foi ver o bebê que havia ajudado à resgatar, mais de uma vez...

Era bonito, fofo, apesar de um pouco subnutrido e tinha uma cicatriz. Mas por que? Que cicatriz era aquela? Olhou para a enfermeira e não tardou em questionar:

- Hey, enfermeira... O que houve com ele? Que cicatriz é essa?

O garoto aguardava uma resposta, olhando diretamente para a cicatriz. Queria memorizá-la e entender bem o que havia acontecido.


OFF:
Nota de "tradução": pé direito do prédio = Altura entre o chão e o teto dos andares de uma construção (caso ñ saiba).

Akuma ouviu aquilo e ficou paralisado:

"Combusken"? Será que foi o Tsuna? E se tiver sido... Por que?

Pensou o menino, mas não perguntou mais nada à enfermeira, pois era óbvio que ela não saberia a resposta. Se soubesse, não teria chutado entre ambas as formas evolutivas. Teria sido mais objetiva em seu relato.

Então ela chamou-o para voltar ao quarto e ele concordou com um leve aceno vertical de sua cabeça. Caminhou com passos curtos e doídos até o seu quarto e ao chegarem, viu Sckar e Chizuru juntos e com uma expressão confiante, o garoto não entendeu muito bem, mas não deu bola para isso. Apenas sentou-se na cama e quando a enfermeira saiu, disse:

- Chizuru... O bebê tem uma cicatriz... A enfermeira disse que pode ter sido um Torchic ou um Combusken... Eu tenho um Combusken comigo, Tsuna! Você precisa me contar o que houve, porque o bebê está ferido?

Enquanto ela ainda respondia, ele pegava seu celular em sua mochila, que estava ao lado de sua cama, em cima do criado mudo. E começou à navegar na internet para saber as últimas novidades durante os dois dias em que havia ficado em coma. Logo descobriu que os navios já estavam levando os vencedores da Battle Factory, para Alola.

Após a moça responder, o garoto respiraria fundo e diria:

- Chizuru... você é uma detetive particular, certo? Então, como posso fazer pra me tornar um também? Você ajuda os outros, né? Quero ajudar também! Mas não diga que sou muito novo! Não diga pra eu crescer e nem nada parecido... Ou tentarei sozinho, mesmo que me custe a vida!

Ele não lembrava-se de já ter pedido, ele realmente havia se impressionado com a investigação da moça e já fazia tempo que ele vinha querendo tomar uma atitude mais ofensiva contra os criminosos, coisa que normalmente estava além do alcance dos Policiais e Rangers, que precisavam esperar provas e outras "burocracias" mesmo quando estivesse "na cara" o crime. Depois de mais essa resposta dela, ele pegaria uma nova roupa de sua mochila, se levantaria, colocaria o celular ali dentro de novo e diria:

- Vou tomar um banho e depois irei encontrar alguém antes de pegar o navio para Alolaaa!

Não importava a resposta dela, ele estava decidido e iria fazer isso, com ou sem a ajuda da moça! E ele prolongou a última letra pra dar uma ênfase enquanto sorria, Sckar também sorriu e soltou um leve urro animado. Isso demonstrava a firmeza de sua decisão e o quanto sentia-se feliz por ter podido ajudar o bebê e que em breve, poderia fazer mais por muito mais gente. E por fim, foi tomar seu banho, escovar os dentes e vestir-se para sua nova aventura.


OFF: Mto obg pela narração, dzr q adorei o plot é pouco. Amei! Parabéns!
Abrçs e até uma próxima. o/