- Por que devo ter calma, Hayato? Ele me expulsou de casa e me deserdou apenas porque me apaixonei por um tatuador e guitarrista de uma banda de garagem!
Vamos velho, diga logo porque me chamou aqui!
- Me desculpe...
- Desculpar pelo o que? Por ter me expulsado? Por ter me deserdado? Ou quando vim aqui implorar para pagar a operação que Quentin precisava fazer para ter uma chance de sobrevivência, você nem ter atendido a porta? Mesmo me vendo grávida pelo portão enquanto cuidava dos seus pokémons no jardim? Afinal, é só com eles que se importa!
- Não é verdade... eu não sabia, ainda estava com raiva...
- Sua raiva custou a vida do meu marido! O homem que amei! Achou que eu tinha engordado daquele jeito quando meu viu pelo portão? Óbvio que não! Quem engorda apenas a barriga daquele jeito sem estar doente ou grávida? Você fez sua escolha! Você não tem direito de me chamar aqui NUNCA MAIS!! EU TE ODEIO!!
- Calma, querida. Não diga isso...
- Urgh!
Harold pôs a mão no peito e apertou, ao mesmo tempo em que Artyx tentava apaziguar, mas este logo se interrompeu e correu para o amigo, amparando-o com as mãos envolta de seu corpo enquanto o pai da moça se contorcia de dor. A moça se espantou e também correu até seu pai e mesmo ainda com sua filha no colo, tentava ajudar ao coordenador à conter a queda de seu pai. Era visível o desespero dos três...
Harold tinha câncer, mas isso não o tornava imune à outras doenças. Todos estamos vulneráveis à todas as doenças. Às vezes, por mais que tenhamos um alvo no peito, não é por ali que iremos morrer. Talvez Harold não estivesse condenado ainda, talvez sim. Mas o fato de alguém que lutava contra um doença tão terrível provavelmente estar sofrendo um infarto, era uma trágica ironia do destino e uma terrível lição para todos os presentes ali. Sobre o quão frágil é a vida...
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NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.
Vamos velho, diga logo porque me chamou aqui!
- Me desculpe...
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- Não é verdade... eu não sabia, ainda estava com raiva...
- Sua raiva custou a vida do meu marido! O homem que amei! Achou que eu tinha engordado daquele jeito quando meu viu pelo portão? Óbvio que não! Quem engorda apenas a barriga daquele jeito sem estar doente ou grávida? Você fez sua escolha! Você não tem direito de me chamar aqui NUNCA MAIS!! EU TE ODEIO!!
- Calma, querida. Não diga isso...
- Urgh!
Harold pôs a mão no peito e apertou, ao mesmo tempo em que Artyx tentava apaziguar, mas este logo se interrompeu e correu para o amigo, amparando-o com as mãos envolta de seu corpo enquanto o pai da moça se contorcia de dor. A moça se espantou e também correu até seu pai e mesmo ainda com sua filha no colo, tentava ajudar ao coordenador à conter a queda de seu pai. Era visível o desespero dos três...
Harold tinha câncer, mas isso não o tornava imune à outras doenças. Todos estamos vulneráveis à todas as doenças. Às vezes, por mais que tenhamos um alvo no peito, não é por ali que iremos morrer. Talvez Harold não estivesse condenado ainda, talvez sim. Mas o fato de alguém que lutava contra um doença tão terrível provavelmente estar sofrendo um infarto, era uma trágica ironia do destino e uma terrível lição para todos os presentes ali. Sobre o quão frágil é a vida...
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