Um começo diferente

Depois de toda a emoção vivida, Daisuke se esquecera completamente que a dupla com quem eles batalharam era uma dupla de criminosos. O garoto suspirou. Tudo aquilo seria um porre. Lisanna estava espantada, não era de se admirar. O ruivo começava a se perguntar se tinha sido de fato uma boa ideia seguir aquele rastro de sangue. Mas ele estava um pouco cético com relação aqueles policiais. Que tipo de oficial pede informação sem mostrar qualquer tipo de distintivo ou registro?

- Parados, vocês. - Disse o garoto em tom de afrontamento, enquanto colocava Lisanna para trás dele. - Que tipo de oficial para um civil desse jeito? Sem mostrar suas credenciais ou distintivos? Ta me zoando, né? Não tenho que dar satisfação alguma pra gente assim. - O ruivo estava impaciente. Ele não diria nada para alguém que não pudesse confiar.

Daisuke analisava cuidadosamente o distintivo da oficial. Parecia tudo correto.

- Parece que esta tudo certo. Eu devo desculpas pela arrogância, policial. É que as coisas foram meio loucas ali atrás. - Disse o garoto se justificando e sentindo um beliscão de Lisanna na parte de trás do seu braço. Ele olhou para trás sem entender nada e viu a garota o metralhando com o olhar. Provavelmente estava o ameaçando caso tentasse fazer algo do tipo de novo. O garoto gelou, mas, torcendo para que fosse liberado, não se tardou em dizer o que havia acontecido:

- Bem, na verdade, eu e minha amiga estávamos procurando só dar um passeio por Petalburg, quando encontramos um garoto ferido caminhando pelas ruas da cidade. - Disse Daisuke de forma direta, enquanto olhava a policial nos olhos. - Eu perguntei se ele precisava de ajuda, mas ele tava acompanhado de dois outros caras, que, aparentemente, haviam chamado uma ambulância para levá-lo até o hospital. - Ele fez uma pausa. E começava a avaliar o quão estúpido tinha sido seguir um rastro de sangue no meio da floresta. O garoto desfarçou a vergonha, e continuou enquanto ainda olhava fixamente nos olhos da policial. - Ficamos curiosos e achamos ele tinha sido atacado por uma Poochyiena. Honestamente, eu adoro esse Pokémon e fiquei empolgado com a possível chance de capturar uma, mesmo que os boatos na cidade sejam sobre bandos mais agressivos dessa espécie no bosque. - De novo, uma outra conclusão precipitada. Seu raciocínio era tão ingênuo que quanto mais ele falava, mais Lisanna aparentava irritação em seu semblante. - Quando chegamos no bosque, encontramos um rastro de sangue e acabamos caindo numa cabana, onde um maluco com uma Poochyiena fez isso aqui com minha amiga. - Disse o ruivo enquanto levantava a mão de Lisanna para mostrar à policial, só para a menina puxar a mão de volta. O ferimento havia sido superficial, mas ainda doía. - Desculpa, não sabia que ainda doía. - Disse o ruivo visivelmente preocupado.

- Esta tudo bem, é como você disse, é superficial. - Disse Lisanna, tranquilizando-o enquanto esfregava o machucado na outra mão e se segurava para não dar um soco em Daisuke. - Pode continuar, tenho certeza que a oficial não vai deixar a gente em paz até ouvir tudo, e ainda temos muito o que fazer. - Dizia a menina se segurando para não começar a gritar com o ruivo ali mesmo.

- Tudo bem... Então, depois disso o cara surtou, disse que ia matar a gente e mais um monte de baboseira. Sei lá, ele aparentava ter alguns disturbios mentais. - Disse Daisuke, se lembrando do primeiro contato com o vilão. - Enquanto a batalha prosseguia, minha amiga aqui tentou ligar pra polícia, mas o babaca não tava sozinho e a parceira dele acertou o celular dela.

A garota mostrou o celular para oficial.

- Aquela escrota quebrou minha tela com um Poison Tail de uma Seviper. Retardada... - Reclamava Lisanna enquanto analisava de novo o celular.

- No fim, nós conseguimos vencer. Ele disse que nós haviamos batalhado bem. E nos convidou para algum tipo esquisito de organização. Eu tentei enrolar ele e descobrir seu nome, mas ele percebeu o que eu estava fazendo. Disse que estariam cercados em pouco tempo. E, do nada, apareceu um helicóptero para levar ele embora. Ele nos convidou para entrar, mas eu e minha amiga corremos. Isso foi tudo.

Após de todo aquele depoimento detalhado, o ruivo olha pra trás e vê Lisanna ardendo de raiva. Realmente, seu julgamento havia sido infantil e ele com certeza pagaria por aquilo ouvindo muito depois.

Daisuke e Lisanna não perderam tempo. Logo que a Oficial pediu seus documentos, ambos os treinadores pegaram suas Pokédex e abriram na seção de cartão de treinador. Enquanto pegava o dispositivo, eles diziam:

- Claro, sem problemas. - Após abrirem o cartão, eles mostraram as telas de seus respectivos dispositivos para a oficial. - Aqui está.

Antes que oficial pudesse terminar de estudar as telas dos dispositivos, o ruivo já pensava numa forma de perguntar onde podiam concertar a tela do celular de Lisanna, aja vista que o garoto não conhecia lugar algum em Petalburg que eles poderiam fazer isso.

Após o diálogo com a policial, Daisuke e Lisanna observaram-na fazer seu trabalho por uns instantes, porém, em seguida, ambos os jovens começaram a tomar seu caminho em direção ao centro Pokémon. Sem saber ao certo o que os aguardava, a dupla começava a sonhar com as possibilidades que teriam no decorrer de sua jornada. Com tudo isso em mente, Lisanna perguntava:

- E então... O que vamos fazer?
- Não sei ao certo. - Respondia Daisuke. - Parece que irmos atrás da tal organização pode ser uma boa ideia, mas eu não tenho real interesse em me tornar detetive. E você?
- Também não... - Dizia Lisanna, pensativa. - Sabe, de verdade, eu tenho muito interesse em saber mais sobre criação Pokémon e fiquei sabendo que a Universidade de Criadores fica em Rinshin, não é muito longe daqui...
- Eu também tenho pensando muito nisso. Mas vamos primeiro curar nossos Pokémon e concertar seu celular. Quando chegarmos em casa, pensamos no nosso próximo passo com mais cautela. O que acha?
- Parece uma boa. - Disse Lisanna. - Mas dessa vez, EU quem tomo as decisões. Se você nos meter em furada de novo, eu juro que te dou uma surra. - Falava a garota em tom de ameaças.

Daisuke levantou uma sobrancelha, pronto para responder, mas ela realmente estava certa. Seus julgamentos foram muito precipitados. Com uma reflexão em mente e as expectativas em alta, a dupla rumava de volta para o Centro Pokémon, com o dia de amanhã prometendo uma incrível jornada.

A Oficial Jenny havia guiado a dupla para irem até o centro Pokémon e ao chegarem haviam conseguido curar seus parceiros. Porém, estavam sem pistas de como conseguir concertar o celular. Enquanto a enfermeira curava os Pokémon da dupla, Daisuke se vira para a moça que estava do outro lado do galpão e pergunta:

- Ei, boa tarde. Por acaso você sabe onde podemos concertar a tela de um celular por aqui? A Oficial Jenny disse que conseguíamos fazer isso no Centro Pokémon, mas não temos nem ideia de como fazer isso aqui... - Dizia o garoto, explicando a situação enquanto Lisanna aparentava impaciência com a chance e permanecer com o celular quebrado.

- Na Loja pokémon, aquele outro balcão ali. Eles concertam gratuitamente se for algo simples e barato.

Respondeu a enfermeira Joy. O que Daisuke e Lisanna fariam?

OFF: Pode criar seu post de "despedida", narre q entregou os pokés pra curar com a Joy e q na loja arrumaram o cel. E se quiser, faça um ganha pro seu próximo tópico/rota (dizendo pra onde irá).

Depois q eu postar novamente, será meu último post e trancarei a rota, então estará liberado pra abrir outra rota (ou postar nos transportes da cidade, pedindo pra ir pra região do swarm).

Abrç e flw. o/